domingo, 12 de agosto de 2018

Família pesca pintado de 40 quilos em rio de MS e passeio de 2 dias termina em uma manhã

aguidauana
Seu Gildo, com chapéu,
o peixe e o sogro em MS
 (Foto: Ivonéia Ramos/Arquivo Pessoal)

'Nunca tinha visto isso", fala o soldador que pesca desde criança no rio Aquidauana.

Pode parecer mais uma daquelas histórias de pescador que todo mundo já ouviu falar. Mas dessa vez é fato: um pintado de 40 quilos e 1,5 metro foi pescado no rio Aquidauana, em Mato Grosso do Sul, na sexta-feira (10).

"Foi emocionante, nunca tinha visto antes", resume o soldador Gildo Nunes de Cruz, de 43 anos, que desde criança tem a pesca como lazer.

Gildo conta que estava com esposa e os pais dela no barranco do rio, pela manhã, quando sentiu a vara pesar e, não dando conta de segurar sozinho, pediu ajuda do sogro e entrou na água. "O pintado ronca. Ouvi o ronco e sabia que era peixe, mas não imaginava o tamanho".

"Ele gritou ajuda aqui e foi para o rio. Meu pai correu para ajudar e minha mãe também", descreve Ivonéia Ramos Bueno, esposa de Gildo. Ela e os pais também estavam com varas e largaram no barranco.

Ao perceber que o peixe era grande, Ivonéia só pensou em registrar. "Corri para o carro para pegar meu celular, mas estava descarregado e aí peguei o dele [do marido]. Foi muito emocionante", lembra.

De acordo com Gildo, para tirar o pintado do rio, ele ficou com água até a cintura, conseguiu passar uma linha na boca do peixe e com a ajuda dos sogros, tirou o animal.

"Não marcamos quanto tempo ficamos ali para tirar, mas foi bastante tempo", diz Gildo.

Com o 'presente' da pescaria, a família suspendeu o passeio que seria de dois dias. "Nós fomos para dormir, ficar dois dias, mas tivemos que voltar na primeira manhã. Nunca tinha visto isso", fala Ivonéia.

O peixe teve que ser levado para a capital sem a devida refrigeração porque a família não sabia como fazer para transportá-lo a não ser no carro próprio. Em casa, Gildo deixou o animal inteiro para os amigos comprovarem que não é mais uma história de pescador e depois cortou para congelar. "Agora vamos comer", finaliza.


fonte: https://g1.globo.com

Ps. Podia ser solto ... ( PESQUE E SOLTE )

domingo, 5 de agosto de 2018

Arraia gigante de 8 metros é capturada no mar do Peru

maior peixe pescado
Captura foi feita na baía
 da cidade de Caleta La Cruz (Foto: Reprodução)
Uma arraia jamanta gigante de quase 8 metros e que pesava 1 tonelada foi capturada por pescadores na costa do Peru.

Segundo a reportagem do Metro.uk, a arraia ficou presa na rede enquanto eles pesacavam peixes na baía da cidade de Caleta La Cruz. Franco Vergara, dono do barco, contou: "Nós ficamos totalmente surpresos quando sentimos o barco inteiro balançar e tremer. Nós olhamos do lado e vimos essa enorme criatura abaixo de nós".

A turista Kelly Cruz Cumpen, de 25 anos, foi quem fez o registro da captura na rede social. A maior arraia já pescada foi uma de 9,14 metros.

fonte: http://www.redetv.uol.com.br/

quinta-feira, 19 de julho de 2018

PF apreende 550 peixes ornamentais e duas pessoas são presas no Aeroporto de Manaus









A Polícia Federal no Estado do Amazonas apreendeu 550 peixes ornamentais, alguns em processo de extinção, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, localizado no bairro Tarumã, na Zona Oeste de Manaus. Durante a abordagem realizada no último sábado (14), duas pessoas foram presas pelo crime ambiental. As informações só foram divulgadas nesta segunda-feira (16).

Os peixes estavam armazenados em sacos plásticos, dentro de duas malas, com destino a Tabatinga/AM, cidade fronteiriça na Colômbia
Manaus peixes ornamentais acara disco


quarta-feira, 4 de julho de 2018

Piracatinga pode até matar, alertam especialistas; tratamento veta leite

amazonia
piracatinga
Alto índice de mercúrio no peixe pode levar até a morte, segundo os especialistas. Durante tratamento, consumo de derivados do leite não é aconselhado.

Alimento considerado saudável pelos nutricionistas, a carne de peixe é preferência no Amazonas. No entanto, um dos representantes mais consumidos da espécie pode ser nocivo à saúde. Em pauta por conta das campanhas contra a matança do boto vermelho, a piracatinga não é apenas uma ameaça ao mamífero. A alta quantidade de mercúrio em seu organismo faz com que o peixe também seja nocivo ao ser humano.

O barato que sai caro
Alguns nutricionistas vetam o consumo da piracatinga, bastante consumida por ser vendida a um preço mais baixo. “O peixe, em geral, é um alimento saudável. A piracatinga, contudo, é carniceira, já que se alimenta de outros animais mortos. Por isso, tende a concentrar níveis elevados de metais pesados e outros contaminantes, como o mercúrio, e não deve ser consumida”, pondera a nutricionista do Hapvida, Raisa Lima.

Raisa explica que esse mercúrio pode atingir os órgãos de quem o ingere e levar à morte. Ela alerta ainda os consumidores para a compra do chamado ‘filé de douradinho’. “Muitos comerciantes vendem a piracatinga com esse nome. O consumidor deve ficar atento à aparência e aos aspectos físicos do peixe, como os olhos - o brilho deles sinaliza um Alimento considerado saudável pelos nutricionistas, a carne de peixe é preferência no Amazonas. No entanto, um dos representantes mais consumidos da espécie pode ser nocivo à saúde. Em pauta por conta das campanhas contra a matança do boto vermelho, a piracatinga não é apenas uma ameaça ao mamífero. A alta quantidade de mercúrio em seu organismo faz com que o peixe também seja nocivo ao ser humano.

amazonas
Prefira peixes mais claros na dieta do dia a dia

Para quem já conhece - e gosta - da piracatinga, a nutricionista aponta outros alimentos que podem substitui-lo na refeição. “Qualquer outro tipo de peixe, como o dourado. O consumidor deve procurar um peixe que seja herbívoro e tenha a pele mais clara, e não avermelhada. Outras opções são o tambaqui, o tucunaré e a sardinha”, recomenda, acrescentando que a carne da piracatinga não é a única que pode estar contaminada pelo mercúrio. “Também há um alerta para o salmão e o atum. No caso deles, não há tanta restrição porque o metal é controlado e eles 
são criados em cativeiro”, tranquiliza.


