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sábado, 29 de novembro de 2008
Como Pegar Lambari
Quer pescar lambari sem o velho incomodo deles ficarem roubando as iscas toda vez? A melhor isca que encontrei até hoje é a utilização de uma missanga colocada por traz do anzol e que não saia pela frente. Atentar para prender a linha no anzol de modo que a missanga consiga deslizar na linha e voltar para o anzol. Jogue um pouco de quirera na água e coloque o anzol no meio da quirera. Coloque dois anzóis , deixando um palmo de distancia entre o anzóis. É batata, pega-se dois lambari por vez quando a lagoa ou rio tem grandes cardumes. Experimente e você nunca mais vai querer macarrãozinho, bicho de pão, massinha, formiga, cupim ou qualquer outra isca.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Porque não tem mais notícias no site Prefeitura de Resende será que os reporteres beberam água do rio.
http://www.resende.rj.gov.br/page/informe_amar_marabr.asp&usg=__kfX73nxdFjs82s0QT8wurU3rlH0=
entrei no site da prefeitura http://www.resende.rj.gov.br .
e não tem mais nada sobre o acidente.
Erramos: Rio Paraíba do Sul está liberado para uso depois de vazamento de produto tóxico
Colaboração para a Folha Online
Diferentemente do publicado na reportagem Rio Paraíba do Sul está liberado para uso depois de vazamento de produto tóxico (Cotidiano - 20/11/2008 - 19h02), a quantidade de produto tóxico que vazou no rio foi de cerca de 7.500 litros, e não 1.500 litros. O texto, produzido pela Agência Brasil, foi corrigido.
Notícia Errada - Rio Paraíba do Sul está liberado para uso depois de vazamento de produto tóxico
da Agência Brasil 20-11-2008 - 19:02
Exames feitos no rio Paraíba do Sul, no interior do Rio de Janeiro, mostram que a água, contaminada por um vazamento de pesticida, já está liberada para uso. A concentração do produto tóxico é considerada aceitável e não prejudicial à saúde, de acordo com a Feema (Fundação Estadual do Meio Ambiente).
O vazamento do pesticida Endosulfan ocorreu na madrugada de terça-feira (18), por causa da falha no descarregamento do produto na indústria química Servatis, no município de Resende, no sul fluminense. Cerca de 7.500 litros do produto escoaram para o rio Pirapetinga e, posteriormente, para o Paraíba do Sul, maior rio fluminense.
De acordo com o chefe da Feema na região, José Roberto Araújo, o derramamento prejudicou o abastecimento de água e provocou a mortandade de grande quantidade de peixes em diversos municípios da região do sul Estado, como Porto Real, Barra Mansa e Volta Redonda.
"Estamos preparando o relatório com todas as informações, inclusive com a entrevista feita com o pessoal da empresa e o conteúdo da reunião com o Ministério Público ontem [19]. E esse relatório técnico será encaminhado à Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), que vai decidir sobre o valor da multa, a punição ou enquadramento por crime ambiental", afirmou Araújo.
Segundo nota divulgada pela Secretaria Estadual do Ambiente, a Servatis já foi autuada. Além disso, a Feema e a Companhia Estadual de Águas (Cedae) continuarão a monitorar as águas da região.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Estão assustados com a cobra e esqueceram dos resíduos tóxicos , lixões etc. etc...
fonte: http://www.cabreu.com.br
A sucuri, também conhecida como anaconda, é uma cobra sul-americana da família Boidae, pertencente ao género Eunectes.Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa . Existem quatro espécies, das quais, as três primeiras ocorrem no Brasil:
- Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, menor e endêmica da zona do pantanal;
- Eunectes murinus, a sucuri-verde, maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores;
- Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, endêmica da Ilha de Marajó; e a
- Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
e
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anaconda
Matéria sobre o Rio Paraíba do Sul publicada em 2004 assinada pelo atual ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc
RIO PARAÍBA DO SUL
(jornal do Brasil, 20/09/2004)
Este nosso grande e maltratado rio Paraíba do Sul é, do ponto de vista do desenvolvimento humano integrado, mais importante do que a baía de Guanabara e a de Sepetiba. Trata-se da água doce de que dispomos para o abastecimento da população, para a irrigação agrícola e para a indústria; é água que gira turbinas para fornecer energia, é leito de transporte, bacia de pesca, de lazer, é identidade e integração de um vale de municípios importantes.
