terça-feira, 30 de abril de 2013

78 novas espécies de peixes no Rio Madeira

Pesquisador afirma que monitoramento só mostra que construção de hidrelétricas teve impacto ambiental ainda maior que o previsto


Biólogos que trabalham no monitoramento da fauna do rio Madeira descobriram 78 novas espécies de peixes no afluente do rio Amazonas. O estudo, realizado desde 2011, também mostrou que a diversidade de peixes é muito maior que a esperada: foram catalogadas 990 espécies habitando o rio. A pesquisa confirmou que o rio Madeira é um ponto de “confluência de peixes”, onde animais vindos de outras bacias hidrográficas chegam ao rio Guaporé – principal afluente do Madeira – após migrarem quilômetros.

É o que acontece com o dourado de escamas, uma espécie típica da bacia do Paraná que se aproveita de épocas de alagamento no Pantanal e consegue chegar até o rio Guaporé, próximo a Porto Velho (RO). “Sabíamos que estes peixes conseguiam migrar até o Guaporé, mas o que não sabíamos era que eram tantas espécies e tantos peixes”, disse ao iG o analista socioambiental Alexandre Marçal responsável pelo monitoramento realizado pela Santo Antônio Energia, usina hidrelétrica construída no rio Madeira a sete quilômetros de Porto Velho.

Marçal afirma a diversidade do Madeira é algo que impressiona. Para se ter uma ideia, o biólogo compara com a quantidade de peixes encontrados no rio Negro. O rio que tem as margens na cidade de Manaus, e que é muito estudado, tem cerca de 500 espécies de peixe. “Isso aumenta a importância do rio Madeira e abre potencial para a aplicação de outros estudos”, disse, Marçal. O estudo ainda introduziu chips em 370 peixes de 10 espécies migratórias para monitorá-los.

Carolina Dória, coordenadora do Laboratório de Ictiofauna e Pesca da Universidade Federal de Rondônia (Unir), e que participou do monitoramento em parceria com a empresa, afirma que o rio Madeira é um rio diferente por causa de sua geologia e também por ser o segundo maior afluente do rio Amazonas. “O esforço amostral deste estudo é ímpar, certamente em outros rios da Amazônia poderia ser encontrada esta diversidade, caso estudos como estes fossem feitos”, disse ao iG .


Tiro no pé

As boas notícias em relação à biodiversidade podem servir como um agravante no impacto ambiental ocasionado com a construção das usinas Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira. “Os impactos das usinas hidrelétricas no estoque de peixe é bastante conhecido, portanto eles publicarem esses dados é uma prova de que não sabem exatamente o que fazem”, disse ao iG Artur de Souza Moret, coordenador do grupo de pesquisa sobre energia renovável sustentável da Unir.

O professor explica que com as usinas ocorre a interrupção da migração de peixes causando também o desequilíbrio no ecossistema. “Há a modificação do ambiente e por isso outras espécies de peixe predominam e outras não”, disse.

A usina afirma que o sistema chamado transposição de peixes , um canal com cerca de dez metros de largura e 900 metros de extensão, permite a migração dos animais rio acima, garantindo a reprodução das espécies mesmo com a usina em operação. Com o canal, os peixes poderiam usar este caminho para ultrapassar a barragem na época da piracema.

Porém, com o estudo realizado pela usina, os pesquisadores determinaram áreas onde a construções de novas hidrelétricas seriam prejudiciais. “As usinas de Santo Antônio e Jirau já estão construídas, mas não é interessante que sejam implementadas novas usinas. Principalmente no trecho que vai de as áreas que vão do Guaporé-Mamoré e de Porto Velho a foz do Madeira-Amazonas. É importante que estas áreas sejam preservadas”, disse Carolina ao iG


fonte:
www.ig.com.br
por Maria Fernanda Ziegler 

sábado, 27 de abril de 2013

Cientistas exploram fundo do mar sul-africano em busca de peixe mítico

Equipe de mergulhadores fará buscas diárias às grutas de Jesser Canyon, localizadas na baía de Sodwana, no Oceano Índico sul-africano