Contaminação
Em casos de intoxicação alimentar pela ingestão da piracatinga, o paciente deve ficar atento aos sintomas e procurar o atendimento médico o mais rápido possível. É o que afirma o médico da Emergência do Hospital Adrianópolis do Hapvida, Fabiano Colares. “Sobre a piracatinga, o malefício está no consumo do mercúrio, que é um metal pesado. Os sintomas são semelhantes aos de qualquer outra intoxicação. A pessoa fica abatida e tem um quadro de vômito e diarreia”, aponta.

Segundo o médico, os sintomas da contaminação pelo consumo da piracatinga não têm nenhuma diferença em intensidade para outros casos. “A dificuldade está justamente aí. Um caso como esse pode apresentar sintomas que não melhoram com a medicação. Percebemos que é uma infecção intestinal pelos sintomas. Mesmo assim, é complicado determinar o que a causou, a não ser que o paciente informe o que comeu”, acrescenta.

Tratamento
Ao receber o paciente, o primeiro passo é cuidar da hidratação, de acordo com Colares. “Temos que controlar principalmente o vômito, que representa perda de líquido e eletrólitos”, esclarece. “Esse é geralmente o primeiro sintoma que aparece, junto com a diarreia, e surge logo após o consumo do alimento, por isso é importante que o paciente venha ao pronto socorro no momento em que se sentir mal. Todo caso tem que ser tratado com seriedade”, completa.

Conforme o médico, o tratamento dura de sete a 10 dias e pode ser feito em casa, sem a necessidade de internação. “Após o paciente ser liberado, recomendamos que ele siga uma dieta saudável durante esse período, o que significa ingerir pratos como sopa, além de frutas. Pedimos que evitem cinco alimentos: leite, iogurte, queijo, achocolatado e manteiga”, finaliza. Esses alimentos são mais pesados e podem intensificar os sintomas da intoxicação.

Pesca proibida

amazonia manaus tucunareUsada na pesca do boto vermelho, a piracatinga é conhecida como “urubu d’água”, já que tem a função de “limpar” os rios. Em decreto publicado no dia 21 de julho deste ano, os ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente restringiram por cinco anos a pesca do “urubu d’água” na Amazônia. A partir de 1º de janeiro de 2015, fica proibida a pesca, retenção, bordo, transbordo, desembarque, armazenamento, transporte, beneficiamento e comercialização da piracatinga em todo o Brasil.

fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Pesca no Rio Amazonas pode diminuir a oferta de peixes na região

atividade de pescaria na amazona
Foto: Divulgação/Fapeam
Artigo publicado na revista Nature aponta aumento expressivo da atividade de pesca na Amazônia, o que deve gerar danos ao ecossistema da região
Isaac Guerreiro
isaac.guerreiro@portalamazonia.com


O consumo de peixes de água doce provê para mais de 158 milhões depessoas o consumo diário de proteína animal. De acordo com pesquisa publicada na revista científica internacional Nature, áreas de altabiodiversidade, como na Amazônia, têm sofrido uma intensa pressão pesqueira que pode colocar em risco a sustentabilidade de espécies nestas regiões.

Pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, utilizaram dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) para construir um mapa global sobre o índice de pescarias fluviais. Segundo o artigo, a atividade em água salgada sempre é mais visada pelos ambientalistas. Entretanto, de acordo com os dados, também há uma concentração relevante de atividades pesqueiras nos rios Amazonas, Níger e Mekong. Rios nos Estados Unidos e na Europa apresentam registros menores que o esperado.

"A pesca intensiva nos rios mais biodiversos levantam preocupações sobre a conservação. Muitos outros geradores de stress também ameaçam as pescarias fluviais de alto rendimento. Em termos humanos, as nações pobres dependem muito mais da pesca de água doce, do que da aquicultura ou de fontes marinhas", afirma a pesquisa.

O aumento da atividade pesqueira e o declínio no número de peixes de água doce na Amazônia e em outros lugares de alta biodiversidade podem gerar uma catástrofe para a segurança alimentar de milhares de pessoas, segundo o artigo. "Esta intersecção entre a pobreza, a insegurança alimentar, a biodiversidade e as ameaças dos ecossistemas sugere uma necessidade urgente de melhorar a gestão das pescas em benefício dos seres humanos e dos peixes", justifica o artigo.


fonte: http://portalamazonia.com/

terça-feira, 19 de junho de 2018

Pesquisadores descobrem nova espécie de peixe no rio São Francisco

nova especie de peixe cascudinho rio são frahcisco
A nova espécie de cascudinho,
 chamada de Hisonotus devidei, foi descoberta na
 bacia do rio São Francisco por pesquisadores da Unesp
(foto: Journal of Fish Biology/Reprodução)

O cascudinho foi chamado de Hisonotus devidei


Os pesquisadores Fábio Roxo, Gabriel Silva e Bruno Melo, do Instituto de Biociências de Botucatu (SP), da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), foram responsáveis por um estudo publicado no periódico científico Journal of Fish Biology, do Reino Unido, sobre uma nova espécie de peixe descoberta na bacia do rio São Francisco.
O trabalho é fruto de uma expedição realizada em julho de 2017 em vários afluentes da bacia do rio São Francisco. O novo exemplar é popularmente conhecido como "cascudinho" ou "cascudo limpa-vidro" – por se fixar nos vidros dos aquários usando a boca (em forma de ventosa) e se alimentar de algas desenvolvidas neste tipo de ambiente.

De acordo com a pesquisa da Unesp, existem 36 espécies desse gênero distribuídas por várias bacias hidrográficas da América do Sul, principalmente nos rios do sudeste do Brasil, como o Paraná e os da costa, que drenam diretamente para o oceano Atlântico. Já a nova espécie foi intitulada Hisonotus devidei e é a nona a ser catalogada no São Francisco, o que contribui para que os cientistas tenham a real dimensão da diversidade da fauna de peixes neste rio, que está ameaçada devida às ações nocivas do ser humano.

