sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ibama apreende 3,3 toneladas de barbatana de tubarão no PA


A superintendência do Ibama no Pará apreendeu terça-feira (25), em Belém, 3,3 toneladas de barbatanas de tubarão que seriam embarcadas para a Ásia. Lá, o produto é geralmente utilizado em artigos medicinais e alimentos.
A apreensão foi feita na sede de uma empresa exportadora, o frigorífico Sigel, que também beneficiava o produto. Segundo o chefe da divisão de fauna e pesca do Ibama-PA, Leandro Aranha, a empresa tinha licença para exportar apenas uma tonelada de produtos por mês.
O órgão apontou também que a Sigel não tinha o registro de pesca --concedido pelo Ministério da Pesca--, que indica de onde vêm os peixes comercializados e de que espécies são. Além das barbatanas de tubarão, foram apreendidas também duas toneladas de bexigas natatórias de outros peixes.
De acordo com Aranha, o produto apreendido é bastante valorizado no mercado internacional: as bexigas natatórias custam de R$ 21 a R$ 80 o quilo, enquanto as barbatanas custam até R$ 75 o quilo.
Uma apreensão como esta, explica o funcionário do Ibama, indica o risco de que os tubarões estejam sendo mortos só para a comercialização da barbatana _muito mais valorizada do que a carne de cação.
"Só nesse carregamento, com três toneladas de barbatana, seria preciso vender 63 toneladas só de carne. É muita coisa", afirma Aranha. A impressão geral, segundo ele, é de que não há mercado no país para essa quantidade de cação.
No Brasil, a pesca de tubarões se concentra no litoral do Nordeste, especialmente no trecho entre o Amapá e o Rio Grande do Norte.
Para Aranha, porém, a legislação sobre a pesca do animal no Brasil é "muito frouxa". "A instrução normativa [que regulamenta o tema] só tem quatro linhas", diz.
Ele sugere que o país faça um estudo sobre a diminuição da população comparada a seus níveis históricos, para comprovar que está se pescando mais do que a possibilidade de reprodução das espécies, e que, a partir daí, se estabeleça novos critérios para a pesca de espécies ameaçadas.
Em contato telefônico às 15h30, a Sigel do Brasil Comércio e Exportação informou que não havia nenhum funcionário para comentar o ocorrido naquele momento, já que o expediente tinha terminado.
fonte: www1.folha.uol.com.br / Ibama

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Copa do Mundo 2010 pesca Alternativa

Critérios de seleção para chamadas:
  • Disponibilidade para participar das gravações, 2 finais de semana, 19 e 20 de junho e 03 e 04 de julho
  • Passaporte do País, em nome do avô(ó), pai ou mãe  ou próprio.
  • Foto do maior peixe vivo
  • Histórico de Pesca do País qual representa
  • Se ainda houver empates a Produção através de deliberação com a equipe do Programa, selecionará o competidor.

Regulamento:

1.                Ganha quem pescar a maior quantidade de peixes durante o período do torneio;
1.1           Só serão computados peixes com mais de 1,5kg.
1.2           Caso haja empate, ganhará o pescador que tiver a maior pontuação de peixes de acordo com a tabela (Anexo I) deste regulamento.
1.3           Caso permaneça o empate, haverá uma disputa de chutes de arremessos, vence quem pontuar a maior distância, para esta prova os equipamentos serão fornecidos pelo Pesca Alternativa.
2.                Serão premiados os três primeiros colocados.
3.                Só será permitido o consumo de bebidas Alcoólicas, após a entrega dos prêmios e vetado, durante todo o período do Torneio. Caso isso aconteça, o pescador será desclassificado.

4.                Só serão permitidas 02 varas por participante. Vara com Molinete; Vara com Carretilha; Vara Telescópica Lisa; Spin Cast e somente com um anzol sem farpa por linha. Caso o fiscal pegue algum participante com anzol com farpa, o peixe capturado, será desclassificado.

5.                Não será permitido o uso de iscas artificiais durante o Torneio com exceção de miçangas e rações tipo E.V.A, cortiças e coquinhos.

