Marcas foram feitas provavelmente por um tubarão de mais de 5 m.
Ataque aconteceu na ilha turística de North Stradbroke, na Austrália.
Um tubarão branco de três metros de comprimento que foi encontrado com marcas de mordidas na costa do estado de Queensland, na Austrália, gerou preocupação em banhistas e pescadores, segundo reportagem do jornal australiano "Courier Mail".
Para especialistas, as enormes marcas foram feitas provavelmente por um tubarão branco gigante, que poderia facilmente ter mais de 5 metros de comprimento, tomando como base o tamanho das mordidas.
O ataque aconteceu próximo à ilha turística de North Stradbroke, a leste de Brisbane. Após a captura do tubarão de 3 metros, o secretário de Pesca do estado de Queensland, Tim Mulherin, decidiu manter as redes de tubarão na região.
As redes de tubarões, porém, são alvos de críticas de ambientalistas, já que baleias também ficaram presas nas armadilhas na costa de Queensland. Para o caçador de tubarões Vic Hislop, as redes são muito prejudiciais para o ambiente marinho.
Segundo o diretor da Sociedade de Preservação Marinha da Austrália, Darren Kindleysides, os dados recentes sobre o número de tubarões capturados mostraram que as redes são eficazes, mas há um custo enorme para as baleias, golfinhos e tartarugas.
fonte: http://g1.globo.com
Um tubarão branco de três metros de comprimento que foi encontrado com marcas de mordidas na costa do estado de Queensland, na Austrália, gerou preocupação em banhistas e pescadores, segundo reportagem do jornal australiano "Courier Mail".
Pescaria, peixes, locais de pesca, dicas para pesca, material, barco, motor, carretilha, molinete
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Arraias de água doce estão entre animais mais perigosos da Amazônia
Com cobras e escorpiões, elas lideram acidentes com bichos venenosos.
Conheça esses animais e saiba o que fazer em caso de ataque.
Iberê Thenório
Do Globo Amazônia, em São Paulo
Bonitas e pouco conhecidas, as arraias de água doce, comuns na Amazônia, figuram entre os animais venenosos que mais causam acidentes na região oeste do Pará. Segundo o Instituto Butantã, elas lideram o ranking de picadas junto com jararacas e escorpiões – animais perigosos já bem conhecidos em outras regiões brasileiras.
“A arraia tem um ferrão serrilhado na cauda, que entra fácil [na pele] e sai rasgando, machuca bastante. O ferrão é coberto por um muco, com um veneno muito dolorido. Além do veneno, há o problema da sujeira da água, que pode causar infecção. São três problemas diferentes”, explica o biólogo Giuseppe Puorto, diretor do museu biológico do Instituto Butantã. Segundo o pesquisador, os acidentes são sazonais e ocorrem na época seca, pois as arraias costumam viver na areia, no fundo dos rios.
Conheça os animais venenosos que mais causam acidentes no oeste do Pará
Arraia-de-fogo
Vive no fundo dos rios e tem um ferrão serrilhado e pontudo no rabo.
A ferroada causa um corte profundo, com sangramento, dor, inchaço e infecção. Pode haver apodrecimento da pele.
Se alguém for ferido, o ideal é lavar o local da picada com água morna, para diminuir a dor. Deve-se procurar um posto de saúde para fazer um curativo e verificar a necessidade de uso de remédios para diminuir a dor e a infecção.
Para evitar acidentes, é necessário caminhar com cuidado na água, arrastando os pés. Ao descer de barcos, é bom cutucar o fundo do rio com um pau, para espantar o peixe.
Escorpião Preto
Pode chegar a 9 cm e tem um ferrão na ponta da cauda.
A picada é dolorida, mas sintomas como formigamento e sensação de choque elétrico se espalham pelo corpo. O coração dispara e pode haver dificuldade para andar.
Caso alguém seja picado, deve-se lavar o local com água e sabão. Deve-se manter a pessoa tranquila e levá-la para um hospital rapidamente, para ver se há necessidade de tomar soro.
Para afugentar o bicho, deve-se evitar o acúmulo de mato ou lixo em volta de casa. Também não se deve colocar as mãos ou pés em buracos, montes de lenha ou troncos podres.
Jararaca
Tem 1,5 m e é encontrada em várzeas, terra firme e às vezes até dentro das casas.
A picada causa dor e inchaço, além de manchas roxas e bolhas. Pode haver infecção e apodrecimento da pele no local da picada.
Em caso de acidente, é necessário lavar bem o local atingido com água e sabão. A pessoa deve ficar calma, com braços ou pernas levantados. A vítima deve ser levada a um pronto-socorro ou hospital para tomar soro antiofídico.
O melhor jeito de evitar acidentes é andar calçado e evitar de colocar a mão em locais em que a cobra pode viver, como buracos, capinzais, pedras ou montes de madeira. Para afastá-las de perto de casa, deve-se evitar lixo e ratos.
‘Zona do veneno’
Para pesquisar e conseguir evitar acidentes com esses tipos de animais, o Butantan se prepara para instalar uma base avançada na Amazônia. A região escolhida fica em Belterra (PA), na confluência entre os rios Tapajós e Amazonas, entre Belém e Manaus. “A região de Santarém, por uma questão evolutiva, tem praticamente todos os animais peçonhentos brasileiros”, conta Puorto.
Ainda que não tenha sede física, o instituto já está presente na região. Na última terça-feira (20), pesquisadores começaram o quarto encontro científico “Butantan Amazônia”, em que são promovidas palestras e discussões sobre o estudo de animais peçonhentos no Pará.
O foco dos cientistas, além dos profissionais que trabalham em hospitais e de universidades, é a população ribeirinha. “Quem vive no campo são os mais atingidos por acidentes”, diz o biólogo do Butantan.
Para dialogar com quem mora na floresta, o instituto já publicou uma cartilha com orientações voltadas para esse público. Ali se recomenda, por exemplo, que galinhas sejam criadas próximas às casas para afugentar escorpiões e cobras, e que gaviões e mucuras (também chamados de gambás) sejam protegidos, pois são predadores naturais das serpentes.
Se você vive ou viajou para a Amazônia e tem denúncias ou ideias para melhorar a proteção da floresta, entre em contato com o Globo Amazônia pelo e-mail globoamazonia@globo.com . Não se esqueça de colocar seu nome, e-mail, telefone e, se possível, fotos ou vídeos.
fonte: http://www.globoamazonia.com
Conheça esses animais e saiba o que fazer em caso de ataque.
Iberê Thenório
Do Globo Amazônia, em São Paulo
Bonitas e pouco conhecidas, as arraias de água doce, comuns na Amazônia, figuram entre os animais venenosos que mais causam acidentes na região oeste do Pará. Segundo o Instituto Butantã, elas lideram o ranking de picadas junto com jararacas e escorpiões – animais perigosos já bem conhecidos em outras regiões brasileiras.
“A arraia tem um ferrão serrilhado na cauda, que entra fácil [na pele] e sai rasgando, machuca bastante. O ferrão é coberto por um muco, com um veneno muito dolorido. Além do veneno, há o problema da sujeira da água, que pode causar infecção. São três problemas diferentes”, explica o biólogo Giuseppe Puorto, diretor do museu biológico do Instituto Butantã. Segundo o pesquisador, os acidentes são sazonais e ocorrem na época seca, pois as arraias costumam viver na areia, no fundo dos rios.