"A agricultura costuma captar águas do próprio rio e também dos lençóis freáticos para irrigação constante, causando drástica diminuição no nível de água e destruição das matas ciliares. As cidades ainda jogam uma grande quantidade de esgoto nas águas do São Francisco, levando também à destruição dos habitats. Outro fator importante na região que é o período de seca anual assola ainda mais os ambientes aquáticos", comenta Fábio Roxo, em entrevista ao portal da Unesp.

Com o Hisonotus devidei, os pesquisadores paulista celebram a marca de 51 nova espécie descobertas por eles, além de três novos gêneros, ao longo de cerca de 10 anos de pesquisas no Instituto de Biociências de Botucatu.

O novo peixe se diferencia por ter manchas escuras bem visíveis, de formatos variados, dispersadas ao longo da superfície dorso-lateral do corpo e nas nadadeiras, pela altura relativa do corpo e diâmetro relativo da órbita.

Uma curiosidade da pesquisa é que o nome da nova espécie (Hisonotus devidei) foi escolhido para homenagear o técnico acadêmico Renato Devidé, da Unesp, que há mais de 30 anos tem contribuído com os estudos sobre peixes neotropicais.

"Eu fiquei muito lisonjeado, emocionado e agradecido por esta homenagem. Essa rapaziada toda do Laboratório de Peixes é muito gente boa e estamos em um ambiente muito bom aqui, graças a Deus", agradece Devidé, que completará 55 anos no dia 14 de julho.

(com Unesp Agência de Notícias)

fonte:https://www.revistaencontro.com.br

sábado, 16 de junho de 2018

Com aparência estranha, bodó é um peixe que vale mais do que imaginamos


Da espécie se pode aproveitar praticamente tudo, desde a carne para culinária até a casca para produção de ração
Diego Oliveira
diego.oliveira@portalamazonia.com


A aparência dele pode até ser feia, mas o sabor é indescritível. Sabe de quem estamos falando? Dele mesmo, o acari, mais conhecido noAmazonas como bodó. O peixe é comum em igarapés e rios do Estado, sendo um dos principais alimentos na mesa dos ribeirinhos. O cascudinho apesar de assustador, revela-se um peixe com grande potencial econômico e nutricional.

O bodó possui distribuição restrita, é encontrado desde o rio Ucayali, no Peru, até a foz do rio Tapajós, no Pará. É um peixe de água doce da ordem dos Siluriformes (bagres) e família Loricariidae, que agrupa os cascudos e acaris. A reprodução da espécie acontece entre os meses de outubro e maio. O corpo do peixe é revestido por placas e espinhos que servem para defesa contra predadores naturais, como por exemplo, os botos. De hábitos noturnos, os bodós vivem agrupados em casais e na natureza tendem a se unir em blocos. 


bodo e um  peixe que vale mais di que parece
 Foto: Diego Oliveira/Portal amazonia

Bodó é comercializado vivo nas feiras da cidade.
Amazônia Durante estudos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), pesquisadores descobriram que o bodó é um dos peixes de água doce mais ricos da Amazônia. Dele pode se aproveitar tudo, até mesmo a casca, utilizada na produção de ração. Na tese de doutorado 'Alterações pos-mortem e aproveitamento tecnológico do músculo de acari-bodó', do pesquisador Fábio Tonissi Moroni, publicada em 2005, já era possível ver a importância nutricional do bodó.

Na pesquisa, Moroni mostra que parte do pescado é desperdiçado durante a comercialização. Segundo ele, nos períodos de safra, ocorre 50% de perda do bodó vendido nas feiras, apesar de ser negociado com os preços mais baixos do ano. A situação ainda é pior quando o bodó acaba morrendo nas bancas dos feirantes. "Ninguém compra bodó 'frio', ele é jogado nos corpos de água ou nos aterros sanitários", destaca Moroni na tese. 

bodo e um  peixe que vale mais di que parece
Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia 

Bodó possui várias formas de preparo. Investimento No final de 2016, o especialista em tecnologia do pescado, Rogério de Jesus, realizou um workshop sobre o aproveitamento do bodó. O curso mostrou a importância de se investir em pesquisas sobre o pescado. "Nutricionalmente falando, o bodó é um peixe completo, com todas as características do cascado nutricional. Ele possui toda uma composição que o deixa no mesmo nível das demais espécies como o tambaqui, por exemplo. É de suma importância que outros pesquisadores também se interessem em buscar mais informações sobre ele", comentou. 


bodo e um  peixe que vale mais di que parece
Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia
Preparo e farinha

Estrutura do bodó pode ser toda aproveitada.

Para os povos Tukano e Dessana, o bodó é conhecido como ia'ká. Existe uma forte influência da cultura indígena nas técnicas de preparo e conservação do cascudo. Antigamente, os indígenas assavam e enfumaçavam o bodó em uma grelha de madeira para que ele ficasse desidratado, o nome do processo era chamado de moquém. Dessa forma, o peixe podia ser armazenado durante semanas ou levado para viagens. Já para consumo imediato, os indígenas assam o peixe.

Com a vinda do colonizador para a Amazônia, o preparo do bodó sofreu algumas adaptações, por exemplo, o peixe passou a ser apenas assado, e não moqueado, sobre grelhas próximas ao fogo. Na mesma época, surgiu a famosa caldeirada de bodó, que acabou tornando-se um prato típico na Região Norte. Com o passar do tempo, outras receitas foram adaptadas para agregar mais valor ao sabor único do peixe.

Além das receitas tradicionais, o bodó também pode virar um tipo de farinha, popularmente conhecido como piracuí, ou farinha de peixe na língua indígena Nheengatú. Para transformar o cascudo em farinha é necessário pilar o peixe sem espinhas até reduzi-ló a pó, sendo então colocado sobre um forno. O processo continua com o esfarinhamento da carne até ficar completamente enxuto, o alimento é popular entre os ribeirinhos da região amazônica.