6.                Não será permitido o uso de chuveirinhos, garatéia e técnicas como lambada e outras que venham prejudicar a integridade dos peixes.

7.                Bóias, só serão permitidas se forem “ancoradas” (com chumbo no fundo para que não se desloquem com o vento e atrapalhe os outros participantes), com exceção de bóias montadas com miçangas ou E.V.A., durante a ceva.
8.                Os locais serão sorteados na chegada ao pesqueiro.
9.                
Durante o dia, haverá um rodízio entre as áreas de pesca, possibilitando assim, que todos os participantes tenham as mesmas chances.

10.           O rodízio funcionará da seguinte forma; no sorteio, cada pescador terá um numero definido. Esse número será sua primeira localização no lago, as outras áreas a organização do torneio estará notificando todos os pescadores antes que o torneio inicie, sendo que, na parte da manhã, cada participante pescará em duas áreas e a tarde, após o almoço, em mais duas áreas.
11.           O lago será dividido em quatro áreas determinadas A, B, C e D. Serão 32 baias com 3,0 m de largura e áreas de escape de 6,0 mentre as áreas.

12.           Haverá um limite para troca das baias, que será de 05 minutos.
13.           Todos os peixes capturados deverão ser devolvidos com vida ao lago.

14.           Caso haja uma fatalidade, ex: Peixe “embuchar” a isca, anzol na guelra, mau manuseio, queda do peixe, retirada inadequada do peixe da água, entre outros, estes peixes entrarão no somatório do pescador e fica por sua responsabilidade levar o peixe conforme tabela de preço estipulada para cada espécie do pesqueiro.
15.           Todos os pescadores deverão manter e deixar suas baia limpas. Caso isso não aconteça, nas trocas de baias, os fiscais tomarão nota, para que no final do torneio, o participante seja punido em 1 peixe capturado.
16.           Limite de 05 minutos para tirar o peixe fisgado após o aviso de término do período de pesca e/ou término to torneio. Entre os períodos de transição de baias, as linhas não poderão ser colocadas na água até o toque do segundo aviso para reinicio da próxima etapa.
17.           Não será permitido matar os peixes para usar como iscas.
18.           Não será permitido jogar as sobras de iscas no lago.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Belo Horizonte ganhou o maior aquário de água doce do Brasil