Celacanto capturado por pescadores na costa do Quênia em abril de 2001 (Simon Maina/AFP)
Uma equipe de mergulhadores e cientistas franceses e sul-africanos vai lançar, nas próximas semanas, uma expedição na África do Sul em busca do celacanto, peixe mítico das grandes profundezas considerado desaparecido há muito tempo. A expedição Gombessa, como o celacanto é chamado localmente, está prevista para se estender de 5 de abril a 15 de maio, informou nesta sexta-feira o Museu Nacional de História Natural (MNHN) de Paris.

A empreitada reunirá em torno do mergulhador e naturalista francês Laurent Ballesta uma equipe de mergulhadores especialmente treinados para alcançar grandes profundidades, cientistas do Instituto Sul-africano para a Biodiversidade Aquática (SAIAB) e seis cientistas do MNHN e do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS). Um gigante pacífico com 2 metros de comprimento, o celacanto foi reencontrado em 1938, na costa leste da África do Sul. "Nós acreditávamos que ele tivesse desaparecido há 70 milhões de anos. O achado é considerado a grande descoberta zoológica do século XX", afirmou o museu em comunicado.

O celacanto "traz em si os traços da mudança dos peixes para os primeiros vertebrados terrestres de quatro patas": esboços de membros em quatro de suas nadadeiras e uma bolsa de ar que seria o vestígio de um pulmão primitivo. Ele é, segundo o museu, "a testemunha viva e inesperada da saída das águas há 370 milhões de anos". Entretanto, muito pouco se sabe hoje sobre o modo de vida deste animal raro que vivia a mais de 100 metros de profundidade, e do qual poucas observações diretas puderam ser feitas.

Para chegar até o peixe, Laurent Ballesta e sua equipe de mergulhadores deverão, diariamente, retornar às grutas de Jesser Canyon, na baía de Sodwana (Oceano Índico), a 120 metros de profundidade. Assim que tiverem feito contato com o animal, eles colocarão em andamento os protocolos científicos concebidos pela equipe de cientistas do MNHN e do CNRS, chefiada pelo paleontólogo Gael Clément, e os biólogos sul-africanos Kerry Sink e Angus Paterson. A expedição pode ser acompanhada pelo site www.coelacanthe-projet-gombessa.com.

(Com agência France-Presse)

http://veja.abril.com.br

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Japoneses mapearão genoma do peixe-boi da Amazônia

Sequenciamento deve levar de três a seis meses para ficar pronto

Peixe-boi da Amazônia, (Trichechus inunguis) (Divulgação)







O Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia) e o Centro de Pesquisa em Vida Silvestre da Universidade de Kioto, no Japão, firmaram uma parceria para mapear o genoma do peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis, uma das três espécies de peixe-boi do mundo, a única de água-doce), anunciou nesta quinta-feira a instituição brasileira.

O projeto, pioneiro com mamíferos aquáticos no Brasil, utilizará um equipamento de última geração da universidade japonesa e permitirá aos pesquisadores obter informações sobre a espécie. A coleta do sangue e a extração do DNA do peixe-boi foram realizadas por um pesquisador brasileiro que enviará as amostras para o Japão. "Quando tiver o genoma do peixe-boi sequenciado, será possível separá-lo do DNA de parasitas, vírus, e saber que doenças afetam o animal. Também facilitará o estudo de seus hábitos alimentares", diz a bióloga Vera Silva, pesquisadora-titular do Inpa e coordenadora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos da instituição. "O sequenciamento ampliará o conhecimento sobre a espécie e da mesma foram ajudará nos esforços de conservação."

