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sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Pesca em rios e lagoas do Espírito Santo está proibida até fevereiro
Segundo o Instituto de Meio Ambiente (Ibama), a proibição é para proteger a reprodução das espécies de peixes encontradas no Espírito Santo. Nesta época a pesca é facilitada pela quantidade de peixes nadando contra a correnteza dos rios e é um momento em que a perpetuação das espécies deve ser garantida.
Quem tiver estoque de peixes frescos e congelados deve declarar o que possui até dois dias úteis, após o início do período de defeso, junto ao Ibama ou órgão estadual competente. Caso alguém desrespeitar o período da piracema, será multado pelo Instituto.
Fonte.
http://gazetaonline.globo.com
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Arrais Amador
A Argonauta conta em seus cursos, com o mais moderno método de ensino utilizado em vários paises no mundo, o sistema multi-sensorial de aprendizagem. O qual desenvolve a matéria através de apostilas, vídeos e acompanhamento direto do instrutor.
Para tal nossas salas de aula são equipadas com Tv 29”, Vídeo, DVD e computadores para a apresentação eletrônica dos tópicos de nossos cursos.
Programa: marinharia, manobras, marés, combate a incêndio, primeiros socorros, cartas náuticas, RIPEAM, balizamento, legislação R-LESTA, meteorologia, eletrônicos, sobrevivência no mar, etc.
O exame para a habilitação é realizado pela Marinha do Brasil, em São Paulo. Consiste de uma prova escrita com 40 questões de múltipla escolha. O resultado é divulgado no mesmo dia, e será entregue um protocolo com validade de 30 dias ate a confecção da carteira definitiva.
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terça-feira, 21 de outubro de 2008
Tucunaré - só na Amazônia existe 14 espécies
O Tucunaré é um peixe de escamas, com corpo alongado e estreito. A coloração é amarela-esverdeada, o dorso é escuro e o ventre, branco. Apresenta manchas e pintas, que variam de tamanho e cor conforme a espécie. A distribuição geográfica ocorre nas bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins.
É sedentária, ou seja, que não realiza migrações. Vive nas bocas dos rios, em lagos e lagoas e, durante a cheia, entra na mata inundada. Os Tucunarés formam casais e se reproduzem somente em rios, onde a água é corrente. Constroem ninhos e cuidam da prole. Entre os alimentos prediletos estão os camarões e pequenos peixes. As iscas artificiais como Plugs de superfície, colheres e spinners, também são aproveitadas. Já as iscas de fundo são recomendadas em dias mais frios, pois dificilmente os Tucunarés sobem até a superfície para atacar. As varas são de porte médio ou pesado, com linhas de 17 a 30 libras e anzóis de 2/0 a 4/0, sem o uso de empates. O arranque com linha grossa é recomendado aos pescadores, para evitar a perda do peixe nas galhadas.
Na Amazônia existem 14 espécies de Tucunarés. Os mais conhecidos são: Os azuis, que proporcionam o maior número de variações com relação a cor em águas doces. Pode chegar a um metro e pesar até sete quilos. O Tucunaré-Amarelo, que tem três listras verticais pretas, pode chegar a 50 centímetros e pesar três quilos e meio. O Pitanga, com uma mancha vermelha na boca. E o Tucunaré-Paca, que tem a coloração marrom, mais clara no ventre e pintas amareladas em todo o corpo. O peso pode ser superior a 12 quilos.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Pesca surpreende no Balneário Rincão
Fernanda Zampoli|De Içara
Quando o barco "Terra Nativa" entrou no mar, na manhã de ontem, no Balneário Rincão, em Içara, os pescadores da Colônia Z-33, não alimentaram muitas expectativas, já que no dia anterior o rendimento havia sido pequeno. Por volta de 9h, na Zona Sul da praia, eles lançaram a rede de arrastão, com cerca de 1,5 metro quadrado, e às 13h, veio a grande surpresa. Num único lance, conseguiram retirar mais de 60 toneladas de corvina. Quantidade histórica para os 30 trabalhadores que se empenharam na tarefa de levar o pescado até a areia. Para que a rede fosse puxada, eles precisaram contar com a ajuda de familiares e amigos , além dos curiosos que foram conferir o fato de perto.
Não foi só a quantidade que chamou atenção de quem passou por lá. Os peixes tinham em média de quatro a cinco quilos, o maior deles calculava-se que pesava cerca de 12 quilos. "Nunca vi disso. Semana passada, em três lances, conseguimos 20 toneladas", comentou o presidente da Colônia de Pescadores Z-33, João Picolo.
