terça-feira, 26 de outubro de 2010

Baleia de 15 metros encalha em uma praia de Búzios

Da Agência Brasil  No Rio de Janeiro
Uma baleia da espécie jubarte medindo cerca de 15 metros encalhou no início da tarde de hoje (25) na Praia de Geribá, em Búzios, na Região dos Lagos. Segundo a assessoria da prefeitura, homens do Corpo de Bombeiros estão aguardando a maré encher para que as ondas facilitem o trabalho de desencalhe do mamífero.
Segundo o professor de meio ambiente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) David Zee, não é comum ver baleias encalhadas no Brasil. “Temos notícia de uma ou outra baleia encalhada. Eu acho que, algumas vezes, elas sofrem algum ataque, ficam doentes na viagem do Pólo Sul em direção às águas quentes do Norte, acabam debilitadas e encalham nas praias”.
A baleia ficou presa em um banco de areia enquanto se alimentava de um cardume de peixes pequenos, por volta das 14h30. Cerca de dez bombeiros foram deslocados para o local na tentativa de libertar a jubarte sem causar ferimentos ao animal. Dezenas de curiosos e voluntários ainda estão na praia acompanhando a operação de salvamento da baleia
fonte: noticias.uol.com.br

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O MEXILHÃO DOURADO CAUSARÁ DANOS ECOLÓGICOS NA BACIA DO MIRANDA


Mexilhões dourados encrustrados em um motor. .itaipu.gov.br
O Miranda é um rio de alta diversidade de moluscos nativos (14 espécies). O mexilhão dourado pode incrustar sobre as conchas das espécies nativas, impedindo seu fechamento e causando a morte destas espécies. A eliminação de espécies nativas e mudança na estrutura das comunidades por ocupação dos seus habitats naturais também é registrado na literatura. Mudanças na qualidade da água também podem ser atribuídas aos mexilhões quando em grandes quantidades. Várias espécies de peixes do Pantanal estão se alimentando freqüentemente dos mexilhões. Os efeitos ainda não são conhecidos, mas espécies invasoras podem trazer novas doenças transmitidas por vírus e bactérias. Os impactos no meio ambiente são percebidos mais a longo prazo, diferente dos econômicos, que tendem a aparecer logo que a espécie se instala no ambiente. 

Quem serão os setores produtivos mais prejudicados no MS?

Não se tem registro da presença de mexilhão dourado na piscicultura em Mato Grosso do Sul, mas provavelmente este será o setor produtivo mais afetado caso haja introdução do mexilhão dourado. Além do prejuízo para o próprio investimento, devido ao entupimento de tubulações e bombas, a venda de alevinos para outros Estados será dificultada, pois muitos compradores utilizam os alevinos em reservatórios de geração de energia, e esta pode ser uma porta de dispersão do mexilhão dourado para outros rios brasileiros.

Outros setores como as Cias de saneamento, indústrias que utilizam água bruta para sua produção, irrigação através de pivôs e demais setores que utilizam água diretamente dos rios para suas atividades podem ser afetados.

Como prevenir a invasão?

A pesca esportiva representa até 80% da pesca no Mato Grosso do Sul, sendo o rio Miranda o segundo local em quantidade de pescado capturado e em número de pescadores, só perdendo para o rio Paraguai. Aproximadamente 35% e 33% dos pescadores profissionais e esportivos da BAP, respectivamente, estão registrados na bacia do rio Miranda. A partir destas estatísticas o deslocamento feito pelos pescadores é uma importante forma de introduzir o mexilhão dourado em ambientes onde ainda não ocorre.

Os mexilhões adultos são disseminados incrustados nos cascos das embarcações e na vegetação. As larvas podem estar na água que fica dentro do barco, nos equipamentos de pesca e na vegetação, que pode ficar presa nos reboques. Alguns cuidados podem ser tomados para evitar nova introdução:

1. para a navegação no rio Paraguai e entre este e seus tributários, sugere-se o uso de tintas anti-incrustantes nos cascos das embarcações;

1. para barcos e motores transportados via terrestre deve-se verificar a presença de incrustação na parte externa de barcos e motores e retirar restos de água e plantas provenientes de áreas onde tenha o mexilhão dourado;

2. não devolver ao ambiente aquático os mexilhões retirados durante processo de limpeza;

3. não transferir material oriundo de pesca no rio Paraguai, ou em outro lugar onde ocorre o mexilhão dourado, para tanques de piscicultura a fim de não contaminar os cultivos;

4. implantar um programa para evitar a dispersão do mexilhão dourado no Mato Grosso do Sul contendo: formas eficientes de divulgação, treinamento e vistoria de embarcações em locais estratégicos, estudo e regulamentação do uso de tintas nas embarcações.

fonte: www.agronline.com.br

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Estudo revela morada de inverno dos tubarões-elefante

Criaturas migram para as regiões tropicais, fugindo do frio.
Achado surpreendente foi obtido com ajuda de satélites.