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), entidade que faz um ranking das espécies em risco de extinção, o peixe-boi da Amazônia é uma espécie vulnerável, ou seja, corre um risco elevado de extinção na natureza.

fonte:
(Com Agência EFE)
http://veja.abril.com.br

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Biólogos implantam chips em bagres do Madeira para monitorar desova

 Foto: Reprodução/TV Rondônia
O ciclo de reprodução dos bagres, no Rio Madeira, em Rondônia, começa em dezembro. Para acompanhar o percurso dos peixes pelo Sistema de Transposição de Peixes (STP), os biólogos implantam chip nas espécies. O trabalho é feito em um tanque através de uma micro cirurgia com anestésico. O chip possui um número de série, tipo de identidade do animal e GPS. Após a cirurgia o peixe é retirado do tanque, pesado e medido. O trabalho precisa ser realizado com rapidez.

A pesquisa começou em 2011, mas este ano, de fevereiro a abril, será a primeira vez que piracema dos peixes de couro será acompanhada pelo sistema.

Na região onde está sendo construída a Usina Santo Antônio, em Porto Velho, foi construído há dois anos um canal artificial de um quilômetro de extensão no meio da barragem, onde antes havia a cachoeira de Santo Antônio, para que os peixes pudessem fazer o caminho da desova.

Do tanque o peixe é solto no rio. Num raio de dez quilômetros da usina, os biólogos conseguem monitorar o animal. Por meio de 14 antenas de radiofrequência e uma antena acoplada ao barco utilizado pelos técnicos, o sinal emitido pelo chip é identificado e quando localizado um apito sinaliza onde o peixe está.

"A cada bip é salvo a hora, o local, a data e o código do peixe. Quando passo esses dados para o computador consigo analisar o peixe", explica o biólogo Leonardo Donado Nunes.

Cerca de 370 bagres de 15 espécies diferentes receberam o chip. "Algumas espécies já estão fazendo uma exploração o canal, entram, saem, mas voltam no dia seguinte", diz Alexandre Marçal, biólogo responsável pelo Programa de Monitoramento de Peixes da Santo Antônio Energia, concessionária da usina hidrelétrica

fonte: www.rondonoticias.com.br


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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Pesquisadores esclarecem ‘gosto de barro’ no tambaqui de Roraima


O tambaqui de cativeiro é comercializado
em todo o Estado (Foto: Marcelo Marques G1 RR
Zootecnista afirma que compostos geram o mau sabor.

O peixe serviu como estudo para saber como ocorre a 'contaminação'.

Assado, frito ou cozido. Não importa o preparo. O tambaqui é um dos peixes que têm espaço garantido na mesa de quem vive em Roraima. E em outros estados da Região Norte não é diferente, o consumo é elevado.

O modo de preparo do pescado está sempre em aperfeiçoamento, ganhando novas receitas. Uma forma de driblar o ‘gosto de barro’ que não passa despercebido pelo paladar de quem come.

Vinho, sal ou vinagre não conseguem ‘disfarçar’, não só no tambaqui, mas em outros peixes de água doce, o ‘gosto de terra’, também conhecido como (off-flavor). Essa é outra nomenclatura para caracterizar o famoso 'gosto de barro'.

Para quem não tem familiaridade, sobre o motivo desse paladar ruim, vai uma surpresa: O gosto estranho não está relacionado, exatamente, com o barro. Isso ocorre devido a uma grande concentração de compostos, que são Geosmina e Metil-isoborneol (MIB).

“Detectamos esses compostos que causam o ‘gosto de barro’ na carne dos peixes, especificamente, no tambaqui de viveiro. Eles são produzidos por microorganismos que ficam na água e no solo”, explica o zootecnista e pesquisador da Embrapa Roraima, Moisés Quadros.

O zootecnista, em parceria com o pesquisador Alexandre Matthiensen, criaram uma cartilha para orientar e esclarecer as principais dúvidas a respeito do peixe com 'gosto de barro'. O projeto durou dois anos e teve como estudo as psiculturas do Estado.