Segundo o pesquisador Rogério de Jesus, um estudo de viabilidade econômica sobre a farinha de piracuí também apresentou saldo positivo. Foi detectado que os benefícios diretos do investimento na produção do produto, bastante consumido na região são: aumento da oferta de emprego levada ao homem amazônico em seu local de origem; ingresso de divisas para o Estado; estimulo a redução da pressão de captura de espécies sob risco de extinção e aumento da oferta de alimento de alto valor nutricional. O que classifica este projeto como técnico, social e economicamente viável. 

bodo assado do amazonas mamaus
Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia
Delícia na mesa

Bodó assado é um dos pratos favoritos dos amazônidas.

A empresária Maria do Socorro da Silva, trabalha há seis anos no Mercado Municipal Adolpho Lisboa. Na frente de seu restaurante, montado em um dos boxes da feira, uma churrasqueira com seis bodós chamam a atenção de quem passa. Quando é feito dessa maneira, o preparo do cascudo é mais simples. "A gente limpa o peixe, mas não o abre. A gente deixa assando por uns 20 a 30 minutos e está pronto para o consumo. Os clientes adoram saborear o bodó com limão e bastante farinha. É a forma como ele mais sai", afirmou.

Mas a concorrência de Maria é acirrada. Não muito longe dali, o cozinheiro Lisomar Siqueira prepara uma caldeirada de bodó. O preparo é parecido aos dos demais peixes, com uma única diferença, o bodó vai inteiro para o prato. "Geralmente, a gente não desmembra o bodó, ele chega completo no prato da clientela. Ele pode não ser o peixe mais bonito do mundo, e muitas pessoas não tem coragem de provar, mas fica delicioso. Até o aroma da caldeirada do bodó é diferente", disse.

Inspiração que deu certo

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Festival do Bodó na Casa do Parente. Foto: Divulgação


A participação do bodó na vida dos amazônidas não se resume somente a gastronomia. Em Manaus, o espaço cultural 'A Casa do Parente', realiza o 'Festival do Bodó'. "Sempre fizemos almoços com bastante bodó, uma gama de pessoas aprecia esse peixe e desde que começamos com o projeto da 'Casa do Parante', fazemos eventos com o peixe no cardápio. A ideia de fazer o festival surgiu há três anos, mas conseguimos realizar a primeira edição apenas ano passado. A ideia é reunir a culinária regional e a música, além de outras manifestações artísticas", explicou o cantor Gonzaga Blantez.

Para Blantez, o bodó é sinônimo de festa. E ele defende o peixe de quem fala de sua aparência. "Se você descer pelas beiras dos rios da Amazônia vai encontrar várias pessoas comercializando o bodó. Por isso que eu gosto de falar que onde tem bodó geralmente tem festa. Por esse motivo que faço a ligação do pescado com o festival", contou o artista.
fonte: http://portalamazonia.com/

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Nova espécie de peixe-elétrico é descrita por pesquisadores do Pará

Pesquisadores do Museu Emílio Goeldi descreveram uma espécie do gênero Eigenmannia na bacia do Rio Tuíra, no Panamá; até então, 19 espécies eram conhecidas desse gêneroPortal Amazônia, com informações do Museu Paraense Emílio Goeld
jornalismo@portalamazonia.com

Foto: Divulgação/Museu Paraense Emílio Goeldi

Lendas e canções, como 'Esse rio é minha rua' de Paulo André e Rui Barata, reafirmam a força da enguia poraquê no imaginário - a mais popular espécie de peixe-elétrico da região amazônica. No entanto, a ordem dos peixes-elétricos possui cerca de 250 espécies que habitam igarapés, cachoeiras e grandes rios.

Nesse universo animal, todavia, o poraquê amazônico (cujo nome científico é Electrophorus electricus) é a única espécie que utiliza descargas elétricas para defesa e imobilização de presas, capaz até de matar outros animais. As outras espécies utilizam a capacidade de gerar campos elétricos apenas como mecanismo de comunicação: por habitarem em águas turvas, a emissão do campo elétrico é a forma que as espécies possuem para se orientarem.

Esse é o caso da nova espécie de peixe-elétrico, encontrada no Panamá, descrita pelos pesquisadores vinculados ao Museu Paraense Emílio Goeldi, Guilherme Moreira Dutra, Carlos David de Santana e Wolmar Benjamin Wosiacki (curador da coleção ictiológica da instituição). O novo peixe-elétrico pertence ao gênero Eigenmannia e faz parte da mesma ordem do poraquê amazônico, Gymnotiformes, mas são de famílias diferentes.
Foto: Divulgação/Museu Paraense Emílio Goeldi A nova espécie descrita é o primeiro peixe-elétrico com ocorrência nas bacias da América Central – os peixes elétricos da ordem Gymnotiformes são frequentemente encontrados em águas sul-americanas. De comprimento variando entre 16 e 30 cm, a espécie foi batizada de Eingenmannia meeki, em homenagem ao cientista norte-americano Seth Eugene Meek (1859-1914), autor do primeiro livro sobre peixes de água doce do Panamá.

Espécie panamenha

Nove características diferenciam a nova espécie descrita das já conhecidas, como: padrão de coloração, número de escamas, disposição dos dentes, entre outras. Além de ampliar o conhecimento da diversidade da espécie, a pesquisa identificou potenciais áreas de ocorrência deste animal, o que facilitará investigações futuras sobre impactos ambientais e possíveis ameaças à espécie.

O pesquisador Guilherme Dutra explica que, embora a ocorrência do gênero Eigenmannia no Panamá já fosse conhecida desde 1916, até agora os cientistas não contavam com material em boas condições para o trabalho de delimitar e descrever a nova espécie. “O esforço para se conhecer a diversidade de Eigenmannia é continuo. Em 2015, sete espécies foram descritas para o gênero, sendo cinco na Amazônia, e duas descritas nos últimos dois anos. Em 2017, pelo menos mais duas novas espécies serão apresentadas pela ciência”, indica o pesquisador.

O trabalho científico de descrever formalmente uma espécie envolve uma série de etapas, entre elas, apresentar sua morfologia, que é o estudo da aparência de órgãos ou seres vivos. Essa análise, por exemplo, se baseia em vários exemplares da espécie depositados em coleções científicas, chamados exemplares tipos.

