sábado, 28 de fevereiro de 2009

Apapá, Sardinhão, Dourada








DETALHES
Nome PopularApapá, Sardinhão, Dourada/Herring

Nome CientíficoPellona castelnaeana (apapá-amarelo, dourada, sardinhão) P. flavipinnis (apapá-branco)

FamíliaPristigasteridae

Distribuição GeográficaBacias amazônica e Araguaia-Tocantins (Pellona castelnaeana e P. flavipinnis) e Prata (P. flavipinnis).

Descrição

Peixes de escamas; corpo comprimido; cabeça pequena; boca pequena, ligeiramente voltada para cima; região pré-ventral serrilhada; nadadeira adiposa e linha lateral, geralmente, ausentes. As duas espécies se diferenciam facilmente pela coloração amarelada do apapá-amarelo e prateada do apapá-branco, ambos com o dorso escuro. O apapá-amarelo atinge mais de 60cm de comprimento total; o apapá-branco é um pouco menor, chegando a 50cm.

Ecologia

A maioria das espécies desta família é de origem marinha e estuarina. As espécies de água doce são peixes pelágicos (superfície e meia água), ocorrendo em rios, lagos e matas inundadas. Pequenos cardumes de apapá são comuns em corredeiras. As duas espécies podem ser encontradas juntas, sendo que o apapá-amarelo é mais comum. Alimentam-se de pequenos peixes na superfície da água, durante as horas crepusculares. O apapá é considerado um peixe de 2ª classe, não sendo importante nas capturas comerciais.

Equipamentos

Equipamento de tamanho médio e varas de ação rápida são os mais indicados para se fisgar esses peixes; linhas de 10 a 12 lb.; anzóis pequenos.

Iscas

Podem ser capturados com iscas naturais, peixes pequenos ou em pedaços iscados sem chumbo, e artificiais como plugs de superfície e meia água, pequenas colheres e spinners.

Dicas

As iscas devem ser trabalhadas bem na superfície da água. O pescador precisa ter muita atenção, porque, quando fisgados, esses peixes costumam saltar fora d'água, escapando com facilidade.

Fonte: PNPDA


Dicas do Blog

No Amazonas e conhecido com Sardinhão peixe bom para ser assado na brasa manter a escama.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Jaú




DETALHES Nome Popular Jaú/Giant Catfish


Nome Científico Zungaro zungaro e Zungaro jahu

Família Pimelodidae

Distribuição Geográfica Bacias amazônica, Tocantins-Araguaia e Prata. Amplamente distribuído na América do Sul, existindo duas espécies Zungaro zungaro na bacia amazônica e Tocantins-Araguaia e Zungaro jahu na bacia do Prata (Paraná, Paraguai e Uruguai).

Descrição Peixe de couro; grande porte, pode alcançar mais de 1,5m de comprimento total e 100kg. O corpo é grosso e curto; a cabeça grande e achatada. A coloração varia do pardo esverdeado claro a escuro no dorso, mas o ventre é branco; indivíduos jovens apresentam pintas claras espalhadas pelo dorso.

Ecologia Espécie piscívora. Vive no canal do rio, principalmente nos poços das cachoeiras, para onde vai no período de água baixa acompanhando os cardumes de Characidae (especialmente curimbatá) que migram rio acima. Na Amazônia não é importante comercialmente, a carne é considerada "remosa", mas é apreciado no Sudeste do Brasil. A pressão de pesca pelos frigoríficos que exportam filé de jaú é muito grande e tem sido responsável pela queda da captura da espécie na Amazônia.

Equipamentos Varas de ação pesada; linhas de 30 a 50 lb.; anzóis encastoados n° 10/0 a 14/0. Deve-se usar chumbo tipo oliva, com peso de 300 a 1.000g, dependendo da profundidade e força da água.

Iscas Somente iscas naturais, como pequenos peixes de escama, tuvira, muçum e, também, minhocuçu.

Dicas Esta espécie é capturada nos poços logo abaixo das corredeiras, principalmente à noite. É muito importante que a isca fique no fundo.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Aprenda a fazer alguns nós para facilitar a sua pescaria

NÓ PARA PRENDER A LINHA NO CARRETEL

1 ► Faça um laço dobrando a ponta da

linha e um nó único com 3 voltas

2 ► Antes de amarrar passe a linha pela

bobina do carretel

3 ► Puxe a linha principal para apertar o

nó à bobina e corte a ponta que sobrou junto ao nó


NÓ PARA EMENDA DE LINHAS ( albright )

1 ► Segure as pontas das linhas no ponto onde se cruzam, deixando cerca de 20cm para cada lado