Henry FountainDo 'New York Times'

Tubarão-elefante no Atlântico (Foto: Nick Caloyianis/NYT)

Os tubarões-elefante, aquelas lentas criaturas que só perdem em tamanho para os tubarões-baleia, passam seus verões e outonos em águas superficiais se alimentando de plânctons. Entretanto, seu paradeiro no inverno já foi um mistério.

Por muito tempo, cientistas acharam que os tubarões hibernavam em águas profundas para conservar energia numa época quando há pouco plâncton disponível. Porém, essa ideia foi refutada por estudos de classificação por satélite de tubarões ao leste do Atlântico Norte. Eles mostraram a movimentação sazonal dos animais dentro das águas temperadas da região para continuar se alimentando.

Agora, um novo estudo de classificação na parte oeste do Atlântico Norte, onde as mudanças de estação no oceano são mais notáveis, mostrou que eles migram para muito mais longe – para águas tropicais e até mesmo através do equador. Os tubarões viajam em profundidades de até 100 metros, algumas vezes permanecendo no fundo por semanas ou meses.

Gregory B. Skomal, do Massachusetts Division of Marine Fisheries, e colegas prenderam identificadores por satélite em 25 tubarões de Cape Cod. Eles receberam dados sobre profundidade, temperatura da água e níveis de luz de 18 deles. Suas descobertas estão publicadas na Current Biology.

Alguns tubarões migraram para as Bahamas e Caribe, enquanto outros cruzaram o equador. Um chegou até o Atlântico Sul, no ponto mais ao leste do Brasil. A distância máxima viajada foi estimada em 8.851 quilômetros.

As descobertas mostram que as águas tropicais não são uma barreira para a mistura de sub-populações dos tubarões. Assim, os esforços para conservar a espécie deveriam ser coordenados globalmente, dizem os pesquisadores.

fonte: noticias.ambientebrasil.com.br


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

18 lanchas para quem não é milionário

Lançado na São Paulo Boat Show 2010, o Pioner 17, do estaleiro paulistano Smart Pier, é todo feito em polietileno, material pouco usual na fabricação desse tipo de barco, mas bastante resistente a impacto, variações de temperatura e raios ultravioletas. Isso torna o modelo ideal para a prática de esportes radicais em água salgada ou doce, como esqui aquático e rafting.

A potência indicada para o motor varia entre 40 e 90hp. Com um motor de potência máxima, o Pioner 17 sai por 47.000 reais. Apesar do preço, o Pioner 17 não é tão compacto assim: o comprimento é de 17 pés (5,20 metros) por 2,20 metros de largura, peso de 420 quilos e capacidade para oito pessoas.

Além de ser feito com materiais recicláveis – até o couro dos bancos é ecológico – outro ponto alto desse modelo é a economia. O consumo de combustível é relativamente baixo e os custos de manutenção saem em conta, devido à resistência do polietileno.








terça-feira, 19 de outubro de 2010

Piracema começa dia 5 e termina em fevereiro

O governo do Estado fixou na última sexta-feira (15) a proibição da pesca nos rios de domínio do Estado de MS, no período de 5 de novembro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, a fim de permitir a reprodução natural dos peixes.
A resolução foi publicada na sexta (15), no Diário Oficial do Estado. Excluem-se da proibição a pesca de caráter científico, previamente autorizada pelo Ibama ou pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul); a despesca, o transporte, a comercialização, o beneficiamento, a industrialização e o armazenamento de peixes, com a comprovação de origem, provenientes de aqüicultura ou parque de pesca (pesque-pague) licenciado junto aos órgãos competentes e registrado no Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA); a pesca de subsistência, assim considerada, aquela exercida com finalidade de garantir a alimentação familiar, por pescador artesanal ou população ribeirinha que, desembarcado ou em barco a remo, utilize exclusivamente petrechos do tipo caniço simples, linha de mão e anzol, sendo vedada a comercialização e o transporte do pescado.
Fica estabelecida, para fins de subsistência, a cota diária de três quilos ou um exemplar de qualquer peso, respeitados os tamanhos mínimos de captura estabelecidos pela legislação para cada espécie.
A resolução também fixa o segundo dia útil após o início do defeso da piracema como prazo máximo para declaração ao Órgão Estadual de Meio Ambiente competente, dos estoques de peixes in natura, resfriados ou congelados, provenientes de águas continentais, existentes nos frigoríficos, peixarias, entrepostos, postos de venda, restaurantes, hotéis e similares.
O exercício da pesca, o transporte, a não declaração do estoque, a comercialização, o beneficiamento e a industrialização do pescado, em desacordo com o estabelecido na Resolução, sujeitará os infratores às penalidades previstas na Lei nº 3.886, de 28 de abril de 2010 e no Decreto Federal nº n. 6.514, de 22 de julho de 2008, bem como nas demais legislações pertinentes, vigorando o enquadramento mais específico