Os resultados da pesquisa foram publicados na edição de março da revista científica Copeia, periódico oficial da Sociedade Americana de Ictiologia e Herpetologia, dedicada ao estudo de peixes e répteis. No artigo os leitores encontrarão alguns dos resultados do projeto desenvolvido, desde 2015, por Guilherme Dutra no âmbito do Programa de Capacitação Institucional (PCI) do Museu Goeldi. A pesquisa conta com a parceria do Smithsonian Institution (EUA). Em breve, os pesquisadores investigarão o relacionamento entre as espécies do gênero Eigenmannia.

Coleção Ictiológica

O acervo ictiológico do Museu Emílio Goeldi possui abrangência neotropical, ou seja, a região biogeográfica que se estende do sul do México, passando pelas Ilhas do Caribe até o sul da América do Sul. A coleção é composta por cerca de 35 mil lotes, representando mais enfaticamente a Bacia Amazônica, com exemplares de peixes ósseos e cartilaginosos.

fonte: http://portalamazonia.com/

sexta-feira, 8 de junho de 2018

4 CRIATURAS SINISTRAS QUE VIVEM NO RIO AMAZONAS

Como você sabe, a Amazônia serve de lar para algumas das criaturas mais incríveis do planeta. No entanto, entre elas também existem “animaizinhos” que — a não ser que você seja um pesquisador maluco ou talvez um aventureiro intrépido — ninguém gostaria de encontrar pela frente.

Aqui no Mega Curioso inclusive já trouxemos algumas matérias sobre esses bichos, e agora você pode conferir uma seleção de quatro animais sinistros — publicada pelo pessoal do ListVerse — que habitam o Rio Amazonas e que certamente vão surpreender você.

1 – Tubarão-cabeça-chat
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Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

Se você pensa que os tubarões só podem ser encontrados no mar, temos novidades! Além de candirus e pacus – peixinhos nada amigáveis que aterrorizam os banhistas —, também é possível encontrar tubarões-cabeça-chata no Amazonas. Esses peixes chegam a medir entre 2 e 3,5 metros de comprimento, e alguns espécimes podem pesar mais de 300 quilos.


Assim como qualquer tubarão que se preze, os cabeça-chata contam mandíbulas poderosas com várias fileiras de dentes, e a força de sua mordida é de quase 590 quilos. Além disso, eles são capazes de subir o rio e, muitas vezes, chegar até Manaus, e têm como hábito viver em áreas densamente povoadas. Embora se alimentem principalmente de peixes, pássaros e arraias, esses animais são os responsáveis pelo maior número de ataques de tubarão a humanos em águas fluviais.

2 – Peixes elétricos

Fonte da imagem: Reprodução/ListVerse

Eis mais um peixe com o qual os encontros não costumam ser muito agradáveis. Também conhecido como poraquê, esse espécime — que chega a medir 3 metros de comprimento e pesar 30 quilos — conta com células musculares especiais capazes de produzir descargas que variam entre os 300 e os 1.500 volts, suficientes para matar um cavalo.

O mais curioso é que os poraquês são como uma verdadeira pilha — o polo positivo se encontra na parte traseira do peixe, enquanto o negativo fica na dianteira —, produzindo descargas de intensidades variadas. Assim, o problema maior ocorre quando o animal toca a vítima com as duas extremidades do corpo, resultando em choques mais poderosos que podem provocar paradas cardiorrespiratórias.

3 – Jacaré-açu

Fonte da imagem: Reprodução/ListVerse

Todo mundo sabe que os jacarés são animais agressivos com os quais não se deve brincar, e o jacaré-açu — espécie nativa da América do Sul — é um predador de respeito que não se intimida diante de outros bichos “nervosos”, como onças e sucuris. Esses répteis podem ultrapassar os 6 metros de comprimento, pesar mais de 300 quilos e se alimentam de qualquer presa na qual consigam cravar os dentes, incluindo um ou outro humano desavisado.


4 – Pirandirá


Fonte da imagem: Reprodução/CPT
Conhecido também pelo nome de “cachorra”, o peixe acima, da espécie Hydrolycus scomberoides, embora não tenha o costume atacar humanos, assusta bastante graças ao par de dentões que fazem parte de seu sorriso. E as presas são tão grandes — podem chegar a assustadores 15 centímetros de comprimento — que o pirandirá inclusive possui dois orifícios em sua maxila superior que servem para acomodá-las quando ele está com a boca fechada.

O pirandirá pode medir cerca de um metro de comprimento, e entre os bichinhos que fazem parte de sua dieta estão as temidas piranhas. Os pescadores de plantão devem tomar cuidado com os dentes afiados ao retirar esses peixes da água, pois eles costumam saltar bastante quando são fisgados.


fonte: /www.megacurioso.com.br

terça-feira, 5 de junho de 2018

PMA multa três por pesca ilegal e apreende barcos e materiais

Foto: divulgação PMA-MS
A PMA (Policia Militar Ambiental) multou três por pesca ilegal e com eles apreendeu três barcos e materiais de pescaria irregular, que acontecia no município de Anastácio, região sudeste de Mato Grosso do Sul, a 140 km de Campo Grande. A ação ocorreu durante fiscalização fluvial no rio Miranda, na operação Corpus Christi, visando a prevenção à pesca predatória, onde policiais ambientais do Grupamento do Distrito de Águas do Miranda, autuaram na tarde desta quinta-feira (31), três pescadores que seriam um paulista, paranaense e campo-grandense.

Conforme a PMA, a ação se iniciou com os agentes vistoriando três embarcações nas proximidades do pesqueiro Jundiaiense, no município de Anastácio, onde estavam os três pescadores, um residente em Campo Grande, de 49 anos; um de 58 anos, residente em Santa Helena (PR) e outro de 54 anos residente em Votuporanga (SP). Assim, a PMA verificou que os homens não possuíam autorização de pesca. Eles iniciavam a pescaria e ainda não tinham capturado nenhum pescado.

Contudo, o trio teve apreendidos três barcos, três motores de popa e três molinetes de pesca com varas. Cada infrator foi autuado administrativamente e multado em R$ 500,00, perfazendo R$ 1.500,00.