Belo Horizonte ganhou na sexta-feira, dia 5, o maior aquário de água doce do Brasil. A Prefeitura, por meio da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH), inaugurou o Aquário da Prefeitura – Bacia do Rio São Francisco. O aquário tem aproximadamente 3 mil metros quadrados e é o primeiro a retratar exclusivamente a vida na Bacia do São Francisco. A obra, que custou cerca de R$ 5,5 milhões, passa a ser mais uma grande atração da capital mineira, oferecendo estudos sobre biologia, criação e manutenção de peixes em cativeiro. O aquário fica no Jardim Zoológico (avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha).
O prefeito Marcio Lacerda e sua mulher, Regina Lacerda, o vice-prefeito Roberto Carvalho, o presidente da FZB-BH, Evandro Xavier, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, o prefeito de Pirapora, Warmillon Braga, secretários municipais e outras autoridades participaram da solenidade de inauguração.
Marcio destacou que a inauguração do aquário é especial para a cidade, que ganha mais um espaço para lazer, entretenimento e principalmente, para a difusão do conhecimento e defesa da preservação ambiental. “A inauguração deste aquário tem vários significados importantes e o principal deles é a oportunidade das pessoas verem de perto a fauna do rio São Francisco em um contexto sócio ambiental que vai ajudar a aumentar a consciência ecológica”, disse. Para o prefeito, o aquário também será uma referência turística na cidade. “É um privilégio ter uma atração como esta, que vai encantar turistas de todo o país e servirá também como referência de pesquisa e educação ambiental”, afirmou.
Segundo Evandro Xavier, a inauguração é importante especialmente pelo fato de o aquário representar uma parte do rio São Francisco a ser protegido e conhecido. “A concretização deste projeto é a realização de um sonho que somente foi possível graças ao empenho de muitas pessoas. Assim como esta obra uniu municípios, governos, organizações não governamentais e representantes do terceiro setor, o nosso desejo é que, com o aquário, possamos conseguir unir e integrar ações que busquem conservar e revitalizar o rio”, salientou.
Ao visitar o aquário, o público terá a oportunidade de conhecer diferentes espécies de peixes e obter informações sobre o “Velho Chico”. Entre os destaques da ictiofauna (conjunto de peixes de uma região ou ambiente) do rio São Francisco que poderão ser conhecidos e apreciados no novo espaço estão surubins, dourados, curimatãs, matrinxãs e vários outros.
Admiração
A funcionária pública Fátima Lopes elogiou todo o espaço. “É um presente ver a natureza unida à inteligência do homem ao criar esse aquário. A paisagem e a cenografia são lindas e aconselho que todos venham conhecer este novo local de lazer”, ressaltou. O estudante Frederico Azevedo se encantou com a novidade. “Eu não tinha nenhuma ideia de quais eram as espécies de peixe do rio São Francisco e, por isso, achei muito interessante poder vê-las de perto”, afirmou.
Resultado de uma parceria entre a Prefeitura e o Ministério do Meio Ambiente, as obras do aquário começaram em 2006, com a meta de promover a conservação da vida aquática do Velho Chico por meio de exibições dos ecossistemas e de sua interpretação, educação e pesquisa. Ao longo dos últimos três anos, outros parceiros adotaram esta ideia, como Cemig, Codevasf, Copasa, Epamig, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Sesc, Prefeitura Municipal de Pirapora, Sociedade dos Amigos da Fundação Zoo-Botânica e Instituto Terra Brasilis.
O aquário em detalhes
• 1.200 peixes de 50 espécies
• 22 tanques nos dois pavimentos com 1 milhão de litros de água.
• Espécies como pirambeba, piau-três-pintas, mandi prata, cascudo e surubim.
• Aquário São Francisco, com capacidade para 450 mil litros de água, representando um “braço” do Velho Chico, com uma cenografia que apresenta tanto a margem quanto o fundo do rio.
• Auditório, espaços de exposição lúdicos, jardins, laboratório, lagoa marginal, lanchonete e lojinha.