O rio Paraíba já vem poluído de São Paulo. Em pesquisa recente detectamos forte concentração de metais pesados, como mercúrio, chumbo e cromo na represa do Funil, em Itatiaia, e no fígado de peixes carnívoros como o tucanaré e a traíra. A secretaria de meio ambiente de São Paulo não fiscaliza devidamente suas indústrias e nem informa ao Rio o veneno que nos “exporta”. A Feema não monitora o reservatório do Funil há vários anos e Furnas, que o explora, deveria pedir compensação a São Paulo e limpar seu fundo.
A poluição industrial do médio Paraíba ainda é inaceitável. São dezenas de indústrias químicas e siderúrgicas que contaminam nossas águas, antes de Santa Cecília,na captação do rio Guandu, que abastece 9 milhões de pessoas. A CSN, em Volta Redonda, poluía mais do que todas as outras somadas. O benzo-pireno gerado nos altos fornos e na carbo-química ocasionou deformações nos olhos, nas nadadeiras e papilomas cancerígenos em peixes como o piau, o lambari e o cascudo.
Depois de 12 anos de lutas, os ecologistas, com apoio da UFRJ e do Ministério Público, impuseram à CSN investimento de 120 milhões de reais, que redundou em significativa redução dos poluentes; falta controlar as emissões atmosféricas, incluindo a do benzeno, que deixou 650 operários com leucopenia, doença que quebra o sistema imunológico. Outras grandes poluidoras não se movem, embora exista uma linha de créditos do BNDES, com juros de abrir um sorriso no vice-presidente José Alencar, para tecnologias limpas.
Gravíssima é a poluição por lixo e por esgoto in natura. Os municípios paulistas e fluminenses que margeiam o imenso rio Paraíba nele despejam 90% do seu esgoto sem tratamento e mantém lixões sem impermeabilização ou tratamento do chorume.
Nossa lei 2661 de 1996 obriga o prévio tratamento primário completo, no mínimo, antes do lançamento do esgoto num corpo receptor, lagoa, rio ou baía, e para isso garante recursos dos royalties do petróleo; estes têm sido desviados sobretudo para asfaltar estradas, que pelo visto atendem mais às demandas eleitorais de aliados. O BNDES dispõe de um bilhão de reais para o saneamento básico do rio Paraíba do Sul, mas esta operação esbarra no endividamento dos municípios e em barreiras burocráticas.
Ecologistas e prefeitos da região estão se mobilizando para que o presidente Lula e o Congresso viabilizem esta operação, que pode salvar o Paraíba e evitar milhares de mortes por doenças de veiculação hídrica, como a hepatite e a diarréia. A política estadual de resíduos sólidos foi estabelecida por nossa lei 4191/ 03, que determina o fim dos lixões, a construção de aterros sanitários impermeabilizados, com tratamento de chorume, coleta seletiva, reciclagem e apoio às cooperativas de catadores. Neste ano foram vistoriados e multados lixões de 23 municípios, inclusive do vale do Paraíba, que contaminam solo, águas e catadores até com lixo hospitalar. A maioria recebeu recursos federais ou estaduais, do Pró – Lixo, mas quase nada realizaram e sequer prestaram contas.
O TRE deveria agir nestes casos para impedir a candidatura destes alcaides poluidores. A defesa dos mananciais e o reflorestamento das margens do rio Paraíba, incluindo seus afluentes e o rio Guandu, são prioridades anunciadas pela Ministra Marina Silva. A sociedade deve se mobilizar, a justiça deve coibir a impunidade ambiental, os recursos devem fluir de forma transparente, e a população deve fazer a sua parte, acompanhando obras,usando o voto, a consciência ambiental e mudando seus hábitos predatórios. Água é vida, SOS rio Paraíba do Sul.
domingo, 16 de novembro de 2008
Frigorífico causa desastre ambiental em rio de Mato Grosso
Toneladas de peixes foram mortos por resíduos lançados pela empresa.
Denúncia foi feita por e-mail por leitora do Globo Amazônia.
Arraias, cascudos, matrinxãs, pacus e dezenas de ouras espécies de animais aquáticos de um trecho do rio Areões, de Nova Xavantina (MT), morreram na última semana por causa da poluição das águas causada por um frigorífico da região. A denúncia foi feita por e-mail ao Globo Amazônia pela internauta Beatriz Kemerich, cujos pais moram na região, e também foi checada em campo por fiscais do Ibama, que verificaram o crime ambiental.