Pescado será vendido
no Rio e em São Paulo
Uma das proprietárias da embarcação, Jarleci Ferreira Batista, 55 anos, há mais de 30 anos tira da pesca o sustento da família. O trabalho é feito do Farol de Santa Marta, em Laguna, até o Chuí, no Rio Grande do Sul. Durante as mais de três décadas, foi a primeira vez que ela presenciou, no Rincão, uma retirada desta proporção. O pescado será comercializado em Laguna, Rio de Janeiro e São Paulo. "Esse peixe tem grande aceitação no Rio e em São Paulo. Lá conseguimos vender, em média, a R$ 6, o quilo", afirma. Segundo ela, na região, o quilo da corvina custa entre R$ 3 e R$ 4. O lucro será divido entre os pescadores, que também levaram o pagamento em peixes.
Um caminhão de Laguna levará o pescado até Itajaí, e tamanho era o número de peixes, que a previsão era de que o trabalho fosse noite adentro. A tarde já havia se despedido quando os pescadores terminaram de levar o cardume até a areia. Um filhote de golfinho acabou se prendendo à rede e respirava com dificuldades na beira-mar. O animal foi resgatado pela Polícia Militar, que tentou devolvê-lo ao mar, sem sucesso. A Polícia Ambiental foi acionada para tentar salvá-lo.
A recompensa para quem trabalha no mar
Morador da praia desde que nasceu, o pescador Silvio Fernandes, 28 anos, era um dos mais animados com o resultado do dia. Na quarta-feira, lançou sua rede, que capturou apenas três peixes. Persistente, voltou ao mar ontem e teve muito trabalho. "Costumamos pegar de cinco a dez toneladas. Nunca vi isso antes. Hoje foi exagero", declarou. De acordo com ele, esse é um tipo de peixe que é impossível de ser percebido na água, o que torna difícil qualquer previsão de rendimento. "Ele fica no fundo da água, não vem pra cima. Diferente da tainha, por exemplo, que avistamos facilmente", explicou. Fernandes revelou que nesses dez meses de 2008, a colônia havia pescado uma quantia de aproximadamente 40 toneladas, e somente ontem, em um único lance, conseguiram uma pescaria 20% maior que o acumulado até então. O que para o pescador é motivo de mais trabalho. "Não tem descanso, amanhã já estamos de volta. Enquanto der para trabalhar temos que pôr a rede", enfatizou.
Com 35 anos de praia e 58 anos de idade, o pescador José Carlos da Costa, popularmente conhecido como Zé Mosquito, mesmo sem participar do lance, não continha a satisfação de presenciar a pesca. "Em todos estes anos, nunca vi isso. Este é um peixe que pescamos ‘na cega’. Fico muito feliz, porque se o companheiro pega, é sinal de benefício pra todos, porque também comemos", disse.
Entre as centenas de pessoas que se deslocaram até as proximidades da Plataforma Sul, onde o cardume foi capturado, estava a aposentada Maria Amélia da Silva, 77 anos. Com cirurgia recente em um dos pés, de dentro do carro, acompanhava atenta a movimentação. "Eu adoro peixe, e fico até emocionada de ver uma coisa dessas. É lindo ver o trabalho deles. Eu nunca tinha visto tanto peixe assim", declarou.
Para o oceanógrafo da Epagri/Ciram, de Florianópolis, Argeu Zanz, uma série de fatores pode ter contribuído para o aparecimento do cardume jamais visto antes na região. "Qualquer avaliação agora é precipitada, mas vários fatores podem ter contribuído, desde alimentação até um desvio de rota. Precisamos de um estudo aprofundado para podermos falar melhor", salientou. Conforme o meteorologista Ronaldo Coutinho, as condições do clima, presentes nos últimos dias na região, não influenciaram no aparecimento da grande quantidade de peixe. "Pode acontecer pelo fato de a água estar mais fria, o que a deixa com mais nutrientes, atraindo os peixes para alimentação. É uma questão de corrente marítima, não de tempo", revelou Coutinho.
Aruanã conhecido também no Amazonas como sulambá e peixe macaco
Para a pesca, é necessário equipamento do tipo médio, com linhas 12, 14 e 17 libras e anzóis de 1/0 a 3/0. Assim que é capturado, o Aruanã salta magnificamente e obriga o pescador a ter um cuidado ainda maior para não se ferir.
A distribuição geográfica ocorre nas bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins. As iscas utilizadas para a captura do peixe podem ser artificiais ou naturais. Varia de acordo com a preferência do pescador. As artificiais mais usadas são os plugs de meia-água ou de superfícies e as colheres. Já os camarões, os insetos e outros peixes pequenos estão entre as naturais mais aproveitadas.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Piracema
O período de reprodução das espécies ocorre geralmente entre outubro e março. Porém, as datas variam muito de região para região. Há limitações quanto à pesca nesta estação porque os peixes percorrem inúmeros quilômetros para formar os cardumes. Cansados, tornam-se presas indefesas e extremamente fáceis de serem capturadas. Se alguém for flagrado pescando nesta época, pode ser preso.