A pesca sem licença não é crime ambiental, porém, a PMA alerta que é documento necessário para a pesca no Estado e sua falta caracteriza-se como infração administrativa, que prevê, além da multa mínima de R$ 300,00 até a máxima de R$ 10.000,00, a apreensão de barco, motor, produto e material da pesca, bem como veículos utilizados.

fonte: https://paginabrazil.com

domingo, 3 de junho de 2018

Morador se surpreende ao pescar tambaqui em área alagada de Macapá

Morador pesca tambaqui em área alagada em Macapá
 (Foto: Rosa Seccu/Tô na Rede)



Imagem foi enviada pelo aplicativo Tô na Rede, da Rede Amazônica. Pescaria aconteceu no bairro Jardim Marco Zero, na Zona Sul da capital.

morador do bairro Jardim Marco Zero, Zona Sul de Macapá, se surpreendeu e chamou atenção dos vizinhos ao pescar um peixe da espécie tambaqui numa área alagada. A pescaria aconteceu por volta das 16h30 de terça-feira (29), na Passarela Estrela Dalva.


O moveleiro e pintor Giovane dos Santos Dantas, de 27 anos, mora há 20 anos no local e diz que é comum ter peixes na área, mas não dessa espécie e nem desse tamanho. Ele acredita que os animais estão se reproduzindo.


"Sempre teve peixe aqui, mas não dessa espécie. Vimos uns dois e acredito que estão se reproduzindo. Gostaria de fazer um projeto para reunir os moradores e com ajuda, limpar essa área alagada para que a comunidade consiga se alimentar dos peixes. Muitos aqui estão desempregados", contou.


O peixe, segundo Dantas, foi dividido com os vizinhos e a parte dele foi consumida na quarta-feira (30). "Não sei se todos já comeram, mas o meu foi frito", disse.


O registro do "pescador" foi enviado por uma vizinha de Dantas pelo aplicativo 
Tô na Rede, da Rede Amazônica.


Tambaqui, também chamado de Pacu Vermelho, é um peixe de água doce, que habita matas inundadas. É o segundo maior peixe de escamas no Brasil, atrás somente do pirarucu, e pode alcançar cerca de 90 centímetros de comprimento e pesar cerca de 30 quilos.


Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o 
Tô Na Rede!
MACAPÁ

fonte: https://g1.globo.com/ap/amapa

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Peixe mais veloz


O agulhão-vela chega a nadar a uma velocidade de 115km/h





O RankBrasil homologou o agulhão-vela como o Peixe mais veloz do país e do mundo: chega a nadar 115km/h. Para tentar entender esta velocidade, é necessário levar em consideração a densidade da água, que é 750 vezes mais densa do que ar, o que exige dos peixes uma força fora do comum para se locomover.

Istiophorus albicans é seu nome científico. O peixe recordista é bastante diferente, com um grande bico semelhante a uma agulha e uma barbatana dorsal dupla, que parece uma vela. Pode chegar a medir 3,4 metros e a pesar 90 quilos.

Tem escamas muito pequenas e uma coloração do dorso azul escura, com flancos e ventre prateados, com faixas verticais ou séries verticais de pintas claras. A nadadeira tem cor escura. O agulhão-vela é um peixe migratório, que aparece em águas tropicais, subtropicais e temperadas do Oceano Atlântico e Mediterrâneo. No Brasil, pode ser encontrado em todo o litoral.

Vive desde a superfície das águas, até maiores profundidades, mas prefere as camadas de água mais quentes e pode chegar até bem perto da faixa de área litorânea. Apresenta hábitos solitários ou vive em pequenos grupos de três a 30 indivíduos.

Sua alimentação é constituída de vários organismos, peixes oceânicos, dourados, atuns, peixe voador, lulas, polvos, crustáceos. Para evitar predadores, levanta a nadadeira dorsal: é um grande lutador e pode dar saltos espetaculares.

fonte: http://www.rankbrasil.com.br/

Redação: Raquel Susin
Revisão: Fátima Pires

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Maior peixe capturado em pesque-pague

Esta é uma história verdadeira de pescador: tambaqui capturada tinha 37 quilos

Arquivo pessoal - Divino Vicente da Silva

O RankBrasil homologa o recorde de Maior peixe capturado em pesque-pague e apresenta uma verdadeira história de pescador. Com muita habilidade e cinco anos dedicados à arte da pescaria, Divino Vicente da Silva capturou no Pesque-Pague dos Amigos, em Caldas Novas - GO, um tambaqui de 37kg e 1,08m de comprimento.

Divino mora em Goiania – GO, é apaixonado por pescaria e para ele, pescar funciona como esporte, passatempo, tranquilizante, lazer, enfim, tudo de bom. Ele já pescou em vários rios da região de Goiás e no Pantanal Mato-Grossense.

O Pesque-Pague dos Amigos é um dos lugares que Divino mais gosta de frequentar, em seus momentos de sossego. O local possui várias espécies de peixes, entre piau três listras, pacu caranha, traíra, pintado e pirarara. Até então, o maior peixe capturado no pesque-pague era da espécie pirarara, de 22kg.

O recordista faz questão de mencionar o equipamento utilizado para fisgar o peixe: “Eu usei vara Yamato 30 60 LB, carretilha Brisa 8000, linha Ekilon Carbon Master XT 0,37 e anzol Gamakatsu 4/0 sem fisga”.

Apesar de Divino ser proprietário de um restaurante, o Fogão Caipira, o peixe não foi assado. Pelo contrário, o tambaqui foi transferido, vivo, para o Acquapesqueiro São Bento, de Nova Veneza – GO, e já está arrebentando várias linhas por lá.