Fauna da Bacia do Rio São Francisco no Zoológico
O Aquário da Prefeitura – Bacia do Rio São Francisco já está aberto à visitação pública e apresenta aos visitantes cerca de 1.200 peixes de 40 espécies, distribuídos em 22 “recintos” ou aquários.
Além de ser um espaço para a realização de estudos e pesquisas, o Aquário da Prefeitura configura-se como local para conhecimento de aspectos socioambientais e culturais das populações que ocupam as margens do Rio São Francisco. Desse modo, apresenta objetos característicos dessas comunidades, como carrancas, redes de pesca, âncora, canoas, peças de cerâmica, esculturas, uma réplica, em tamanho reduzido, do barco a vapor Benjamim Guimarães, entre outros. O auditório, com capacidade para cerca de 100 pessoas, é equipado com moderna aparelhagem audiovisual (telão, data show e som) que possibilita a apresentação de documentários sobre a Bacia do Rio São Francisco e a organização de eventos temáticos.
O Serviço de Educação Ambiental da Fundação Zoo-Botânica será responsável por desenvolver e aplicar estratégias educativas junto ao público visitante, para que todos possam ser conscientizados a respeito da utilização da água e na preservação de uma das principais bacias hidrográficas brasileiras. Placas e painéis informativos servirão de subsídio para programas e ações científico-educativas. Dessa forma, o público poderá conhecer e compreender e também participar de ações em defesa dos ecossistemas aquáticos.
Biodiversidade
Entre as espécies de peixes em exposição nos 22 recintos do Aquário da Prefeitura estão a pirambeba, o piau-três-pintas, o piau verdadeiro, o piau branco, o mandi prata, o mandi amarelo, a manjuba, a piaba rapadura, a piaba-do-rabo-vermelho, a piaba-do-rabo-amarelo, o cascudo, o surubim, o dourado e o matrinxã.
Para receber os peixes, foi realizada uma sofisticada ambientação com pedras, areia e cascalho, pedaços de madeira curtidos, além de plantas aquáticas. No Aquário São Francisco (Tanque Maior), a cenografia contou com peças moldadas em resina e em fibra de vidro, e pintadas com tinta especial. Assim, os visitantes têm a impressão de ver a estrutura de níveis que compõem um leito de rio, inclusive com sua gradação de cores e texturas. Segundo o biólogo Thiago da Motta Carvalho, os elementos de composição dos tanques foram distribuídos conforme a necessidade de cada espécie. “Em alguns há plantas e em outros não. Tudo depende da biologia do peixe, por exemplo, se vai ou não comer plantas, ou ainda da profundidade e luminosidade do aquário”, ressalta.
Curiosidades da Bacia do Rio São Francisco
Descoberto em 4 de outubro de 1501 pelo navegador europeu Américo Vespúcio, o rio São Francisco nasce no Parque Nacional da Serra da Canastra. Sua bacia drena seis estados brasileiros: Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, além do Distrito Federal. Em seu curso, o São Francisco percorre três biomas: Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica. Seus maiores afluentes são os rios Paraopeba, das Velhas, Paracatu, Urucuia, Corrente e Grande.
O “Velho Chico” possui a 3ª bacia hidrográfica do Brasil e a 1ª contida inteiramente em território brasileiro. Sua extensão é de 2,7 mil quilômetros e, em Minas Gerais, estão inseridos 36,8% dela.
A ictiofauna do rio São Francisco compreende cerca de 180 espécies de peixes de água doce. Deste total, 160 espécies são conhecidas, 158 já foram registradas e 18 delas encontram-se em extinção no estado mineiro. Cerca de 13% das espécies da bacia têm valor comercial para consumo humano, sendo que 80% dessas não conseguem se reproduzir em cativeiro nas condições normais, o que exige a indução artificial à desova.
O desmatamento, além de contribuir para as secas das nascentes e de seus afluentes, provoca a queda de barrancas, gerando acúmulo de terra no leito do rio, criando assim, ilhas de areia e dificultando a navegação. As barragens hidrelétricas produzem também forte impacto para toda a bacia.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Chuva leva peixes para avenida no Rio Grande do Sul


Pescadora pescou peixes em avenida alagada em Imbé

iG São Paulo

A chuva que atinge a região Sul do País provoca cenas inusitadas. A pescadora Claudete de Oliveira Rodrigues, de 41 anos, afirmou que pescou duas tainhas que nadavam em um avenida alagada no município de Imbé (RS).
O deslocamento de uma frente fria provoca chuva nesta quarta-feira nas regiões Sul e Sudeste do País, segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec). Os ventos estarão fortes no litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, com rajadas que poderão superar os 80 quilômetros por hora devido à passagem de um ciclone extratropical.
Mulher mostra duas tainhas que pescou em rua alagada de Imbé, no Rio Grande do Sul
A cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, registrou nas últimas 24h a segunda maior chuva de sua história. Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre as 9h de terça-feira e as 9h desta quarta choveu 253 milímetros. Antes, o maior acumulado havia sido registrado em 15 de novembro de 1991, com 404,8 mm.
fonte: ultimosegundo.ig.com.br

quinta-feira, 20 de maio de 2010

PESCA DA SARDINHA Do mar para a lata

Maior parte do volume capturado na costa brasileira é enlatada em Itajaí. O negócio movimenta cerca de R$ 40 milhoes por ano em Santa Catarina.

Biguá é m homem de hábitos simples. Quando tem pirãoranco ou de feijão, seu prato favorito, dispensa garfo. Colher, também. Gosta de “comer com as mãos” depois de fazer pequenas bolinhas nas bordas do prato. Se tiver uma sardinha para acompanhar, melhor.


