domingo, 8 de março de 2009

Mulheres na pesca - Sorte ou azar ?


Dia Internacional da Mulher. Parabéns por esse e todos os outros 364 dias do ano.


(Texto: Ilton T. Nomura /Fotos: Divulgação)

Embora o título possa parecer um tanto machista, a verdade é uma só: nunca tantas mulheres participaram de pescarias como atualmente. Habituado a formar grupos de pesca, observei que cada vez mais, a presença de mulheres e crianças era maior e que o preconceito contra a presença “delas” diminuia. Acabando com o mito que mulher em pescaria dá azar, elas não são só mais caprichosas no seu arsenal, como desenvolvem outras habilidades inerentes à elas e enfeitam o redor dos lagos e a paisagem encarando os pescadores palmo a palmo no tamanho dos peixes e no conhecimento do equipamento. Dando apelidos às isquinhas, enfeitando as caixas de pesca e colocando a mão na massa, cada vez mais bonés cor de rosa, tiaras, fitas, batons, espelhinhos e outras bugigangas são comuns nos barcos de pesca e a delicadeza ao segurar os peixes, num misto de alegria, encanto, emoção e medo são a marca registrada de muitas pescarias. Ah, se demoram para arrumaremse? De jeito nenhum! Na pescaria, acordam cedo e se arrumam rapidamente. A pesca propicia às mulheres uma praticidade e rapidez incríveis na montagem do figurino e na maquiagem, composto de short, bermuda ou calça esportiva, camisa ou camiseta e um biquini ou maiô por baixo. Simples, não? Muitas vezes elas se rivalizam com os parceiros na busca do maior peixe e se orgulham dos seus troféus conquistados em meio ao ambiente machista que, às vezes as cercam, contando suas proezas e se vangloriando das lutas memoráveis com os peixes. Lilian Lurico é uma dessas fortes adeptas da pesca esportiva. Médica, praticante do fly fishing, tem na pesca uma verdadeira paixão. Não se incomoda em misturar-se com os homens, nem que seja a única mulher presente. Participa de grupos de pesca e até começou a confeccionar as suas próprias iscas. Se encanta com os lugares e é detalhista ao extremo, conhecendo nomes e marcas de materiais na ponta da língua.



Lilian Sano (primeira) e Dalva Leite (segunda.) exibem suas conquistas
Dalva Leite, empresária de Brasília, após separar-se de seu marido e com dois filhos que a acompanhavam nas pescarias já crescidos, vivencia uma nova experiência: a de aderir a novos grupos de pesca e não se intimida com a presença dos machões. Ela arruma a sua tralha e coloca o pé na estrada para o seu encontro com os peixes. Já foi rejeitada em grupos do “Bolinha”, mas convicta, procura o seu espaço e fica feliz só com o ambiente de pesca e o convívio com a natureza. Andréa Barbosa, jornalista, viu na pesca a emoção de se aventurar por locais selvagens, curtir um pouco o sol sem ficar parada à toa, arremessando suas iscas artificiais e conhecer locais novos. Tatiana Soster, gaúcha, analista de sistemas, encontrou a graça na pesca através de seu namorado André. Embora não tenha se encantado ainda com o hobby que enfeitiça o namorado, se esforça para poder estar presente nos seus momentos de alegria. Do interior de Sorocaba, acompanhava seu pai nas incursões e hoje rivaliza com o seu discípulo na pesca do maior exemplar. “Ele ainda chega lá”, gaba-se   referindo- se às constantes vitórias por parte dela na pesca. Brigas? Não, no final, tudo acaba numa cervejinha bem gelada. Enfim, para as mulheres que praticam hoje a pesca esportiva e querem encontrar grupos familiares receptivos, os organizados pela Tucuna Travel são muito bons, com pessoal de altíssimo nível e passeios elaborados com segurança e conforto. Você pode preparar a sua tralha sem medo. Sorte ou azar?? Sorte delas conhecer a pesca e azar do pescador que não tem uma mulher que goste também do esporte..

Fonte: http://www.nippobrasil.com.br
Texto  originalmente do Tucuna Travel

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