De acordo com Quadros, quanto mais compostos forem encontrados na água, maior a chance de eles disfarçarem o sabor natural da carne do pescado. “Os peixes absorvem a Geosmina e Metil-isoborneol pelas brânquias, enquanto respiram, distribuindo-os internamente”, afirma.

Ele ressalta ainda que não é perigoso consumir o pescado com o mau sabor. "Não há nada que confirme alguma doença relacionada ao consumo de peixe com 'gosto de barro'. Nenhuma intoxicação pelos compostos que afetam os peixes foi registrada ".


Os compostos que dão mau gosto no pescado
são absorvidos pelas brânquias (Foto: Marcelo Marques G1 RR)
Falta de cuidados
O pesquisador esclarece que os compostos são muito comuns em tanques e açudes que não possuem controle de qualidade de água. Para ele, a primeira coisa a se fazer é cuidar da qualidade da água. Não alimentar os peixes em excesso e reduzir a quantidade de pescado por metro quadrado.

“Quando a água está muito verde e você mergulhar a mão nela e não conseguir enxergar mais do que 40 centímetros, essa água apresenta uma produção de microalgas elevada. Será necessário fazer uma limpeza ou renovar a água”, destaca.

Além de melhorar a qualidade da carne do peixe, os cuidados no tratamento podem ajudar a aumentar a produtividade.

Tirando o mau sabor
Algumas medidas simples podem ser tomadas para amenizar o ‘gosto de barro’ dos peixes. Conforme o pesquisador, há pessoas que são mais tranquilas e tolerantes ao paladar ruim.
“Mas aquelas que querem alterar o sabor do peixe podem preparar o pescado com cachaça".

Além de amaciar, dá um novo paladar. Já o leite consegue reduzir, consideravelmente, o mau gosto. E o limão possui um muito ácido que acelera a degradação da Geosmina e do Metil-isoborneol ”, orienta Quadros.

fonte: http://g1.globo.com

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terça-feira, 9 de abril de 2013

Pesquisa desenvolve técnica para venda de matrinxã em lata

Segundo a pesquisadora, o próximo passo da pesquisa
será verificar a vida de prateleira do produto.
 Fonte de proteínas e muito apreciada na culinária local, a matrinxã, peixe abundante na fauna amazônica, pode, brevemente, estar disponível nas gôndolas dos supermercados para ser comprada enlatada, igual ao atum e a sardinha.

Esse foi o objeto da dissertação de mestrado da pesquisadora e tecnóloga em alimentos, Joyce Fonseca da Silva Kikuchi, no âmbito do programa de Pós-graduação em Ciência dos Alimentos da Faculdade de Ciência Farmacêuticas (FCF) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com bolsa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O estudo se propôs a desenvolver um processo para enlatar alevinos de matrinxã, com tecnologia necessária para envasar esse peixe regional.

Para conseguir realizar a pesquisa, Joyce contou com uma máquina recravadeira que faz o fechamento da lata, sendo adquirida por meio de uma parceria entre Ufam, Secretaria da Produção Rural do Estado do Amazonas (Sepror) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), tendo orientação do doutor Antônio José Inhamuns da Silva.

Joyce destacou que a tecnologia desenvolvida não se aplica aos indivíduos capturados na natureza pela chamada pesca extrativa. As técnicas foram testadas com peixes criados em tanques porque todos os exemplares têm praticamente o mesmo tamanho e peso.

“Os peixes utilizados na pesquisa foram coletados na piscicultura de Balbina. Utilizamos somente juvenis de matrinxã, com aproximadamente 12 centímetros”, enfatizou. Por usar matrinxãs juvenis, que pesam até 140 gramas, o estudo realizou a análise química e a biometria da espécie. O objetivo era verificar se a matrinxã tem potencial nutricional nesta fase da vida.