fonte: acritica.net




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Polícia ambiental realiza operação no rio Piquiri e prende pescador com 60 kg de pescado

Policiais Militares Ambientais de Coxim realizaram fiscalização no Rio Piquiri, na divisa com Mato Grosso, no combate e prevenção à pesca predatória, desde sexta-feira, até ontem à tarde, e prenderam, no fim de semana, 01 pescador por pesca predatória com 60 kg de peixes.
Durante a fiscalização, na região da Nova Alvorada, município de Corumbá, os policiais prenderam Willian Pimenta Vinavo, 60 anos, natural de Araxá – MG. Ele pescava no rio Piquiri e em sua embarcação, os policiais encontraram 60 kg de pescado, sendo que havia vários exemplares de peixes que o pescador havia capturado em tamanho inferior ao permitido. Além do pescado, foram apreendidos o barco, 01 motor de popa e o material utilizado na pescaria.

Willian foi autuado administrativamente e multado em R$ 1.900,00. Ele responderá pelo crime ambiental e, se condenado, poderá pegar pena de 01 a 03 anos de detenção



fonte: acritica.net








quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Começa na Região Norte o defeso do camarão rosa, branco e sete barbas

A partir desta sexta-feira (15/10) terá início o defeso do camarão rosa, branco e sete barbas nos estados da região Norte indo do Amapá até o limite da fronteira marítima do Piauí com o Ceará. O período de suspensão da pesca nessas áreas vai até o dia 15 de fevereiro de 2011 quando os barcos voltam ao mar. A produção média anual de camarão proveniente dessa região é de cerca de 8,6 mil toneladas.

A maior produção da região é de camarão rosa, feita basicamente por barcos de grande porte da frota industrial. Já os camarões branco e sete barbas, são capturados por embarcações costeiras de pequeno porte. Essas duas espécies também são pescadas com redes de arrasto pequenas e tração manual em regiões praianas ou estradas de rios.

A maior parte da produção de camarão da região Norte é voltada para exportação, sendo o Pará o maior produtor. O principal destino dessas exportações é a França que chega a comprar cerca de 70% do total de camarões brasileiros voltados para exportação. Especificamente o camarão rosa tem internamente como principais mercados consumidores os estados de São Paulo e o Distrito Federal.
fonte http://www.mpa.gov.br

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mais de duas toneladas de tambaqui apreendidas

Tambaquis são proibidos para a venda
por  TAYANA MARTINS

Um funcionário do barco, Augusto Barbosa, foi preso. A polícia quer encontrar o dono da embarcação.

O Batalhão Ambiental da Polícia Militar apreendeu, no porto do município de Codajás (a 240 quilômetros da capital), 2.500 quilos de tambaquis com tamanho impróprio para pesca no barco São Francisco. O material foi apreendido na noite da última quinta-feira (7) pela equipe da base fluvial do batalhão e o barco com o material chegou na manhã deste sábado (9) no Porto de São Raimundo, zona Oeste de Manaus

O responsável pela embarcação, Augusto Barbosa, 30, foi encaminhado para prestar depoimento na Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema). De acordo com o sargento Souza Andrade, a polícia ainda irá localizar o proprietário da embarcação. “Esse é um funcionário do proprietário da embarcação e estamos tentando localizá-lo”, afirmou.

O sargento informou que os peixes foram pescados no Lago do Marreco, no rio Codajás, e seriam comercializados no porto da Panair, em Manaus. “Recebemos a denúncia e iniciamos as buscas no porto e encontramos o barco com o nome pintado, para dificultar nosso trabalho. Os tambaquis estavam cobertos por camadas grossas de gelo e peixes de outras espécies em cima”, disse. A legislação ambiental proíbe a pesca de peixes no período de defeso. O peixe deve ter pelo menos 50 centímetros, enquanto que os apreendidos não chegavam a 30 centímetros.