Conheça os animais venenosos que mais causam acidentes no oeste do Pará
Arraia-de-fogo
Vive no fundo dos rios e tem um ferrão serrilhado e pontudo no rabo.
A ferroada causa um corte profundo, com sangramento, dor, inchaço e infecção. Pode haver apodrecimento da pele.
Se alguém for ferido, o ideal é lavar o local da picada com água morna, para diminuir a dor. Deve-se procurar um posto de saúde para fazer um curativo e verificar a necessidade de uso de remédios para diminuir a dor e a infecção.
Para evitar acidentes, é necessário caminhar com cuidado na água, arrastando os pés. Ao descer de barcos, é bom cutucar o fundo do rio com um pau, para espantar o peixe.
Pode chegar a 9 cm e tem um ferrão na ponta da cauda.
A picada é dolorida, mas sintomas como formigamento e sensação de choque elétrico se espalham pelo corpo. O coração dispara e pode haver dificuldade para andar.
Caso alguém seja picado, deve-se lavar o local com água e sabão. Deve-se manter a pessoa tranquila e levá-la para um hospital rapidamente, para ver se há necessidade de tomar soro.
Para afugentar o bicho, deve-se evitar o acúmulo de mato ou lixo em volta de casa. Também não se deve colocar as mãos ou pés em buracos, montes de lenha ou troncos podres.
Jararaca
Tem 1,5 m e é encontrada em várzeas, terra firme e às vezes até dentro das casas.
A picada causa dor e inchaço, além de manchas roxas e bolhas. Pode haver infecção e apodrecimento da pele no local da picada.
Em caso de acidente, é necessário lavar bem o local atingido com água e sabão. A pessoa deve ficar calma, com braços ou pernas levantados. A vítima deve ser levada a um pronto-socorro ou hospital para tomar soro antiofídico.
O melhor jeito de evitar acidentes é andar calçado e evitar de colocar a mão em locais em que a cobra pode viver, como buracos, capinzais, pedras ou montes de madeira. Para afastá-las de perto de casa, deve-se evitar lixo e ratos.
‘Zona do veneno’
Para pesquisar e conseguir evitar acidentes com esses tipos de animais, o Butantan se prepara para instalar uma base avançada na Amazônia. A região escolhida fica em Belterra (PA), na confluência entre os rios Tapajós e Amazonas, entre Belém e Manaus. “A região de Santarém, por uma questão evolutiva, tem praticamente todos os animais peçonhentos brasileiros”, conta Puorto.
Ainda que não tenha sede física, o instituto já está presente na região. Na última terça-feira (20), pesquisadores começaram o quarto encontro científico “Butantan Amazônia”, em que são promovidas palestras e discussões sobre o estudo de animais peçonhentos no Pará.
O foco dos cientistas, além dos profissionais que trabalham em hospitais e de universidades, é a população ribeirinha. “Quem vive no campo são os mais atingidos por acidentes”, diz o biólogo do Butantan.
Para dialogar com quem mora na floresta, o instituto já publicou uma cartilha com orientações voltadas para esse público. Ali se recomenda, por exemplo, que galinhas sejam criadas próximas às casas para afugentar escorpiões e cobras, e que gaviões e mucuras (também chamados de gambás) sejam protegidos, pois são predadores naturais das serpentes.
Se você vive ou viajou para a Amazônia e tem denúncias ou ideias para melhorar a proteção da floresta, entre em contato com o Globo Amazônia pelo e-mail globoamazonia@globo.com . Não se esqueça de colocar seu nome, e-mail, telefone e, se possível, fotos ou vídeos.
fonte: http://www.globoamazonia.com
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Decreto 6.514/98 Art. 35. Pescar em período ou local no qual a pesca seja proibida:
Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais), por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para uso ornamental.
Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas quem:
I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos;
II - pesca quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;
III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibida;
IV - transporta, conserva, beneficia, descaracteriza, industrializa ou comercializa pescados ou produtos originados da pesca, sem comprovante de origem ou autorização do órgão competente;
V - captura, extrai, coleta, transporta, comercializa ou exporta espécimes de espécies ornamentais oriundos da pesca, sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e
VI - deixa de apresentar declaração de estoque.
Art. 36. Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeitos semelhantes, ou substâncias tóxicas, ou ainda, por outro meio proibido pela autoridade competente:
Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais), por quilo ou fração do produto da pescaria.
Art. 37. Exercer a pesca sem prévio cadastro, inscrição, autorização, licença, permissão ou registro do órgão competente, ou em desacordo com o obtido:
Multa de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou fração do produto da pesca, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para ornamentação.
Parágrafo único. Caso a quantidade ou espécie constatada no ato fiscalizatório esteja em desacordo com o autorizado pela autoridade ambiental competente, o agente autuante promoverá a autuação considerando a totalidade do objeto da fiscalização.
Art. 38. Importar ou exportar quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de desenvolvimento, bem como introduzir espécies nativas, exóticas ou não autóctones em águas jurisdicionais brasileiras, sem autorização ou licença do órgão competente, ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de espécies aquáticas, oriundas de produto de pesca para ornamentação.
§ 1o Incorre na mesma multa quem introduzir espécies nativas ou exóticas em águas jurisdicionais brasileiras, sem autorização do órgão competente, ou em desacordo com a obtida.
§ 2o A multa de que trata o caput será aplicada em dobro se houver dano ou destruição de recife de coral.
Art. 39. Explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, bem como recifes de coral sem autorização do órgão ambiental competente ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou espécime do produto.
Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas quem:
I - utiliza, comercializa ou armazena invertebrados aquáticos, algas, ou recifes de coral ou subprodutos destes sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e
II - fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica.
Art. 40. A comercialização do produto da pesca de que trata esta Subseção agravará a penalidade da respectiva infração quando esta incidir sobre espécies sobreexplotadas ou ameaçadas de sobreexplotação, conforme regulamento do órgão ambiental competente, com o acréscimo de:
I - R$ 40,00 (quarenta reais) por quilo ou fração do produto da pesca de espécie constante das listas oficiais brasileiras de espécies ameaçadas de sobreexplotação; ou
II - R$ 60,00 (sessenta reais) por quilo ou fração do produto da pesca de espécie constante das listas oficiais brasileiras de espécies sobreexplotadas.
Art. 41. Deixar, os comandantes de embarcações destinadas à pesca, de preencher e entregar, ao fim de cada viagem ou semanalmente, os mapas fornecidos pelo órgão competente:
Multa: R$ 1.000,00 (mil reais).
Art. 42. Para os efeitos deste Decreto, considera-se pesca todo ato tendente a extrair, retirar, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos aquáticos e vegetais hidróbios suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora.
Parágrafo único. Entende-se por ato tendente à pesca aquele em que o infrator esteja munido, equipado ou armado com petrechos de pesca, na área de pesca ou dirigindo-se a ela
Leia o decreto na integra
credito foto: http://www.policiacivil.pa.gov.br
Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas quem:
I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos;
II - pesca quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;
III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibida;
IV - transporta, conserva, beneficia, descaracteriza, industrializa ou comercializa pescados ou produtos originados da pesca, sem comprovante de origem ou autorização do órgão competente;
V - captura, extrai, coleta, transporta, comercializa ou exporta espécimes de espécies ornamentais oriundos da pesca, sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e
VI - deixa de apresentar declaração de estoque.