Cuidados ao envasar

Uma das fases mais importantes da pesquisa, o processo de envasamento procura normatizar o tempo de cozimento, a temperatura ideal e a metodologia utilizada para que o produto chegue de forma saborosa à mesa dos consumidores.

Depois de fechada, a lata é levada a um aparelho de esterilização, para ser processada sob alta temperatura com o objetivo de eliminar qualquer tipo de microorganismo. Após o procedimento, as latas ficam 40 dias em observação e algumas são selecionadas para análises bacteriológicas.

Segundo a pesquisadora, o próximo passo da pesquisa será verificar a vida de prateleira do produto. “Em média uma conserva tem validade entre 2 e 5 anos. No caso deste produto, isso será verificado futuramente em outra pesquisa”, disse.

O Gosto do Mercado

O estudo realizou ainda a análise sensorial de aceitação. As pessoas que provaram a matrinxã enlatada afirmaram que, mesmo após o processo de envasamento, o sabor do pescado continua o mesmo.

Foram desenvolvidos três molhos para conservar o pescado: óleo comestível, molho de tomate e molho de tucupi. Apesar de todos os sabores terem boa aceitação, o que mais se destacou foi o molho de tucupi, seguido pelo molho de tomate.

“Verifiquei que deveria conter no produto um pouco mais de regionalidade. Nós comemos peixe com pimenta, coentro, e quis trazer o sabor da Amazônia para a lata”, destaca Joyce.

fonte: d24am.com

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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Peixe de 2,5 metros que devora até cisnes assusta pescadores alemães

Peixe-gato foi flagrado no rio Isen, na região da Baviera.
Espécie estaria pouco a pouco comendo todos os outros peixes do rio.

Um peixe-gato de 2,5 metros estaria devorando até patos e cisnes no rio Isen, na região da Baviera, na Alemanha, segundo o jornal "Die Welt".


Peixe-gato de 2,16 metros que foi capturado em rio alemão. Espécie estaria provocando desequilíbrio no rio Isen. (Foto: Reprodução)
De acordo com o periódico, o "peixe monstro" come qualquer coisa que surge na frente de sua boca gigante.

Pescadores locais estão preocupados, pois a espécie estaria pouco a pouco comendo todos os outros peixes do rio.

Segundo o "Die Welt", o problema é que o peixe-gato não tem predadores naturais, pelo menos nenhum exceto ele mesmo.

"Os peixes-gato não costumam comer membros de sua própria espécie, mas agora eles também estão fazendo isso", disse Manfred Holzner, dirigente da associação local de pescadores.

fonte g1.com

sábado, 6 de abril de 2013

Marlim furioso faz barco virar durante pescaria no Panamá

Animal virou embarcação em menos de 1 minuto de 'briga'.
Tripulação foi resgatada sem ferimentos, porém animal conseguiu escapar.

Durante uma pescaria no Golfo do Panamá, quatro membros da tripulação viram o barco “Abundancia” virar depois que um marlim extremamente agressivo foi fisgado e, em apenas 1 minuto de briga, foi capaz de “afundar” a embarcação.


Fotógrafo registrou momentos em que pescadores
 lutavam contra marlim antes do barco virar (Foto: Reprodução
Os pescadores contaram à revista “Marlin Magazine” que o acidente foi causado por uma “rápida sequência de eventos”, mas que felizmente todos os membros foram resgatados logo em seguida e retirados da água, já que outro barco próximo do clube de pesca West Coast Fishing acompanhava a pescaria.

O fotógrafo que registrou a luta entre o barco e o marlim estimou que o peixe pesava mais de 220 kg, e foi descrito como acrobático e muito arisco. As imagens do animal lutando contra a embarcação foram publicadas na página da revista no Facebook.


Embarcação acabou virando em menos de 1 minuto
de 'briga' com o peixe (Foto: Reprodução/Facebook)
fonte: g1.com.br

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Atum gigante de 415 kg pescador fatura R$ 60 mil com a venda

Pescador 'abraça' atum gigante de 415 kg e fatura R$ 60 mil com a venda
Atum foi fisgado na região de Tauranga, na Nova Zelândia.
Tripulação transferiu peixe para o Japão, onde foi leiloado.

