terça-feira, 22 de junho de 2010

BALEIAS: PRESSÃO FINAL PARA O FIM DA CAÇA

Em alguns dias, a Comissão Baleeira Internacional se reunirá em Agadir, Marrocos, para votar em uma proposta que legalizaria a caça comercial de baleias pela primeira vez desde 1986. 

A opinião pública global é contra esta proposta, mas países a favor da caça de baleias estão defendendo-a fortemente. Vamos garantir que nossas vozes sejam ouvidas. 

A Avaaz tem uma equipe em Agadir, colocando outdoors, publicando anúncios de primeira página em jornais e construindo um contador gigante com o número de assinaturas na petição, atualizado constantemente para mostrar que as pessoas ao redor do mundo se opõe à caça de baleias.

Vamos dar gás a essa campanha massiva! Nos ajude a chegar a 1 milhão de assinaturas -- assine a petição abaixo, e passe para todos que você conhece:




Click aqui e assine  Avaaz

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Botos são alvo de matadores de aluguel na Amazônia


Animais que deveriam ser preservados são alvo de pessoas contratadas para matar. O crime encomendado virou comércio na Amazônia e atravessa fronteiras.

O produto de exportação envergonha o Brasil. Um dos pescadores da Amazônia, que prefere não se identificar, diz que deixou a profissão para se tornar matador de botos.

“Matamos cerca de 100 ou 200 botos por mês. A matança é muita. Puxamos o animal para dentro da canoa e matamos com facão, cassetete, essas coisas”, diz ele.

Segundo o matador, quem contrata o serviço, busca o comércio de órgãos do animal, como olhos e partes reprodutivas. A carne do animal também serve de isca para a pesca da Piracatinga.

O peixe, também chamado de urubu d’água por se alimentar da carne de animais mortos, é pouco conhecido na culinária brasileira, mas muito apreciado na Colômbia.


A preocupação com os botos da Amazônia levou o pesquisador português do Programa Botos no Pará, Antônio Migueis, a investigar o comércio do urubu d’água. “O peixe vai para a Colômbia e para os Estados Unidos onde é usado como aperitivo em restaurantes”, explica Antônio.

A pesquisa do Intituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Vera da Silva, é especialista em botos. Há 17 anos, ela e sua equipe estudam e contam os animais da região de Mamirauá, na Amazônia.

“Temos percebido que cada vez mais há uma diminuição do número de botos na área. A causa é a captura direta, que é o maior perigo que a espécie enfrenta”, afirma a pesquisadora.

Até agora se acreditava que os matadores de boto agiam mais na região oeste do Amazonas, perto do maior mercado consumidor de Piracatinga: a Colômbia. Lá, fica Mamirauá, onde a diminuição do numero de botos já foi confirmada.

Mas denúncias do pesquisador português Antônio Migueis mostram que os matadores chegaram a oeste do Pará, na região de Santarém.

“O boto sempre foi considerado importante para o folclore e para a cultura da região e agora ele está sendo utilizado como isca, como nada. Isso, para nós, é algo triste”, lamenta a pesquisadora Vera. A legislação brasileira é clara. Matar botos é crime e pode levar a até dois anos de detenção.

http://g1.globo.com

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Operação acaba com armadilhas e pesca predatória na APA Guapimirim

A Secretaria do Ambiente deflagra nesta terça-feira (8) blitz ecológica para reprimir a pesca predatória na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio. O objetivo é retirar os currais construídos com madeira de mangue para a captura de peixes, o que configura crime ambiental. A ação também visa coibir a prática da pesca com a utilização de apetrechos profissionais, o que é ilegal.

A ação, que será acompanhada pela secretária do Ambiente, Marilene Ramos, será coordenada pela Cicca (Coordenadoria Integrada de Combate a Crimes Ambientais), da Secretaria do Ambiente, com apoio do Batalhão Florestal e do GAM (Grupamento Aeromarítimo) da Polícia Militar.

Durante a operação, a equipe fará a retirada de currais (espécie de armadilha) para a captura de peixes, confeccionados com madeira extraída de mangue em área de proteção ambiental, o que é proibido por lei. Esses currais são dispostos por pescadores no fundo da Baía de Guanabara.

- Há pelo menos 500 currais dispostos no fundo da Baía de Guanabara. Além de serem construídos com madeira ilegal, outro agravante é que essas cercas acabam capturando peixes com tamanho e peso abaixo do estabelecido por lei, o que é ilegal. Além de provocar desmatamento em área protegida, essa prática contribui para agravar o processo de assoreamento de rios – explicou Marilene Ramos.

A equipe também vai coibir a pesca que utiliza apetrechos profissionais. Quem for pego nessas condições será autuado por crime ambiental e será multado em até R$ 1.000, de acordo com a Legislação Ambiental.

A APA de Guapimirim foi criada em setembro de 1984. Abrange uma área de 13.961 hectares (44% de manguezal), incluindo os municípios de São Gonçalo, Guapimirim, Magé e Itaboraí.

http://www.diariodepetropolis.com.br