Art. 36. Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeitos semelhantes, ou substâncias tóxicas, ou ainda, por outro meio proibido pela autoridade competente:
Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais), por quilo ou fração do produto da pescaria.
Art. 37. Exercer a pesca sem prévio cadastro, inscrição, autorização, licença, permissão ou registro do órgão competente, ou em desacordo com o obtido:
Multa de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou fração do produto da pesca, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para ornamentação.
Parágrafo único. Caso a quantidade ou espécie constatada no ato fiscalizatório esteja em desacordo com o autorizado pela autoridade ambiental competente, o agente autuante promoverá a autuação considerando a totalidade do objeto da fiscalização.
Art. 38. Importar ou exportar quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de desenvolvimento, bem como introduzir espécies nativas, exóticas ou não autóctones em águas jurisdicionais brasileiras, sem autorização ou licença do órgão competente, ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de espécies aquáticas, oriundas de produto de pesca para ornamentação.
§ 1o Incorre na mesma multa quem introduzir espécies nativas ou exóticas em águas jurisdicionais brasileiras, sem autorização do órgão competente, ou em desacordo com a obtida.
§ 2o A multa de que trata o caput será aplicada em dobro se houver dano ou destruição de recife de coral.
Art. 39. Explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, bem como recifes de coral sem autorização do órgão ambiental competente ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou espécime do produto.
Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas quem:
I - utiliza, comercializa ou armazena invertebrados aquáticos, algas, ou recifes de coral ou subprodutos destes sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e
II - fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica.
Art. 40. A comercialização do produto da pesca de que trata esta Subseção agravará a penalidade da respectiva infração quando esta incidir sobre espécies sobreexplotadas ou ameaçadas de sobreexplotação, conforme regulamento do órgão ambiental competente, com o acréscimo de:
I - R$ 40,00 (quarenta reais) por quilo ou fração do produto da pesca de espécie constante das listas oficiais brasileiras de espécies ameaçadas de sobreexplotação; ou
II - R$ 60,00 (sessenta reais) por quilo ou fração do produto da pesca de espécie constante das listas oficiais brasileiras de espécies sobreexplotadas.
Art. 41. Deixar, os comandantes de embarcações destinadas à pesca, de preencher e entregar, ao fim de cada viagem ou semanalmente, os mapas fornecidos pelo órgão competente:
Multa: R$ 1.000,00 (mil reais).
Art. 42. Para os efeitos deste Decreto, considera-se pesca todo ato tendente a extrair, retirar, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos aquáticos e vegetais hidróbios suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora.
Parágrafo único. Entende-se por ato tendente à pesca aquele em que o infrator esteja munido, equipado ou armado com petrechos de pesca, na área de pesca ou dirigindo-se a ela
Leia o decreto na integra
credito foto: http://www.policiacivil.pa.gov.br
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Caldeirada de Tucunaré um dos pratos típicos da cidade de Manaus que o Papa João Paulo II provou
MANAUS – A princesinha dos trópicos não encanta só os turistas por seus pontos turísticos, mas a gastronomia regional é cheia de pratos simples, mas saborosos. A cidade de Manaus que hoje (24) completa 340 anos, é banhada pelos rios Negro e Solimões, forma o rio Amazonas e traz como carro chefe, variado pescado, frutas típicas e o tradicional café regional.
Entre os diversos tipos de peixe, a caldeirada de tucunaré é um dos pratos que o Papa João Paulo II provou quando esteve na cidade de Manaus no ano de 1980. Esse prato tipicamente regional é de dar água na boca.
Caldeirada de Tucunaré
Ingredientes
4 tucunarés médios cortados em postas
Suco de 2 limões
1/2 colher de sopa de sal
Pimenta-do-reino a gosto
20 talos de salsinha
1/2 kg de batatas descascadas e inteiras
1/2 kg de cebolas pequenas inteiras
1 repolho pequeno
4 pimentões inteiros
6 ovos inteiros
1/2 kg de tomates
10 ramos de coentro
Modo de Preparo
Deixe as postas de tucunaré de molho na vinha-dalhos, feita com suco de limão, sal, pimenta e salsinha. Em uma panela grande com bastante água, cozinhe as batatas, as cebolas, o repolho, os pimentões, os ovos e os tomates. Retire-os à medida que forem amolecendo. Depois de cozidos todos os legumes, coloque no mesmo caldo as postas de peixe para cozinhar, com os ramos de coentro. Na hora de servir, retire as postas para uma travessa grande e, ao seu redor, arrume o repolho cortado em 4 partes, os ovos cortados ao meio e os demais legumes inteiros.
Molho
4 colheres de sopa de azeite
2 cebolas médias picadas
1/2 kg de tomates sem sementes picados
Sal e pimenta a gosto
Pirão
5 xícaras de caldo dos legumes
1 xícara de farinha de mandioca
1 colher (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de cebola picada
1 colher (sopa) de coentro picado
Sal a gosto
Dissolva a farinha de mandioca no caldo e acrescente a um refogado feito com o azeite, a cebola, o coentro e o sal. Cozinhe, mexendo até o pirão ficar cremoso e brilhante. Sirva o pirão na travessa do peixe.
Molho
Em uma panela, frite as cebolas no óleo até ficarem macias acrescente os tomates, tampe e cozinhe em fogo baixo. Tempere com sal e pimenta a gosto. Despeje o molho sobre as postas de peixe.
Tempo de Preparo: 2 horas - Rendimento: 8 porções
fonte: http://portalamazonia.globo.com
Entre os diversos tipos de peixe, a caldeirada de tucunaré é um dos pratos que o Papa João Paulo II provou quando esteve na cidade de Manaus no ano de 1980. Esse prato tipicamente regional é de dar água na boca.
Caldeirada de Tucunaré
Ingredientes
4 tucunarés médios cortados em postas
Suco de 2 limões
1/2 colher de sopa de sal
Pimenta-do-reino a gosto
20 talos de salsinha
1/2 kg de batatas descascadas e inteiras
1/2 kg de cebolas pequenas inteiras
1 repolho pequeno
4 pimentões inteiros
6 ovos inteiros
1/2 kg de tomates
10 ramos de coentro
Modo de Preparo
Deixe as postas de tucunaré de molho na vinha-dalhos, feita com suco de limão, sal, pimenta e salsinha. Em uma panela grande com bastante água, cozinhe as batatas, as cebolas, o repolho, os pimentões, os ovos e os tomates. Retire-os à medida que forem amolecendo. Depois de cozidos todos os legumes, coloque no mesmo caldo as postas de peixe para cozinhar, com os ramos de coentro. Na hora de servir, retire as postas para uma travessa grande e, ao seu redor, arrume o repolho cortado em 4 partes, os ovos cortados ao meio e os demais legumes inteiros.