Toneladas de peixes, inclusive arraias, foram encontradas boiando no rio Areões, no município de Nova Xavantina (MT). (Foto: João Lima Filho / Arquivo pessoal)
O problema começou na última sexta-feira (7), quando fazendeiros das margens do Rio Areões perceberam que centenas de peixes mortos começaram a aparecer boiando na água. Eles acionaram técnicos da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat), que analisaram a água e verificaram o baixo índice de oxigênio.
Nesta quarta-feira (12), fiscais do Ibama foram ao local e descobriram que a poluição havia sido causada por resíduos lançados pelo Frigorífico Independência, que fica nas margens de um afluente do Areões. A empresa foi interditada e multada em R$ 2 milhões.
Análise revela que índice de oxigênio na água estava 20 vezes inferior ao ideal. (Foto: João Lima Filho / Arquivo pessoal)
Por meio de sua assessoria de imprensa, o frigorífico informou que uma equipe técnica está no local realizando análises. A empresa diz que só se pronunciará sobre o caso após a conclusão desses estudos.
De acordo com Nilton Padovan, promotor do Ministério Público Estadual de Mato Grosso que investiga o caso, esta já é a terceira vez em que peixes morreram por causa de dejetos lançados pelo frigorífico. “Esta última foi a mais grave”, informa. Segundo o promotor, a análise da água comprova que a mortandade começou logo após o ponto em que o córrego proveniente do frigorífico deságua no Areões.
Por temer que novos acidentes aconteçam, o promotor estuda a possibilidade de entrar com uma ação civil pública pedindo a interdição judicial da empresa. “[Se isso acontecer, o frigorífico] ficaria interditado até que eles mostrassem que estão em condições de operar sem interferir no meio ambiente”, afirma.
Falta de oxigênio
Os estudos feitos nos laboratórios da Unemat mostram que a quantidade de oxigênio dissolvido na água estaria cerca de 20 vezes inferior ao padrão esperado. “Estava com 0,34 mg/litro, quando deve ser entre 5 a 8”, informa João Lima Filho, bolsista do laboratório de Ictiologia e Liminologia da universidade. “Temos toneladas de peixes mortos em uma grande extensão do rio Areões. A mortandade atingiu desde pequenos lambaris até pintados de um metro de tamanho”, relata.
Tabela de Defeso da Piracema 2008 -2009 atualizada
Na língua Tupi, Piracema é a palavra que quer dizer “saída dos peixes para a desova”. Os índios já observavam que alguns peixes saíam dos lagos e baías em movimentos migratórios que culminavam com a reprodução, e, mesmo nos dias de hoje, essa ainda é a palavra que melhor traduz toda a complexa seqüência do processo reprodutivo dos peixes em condições ambientais propícias.
Antes, muito antes da reprodução propriamente dita acontecer, os animais interpretam os sinais ambientais de que a estação favorável está para chegar. Dias mais quentes, chuvas mais freqüentes, água mais oxigenada, são alguns desses sinais. Machos e fêmeas dispersos em rios, lagos, baías e áreas de alimentação saem para a calha dos rios, deslocam-se milhares de quilômetros formando cardumes que se dirigem às áreas de desova, onde estarão próximos, maduros, prontos para o acasalamento. A fecundação dos peixes migradores é externa, e a elevada concentração de machos e fêmeos aumenta as chances de fertilização no ambiente aquático.
Os milhões de ovos e larvas, como nuvens suspensas na coluna d’água, serão vítimas de predadores, da escassez de alimentos e de muitas outras condições adversas. Poucos chegarão à fase adulta. A dispersão dos ovos, embriões e larvas para as margens dos rios, feita pelas correntes, concorre para que encontrem maior quantidade de alimento e proteção, reduzindo essa perda.
POR QUE HÁ RESTRIÇÕES À PESCA DURANTE A PIRACEMA?
Durante a piracema, o apelo para conservação da espécie é tão intenso que os peixes se descuidam de suas estratégias de proteção. Tornam-se presa fácil. A viagem de centenas de quilômetros os deixa extenuados, e muitos pescadores aproveitam-se dessa fragilidade para capturá-los facilmente, e em grandes quantidades. Agindo desse modo, interferem em todo o processo de perpetuação da espécie e renovação dos estoques, que será sentido na diminuição do tamanho dos peixes e na quantidade disponível para a pesca nos anos subseqüentes. Por isso é tão importante a proteção dos peixes na época da piracema.