Em São Paulo, é permitida a pesca profissional e amadora nos rios do Estado na modalidade desembarcada, que utiliza somente linha de mão ou vara, linha e anzol, caniço simples ou com molinete/carretilha. Podem também ser usadas iscas artificiais providas ou não de garatéias.
Na Amazônia, há a mesma preocupação. Nos rios do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia a pesca é proibida entre novembro e março em algumas regiões, enquanto em outros lugares é permitido somente pescar algumas espécies de peixes, que possuem determinado tamanho. A exceção da Bacia Amazônica é Roraima. O Estado possui um período diferente da Piracema, que vai de março a junho, quando é permitida apenas a pesca de subsistência na bacia do Rio Branco.
É considerado crime no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul pescar em época não autorizada pelo órgão ambiental, à menos de 50 metros de distância da saída do esgoto e com materiais e métodos não legais. Os equipamentos proibidos em ambos os Estados são armadilha tipo tapagem, pari, cercado ou qualquer aparelho fixo, aparelhos de mergulho, aparelhos do tipo elétrico, sonoro ou luminoso, fisga, cancho e garatéia, arpão, covo, espinhél e tarrafão, substâncias tóxicas, químicas ou explosivos.
Não pescar na Piracema não é apenas um slogan e muito menos uma campanha. É, na verdade, uma fase de respeito aos peixes. A proibição é determinada pela lei número 7.679, de 23 de novembro de 1988 e que é estabelecida anualmente pelo Ibama e com a cooperação de órgãos e instituições das bacias hidrográficas.
Pintado
Da família Pimelodidae, de peixes que são desprovidos de escamas, o Pintado é uma espécie que se alimenta principalmente de outros peixes menores, realiza migrações de desova e é importantíssima para o comércio e para a prática esportiva. Por se tratar de um peixe de grande porte o equipamento utilizado deve ser do tipo médio/pesado. Já os anzóis de números 6/0 e 10/0 são os mais recomendados. Os cuidados com o manuseio devem ser redobrados, pois trata-se de uma espécie repleta de espinhos nas nadadeiras: dorsal e peitoral.
Algumas iscas artificiais são utilizadas, como plugs de meia água e de fundo. No caso de lagoas, lagos e praias devem ser trabalhadas próximas ao fundo. Já as iscas naturais de peixes, tais como muçum, sarapós, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás e minhocuçu são mais aproveitadas. Na caça, abre sua enorme boca e ataca a presa.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Montagem para iscas vivas
Sem o modelo apropriado, acabei optando por um modelo tradicional, que, no decorrer da pescaria, se mostrou impróprio. Isso porque ele acabava matando a isca rapidamente, por causa da espessura do arame.
Para resolver o problema, procurei em minha caixa um anzol pequeno e amarrei na curvatura de um anzol maior; para iscar, prendi o peixe pela boca. Surpreendentemente, tive ótimos resultados, já que consegui deixá-los vivos por bastante tempo.
Por: Thiago Brussi Foto/Ilustração: Kid/Ocelos Publicado em: 02/2007
http://pesca-cia.uol.com.br/dicas-de-pescaria/dicas-de-pescaria.aspx?c=34
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Essa matéria e pura realidade conheça a fama do jaraqui
Como a massa para o italiano e o bacalhau para o portuga, o Jaraqui é o " Prato de resistência " da verdadeira cozinha amazonense. Que me perdoem os refinado e afeitos a sofisticações que enfeitam, mas invariavelmente estragam os pratos nativos, o Jaraqui (Semaprochilodus brama) - êta, palavão bonito !! que já traz consigo a número 1 - não é o maior, nem o mais famoso, tampouco o mais valorizado peixe de nosso rios. É apenas o MELHOR.
De tamanho regular, pesando por volta de 400 g, este verdadeiro maná dos céus garante durante quase todo o ano a comida nas mesas menos abastadas dos amazonenses. Na época de águas mais baixas, quando a pesca nos lagos fica mais fácil, a fartura deste peixe é tamanha, que já vi ser vendido, na Feira da Panair, o cento de Jaraqui por R$ 1,00 (um real).
Em Manaus, a exceção dos lesos restaurantes pseudos-refinados (Não caia na besteira de dar uma olhada nas cozinhas), pode-se comer um honesto Jaraqui frito em diversos locais. Esta página estaria incompleta se não gastasse algumas maltraçadas linhas com o Templo do Jaraqui: O GALO CARIJÓ
PS: Para evitar protestos futuros, de dissidentes do GALO CARIJÓ, recomendamos também a CALÇADA DO ROGÉRIO, off-road situado na Rua José Paranaguá, próximo ao Teatro Chaminé; além do PANELA CHEIA, situado no Conj. Dom Pedro I, e que tem um Jaraqui ovado (não me olhem com recriminações ecológicas)de se comer de joelho, agradecendo aos céus pela graça.
O link esta abaixo não consegui identificar o outor.
http://www.geocities.com/RainForest/4766/jaraqui.htm