Molho
4 colheres de sopa de azeite
2 cebolas médias picadas
1/2 kg de tomates sem sementes picados
Sal e pimenta a gosto
Pirão
5 xícaras de caldo dos legumes
1 xícara de farinha de mandioca
1 colher (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de cebola picada
1 colher (sopa) de coentro picado
Sal a gosto
Dissolva a farinha de mandioca no caldo e acrescente a um refogado feito com o azeite, a cebola, o coentro e o sal. Cozinhe, mexendo até o pirão ficar cremoso e brilhante. Sirva o pirão na travessa do peixe.
Molho
Em uma panela, frite as cebolas no óleo até ficarem macias acrescente os tomates, tampe e cozinhe em fogo baixo. Tempere com sal e pimenta a gosto. Despeje o molho sobre as postas de peixe.
Tempo de Preparo: 2 horas - Rendimento: 8 porções
fonte: http://portalamazonia.globo.com
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Rio Paraíba do Sul agoniza um ano após vazamento do pesticida endossulfan
Mortandade de peixes no rio Paraíba do Sul, foto do O Globo Online
Paraíba do Sul sofre com a redução do número de espécies de peixes
Quase um ano depois de um dos piores acidentes de sua história – o vazamento do pesticida endossulfan -, o Rio Paraíba do Sul ainda agoniza. Os peixes rarearam. Espécies como dourado, piau vermelho e cascudo preto e pintado não foram mais vistas. Em um esforço com empresas privadas para recuperar a vida no rio, o governo iniciou um programa para devolver ao Paraíba do Sul 1 milhão de peixes em dois anos. Até agora, 90 mil filhotes (alevinos, no jargão técnico) foram lançados, mas eles só começarão a procriar em dois anos. Reportagem de Clarissa Thomé, no O Estado de S.Paulo.
O acidente aconteceu na noite de 18 de novembro, durante procedimento de envase do pesticida na Servatis, em Resende, no sul fluminense. Um caminhão com 30 mil litros da substância seguiu da área de sintetização para o tanque. No processo, uma mangueira se soltou, despejando o pesticida em um dique de contenção. “Uma válvula de descarte do dique de águas pluviais dava passagem. O operador não percebeu porque não estava presente. Fizemos a testagem assim que percebemos a coloração leitosa da água do dique”, relembra o gerente de Meio Ambiente da Servatis, Guilherme Gama.
Oito mil litros de endossulfan vazaram e percorreram os 500 quilômetros do rio, entre Resende e a Praia de Atafona, em São João da Barra, no norte fluminense, onde está localizada a foz do Paraíba do Sul. Por todo o caminho, o veneno deixou centenas de toneladas de peixes mortos.
Esses peixes se estenderam por 32 quilômetros da orla de São João da Barra. Em Barra Mansa, pescadores retiraram 3 mil quilos de dourados, curimbas e piaus. “Foi a única vez na minha vida que peguei um piauçu de 20 quilos. Só que ele já estava morto”, lamenta o pescador Sérgio Coelho, de 56 anos, presidente da Associação dos Canoeiros Defensores da Natureza de Barra Mansa.
“O endossulfan atinge o sistema nervoso central dos peixes, causando paralisia nos órgãos internos e matando os animais”, explica o biólogo Guilherme Souza, diretor técnico do Projeto Piabanha, que se dedica ao repovoamento dessa espécie no Paraíba do Sul.
O impacto foi ainda maior porque o acidente ocorreu no momento da piracema, quando os peixes sobem o rio para se reproduzir. “Esse acidente foi muito mais grave do que o vazamento de uma indústria de papel, em 2003. Naquela época, o rio foi atingido por matéria orgânica. Dessa vez, foi um produto extremamente tóxico, que dizimou a vida por onde passou”, afirma o biólogo.
PESCA PROIBIDA
A pesca permanece proibida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Cerca de 1,7 mil pescadores vinham recebendo um seguro, mas o pagamento foi suspenso em agosto. “Os pescadores voltaram ao rio, mas pegam peixes abaixo da medida, peixes jovens que seriam reprodutores em um ano”, diz Souza. O Estado procurou o Ibama e o Ministério do Trabalho, mas não obteve resposta sobre a interrupção do pagamento.
“Não temos um estudo, mas houve uma grande redução na população de peixes do Paraíba do Sul, principalmente das espécies mais sensíveis”, diz o chefe do serviço de monitoramento no Médio Paraíba do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), José Roberto de Souza.
Em maio, quando exames mostraram que já não havia mais sinais do agrotóxico na água nem nos sedimentos, foi traçado o plano de repovoamento do rio, que conta com a participação de empresas como Light e Votorantim.
O último lançamento do ano, ocorrido na semana passada, foi financiado pela Servatis. A empresa soltou 2 mil piabanhas e 20 mil curimatás, em um acordo firmado que não exime a companhia da multa de R$ 33 milhões, ainda não paga.
“Retomamos programas de recuperação da mata ciliar e o monitoramento do rio. Não podemos esperar que morra peixes para saber que o rio vai mal”, afirma o vice-presidente do Inea, Paulo Schiavo.
A Servatis também anunciou investimento de R$ 1,2 milhão para a construção de cinco tanques para a produção de filhotes de peixes e a criação de cinturão verde ao redor da fábrica, entre outras ações.
“Episódios como esse não podem se repetir. Se o rio continuar a ser bombardeado por vazamentos das indústrias ou pelo esgoto sem tratamento, em breve, a única água que teremos será as de nossas lágrimas de lamento, como me disse um menino de 11 anos no momento do acidente”, comentou Roberto Silva, diretor de Meio Ambiente da Associação de Canoeiros de Barra Mansa.
Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário do Portal EcoDebate
Caso queira ser incluído(a) na lista de distribuição de nosso boletim diário, basta utilizar o formulário abaixo. O seu e-mail será incluído e você receberá uma mensagem solicitando que confirme a inscrição.
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fonte: http://www.ecodebate.com.br
domingo, 25 de outubro de 2009
”PESCADOR FIQUE LEGAL” PARA COMBATER A PESCA PREDATÓRIA
Começou neste mês de outubro o período de defeso que vai até março de 2010
Como parte das ações de educação ambiental, incentivadas pelo Governo do Estado, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) vai dar início a “2ª. Campanha Pescador Fique Legal”, que tem o objetivo de ajudar no combate a pesca predatória praticada no período de defeso, que começa em outubro e termina em março de 2010. As equipes da Gerência e Controle de Pesca e de Educação Ambiental do órgão estão à frente desta ação que começa neste mês de outubro.
A campanha vai acontecer nas principais feiras da capital, porto de balsas, além de desembarque de pescado. “Nosso objetivo é esclarecer a população, tanto feirantes como pescadores e consumidores, acerca das espécies proibidas de pesca neste período de defeso, que começa neste mês de outubro e vai até o início do próximo ano”, explica Nonata Lopes, gerente de controle e pesca do IPAAM .
Ela explica, por exemplo, que o tambaqui está no período de defeso desde o dia 1o de outubro deste ano permanecendo até 30 de março de 2010, e quanto às outras espécies, o período começa em 15 de novembro, e vai até 15 de março do próximo ano.
De acordo com ela, os técnicos também irão esclarecer no decorrer da campanha o tamanho mínimo dos peixes a serem pescados e a forma de adquirir legalmente o pescado nessa época. “Os peixes de criadouros licenciados junto ao IPAAM e cadastrados no Ministério da Pesca e IBAMA podem ser comercializados em qualquer época do ano e de qualquer tamanho”, finaliza Nonata Lopes.