2 ► Dê seis voltas c/ uma das pontas em volta da outra - volte depois c/ a ponta da linha e passe-a pelo lugar onde se cruzam

3 ► Repita a operação com a outra ponta da linha (as pontas devem passar pela mesma abertura mas em sentidos opostos)

4 ► Dê um puxão nas duas pontas para apertar o nó


NÓ PARA EMPATAR ANZÓIS TIPO PATA


Sobreponha cerca de 25 cm da linha sobre a haste do anzol e forme um círculo

Segurando nas 2 partes da linha junto à base do anzol com uma mão, pegue c/ a outra na parte do círculo mais próxima da curva do anzol e enrole apertando as 2 linhas na haste do anzol no sentido da curva da base

Segurando nas espirais com uma mão, puxe com a outra a ponta da linha até o nó se encostar

Ajuste as espirais junto à base do anzol e aperte o nó puxando as duas partes da linha em sentidos opostos e depois corte a ponta da linha junto ao nó


NÓ PARA TONEIRA

LAÇO

UNIR DUAS LINHAS

http://www.katembe2.com/images/nouniao1.gif

NÓ PARA ESTRALHO

LAÇO 2


NÓ DE UNIÃO

NÓ DE UNIÃO 2

NÓ PARA DESTORCEDOR

NÓ PARA DESTORCEDORES 2

http://www.katembe2.com/images/nomix6.gif

NÓ PARA EMPATAR ANZÓIS DE OLHAL

LAÇO 3

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Pacu-comum, Pacu-branco, Pacu-manteiga







DETALHES
Nome Popular
Pacu-comum, Pacu-branco, Pacu-manteiga

Nome Científico
Mylossoma spp., Myleus spp., Metynnis spp., Myloplus spp.

Família
Characidae

Distribuição Geográfica
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata e São Francisco.

Descrição
Peixes de escamas. Existem vários gêneros que recebem o nome de pacu. O corpo é alto e bastante comprimido; a forma é arredondada ou ovalada; a cabeça e a boca são pequenas; apresentam uma quilha pré-ventral serrilhada. Os dentes são fortes, cortantes ou molariformes, dispostos em uma ou duas fileiras em ambas as maxilas. Em algumas espécies, o primeiro raio da nadadeira dorsal é um espinho. As escamas são diminutas, dando um aspecto prateado. A coloração varia de espécie para espécie, mas normalmente são claros, podendo apresentar manchas variadas no corpo e nadadeiras coloridas. O tamanho varia de 15-30cm dependendo da espécie.

Ecologia
Em geral as espécies são herbívoras, se alimentam de material vegetal e algas, com tendência a frugívoras. Algumas espécies podem ser encontradas em rios, lagos e na floresta inundada, outras em pedrais e corredeiras. São importantes na pesca de subsistência. Na Amazônia, M. duriventre (pacu-comum) forma cardumes e desce os rios para desovar, sendo importante na pesca comercial local.

Equipamentos
Equipamento do tipo leve/médio; linhas de 10 a 14 lb.; chumbada pequena; anzóis pequenos. Na pesca de batida, usa-se vara de bambu com linha de 25 a 30 lb. e anzóis até o n° 5/0.

Iscas
Iscas naturais, como frutos/sementes, algas filamentosas e minhoca.

Dicas


Recordes
Myleus rubripinnis - pacu-prata - 1,5kg/3lb 4 oz
Fonte: PNPDA

Tucunaré albino?

Fisgado no nordeste do país, animal com características diferentes, gera discussão e curiosidade

Por: Luca Contro 
sivucaa1901noticias.jpgUm exemplar diferente de tucunaré foi fisgado recentemente na região da Barragem de Nova Olinda, localizada no estado da Paraíba.
O pescador Aníbal Rodrigues foi o protagonista desta pescaria que teve como resultado um peixe de cores diferenciadas. Apelidado por Rodrigues de “tucunaré sivuca”, o exemplar possui características semelhantes a um animal albino.
Além da coloração, outra característica do peixe é a ausência de ocelo na nadadeira caudal, desenho de um olho falso que é característico dos tucunarés.
Segundo o zootecnista e colaborador da Revista Pesca & Companhia, Armando Urenha parece se tratar realmente de um exemplar albino: “É um caso muito interessante mesmo e merece atenção especial. Sabe-se que o albinismo pode vir a ocorrer em todas as espécies, e, de acordo coma foto parece mesmo que essa não é uma exceção”.
Sobre as características do tucunaré, Urenha diz que a presença de olhos vermelhos (característica ausente no animal observado) não é obrigatoriedade no albinismo. O especialista afirma também, que o ocelo aparentemente inexistente no peixe, talvez esteja presente, mas menos visível pela coloração.
Urenha diz também que pela sua experiência trata-se de um tucunaré-amarelo e ressalta que nunca havia observado um exemplar dessa espécie com essas características.
A raridade desse tipo de exemplar deve-se à fatores genéticos, além da fragilidade que esses animais possuem em seus ambientes. Isso entre outras razões, é gerado pela exposição à predadores, devido à sua coloração.