O proprietário da embarcação deverá ainda ser multa pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). Cada quilo de peixe apreendido equivale a R$ 60 em multas.
fonte:acritica.com

domingo, 10 de outubro de 2010

Operação Piracema encerra com quase 200 pessoas abordadas

A fiscalização teve o objetivo de concentrar esforços da polícia ambiental contra a pesca predatória na Bacia do Uruguai

Fiscalização apreendeu 3.025 metros de redes, 6.100 metros de espinheis, 17 armadilhas para pesca, 43 boias-loucas e uma carretilha


Por Assessoria de Imprensa CABM - Jornalista Jussara Pelissoli

Encerrou ao meio dia do sábado (09) a Operação Centauro Piracema realizada pelo Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM) desde a tarde da quinta-feira (07) em 20 municípios das regiões Oeste, Noroeste e Norte do Estado. Foram abordadas 195 pessoas, entre as quais 46 pescadores profissionais e amadores. O resultado é de uma prisão em flagrante por porte ilegal de arma e pesca com rede; apreensão de 3.025 metros de redes, 6.100 metros de espinheis, 17 armadilhas para pesca, 43 boias-loucas e uma carretilha. Foram encontrados 196 peixes de diversas espécies, sendo que 67 puderam ser devolvidos aos rios, pois foram retirados de redes que se encontravam nas águas.
A fiscalização teve o objetivo de concentrar esforços da polícia ambiental contra a pesca predatória na Bacia do Uruguai, pois em 1º de outubro iniciou a temporada da Piracema (defeso), que segue até 31 de janeiro, quando diversas espécies da fauna íctia se reproduzem. No período do defeso o Ibama proíbe a pesca com redes e outros equipamentos, sendo permitido somente o uso de linha de mão ou vara, linha e anzol, e apenas um desses petrechos pode ser utilizado por pescador.
O subcomandante do CABM, tenente-coronel Otacílio Maia Cardozo, que coordenou a Operação, alerta que o patrulhamento feito pelo CABM nos cursos hídricos é permanente e que tanto pescadores profissionais como amadores devem obedecer à legislação, sob pena de responderem por crime ambiental, com penalidade prevista de um a três anos de detenção, multa que varia de R$ 700 a R$ 100 mil, além de terem os equipamentos, petrechos e pescado apreendidos.
O CABM empregou um efetivo de 70 policiais militares, 12 embarcações e 12 viaturas para percorrer 600 quilômetros dos rios Uruguai, Ibicui, Ibirapuitã e Quarai. A Delegacia Fluvial de Uruguaiana e as autoridades navais da Argentina e do Uruguai prestaram apoio à Operação Piracema.

fonte ecoagencia.com.br/

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Nova Licença da Pesca Amadora

Com a promulgação da Lei 11.959, de 29 de junho de 2009 a emissão da Licença da Pesca Amadora, antes do IBAMA, passou a ser de competência do Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA, que agora disponibiliza este serviço em meio on line. Seguem abaixo as novidades que foram incorporadas na nova “licença”, bem como, informações importantes sobre as quais o pescador amador deverá estar ciente.

NOVIDADES
Você que solicitou sua licença no sítio do IBAMA e deseja imprimir a versão definitiva, clique aqui.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES
As Licenças temporárias da Pesca Amadora obtidas por meio do sítio do IBAMA até 30/6/2010 deverão ser solicitadas em caráter definitivo por meio do sítio do MPA, clicando aqui.
A Licença para Pesca Amadora do MPA é válida em todo território nacional e, uma vez licenciado, o pescador pode pescar em qualquer região do país, não havendo necessidade de pagamento da licença estadual. No entanto, as normas estaduais devem ser respeitadas quando forem mais restritivas do que a norma federal. O limite de cota de captura e transporte federal de pescado por pescador é de 10 kg mais um exemplar para águas continentais e 15 kg mais um exemplar para águas marinhas e estuarinas.
A licença de pesca amadora é individual, portanto o boleto, após impresso, somente pode ser pago uma única vez.
A licença provisória apenas terá validade mediante a apresentação do comprovante de pagamento bancário.
Não é preciso tirar duas ou mais licenças, a categoria C cobre a categoria B e a categoria B cobre a categoria A, porém a licença para pesca subaquática - categoria C- é recomendada somente para quem pratica a pesca subaquática (de mergulho).

CLIQUE AQUI PARA INICIAR O PREENCHIMENTO DOS DADOS