Nívia Rodrigues
Assessoria de Comunicação do IPAAM
Núcleo de Comunicação do Sistema SDS
(92) 3236-0208 / 9983-6147
fonte: http://www.ipaam.am.gov.br
Como parte das ações de educação ambiental, incentivadas pelo Governo do Estado, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) vai dar início a “2ª. Campanha Pescador Fique Legal”, que tem o objetivo de ajudar no combate a pesca predatória praticada no período de defeso, que começa em outubro e termina em março de 2010. As equipes da Gerência e Controle de Pesca e de Educação Ambiental do órgão estão à frente desta ação que começa neste mês de outubro.
A campanha vai acontecer nas principais feiras da capital, porto de balsas, além de desembarque de pescado. “Nosso objetivo é esclarecer a população, tanto feirantes como pescadores e consumidores, acerca das espécies proibidas de pesca neste período de defeso, que começa neste mês de outubro e vai até o início do próximo ano”, explica Nonata Lopes, gerente de controle e pesca do IPAAM .
Ela explica, por exemplo, que o tambaqui está no período de defeso desde o dia 1o de outubro deste ano permanecendo até 30 de março de 2010, e quanto às outras espécies, o período começa em 15 de novembro, e vai até 15 de março do próximo ano.
De acordo com ela, os técnicos também irão esclarecer no decorrer da campanha o tamanho mínimo dos peixes a serem pescados e a forma de adquirir legalmente o pescado nessa época. “Os peixes de criadouros licenciados junto ao IPAAM e cadastrados no Ministério da Pesca e IBAMA podem ser comercializados em qualquer época do ano e de qualquer tamanho”, finaliza Nonata Lopes.
Nívia Rodrigues
Assessoria de Comunicação do IPAAM
Núcleo de Comunicação do Sistema SDS
(92) 3236-0208 / 9983-6147
fonte: http://www.ipaam.am.gov.br
sábado, 24 de outubro de 2009
Peixe feliz atesta caviar sustentável
Originário do Mar Cáspio, o esturjão tem encontrado em fazendas marinhas do Uruguai o habitat perfeito para se reproduzir de maneira sustentável. O resultado é um peixe mais saudável - ou feliz: o happy fish - que produz ovas maiores e com certificado de qualidade garantida
Suzana Camargo, de Zurique, Suíça – Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável – 21/10/2009
Poucos produtos são tão representativos do mercado de luxo como o caviar. As ovas do peixe, encontrado em poucas partes do mundo, são sinônimo de poder aquisitivo para quem as consome. No mercado internacional, o quilo do caviar iraniano, o mais caro da categoria, é comercializado por 11 mil dólares.
Existem cerca de 24 espécies do peixe, mas apenas nove são comercializadas. O animal jurássico não tem escamas, mede, em média, de 2 a 3 metros e os grandes podem pesar mais de uma tonelada. Os selvagens podem viver até 100 anos. Ou melhor, podiam. A caça predatória está levando várias espécies do esturjão à extinção, principalmente o beluga, que produz as maiores ovas. Para se extrair ovas de qualidade, é necessário esperar a maturidade sexual da fêmea, que leva entre 20 e 30 anos para se reproduzir. A pesca indiscriminada pelo ouro negro vem matando animais cada vez mais jovens, com ovas ainda pequenas. Estima-se que, hoje, 90% dos esturjões encontrados em mares abertos sejam machos e muitas, das 10% de fêmeas restantes, apresentem deformações genéticas. Na década de 70, eram produzidas cerca de 30 mil toneladas do caviar negro. Atualmente são apenas 3 mil.
Foi quase por acaso que a família Zwyer decidiu entrar nesse nicho de mercado, tão exclusivo e competitivo. Apesar de radicados há séculos na Suíça, o nome não nega a descendência russa. As raízes da família vêm da cidade de Astrakhan, conhecida como Pérola do Cáspio e, até bem pouco tempo, uma das maiores produtoras mundiais de caviar. Entretanto, os Zwyer não trabalhavam nessa área. Atrás de um emprego, o irmão mais novo, Roger, foi parar na Esturiones del Rio Negro, no Uruguai. A empresa cria esturjões em fazendas marinhas, mas exportava o caviar basicamente para os Estados Unidos, maior consumidor mundial da iguaria. Roger e o irmão Alexander viram que o caviar uruguaio tinha um mercado potencial enorme na Europa, ainda pouco explorado. Nascia então a ZwyerCaviar.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PERFEITAS
Foi a família Alcalde, proprietária dos Esturiones del Rio Negro, quem importou ovas de esturjão da Rússia e as levou para o Uruguai, em 1992. Experts russos ajudaram na implantação do projeto, ensinando técnicas corretas e a ração ideal – os peixes são alimentados quatro vezes por dia. As águas limpas e frias do rio Negro e a temperatura estável durante o ano todo da região fazem do local o habitat perfeito para a reprodução do peixe.
As fazendas marinhas ficam numa área isolada, dentro de um ecossistema cuidadosamente respeitado e protegido. Lá é possível ter um controle mais rigoroso e próximo da produção do animal, mas, ainda assim, manter similaridades com o habitat natural e selvagem. Os especialistas em caviar a chamam de wild raised production. Nesses criadouros, as fêmeas têm reproduzido em tempo bem menor. Após cinco ou seis anos de vida, elas já estão dando ovas de excelente qualidade. Sem nenhum uso de substâncias químicas ou hormonais. O ambiente criado no Uruguai para a produção do caviar tem sido considerado até melhor do que as águas russas, hoje sujas e poluídas. “Essa também é uma maneira de proteger e salvar o esturjão da extinção”, afirma Alexander Zwyer, presidente da empresa.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Logo após ser criada, a nova companhia dos irmãos suíços fechou uma parceria exclusiva com a Esturiones del Rio Negro. Investiu numa ampliação da fazenda e acompanha de perto a criação do esturjão. Escolhe as maiores e mais frescas ovas para a sua marca. É o que chama de seleção da prime quality. Resultado: 125 gramas de ZwyerCaviar custam 700 dólares. “Nosso cliente não é aquele que paga 3 mil dólares pelo quilo de um caviar desconhecido, vindo da China ou Azerbaijão. Estamos atrás daquele que pagava 11 mil pelo caviar iraniano, mas agora terá a opção de comprar um produto da mesma qualidade, pela metade do preço”, diz Zwyer.
O que se quer, também, é conquistar os consumidores pelo apelo ecológico do produto. Produzido de maneira sustentável, a empresa pode fornecer ao cliente dados sobre a idade e dieta alimentar do esturjão e até a data da colheita da ova. Vende-se, aqui, o conceito do happy fish (peixe feliz).
Desde 1998, o comércio do caviar é regulamentado pela ONU – Organização das Nações Unidas, através da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas. A ZwyerCaviar segue rigorosamente as regras estabelecidas nessa convenção.
TIPOS DE CAVIAR
Por causa da caça predatória, o caviar beluga quase não é mais encontrado no mercado mundial. Ele é o que possui as ovas maiores, com cerca de 4 milímetros. Em seguida vem o osetra, medindo aproximadamente 3 milímetros. Essa é a espécie mais usada nos grandes restaurantes, principalmente por ter um sabor amanteigado e com toque de nozes. Por último há o sevruga, com ovas menores, de 2 milímetros.