Como todo bom pescador, Divino deixa um recado: “Leve muito a sério a frase ´tá nervoso, vá pescar!´ Depois que comecei, adquiri uma calma incrível, tranquilidade e equilíbrio. Tentem vocês também”.

fonte:http://www.rankbrasil.com.br/
Redação: Raquel Susin
Revisão: Fátima Pires

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Maior peixe de escamas de água doce

Conhecido como bacalhau da Amazônia, o nome Pirarucu tem origem indígena: pira, significa peixe, e urucum, significa vermelho, devido à cor de sua cauda


Pirarucu, que é o maior peixe de escamas de água doce, pode chegar a 250 quilos

O Pirarucu, conhecido como bacalhau da Amazônia, entra para o RankBrasil pelo recorde de Maior peixe de escamas de água doce do país. O recordista pode chegar a três metros de comprimento e a 250 quilos.
O peixe, que tem o nome científico Arapaima gigas, é geralmente encontrado na bacia Amazônica, em águas mais calmas. Prefere para habitat lagos e rios de águas claras, com temperaturas entre 24° e 37°.
É um animal de grande porte, com a cabeça achatada, corpo alongado e escamoso. Possui dois aparelhos respiratórios: as brânquias, para a respiração aquática, e a bexiga natatória, que serve como uma espécie de pulmão.
Os peixes gigantes de água doce do mundo todo, inclusive os do Brasil, estão em extinção. Por terem características migratórias, as espécies sofrem com os impactos de grandes obras, como represas e reservatórios.
Redação: Raquel Susin
Revisão: Fátima Pires

terça-feira, 29 de maio de 2018

Festival Internacional de Pesca promete recordes em Cáceres (MT)

37º Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres
 promete superar recordes, além de registrar um novo título junto ao RankBrasil / Foto: RankBrasil


37º FIPe será realizado entre 06 e 10 de junho, às margens do Rio Paraguai, na praia do Daveron. RankBrasil vai estar presente para possivelmente registrar as marcas



O 37º FIPe (Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres), no Mato Grosso, promete superar recordes, além de registrar um novo título brasileiro. O evento acontece entre os dias 06 e 10 de junho às margens do Rio Paraguai, na praia do Daveron.

A ideia dos organizadores é ultrapassar as próprias marcas obtidas no ano passado, de
Maior campeonato de pesca esportiva infanto-juvenil (1.854 participantes) e Maior campeonato de pesca esportiva da melhor idade (288 integrantes); e a conquistada em 2010, de Maior campeonato de pesca em canoa a remo (60 pessoas).

A festividade também busca quebrar o recorde de Maior torneio de pesca esportiva em barco motorizado, que atualmente pertence à cidade de Carlópolis (PR) e foi obtido no PesCar de 2015 com 344 embarcações. O evento de Cáceres ainda deve estabelecer um novo título brasileiro: Maior campeonato de pesca esportiva PCD (Pessoas com Deficiências).

O representante do RankBrasil, Luciano Cadari estará presente para contabilizar os números e possivelmente registrar as marcas. De acordo com ele, é um orgulho fazer parte da história do FIPe e acompanhar sua evolução no decorrer dos anos.

Além de estabelecer recordes, a festa vai contar com comidas e bebidas típicas, feiras náuticas, gastronômicas e de artesanatos, shows de artistas nacionais, regionais e locais, modalidades esportivas de jogos de praia e de mesa, oficinas e palestras de preservação do meio ambiente. Mais informações podem ser obtidas no http://www.fipecaceres.com.br/2018.

FIPe
O festival foi criado há 39 anos e a primeira edição aconteceu em 1980 com 42 competidores, todos do sexo masculino. No ano seguinte, a participação aumentou para 72 pescadores e em 1982 teve 246 inscritos, com início da prova Infanto-Juvenil. As mulheres começaram sua participação em 1986.

Em 1992, o FIPe entrou para o Guinness World Records como o Maior festival de pesca embarcada em água doce do mundo. O evento atrai equipes de vários estados brasileiros e também de outros países, além de milhares de pessoas que acompanham as provas. Com o objetivo de preservar o meio ambiente, desde 1997 o festival adotou o sistema ‘pesque e solte’.
fonte: http://www.rankbrasil.com.br/

sábado, 26 de maio de 2018

Manaus recebe cientistas internacionais para debater reprodução de peixes


ManausAo todo, 16 renomados especialistas de países da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina desembarcam na cidade em junhoManaus se transformará na capital mundial dos debates sobre reprodução de peixes entre os dias 3 e 8 de junho. Ao todo, 16 renomados especialistas de países da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina desembarcam na cidade para a 11ª edição do Simpósio Internacional sobre Fisiologia da Reprodução de Peixes, onde apresentarão as mais recentes descobertas científicas na área.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Mais de 1600 quelônios são apreendidos em Barcelos AM

Mais de 1600 quelônios são apreendidos em Barcelos AM
Mais de 1600 quelônios são apreendidos em Barcelos AM / Fotos: Garcia Braga
Uma operação realizada na região do Rio Itú, afluente do Rio Negro nas proximidades da Comunidade de Daracuá em Barcelos ( 400 km de distância de Manaus), apreendeu neste domingo (18/03) 1.600 quelônios (irapucas) que seriam levados para comercialização  no município.
A Operação denominada “Pé de Pincha” (em referência ao Projeto Pé de Pincha)  que tinha  também o intuito de inibir a pesca ilegal do tucunaré AÇU, foi realizada pelos fiscais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SEMMA,  com apoio da POLÍCIA MILITAR, ABOT (Associação Barcelense dos Operadores de Turismo ) e os Comunitários da Comunidade de Daracuá. A operação aconteceu durante os festejo em homenagem a São José Operário na Comunidade de Daracuá, que acontece todos os anos no mês de Março.
De acordo com o chefe da fiscalização da SEMMA, Benildo França Garcia, a operação estava a procura de barcos “Geladores de Peixe” denunciados por estarem abatendo os Tucunarés Açú e Paca-Acú que é proibida pela LEI N°557 de 24 de Agosto de 2017, que proíbe do abate do tucunaré (Cichla spp) na APA – Área de Proteção Ambiental – Mariuá, e que durante a operação foi encontrado os pescadores de quelônios.
“Recebemos a denúncia de que havia Barcos geladores fazendo a Pesca Predatória do Tucunaré Açu na APA-Mariuá,  chegando ao local não conseguimos localizar os barcos geladores e sim localizamos barcos de pescadores de Quelônios que também é proibido de acordo com o Art. 29 da Lei de Crimes Ambientais – Lei 9605/98  ”, disse Benildo.
Ainda segundo o chefe da Fiscalização da SEMMA,  parte dos quelônios foram soltos no mesmo local da apreensão, e os restante foram soltos na Comunidade de Daracuá na presença do Presidente da Comunidade de Daracuá Sr. Gel e comunitários.