sivuca1901noticias.jpgMais informações e fotos do “tucunaré sivuca” no fórum de discussões virtual Pesca Nordeste:
fonte:
www.pesca-ne.com.br


domingo, 8 de fevereiro de 2009

Cuidado com raios na hora da pescaria

Materiais de pesca podem atrair raios para perto do pescador

Por: Lielson Tiozzo Foto/Ilustração: Kid Ocelos Publicado em: 01/2009

noticias2001raioa.jpg

Um alerta para quem já planeja a pescaria em 2009. Segundo levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), o número de mortes causadas por raios no Brasil no ano passado aumentou cerca de 60% em relação a 2007 e foi o maior desde 2001.

Ocorreram 75 mortes causadas por raio, contra as 47 registradas em 2007. O recorde anterior foi de 73 mortes em 2001.

No ano passado, o país teve mais de 60 milhões de raios e a previsão é que a incidência de descargas elétricas mantenha-se no mesmo nível em 2009. Desde o ínício deste mês, o fenômeno natural já causou cinco mortes.

E o que isso tem a ver com a pesca? A equipe Pesca & Companhia orienta seus leitores a não pescarem em dias chuvosos e com muitos raios.

O material das varas e o formato vertical, com estruturas metálicas, são capazes de atrair raios. Os acidentes, na maioria das vezes, são fatais.

Em dias de chuva, o pescador deve procurar um local seguro e esperar o momento certo para voltar a pescar.

fonte:

http://pesca-cia.uol.com.br/noticias/noticias.aspx?c=1720

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Um peixe-gato morreu tentando comer uma bola

Um peixe-gato morreu tentando comer uma bola de futebol que flutuava no rio Main, na Alemanha. Um policial ouvido pelo site da publicação Der Spiegel nesta terça-feira disse que este é o caso mais estranho que ele já viu em 30 anos. O animal de 2 m foi encontrado morto ontem em uma barragem do rio, depois que a bola entalou em sua boca, impedindo que ele respirasse. De acordo com um comunicado das autoridades, o peixe mordeu a bola e morreu sufocado. Segundo o policial Reiner Jünger, ouvido pela Der Spiegel, o animal está entre os maiores predadores de água doce. Ele fica no leito do rio aguardando a aproximação das presas que nadam na superfície.

fonte: http://www.spiegel.de/international/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O mar está para peixe Livro ilustrado cataloga 185 espécies marinhas da região sudeste-sul do Brasil

O mar está para peixe
Livro ilustrado cataloga 185 espécies marinhas da região sudeste-sul do Brasil

Quantas espécies de peixes existem no fundo do mar? Nem com toda a imaginação seria possível calcular essa diversidade: é preciso catalogá-los. Com esse objetivo, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) engajados no projeto Revizee (Programa de avaliação do potencial sustentável de recursos vivos da zona econômica exclusiva) colocaram mãos à obra -- ou melhor, 'redes à água' -- e catalogaram a ictiofauna oceânica brasileira da região sudeste-sul (do Cabo de São Tomé ao Arroio Chuí).

uí).

O Cookeolus japonicus, da família Priacanthidae, atinge 60 cm de comprimento e vive de 60 a 400 m de profundidade. Come principalmente caranguejos pelágicos.

Informações biológicas e de distribuição geográfica das 185 espécies coletadas em 133 lances de pesca estão no livro Peixes da zona econômica exclusiva da região Sudeste-Sul do Brasil. Ao longo de 220 dias no mar, os cruzeiros realizados pelos pesquisadores cobriram uma faixa de cerca de 15.000 milhas náuticas ao largo da plataforma continental, a uma distância de entre 100 e 200 km da costa.

Nessa região, vivem peixes adaptados a um ambiente muito diferente do costeiro. As espécies retratadas na publicação vivem entre 100 e 1500 metros de profundidade, são de pequeno tamanho, com adaptações morfológicas e fisiológicas complexas e pitorescas -- confira nas fotos abaixo -- , ciclo de vida curto e grande biomassa.

Sua importância não está na pesca, mas no elo que constituem entre os componentes iniciais e finais da cadeia alimentar de mar aberto: elas servem de alimento para peixes de grande valor comercial, como atuns. A identificação desses espécimes é indispensável para a elaboração de estratégias de conservação e uso sustentável do ecossistema marinho de profundidade.