Outra diferença está na coloração das ovas. Apesar de não influir no sabor, é apenas questão de pigmentação genética, as mais claras, por serem raras, são bem mais caras. O consumidor brasileiro prefere as ovas escuras, mais baratas. Os russos não abrem mão das claras, principalmente as douradas.
fonte http://planetasustentavel.abril.com.br
Suzana Camargo, de Zurique, Suíça – Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável – 21/10/2009
Poucos produtos são tão representativos do mercado de luxo como o caviar. As ovas do peixe, encontrado em poucas partes do mundo, são sinônimo de poder aquisitivo para quem as consome. No mercado internacional, o quilo do caviar iraniano, o mais caro da categoria, é comercializado por 11 mil dólares.
Existem cerca de 24 espécies do peixe, mas apenas nove são comercializadas. O animal jurássico não tem escamas, mede, em média, de 2 a 3 metros e os grandes podem pesar mais de uma tonelada. Os selvagens podem viver até 100 anos. Ou melhor, podiam. A caça predatória está levando várias espécies do esturjão à extinção, principalmente o beluga, que produz as maiores ovas. Para se extrair ovas de qualidade, é necessário esperar a maturidade sexual da fêmea, que leva entre 20 e 30 anos para se reproduzir. A pesca indiscriminada pelo ouro negro vem matando animais cada vez mais jovens, com ovas ainda pequenas. Estima-se que, hoje, 90% dos esturjões encontrados em mares abertos sejam machos e muitas, das 10% de fêmeas restantes, apresentem deformações genéticas. Na década de 70, eram produzidas cerca de 30 mil toneladas do caviar negro. Atualmente são apenas 3 mil.
Foi quase por acaso que a família Zwyer decidiu entrar nesse nicho de mercado, tão exclusivo e competitivo. Apesar de radicados há séculos na Suíça, o nome não nega a descendência russa. As raízes da família vêm da cidade de Astrakhan, conhecida como Pérola do Cáspio e, até bem pouco tempo, uma das maiores produtoras mundiais de caviar. Entretanto, os Zwyer não trabalhavam nessa área. Atrás de um emprego, o irmão mais novo, Roger, foi parar na Esturiones del Rio Negro, no Uruguai. A empresa cria esturjões em fazendas marinhas, mas exportava o caviar basicamente para os Estados Unidos, maior consumidor mundial da iguaria. Roger e o irmão Alexander viram que o caviar uruguaio tinha um mercado potencial enorme na Europa, ainda pouco explorado. Nascia então a ZwyerCaviar.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PERFEITAS
Foi a família Alcalde, proprietária dos Esturiones del Rio Negro, quem importou ovas de esturjão da Rússia e as levou para o Uruguai, em 1992. Experts russos ajudaram na implantação do projeto, ensinando técnicas corretas e a ração ideal – os peixes são alimentados quatro vezes por dia. As águas limpas e frias do rio Negro e a temperatura estável durante o ano todo da região fazem do local o habitat perfeito para a reprodução do peixe.
As fazendas marinhas ficam numa área isolada, dentro de um ecossistema cuidadosamente respeitado e protegido. Lá é possível ter um controle mais rigoroso e próximo da produção do animal, mas, ainda assim, manter similaridades com o habitat natural e selvagem. Os especialistas em caviar a chamam de wild raised production. Nesses criadouros, as fêmeas têm reproduzido em tempo bem menor. Após cinco ou seis anos de vida, elas já estão dando ovas de excelente qualidade. Sem nenhum uso de substâncias químicas ou hormonais. O ambiente criado no Uruguai para a produção do caviar tem sido considerado até melhor do que as águas russas, hoje sujas e poluídas. “Essa também é uma maneira de proteger e salvar o esturjão da extinção”, afirma Alexander Zwyer, presidente da empresa.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Logo após ser criada, a nova companhia dos irmãos suíços fechou uma parceria exclusiva com a Esturiones del Rio Negro. Investiu numa ampliação da fazenda e acompanha de perto a criação do esturjão. Escolhe as maiores e mais frescas ovas para a sua marca. É o que chama de seleção da prime quality. Resultado: 125 gramas de ZwyerCaviar custam 700 dólares. “Nosso cliente não é aquele que paga 3 mil dólares pelo quilo de um caviar desconhecido, vindo da China ou Azerbaijão. Estamos atrás daquele que pagava 11 mil pelo caviar iraniano, mas agora terá a opção de comprar um produto da mesma qualidade, pela metade do preço”, diz Zwyer.
O que se quer, também, é conquistar os consumidores pelo apelo ecológico do produto. Produzido de maneira sustentável, a empresa pode fornecer ao cliente dados sobre a idade e dieta alimentar do esturjão e até a data da colheita da ova. Vende-se, aqui, o conceito do happy fish (peixe feliz).
Desde 1998, o comércio do caviar é regulamentado pela ONU – Organização das Nações Unidas, através da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas. A ZwyerCaviar segue rigorosamente as regras estabelecidas nessa convenção.
TIPOS DE CAVIAR
Por causa da caça predatória, o caviar beluga quase não é mais encontrado no mercado mundial. Ele é o que possui as ovas maiores, com cerca de 4 milímetros. Em seguida vem o osetra, medindo aproximadamente 3 milímetros. Essa é a espécie mais usada nos grandes restaurantes, principalmente por ter um sabor amanteigado e com toque de nozes. Por último há o sevruga, com ovas menores, de 2 milímetros.
Outra diferença está na coloração das ovas. Apesar de não influir no sabor, é apenas questão de pigmentação genética, as mais claras, por serem raras, são bem mais caras. O consumidor brasileiro prefere as ovas escuras, mais baratas. Os russos não abrem mão das claras, principalmente as douradas.
fonte http://planetasustentavel.abril.com.br
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
As roupas repelentes de insetos
Bzzzzzzz. Bzzzzzzz. BZZZZZZZ. PLAFT! Mosquitos - talvez as pestes mais irritantes que já voaram, andaram ou rastejaram na terra. Nada arruina mais uma viagem de camping, um piquenique ou um churrasco no quintal do que esses insetos sugadores de sangue. Quando você considera que os mosquitos vêm incomodando os habitantes do nosso planeta há mais de 100 milhões de anos, sabe que eles não vão a lugar nenhum tão cedo também. E eles não são apenas pentelhos - doenças transmitidas por mosquito matam mais pessoas no mundo do que qualquer coisa [fonte: Outside Magazine].
A maioria das pessoas pode pensar que esse pequenos vampiros apenas se alimentam de sangue humano. Na verdade, apenas as fêmeas enfiam suas pequenas seringas, ou trombas, na sua pele - e drenam sangue para ajudar a desenvolver seus ovos. O tempo de vida de um mosquito fêmea é de apenas 3 a 100 dias, mas isso é suficiente para colocar uma pá de cal na sua diversão de verão. É também tempo suficiente para um mosquito fêmea dar cria de mil a 3 mil mosquitinhos.Não demora muito para esses bebezinhos crescerem também - eles se tranformam em adultos em menos de uma semana. E, se a maioria dos mosquitos no seu jardim parece familiar, é porque eles raramente viajam mais longe que 2,5 km do lugar onde nasceram. Você também pode ter notado que eles tendem a morrer à noite. É porque a maioria dos mosquitos faz seu trabalho como você ou eu - do amanhecer ao crepúsculo.