Lei 9605

Vender animais silvestres é crime, de acordo com a lei federal 9.605, que prevê a detenção de seis meses a um ano, e multa.
De acordo com a lei, além da venda, é crime exportar ou adquirir, guardar em cativeiro ou depósito, utilizar ou transportar ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.
fonte: barcelosnanet.com

quarta-feira, 23 de maio de 2018


Brasil avança na criação de peixes de água doce


A produção brasileira de tilápias, o peixe de água doce mais consumido no País, cresceu 8% em 2017, em comparação com 2016, atingindo 357 mil toneladas. O incremento fez com que o Brasil superasse Filipinas e Tailândia, assumindo o quarto lugar entre os maiores produtores mundiais desse pescado. A produção de tilápia representa 51,7% da aquicultura nacional – criação de peixes, moluscos e crustáceos em ambientes aquáticos. O Estado de São Paulo assumiu, no ano passado, o terceiro lugar entre os Estados produtores, com 69,5 mil toneladas, atrás de Paraná e Rondônia.

Para discutir os avanços e o potencial do setor, produtores, técnicos, empresários e outros integrantes da cadeia produtiva realizam, de quarta até sexta-feira, 16 a 18 de maio, a 10.ª edição da Aquishow Brasil, em Santa Fé do Sul, interior de São Paulo. “É o maior evento de aquicultura do País e vamos levar informações técnicas importantes sobre pesquisas e inovações que acabam de se tornar disponíveis para os produtores”, disse o diretor de departamento do Instituto de Pesca da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, Luiz Marques da Silva Ayroza.

Segundo ele, o evento acontece num momento em que a criação de peixes em ambientes cultivados avança mundialmente, levando à previsão de que, em 2020, ultrapassará a pesca de captura em rios e mares, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). “O Brasil tem um tremendo potencial, não só para a produção de tilápias, mas também de outros peixes. Além dos chamados peixes redondos, como o tambaqui e o pacu, e seus híbridos, o tambacu e o patinga, vamos apresentar aspectos interessantes sobre a criação do pintado e do pirarucu”, disse Ayroza.

Outra novidade a ser mostrada no evento envolve a criação do panga, peixe com grande potencial e que, segundo ele, já teve a produção regulamentada no Estado e é produzido na região de Mococa, interior paulista. O técnico lembra que o Brasil importa grande quantidade por ano desse peixe, principalmente dos Estados Unidos. “O panga está sendo comparado com o salmão do Chile e tem grande potencial para criação no Estado de São Paulo”, disse.

Entre os órgãos que participam da Aquishow, no Complexo Turístico Roberto Rollemberg, em Santa Fé, estão a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral e o Fundo de Expansão do Agronegócio, ligados à Secretaria, além da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Governo Federal, da Agência Nacional de Águas e da Embrapa Pesca e Aquicultura.

Fonte: Agência Estado
umv.com.br/

terça-feira, 22 de maio de 2018

Pesca de tainha chega a mais de 3 mil toneladas em SC

FOTO: DIVULGAÇÃO

Os pescadores catarinenses podem respirar aliviados

O Governo Federal publicou na última quarta (16) as portarias que regulam a pesca da tainha do Sul do Brasil, estabelecendo uma cota de 3.417 toneladas para Santa Catarina na temporada de pesca deste ano. Esse valor será dividido entre a pesca industrial e a frota de emalhe anilhado - não sendo aplicada para a pesca artesanal de praia. Ao todo, o estado terá 180 embarcações autorizadas e os pescadores têm três dias para solicitar a liberação.


O limites de embarcações são 50 barcos industriais e até 130 barcos de emalhe anilhado e a cota máxima divida em 2.221 toneladas para a pesca industrial (frota de cerco/traineira) e em 1.196 toneladas para a frota de emalhe anilhado. Lembrando que, as Arqueações Brutas (AB) das embarcações não poderão ultrapassar 5.000 AB para a frota industrial e de 1.036 AB para o emalhe anilhado.


Segundo o gerente de Aquicultura e Pesca da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, Sérgio Winckler, essa cota foi definida a partir de estudos de avaliação de estoques, analisando a capacidade máxima de pesca com o menor impacto possível nos cardumes. "Dessa forma o pescador tem mais segurança para pescar, com um maior número de embarcações autorizadas e sem causar impacto na reposição dos cardumes", ressalta.

Controle

Por meio de monitoramento das tainhas recepcionadas nas indústrias processadoras de pescado, será delimitado um controle com o Serviço de Inspeção Federal (SIF), além das informações d
e Mapas de Bordo e Mapas de Produção preenchidas pelos próprios pescadores. As empresas pesqueiras que adquirirem tainha diretamente de produtores são obrigadas a informar, em até 48h, o recebimento de produção oriunda da pesca artesanal e industrial. O formulário poderá ser preenchido online no site do Ministério do Meio Ambiente e da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca ou entregue diretamente nas unidades descentralizadas da Secretaria Especial de Pesca ou do IBAMA em Santa Catarina. 

Autorização

Os pescadores têm um prazo máximo de três dias - contados a partir de 16 de maio - para solicitar a autorização junto a Secretaria Especial da Pesca. Os interessados devem encaminhar um requerimento e a documentação solicitada para o endereço eletrônico: selecaotainha2018@outlook.com. Após encerrado o prazo de solicitações, a Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca terá três dias para divulgar a relação das embarcações autorizadas a pescar ou com pendências.


A documentação e os critérios para pesca industrial são: estar devidamente autorizada para a captura de sardinha verdadeira (Sardinella brasiliensis); ter atuado na pesca de tainha em pelo menos um ano no período de 2008-2017; estar devidamente aderida e regular no Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS); estar devidamente regular quanto à entrega de Mapas de Bordo e não ter condenação transitada em julgada, em sede de processo administrativo ou judicial, por prática de pesca ilegal. Será autorizada apenas uma embarcação por proprietário (CNPJ/CPF).


A pesca de emalhe anilhado, deverá atender aos seguintes critérios: estar devidamente autorizada na modalidade de emalhe costeiro de superfície ou emalhe costeiro de fundo desde o ano de 2013; ter Arqueação Bruta inferior ou igual a 20AB; atuar na pesca de tainha com emalhe anilhado por no mínimo cinco anos. Será autorizada apenas uma embarcação por proprietário (CNPJ/CPF).


fonte: jornalmetas.com.br
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