– Pra mim, a sardinha pra ser boa tem que ser bem fritinha, feita na hora – diz.

Pode ser congelada?

– Não, não. O peixe congelado fica esfarelado.

Pescador experiente, Biguá faz parte de um segmento econômico que, segundo dados do Grupo de Estudos Pesqueiros (GEP) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), movimenta cerca de R$ 30 milhões por ano em Santa Catarina: a pesca da sardinha em alto-mar.

O homem de fala mansa que dispensa talheres é olheiro no Mtanos Seif, barco de Itajaí que captura sardinhas na costa do Rio de Janeiro. Apesar de a embarcação ter sonar, aparelho que localiza cardumes a até 1,6 quilômetro de distância, é ele quem, a olho nu, diz ao comandante da pescaria se vale a pena fazer o cerco ao peixe.

O Diário Catarinense acompanhou, entre os dias 4 e 21 de abril, uma expedição do Mtanos Seif ao Rio de Janeiro. Durante os 17 dias de trabalho, os 17 pescadores a bordo capturaram 155 toneladas de sardinha.

O material foi vendido no chamado mercado processador de Itajaí, o maior do país, formado por indústrias que compram a sardinha para enlatá-la e vendê-la no mercado nacional.

Frota de SC, a maior do país

No ano passado, foram negociados na cidade 30,5 milhões de quilos de sardinhas, segundo o GEP – cada quilo é vendido a R$ 1. Conveniado ao Ministério da Pesca, o órgão faz o controle de todos os barcos que usam o Porto de Itajaí para descarregar o pescado.

Neste ano, os números devem ser mais expressivos. O motivo, explica o professor Paulo Ricardo Schwingel, do GEP, é o aparecimento de grandes cardumes na costa do Rio de Janeiro:

– A produção em Santa Catarina está dentro da média. Mas tem tanto peixe no Rio que está valendo a pena ir até lá capturar.

Agnaldo Hilton dos Santos, secretário da Pesca e Aquicultura de Itajaí e membro do Sindicato das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região, acredita que 2010 será um ano “bem favorável” à pesca da sardinha por causa do aquecimento das águas na costa fluminense.

– Isso favorece o surgimento de cardumes – diz.

No Brasil, de acordo com o Ministério da Pesca, existem 160 barcos autorizados a fazer a captura das sardinhas. Em Santa Catarina, são 127. Eles empregam cerca de 2,2 mil pescadores, segundo o sindicato da categoria.

As expedições de barcos catarinenses ao Rio de Janeiro, que não tem uma frota tão preparada quanto a de Santa Catarina, começaram em 2008. A tripulação do Mtanos Seif foi uma das pioneiras. Biguá, o pescador que adora pirão com sardinha frita, participou das primeiras viagens.

– Sempre pegamos muito peixe em Santa Catarina, principalmente na região de Itajaí, Florianópolis e no Sul do Estado. Mas depois começamos a ir até o Rio, onde tem mais peixe.

Aos 59 anos, Biguá é um dos mais experientes pescadores da embarcação de Itajaí. Começou a pescar 40 anos atrás, quando não havia equipamentos eletrônicos para localizar cardumes.

– Para achar o peixe, usávamos uma lanterninha na proa (parte da frente do barco). Era mais difícil. Mas, em compensação, existia muito mais peixe do que hoje em dia. Cansei de pescar com com sardinhas pulando pra todo lado.

Talvez tenha vindo daí o gosto pelo peixe com pirão. Sem talheres.

fonte
guto.kuerten@diario.com.br

terça-feira, 18 de maio de 2010

Camarão: coma a cabeça e a cauda

Estudo diz que as partes descartadas pela maioria são as mais ricas em nutrientes

Apesar do preço salgado, camarão-rosa, frito ou cozido, é uma boa pedida no prato do brasileiro. Além de saboroso, poderia ser um grande parceiro da saúde cardíaca, se os apreciadores deste fruto do mar não desperdiçassem, justamente, as partes mais nutritivas do alimento.