Então o que você pode fazer para evitar que esses insetos infestem sua casa, além de livrar-se de água parada? Cobrir-se da cabeça aos pés?
Defumadores e sprays só são eficazes por algumas horas e não são exatamente amigos do meio ambiente. Mata-mosquitos elétricos podem ser diversão para toda a família, mas eles na verdade também matam insetos benéficos e atraem mosquitos sem matá-los. A Universidade de Notre Dame realizou um estudo que mostrou um aumento de 10% nas picadas de mosquitos em pessoas que tinham mata-mosquitos elétricos em seus jardins ou casas. Velas de citronela e repelentes em espirais funcionam, mas apenas se você estiver extremamente perto da fumaça que eles soltam. Repelentes em aerossol são uma maneir eficaz também de evitar que eles mordam você, mas ingredientes como o Deet tem se mostrado tóxico, especialmente para crianças.
Se nenhum desses métodos para alcançar uma vida livre de mosquitos funciona para você, há uma alternativa. Não é um spray e não emite fumaça ou deixa o ar mal cheiroso. É uma tecnologia que é construída dentro das roupas que você usa: são as roupas repelentes de inseto. Tudo o que você tem de fazer e vesti-las e relaxar.
Insect Shield / Divulgação
Linha de roupas Buzz Off com tecnologia Insect Shield inclui calças cargo, camisas, meias, chapéus, bonés, bandanas, coletes e camisetas
Linha de roupas Buzz Off com tecnologia Insect Shield inclui calças cargo, camisas, meias, chapéus, bonés, bandanas, coletes e camisetas
As roupas repelentes de insetos
Em 2003, depois de sete anos de pesquisa e desenvolvimento, uma empresa baseada na Carolina do Norte, EUA, recebeu aprovação da Agência de Proteção Ambiental (EPA) para começar a vender sua linha de roupas "Buzz Off". A empresa registrou sua nova tecnologia como Insect Shield, ou "escudo anti-insetos", que é eficaz em afastar insetos em abundância, incluindo mosquitos e carrapatos.
O segredo do escudo anti-inseto é o uso do permetrin, versão sintética de um composto químico natural chamado píretro, que é encontrado nas flores de crisântemo. Os crisântemos são conhecidos como uma boa barreira natural contra insetos pentelhos. O permetrin é um inseticida nocauteador, que incapacita os insetos que entram em contado com ele. Por isso, não apenas repele os insetos como os nocauteia ou os mata.
Como o escudo anti-insetos funciona realmente é um mistério - ou mais um segredo comercial. Mas nós sabemos que o permetrin está entremeado nas fibras do tecido das roupas. Como um mosquito é capaz de inserir sua tromba através da maioria das roupas, repeli-los de sua camiseta é uma boa ideia.não tem cheiro e não é absorvido pela pele, por isso é seguro para adultos e crianças. Você também não precisa andar com a roupa cheirando mal só porque teme lavar seu pulover Buzz Off. A nova linha de roupas com escudo anti-inseto aguenta até 70 lavagens mantendo sua eficácia.
A tecnologia funciona na maioria dos tecidos, contanto que você não lave as roupas a seco. É possível comprar as roupas repelentes em vários sites. Há muitos modelos. A maioria deles é para entusiastas de atividades ao ar livre - pulôveres, calças cargo, bandanas, coletes e trajes para pesca. Eles também oferecem viseiras, chapéus e uma linha de roupas para crianças. Você não saberá a diferença entre as roupas tratadas com permetrin e as roupas normais. O exército americano usa o escudo anti-inseto, mas não mostrou redução nas doenças transmitidas por mosquitos.
As roupas se mostraram pouco eficazes em repelir os insetos onde sua pele não está coberta por elas. Por isso, se você tiver um camiseta de manga curta com a tecnologia de escudo anti-inseto, você terá de conseguir uma boa proteção para seus braços e pescoço. Se você quiser usar um pouco de Deet na pele exposta, você pode quase garantir uma experiência livre de insetos. Quanto essas roupas custam? não mais do que a roupa padrão, que não é tão barata assim. Adicione US$ 10 a cal;cas e camisas e de US$ 3 a US$ 4 a chapéus e bandanas.
fonte: http://viagem.hsw.uol.com.br/
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Tuvira
Nome Popular:
Tuvira.
Nome Científico:
Gymnotus carapo .
Ocorrência:
Todo território nacional.
COMENTÁRIOS:
Espécie de característica muito curiosas. É “peixe-elétrico” pela capacidade de produzir pequenas descargas utilizadas na captura de presas e possui respiração aérea, o que aumenta sua capacidade de sobrevivência. Alimenta-se principalmente de insetos aquáticos e durante a noite, podendo atingir tamanhos ao redor dos 80cm. de comprimento. Sua importância na pesca esportiva é na utilização como isca para os grandes bagres. Ocorre abundantemente no Pantanal Matogrossense, bacia do São Francisco onde é chamada de sarapó e no Cento-oeste.
Características:
Sem nadadeiras dorsal e ventral e com a anal muito longa, estendendo-se por quase toda a face ventral. Tem o corpo afilado posteriormente, com escamas ausentes ou quase imperceptíveis, e orifício anal localizado sob a cabeça. Alimenta-se de pequenos vermes, lodo e plâncton.
Pesca:
Muito utilizada como isca para pintados, dourados, barbados, palmito. Habitam rios e lagos de águas paradas que tenham muita vegetação.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Extinção de espécies de água doce atinge níveis alarmantes, dizem cientistas
foto tartaruga mata-mata
Cientistas alertaram que a extinção de espécies de água doce atingiu níveis alarmantes, tornando os animais destes ecossistemas os mais ameaçados do mundo.
Peixes, sapos, tartarugas e crocodilos que vivem em rios, lagoas e mangues estão desaparecendo em um ritmo entre 4 e 6 vezes mais acelerado que as espécies terrestres ou marinhas, segundo especialistas internacionais que se reúnem a partir desta terça-feira, na Cidade do Cabo, na África do Sul, para a Conferência do programa Diversitas sobre biodiversidade.
"Há evidências científicas claras e crescentes de que estamos à beira de enorme crise de biodiversidade em água doce. No entanto, poucos sabem do catastrófico declínio em biodiversidade em água doce tanto em escala local como global", disse Klement Tockner, do Instituto Leibniz de Berlim.
Segundo ele, as implicações disso para a humanidade são "imensas", porque a perda de biodiversidade afeta a purificação das águas, a regulação de doenças, e a agricultura e pesca de subsistência.
O problema teria sido causado pela poluição, pela construção de represas e sistemas de irrigação e pela crescente demanda por água fresca ao redor do mundo, além do aquecimento global.
Metas perdidas
De acordo com os cientistas, as metas de redução da perda de biodiversidade para 2010, estabelecidas na Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica em 2003, não vão ser atingidas.