O defeso da Piracema é determinado pela Lei n° 7.679, de 23 de novembro de 1988, e estabelecido anualmente pelo IBAMA, com a colaboração de órgãos, instituições e associações envolvidas com à pesca em cada bacia hidrográfica.
Tabela de Defeso da Piracema 2008 - 2009 / ATUALIZADA EM 12/11/2008. (96.5 KiB, 493 hits)
fonte: http://www.ibama.gov.br/
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
tubarões-martelo
©iStockphoto.com/Ian Scott O grande tubarão-martelo |
Independentemente de sua aparência, os tubarões-martelo são uma das espécies mais intrigantes de tubarão. Há nove tipos diferentes de tubarões-martelo, das quais quatro são mais comuns e abundantes:
- o grande tubarão-martelo
- o tubarão-martelo-entalhado
- o tubarão-martelo-liso
- o cação-martelo-da-aba-curta
Tubarões-martelo são encontrados em águas temperadas e tropicais em todo o mundo. Algumas espécies, como o grande tubarão-martelo, ficam em águas mais profundas; já outras ficam mais próximas à costa. Eles gostam de águas mais frias e migram em cardumes na direção dos pólos nos meses mais quentes de verão. Eles são pescados (em inglês) comercialmente e como forma de lazer por sua pele e por sua carne e, como a maioria dos tubarões, suas barbatanas são normalmente cortadas em um processo chamado de finning, sendo utilizadas como ingrediente em sopas de barbatana de tubarão na Ásia. A retirada predatória das barbatanas de tubarões é condenada como prática cruel na maior parte do mundo e é ilegal em águas norte-americanas.
Neste artigo, abordaremos as características físicas dos tubarões-martelo e exploraremos as diferentes teorias sobre a utilidade da cabeça com formato tão incomum desse animal. Também aprenderemos sobre seus hábitos de acasalamento, como caçam, o que comem e quais espécies nadam em cardumes.
fonte:
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Abotoado - na Amazônia o nome popular e Bacu não consta no artigo abaixo
Nome Popular
Abotoado, Cuiu-cuiu, Armado, Armau
Nome Científico
Oxydoras spp.
Família
Doradidae
Distribuição Geográfica
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.
Descrição
Peixes de couro. A principal característica dos Doradidas é a presença de uma fileira de placas ósseas na região mediana dos flancos. No centro de cada uma dessas placas existe um espinho curvo voltado para trás. Além dessas placas, algumas espécies da família também possuem o corpo parcial ou totalmente coberto por placas ósseas, nesse caso sem os espinhos. Entre os doradídeos existem espécies com 3-4cm até espécies de grande porte, com mais de 1m de comprimento total e 20kg, como é o caso do Oxydoras niger, o maior Doradidae da Amazônia. No Pantanal (bacia do Prata) ocorre o Oxydoras kneri, um pouco menor, com cerca de 70cm. O gênero Oxydoras se distingue pela coloração cinza escuro uniforme, cabeça estreita, focinho longo, boca inferior, olhos grandes e presença de barbilhões curtos.
Ecologia
Peixes onívoros. A boca inferior e sem dentes e o focinho longo servem para conseguir os alimentos: larvas de insetos e outros invertebrados, inclusive camarões e moluscos, que vivem em meio aos detritos do fundo de rios e lagos. São encontrados em vários hábitats, incluindo matas inundadas, lagos de várzea e canais quando os cardumes sobem os rios. Oxydoras niger, o cuiu-cuiu como é conhecido na bacia amazônica, é muito apreciado como alimento pela população local, sendo freqüentemente encontrado em mercados e feiras. Por causa do grande porte, tem alguma importância para o mercado de exportação.
Equipamentos
O equipamento é do tipo médio/médio pesado; linhas de 20 a 30 lb.; anzóis de n° 2/0 a 6/0; linha de fundo com chumbo oliva.
Iscas
Iscas naturais: minhocuçu, pedaços de peixe, moluscos.
Dicas
Deve-se ter cuidado com a série de espinhos localizados nas laterais do corpo.