Uma pesquisa feita pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostra que justamente a cabeça, a casca e a cauda do camarão – as que costumam ir direto para a lata do lixo – são as mais ricas em proteína, ácidos graxos e ômega 3, nutrientes importantes para preservar o coração e dar um “plus” no sistema imunológico.

A descoberta foi publicada no Jornal da Unicamp e realizada pela engenheira química Andrea Del Pilar Sánchez Camargo. O estudo foi desenvolvido na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). Segundo as informações divulgadas, “enquanto a carne, a parte mais apreciada pelo brasileiro, tem 1% do óleo contendo ácidos graxos, o resíduo, em geral descartado, tem 5%, sendo que, deste, 25% é representado pelos ácidos graxos ômega 3”. Segundo a pesquisadora informou ao Jornal da Unicamp, 50% do pescado que é descartado poderia ser utilizado na fabricação de suplementos alimentares.

É claro que quem não tem o hábito de comer a casca, cabeça e cauda do camarão-rosa não precisa agora ser forçado a fazê-lo. A proposta da pesquisa é abrir o caminho para a elaboração de projetos que impeçam o desperdício de partes tão importantes de um dos crustáceos mais queridos do Brasil.

fonte:http://delas.ig.com.br

sábado, 15 de maio de 2010

PF prende 3 mil peixes ornamentais para venda ilegal



A Polícia Federal apreendeu na noite de sábado 3 mil filhotes do peixe Aruanã, em Novo Airão, a 115 quilômetros de Manaus. Os alevinos desta espécie, também conhecidos como dragon fish, alcançam alto valor comercial: segundo fonte da PF, os 3 mil poderiam valer até US$ 20 mil no mercado paralelo.


Há dois anos a PF estava investigando um esquema de contrabando de peixes ornamentais partindo do Amazonas. A apreensão foi feita por policiais da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF.


Os alevinos estavam prontos para serem transportados em 60 embalagens plásticas em um depósito bem conservado, indicando expertise no manuseio para transporte. Os peixes foram entregues ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de Novo Airão para que sejam devolvidos ao seu habitat natural.

fonte g1.globo.com

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Britânico pesca peixe de 113 kg com vara e anzol no Nilo e bate recorde


Tim Smith levou 45 minutos para conseguir colocar o peixe no barco.
Um crocodilo tentou roubar seu 'troféu' e deu um susto no pescador.

O britânico Tim Smith, de 39 anos, pescou um peixe de 113 quilos no rio Nilo Vitória, em Uganda. Agora, ele espera que seja confirmado como novo recorde mundial --até então, o maior peixe fisgado no Nilo com vara e anzol pesava 104,3 kg, segundo o jornal "Times"

De acordo com periódico britânico, Smith levou 45 minutos para conseguir colocar o peixe dentro do barco. Além disso, ele precisou se livrar de um crocodilo, que tentou roubar seu "troféu".


Smith contou que sentiu medo quando o crocodilo saltou e tentou pegar o peixe. "O barco balançou e eu quase caí", disse o pescador, que mora em Enniskillen, na Irlanda do Norte.

Segundo ele, o réptil atingiu a frente do barco. ''Essa coisa estava atacando o barco. Quando você percebe que alguma coisa desse tamanho está tentando comê-lo, é algo realmente assustador”, destacou Smith.

Ele afirmou ainda que o crocodilo chegou a agarrar a cauda do peixe e, em seguida, fez a manobra conhecida como "o giro da morte". No entanto, por causa do tamanho do peixe, o réptil não conseguiu uma boa aderência, permitindo que Smith o puxasse para o barco

fonte g1.globo.com

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Japonês fisga peixe 'manhoso' de quase 11 quilos e iguala recorde de 77 anos


Manabu Kurita igualou o recorde do norte-americano George Perry.
Marca foi confirmada pela Associação Internacional de Pesca Esportiva.

O japonês Manabu Kurita pescou um "black bass" (conhecido como achigã), peixe que é bastante "manhoso", de 10,92 kg no lago Biwa, no Japão, e igualou o recorde mundial que já durava 77 anos, confirmou a Associação Internacional de Pesca Esportiva (IGFA).