"Nós certamente não vamos atingir as metas de reduzir as taxas de perda de biodiversidade até 2010 e, como consequência, também não vamos atingir os objetivos ambientais até 2015 dentro das Metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU para melhorar a saúde e as vidas das pessoas mais pobres e vulneráveis do mundo", disse Georgina Mace, do Imperial College London, vice-diretora do programa internacional Diversitas.
Mace diz que a biodiversidade é fundamental para que as pessoas tenham comida, combustível, água limpa e um "clima habitável", ainda assim as mudanças dos ecossistemas e a perda de biodiversidade têm crescido continuamente.
"Desde 1992, mesmo as estimativas mais conservadores concordam que uma área de floresta tropical maior que o Estado americano da Califórnia foi transformada em comida e combustível. As taxas de extinção de espécies são pelo menos 100 vezes maiores do que eram antes do surgimento dos humanos e elas devem continuar aumentando."
Para os especialistas reunidos na África do Sul, medidas para combater estes problemas precisam ser tomadas com urgência. Entre elas, eles sugerem a criação de um painel para monitorar as extinções similar ao IPCC, o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas.fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese
domingo, 11 de outubro de 2009
Fartura e desperdício na Amazônia
Fartura e desperdício na Amazônia. A temporada de baixa da água dos rios significa redes cheias para os pescadores. Mas a falta de estrutura impede o armazenamento dos peixes. E toneladas são jogadas no lixo, todos os dias.
Assista o vídeo.
créditos http://www.band.com.br
domingo, 4 de outubro de 2009
PMA prende dois pescadores por pesca irregular no rio Paraguai
Com duas redes de pesca de 100 metros de comprimento cada uma, 85 Kg de pescado entre pintado, cachara e pacu, três caixas de isopor de capacidade de 100 litros cada, um botijão, um motor de popa e um barco.
A Polícia Militar Ambiental da cidade de Corumbá começou desde a ultima sexta-feira (18), no período noturno, fiscalização ostensiva no rio Paraguai, abrangendo as regiões: baía do Distrito de Albuquerque, Porto Morrinho e Porto Esperança, locais considerados críticos pela fiscalização em relação ao uso de petrecho não permitido.
No sábado (19), os policiais prenderam dois pescadores profissionais. Ambos estavam na "Baia do Tatu", no rio Paraguai, região do Morro do Conselho. Com eles foram encontrados rede de pesca e pescado com tamanhos inferiores ao permitido por lei.
Foi dada voz de prisão aos pescadores e apreendidos: duas redes de pesca de 100 metros de comprimento cada uma; 85 Kg de pescado entre pintado, cachara e pacu; três caixas de isopor de capacidade para 100 litros cada; um botijão de gás P/13; um motor de popa 15 HP Yamaha e um barco de alumínio de seis metros de comprimento.
A Polícia Militar Ambiental impetrou multa administrativa no valor de R$ 2.400,00 para cada envolvido na infração e, posteriormente, conduziu os infratores, materiais e produtos para a Delegacia de Polícia Civil, tendo em vista que os autuados infringiram as leis de crimes ambientais.
Fonte: PMA
http://www.portalms.com.br
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Pintado
PMA ja prendeu 23 pessoas na piracema
Indígenas são flagrados pescando na piracema em Miranda
A Polícia Militar Ambiental da cidade de Corumbá começou desde a ultima sexta-feira (18), no período noturno, fiscalização ostensiva no rio Paraguai, abrangendo as regiões: baía do Distrito de Albuquerque, Porto Morrinho e Porto Esperança, locais considerados críticos pela fiscalização em relação ao uso de petrecho não permitido.
No sábado (19), os policiais prenderam dois pescadores profissionais. Ambos estavam na "Baia do Tatu", no rio Paraguai, região do Morro do Conselho. Com eles foram encontrados rede de pesca e pescado com tamanhos inferiores ao permitido por lei.
Foi dada voz de prisão aos pescadores e apreendidos: duas redes de pesca de 100 metros de comprimento cada uma; 85 Kg de pescado entre pintado, cachara e pacu; três caixas de isopor de capacidade para 100 litros cada; um botijão de gás P/13; um motor de popa 15 HP Yamaha e um barco de alumínio de seis metros de comprimento.
A Polícia Militar Ambiental impetrou multa administrativa no valor de R$ 2.400,00 para cada envolvido na infração e, posteriormente, conduziu os infratores, materiais e produtos para a Delegacia de Polícia Civil, tendo em vista que os autuados infringiram as leis de crimes ambientais.
Fonte: PMA
http://www.portalms.com.br
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Pintado
PMA ja prendeu 23 pessoas na piracema
Indígenas são flagrados pescando na piracema em Miranda
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Peixes atacam na Lagoa do Catu em Fortaleza-CE
O que era para ser uma diversão tranquila, transformou-se em preocupação. Há duas semanas, o gerente de projetos, Roberto Almeida, 32, e o irmão dele, o designer gráfico Ronaldo Almeida, 27, foram atacados por peixes carnívoros, na Lagoa do Catu, no município de Aquiraz, a 25 quilômetros da Capital.
``Senti umas beliscadas, mas pensei que era peixe comum. De repente, eu senti uma pancada mais forte e minha perna começou a arder``, lembra. Ao sair da água, Roberto notou o corte de quase três centímetros.
Já o irmão dele, Ronaldo, apresentava um ferimento no tornozelo. ``Ainda estou com a cicatriz. O meu não infeccionou, mas o do meu irmão infeccionou demais``, conta Roberto. Assim como os irmãos, outros frequentadores da Lagoa do Catu também estão assustados com os constantes ataques das pirambebas, peixes carnívoros da família das piranhas.
De acordo com Mauri Barbosa de Freitas, proprietário de uma barraca no local há 14 anos, desde 2004, existem registros de ataques de pirambebas. E o número de ocorrências aumenta a cada ano.
``Eu tento dar meu jeito alertando aos clientes e pedindo que não comam dentro da água que é um atrativo à eles``, comenta. O proprietário espera que alguma providência seja tomada o mais rápido possível, pois, segundo ele, muita gente vive da lagoa.
``Comerciantes, moradores e frequentadores querem que aqui seja um lugar seguro``, destaca. Ele informa ainda que a Associação dos Moradores da Lagoa do Catu já procurou, inclusive, a Prefeitura de Aquiraz para tentar uma solução, mas não foram atendidos.
Conforme o secretário da Agricultura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente de Aquiraz, Paulo de Tarso Meyer, a administração do Município reconhece a proliferação de pirambebas na lagoa e já analisa medidas para solucionar o caso. ``Só estamos há seis meses no cargo. Ainda estamos estudando o problema``, esclarece. O secretário supõe que os peixes tenham sido colocados ali por pessoas que pretendem impedir a pesca no local. ``É a principal hipótese``, diz.
E-Mais
> A pirambeba, é um pequeno peixe carnívoro da família das piranhas, que pesa entre 150 e 250 gramas. Por ser um animal pequeno, a mordida causa apenas cortes e pequenos ferimentos. Ela ataca, preferencialmente, as extremidades das mãos e pés.
> As pirambebas prejudicar também a pesca, pois, além de se alimentar de filhotes de outras espécies, estraga as redes e as armadilhas dos pescadores.
fonte: http://www.opovo.com.br
Gabriela Meneses
Especial para O POVO
gabrielasilva@opovo.com.brleia também
Pirambeba - Wikpédia