Para saber mais sobre algumas das espécies coletadas e ampliar as fotos, clique nas imagens abaixo.

S. pachygaster
O Sphoeroides pachygaster, da família Tetraodontidae, alcança 26 cm de comprimento. Em geral, é encontrado entre 100 e 200 m de profundidade. No Sudeste do Brasil, foi capturado entre 50 e 145 m. Distribui-se pelas águas tropicais e subtropicais de todos os oceanos; no Atlântico ocidental, de New Jersey (EUA) até a Argentina. Foram coletados 38 exemplares.

C. spinosus
O Cyclichthys spinosus, da família Diodontidae, atinge 25 cm de comprimento e ocorre desde a costa até 190 m de profundidade. Distribui-se pelo Atlântico Sul ocidental, da Bahia até a Argentina. Foram coletados 17 exemplares.

A. aculeatus
O Argyropelecus aculeatus, da família Sternoptychidae, ultrapassa 70 mm de comprimento padrão. Trata-se de uma espécie mesopelágica, que se mantém entre 300 e 600 m de profundidade durante o dia, e migra à noite para a faixa de 100 a 300 m. Seu alimento principal é constituído por ostrácodos, mas também se alimenta de copépodos, larvas de decápodos e larvas de peixes. Distribui-se pelas águas tropicais e temperadas de todos os oceanos. Foram coletados 15 exemplares da espécie.

M. scolopax
O Macroramphosus scolopax, da família Macroramphosidae, alcança 20 cm de comprimento. Os jovens de até 10 cm de comprimento são pelágicos e vivem em águas oceânicas. Os adultos vivem junto ao fundo, entre 50 e 350 m de profundidade. Alimentam-se de zooplâncton e invertebrados bentônicos. Distribuem-se pelas águas tropicais e subtropicais de todos os oceanos; na costa leste americana, do Golfo do Maine (EUA) até a Argentina. Foi coletado apenas um exemplar.

F. petimba
O peixe Fistularia petimba, da família Fistulariidae, cresce até pelo menos 1,8 m de comprimento. Em arrastos de fundo no sul do Brasil, foi capturado entre 18 e 57 m de profundidade. Trata-se de uma espécie conhecida no Atlântico, no Índico e no oeste do Pacífico. No Atlântico ocidental ocorre de Massachusetts (EUA) até o sul do Brasil. Foram coletados 16 espécimes.

S. hispidus
O Stephanolepis hispidus, da família Monacanthidae, ultrapassa 27 cm de comprimento. Trata-se de uma espécie costeira, coletada no Sudeste do Brasil em até 72 m de profundidade. Distribui-se pelo Atlântico; na costa americana, da Nova Scotia (Canadá) ao Uruguai. Foram coletados dez espécimes.

I. atlanticus
O Idiacanthus atlanticus, da família Idiacanthidae, alcança 43 cm de comprimento. Apresenta dimorfismo sexual acentuado. As fêmeas são de cor negra, com dentes muito desenvolvidos, em forma de presas; apresentam barbilhão mental e nadadeiras pélvicas, com seis raios. Os machos são de cor marrom escura; não apresentam dentes nas maxilas, barbilhão mental nem nadadeiras pélvicas. Trata-se de uma espécie circunglobal, que ocorre entre 26o S e a Convergência Subtropical. Foram coletados 29 espécimes.

D. atlanticus
O Dibranchus atlanticus, da família Ogcocephalidae, atinge 15 cm de comprimento e habita de preferência a região do talude, entre 180 e 910 m de profundidade. Distribui-se pelo Atlântico; na costa americana, de Rhode Island (EUA) até o sul do Brasil. Foram coletados cinco exemplares da espécie.

O. notius
O Oneirodes notius, da família Oneirodidae, vive em águas subantárticas, de 700 a 2000 m de profundidade. Quando larva, é uma espécie epipelágica; jovens e adultos são meso ou batipelágicos. Ocorre nos setores correspondentes ao Atlântico e Pacífico do oceano Antártico. Foi coletado apenas um exemplar da espécie, com 30 mm de comprimento padrão.


Peixes da zona econômica exclusiva da região Sudeste-
Sul do Brasil: levantamento com rede de meia água

José L. de Figueiredo, Andressa P. dos Santos, Norioshi Yamaguti,
Roberto A. Bernardes, Carmen L. Del Bianco Rossi-Wongtschowski
São Paulo, 2003, Edusp / Imprensa Oficial
248 páginas; R$ 68

Elisa Martins
Ciência Hoje on-line
06/02/03

fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2585