Kurita igualou o recorde do norte-americano George Perry, que fisgou seu exemplar no lago Montgomery, na Geórgia (EUA), em 2 de junho de 1932. A IGFA levou seis meses para ratificar o recorde do japonês, já que ele pegou o peixe no dia 2 de julho de 2009.

fonte: g1.globo.com

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Restaurante chinês paga R$ 154 mil por um peixe-tigre de 48 quilos


Vendido num leilão, seu valor inicial era de R$ 213 mil.
Na China, esse tipo de peixe representa prosperidade e boa sorte.

PEQUIM - Um restaurante chinês pagou US$ 75 mil (R$ 154 mil) por um peixe-tigre dourado de 1,75 metro de comprimento, 48 quilos e cujas escamas "brilham como ouro", segundo a edição desta terça-feira (3) do "Diário do Povo".

O peixe dourado de R$ 154 mil é exposto no restaurante chinês da cidade de Zhanjiang (Foto: China Daily/Reuters)

O animal, que é símbolo de prosperidade e boa sorte na China, foi pescado em frente à costa de Zhanjiang, na província de Cantão, no sul do país.



Ele foi a leilão por um valor inicial de US$ 103.500 (R$ 213 mil), mas seu preço final foi reduzido, sendo três vezes maior que a quantia paga há três anos por um peixe-tigre com o mesmo peso.


O "Jin Yue" (peixe dourado) aparece na China com freqüência como adorno nos comércios.

fonte: G1.globo.com

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dourados estão protegidos por lei até 2013 em parte do Pantanal


Agora é “cota zero” para o Rei do Rio nos rios de Cáceres. Para as demais espécies, a cota caiu de 10 para 5 kg por pescador
O pescador que visitar os rios de Cáceres (MT) até 2013 poder ter uma surpresa quando fisgar um dourado. Se a idéia for abatê-lo, as conseqüências serão as mesmas de pescar durante o período de reprodução dos peixes – a piracema -, caso aconteça o flagrante da Polícia Militar Ambiental.
Empresários do turismo cacerenses tiveram o apoio da Secretaria do Meio Ambiente do Mato Grosso e implantaram a “cota zero” para a captura do dourado. A pesca do Rei do Rio está permitida apenas na modalidade pesque-e-solte, como assegura a lei municipal que é válida pelos próximos três anos.
“Fizemos isso para evitar o sumiço da espécie e preservar o meio ambiente. Nossa grande vontade é estabelecer o pesque-e-solte. Ou seja, o pescador fisga o peixe, briga, se diverte. Depois ele apenas fotografa e guarda para sempre a lembrança do troféu, tendo a consciência de que fez sua parte com a natureza”, explica o presidente da Associação Ambientalista e Turística de Cáceres (Asatec), Cairo Bernadino.
Além de estabelecer o fim da matança do dourado, a cota do pescado em Cáceres foi reduzida de 10 para 5 kg. Outras espécies, como o pintado, podem também ter o abate proibido a partir de 2011. As delimitações do município representam 57% do Pantanal mato-grossense.
Alguns pescadores e empresários não gostaram da medida que segue o exemplo das leis de pesca da Argentina. O empresariado contrário à medida alega que o pescador não aceita voltar para casa sem levar o peixe.
“O pessoal reclama. Temos muitos pescadores que são contrários à nossa medida. Mas a maioria nos dá parabéns. Se mantivermos essa idéia, com certeza teremos peixes muito maiores”, afirma Bernadino.
“Nós esperamos ter um bom resultado por aqui, para evitar que nosso turista vá para outros lugares onde o dourado é encontrado com mais de 10, 12 kg com muita freqüência”, completa o secretário de turismo Luis Mário Ambrósio Curvo.

A expectativa é que a partir de 2011 uma nova lei da pesca vigore em Mato Grosso.As discussões já começaram.

fonte faunabrasil.com.br

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