segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Tubarão-Duende

Estranho e raro, este tubarão de fundo ainda guarda muitos mistérios para a ciência.
Há pouco mais de cem anos, pescadores japoneses capturaram pela primeira vez um tubarão muito estranho, de águas fundas, ao largo de Yokohama. Como para tudo se dá um nome, o tubarão ganhou o de Goblin Shark: o tubarão duende..

A simpática cara deste peixe.

Este é um bicho raro, só encontrado em poucos lugares do mundo, geralmente além dos 300 metros de profundidade. Recentemente, um destes animais foi capturado próximo a São Paulo e analisado pelos pesquisadores Otto Gadig, da UNESP de São Vicente, e Teodoro Vaske Jr., da UNISANTA de Santos.

Sua boca estende-se para fora e os dentes, pontiagudos, capturam presas do fundo do mar. Ainda não se sabe exatamente para que serve o focinho comprido mas, provavelmente, ele oferece uma superfície maior para seus órgãos sensoriais, o que lhe permite detectar os minúsculos campos elétricos gerados por suas presas. Seu fígado responde por cerca de ¼ do peso total e tem a mesma função que em outros tubarões: de funcionar como uma bexiga natatória, permitindo-lhe subir ou descer na coluna da água sem grandes problemas.

Ele chega a mais de 6 metros de comprimento e se alimenta principalmente de polvos, caranguejos e peixes.


O espécime capturado próximo a São Paulo


fonte: canalazul.tv.ig

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Expedição na selva encontra espécie de peixe inédita em reserva do PA


Nova espécie tem olhos e cabeça 'proporcionalmente grandes', diz artigo.
Descoberta foi feita durante expedições para conhecer área da Calha Norte.

Estudo publicado pela revista científica Zootaxa e divulgado nesta quarta-feira (23) detalha a descoberta de uma nova espécie de peixe encontrado no Igarapé Curuá, afluente do Rio Amazonas, na região da Estação Ecológica Grão Pará.
Único exemplar da espécie foi observado no Igarapé Curuá, afluente do Amazonas. (Foto: Divulgação)

A oficialização da nova descoberta amplia os resultados de expedições realizadas para conhecer a biodiversidade na região da Calha Norte e das reservas, que foram criadas em 2006 e permaneciam inexploradas. As expedições de reconhecimento foram organizadas em parceria pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, pela organização não governamental (ONG) Conservação Internacional (CI) e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (Sema-PA).

A nova espécie é conhecida pelos cientistas apenas pelo exemplar encontrado durante a expedição na Calha Norte. O peixe foi coletado com uma peneira no Rio Curuá, no Pará, e estava junto com outras 15 espécies observadas.

Segundo o pesquisador Wolmar Wosiacki, que descreveu a nova espécie em coautoria com os cientistas Luciano Montag e Daniel Coutinho, o peixe, acredita-se, é difícil de ser encontrado devido ao seu tamanho. A espécie Stenolicmus ix difere de outras pelo comprimento dos barbilhões, filamentos encontrados na área nasal e maxilar.

A nova espécie também é diferente pelo padrão da cor na região dorsal do tronco. Outra característica observada pelos cientistas foi o formato dos olhos e o comprimento da cabeça, "proporcionalmente grandes"

fonte g1.oglobo

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Águas japonesas e australianas abrigam profundos segredos

Barreira de Corais, o maiorrecife do mundo. Crédito: Tourism Austrália
SYDNEY, 2 Ago 2010 (AFP) -Austrália e Japão contam com um dos oceanos mais diversificados, mas milhares de organismos permanecem desconhecidos para a ciência, em um momento em que o aquecimento global representa um dos maiores perigos para a vida marinha.

Os dois países abrigam em torno de 33.000 espécies conhecidas, segundo um estudo realizado nos últimos 10 anos sobre a vida marinha chamado "O Que Vive no Mar".

Mas deve haver até 250.000 espécies nas vastas águas da Austrália, onde se encontram três oceanos e quatro mares, e que banham desde o trópico até o pólo sul.

"Há uma variedade de hábitats e vida oceânica, mas a maioria foi pouco ou nada explorada", escreveu o principal autor deste relatório, Alan Butler, da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade Britânica.

A maioria das 33.000 espécies registradas na Austrália incluem peixes, aves marinhas e mamíferos marinhos. Butler estima que sejam conhecidos apenas 20% do total das espécies.

A vida concentra-se principalmente no nordeste, onde existe a Grande Barreira de Coral, o maior recife do mundo, que abriga coloridos corais, golfinhos, tartarugas e dugongos.

"A Austrália tem uma riqueza ecológica tremenda", disse a porta-voz do censo marinho Jessie Ausubel. "Está muito avançada na criação de áreas marinhas protegidas, em torno dos recifes de corais, mas também em suas águas profundas".

Katsunori Fujikura, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia do Mar e da Terra, afirmou que em torno de 155.000 espécies foram detectadas nas águas japonesas, apenas 30% da vida estimada, e que apenas em torno de 33.000 foram registradas oficialmente.

"A razão dessa grande diversidade é sem dúvida a variedade de hábitats existentes nas águas japonesas", disse Fujikura.

Em torno de onze vezes superiores à sua extensão terrestre, as águas do Japão têm recifes de corais, mares cercados de gelo e em torno de 10 km de profundidade.

As fortes correntes de água fazem com que apenas em torno de 5,6% dessas espécies sejam exclusivas do Japão.

Como contraste, 19% das 17.000 espécies da Nova Zelândia encontram-se somente ao redor da ilha, e o Oceano Antártico Sul abriga espécies que não são encontradas em outro lugar.

A remota e hostil região do oceano Antártico é a moradia de 8.800 espécies, a maioria animais, esponjas e pequenos crustáceos.

No entanto, mais de 90% dessas espécies marinhas vivem a mais de 1 km de profundidade e são conhecidas menos de 11% da vida em águas profundas, havendo ainda "muitas espécies a serem descobertas", afirma Hugh Griffiths, autor do relatório do Estudo Britânico Antártico.

Griffithis afirma que registrar a vida marinha do Oceano Antártico deveria ser uma "prioridade maior" na corrida contra o aquecimento global.

ajc/mfc/lb
fonte:  http://g1.globo.com

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Caranguejo 'Kong' pode ser o maior do mundo mantido em cativeiro

Crustáceo mede 3 metros de comprimento e ainda não parou de crescer.Animal foi encontrado em águas japonesas.
Um caranguejo-gigante conhecido como "Kong" pode ser o maior mantido em cativeiro. Atualmente em parque aquático em Weymouth, na Grã-Bretanha, o crustáceo foi capturado por pescadores na baía de Suraga, no sudoeste do Japão.

Após a passagem pelo continente americano, o animal será mantido em um centro especializado na cidade alemã de Munique. As informações são do site do jornal britânico "Metro".



O animal tem 40 anos de idade e pesa 15 quilos. Medindo 3 metros de comprimento, "Kong" ainda não parou de crescer e disputa o título de maior crustáceo do mundo com 
"Crabzilla", outro invertebrado capturado em águas japonesas.

"Kong" seria vendido como comida não fosse a intervenção do biólogo Robin James, que visitou a cidade de Heda, no Japão, e providenciou o transporte do animal até Weymouth.

Já "Crabzilla" foi obtido no ano passado pelo Centro de Vida Marinha de Birmingham, também na Grã-Bretanha. A captura do animal das águas do Oceano Pacífico aconteceu em 2009




fonte: http://g1.globo.com
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