Um pescador de Tauranga, na Nova Zelândia, foi fotografado deitado ao lado do atum de 415 kg, fisgado por um dos pescadores do barco. O tamanho era tanto que, depois de ser levado para o Japão, os membros da tripulação faturaram R$ 60 mil com a venda do animal.
Membro da tripulação Dan Walsh deita ao lado
 de atum gigante, pescado na Nova Zelândia 
(Foto: Reprodução)

Membro da tripulação Dan Walsh deita ao lado de atum gigante, pescado na Nova Zelândia 

Wayne MacFarlane, com ajuda de mais três tripulantes do barco “Karina B”, fisgou o peixe gigante usando uma linha de pesca de 20 m, e o produto foi transferido para o Japão, onde foi leiloado em um mercado de pesca especializado, de acordo com o jornal “Sun Live”.

Orgulhoso, Dan Walsh, tripulante do barco neozelandês, postou fotos do atum gigante em sua página no Facebook, e, inicialmente, estimou que conseguiria faturar entre até 100 mil com sua pescaria.

fonte g1.com.br

segunda-feira, 1 de abril de 2013

tubarão-touro de duas cabeças

Cientistas confirmam primeiro tubarão-touro de duas cabeças
Animal possui dois corações, dois estômagos e apenas uma cauda.
Bicho foi encontrado por pescadores no Golfo do México.

Um tubarão-touro (ou tubarão-cabeça-chata) de duas cabeças, encontrado no Golfo do México, foi confirmado como o primeiro desse tipo na espécie, de acordo com cientistas de duas instituições de ensino dos estados da Flórida e do Michigan..
Pescadores encontraram animal com cabeças e órgãos independentes, mas com apenas uma cauda


(Foto: Shark Defense/Florida Keys Community College)
 O peixe foi encontrado por pescadores locais, e possui dois corações, dois estômagos e termina em uma única cauda. “Certamente é um fenômeno interessante e raramente detectado”, disse Michael Wagner, professor assistente da Universidade Estadual do Michigan.

O animal não foi encontrado vivo, todavia, ele agora será documentado e estudado por especialistas do colégio técnico de Flórida Keys e da instituição de ensino do Michigan. “Temos que descobrir mais sobre isso e concluir a respeito do que teria causado essa condição”, concluiu o docente.

Michael Wagner, um cientista da MSU e co-autor do estudo recém-publicado, detalhou em sua análise que o exemplar tinha uma bifurcação axial, uma deformidade do embrião que começou a se separar em dois organismos, mas não chegou a completar o processo.

"A metade do processo de formação de gêmeos deteve a divisão do embrião", explica Wagner, que considera que o animal - que morreu em seguida - tinha "poucas ou nenhuma possibilidades" de sobreviver por muito tempo.
Raio-X mostra que espinha que começa em cada cabeça do animal converge em apenas uma, chegando até a cauda 


(Foto: Michael Wagner/MSU)
Os predadores necessitam realizar movimentos muito rápidos para caçar outros peixes, algo que este exemplar nunca poderia ter feito, apontou o responsável pela investigação do primeiro caso de bicefalia conhecido em tubarões touro.

Este fenômeno, por sua vez, já foi observado em outras espécies de tubarões, detalhou o estudo, que também foi elaborado em colaboração com a escola comunitária da região de Florida Keys.

"Este é sem dúvida um desses fenômenos interessantes e raros de detectar", afirmou Wagner, que completou: "É bom que tenhamos documentada esta parte da história natural do mundo, mas sem dúvida teríamos que ter o encontrado antes para poder tirar mais conclusões sobre a causa". 

http://www.efe.com
gi.com

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Pescador de Vitória encontra cação de duas cabeças