quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cientistas australianos criam 'supercamarão' mais saboroso

Resultado veio após 10 anos de criação e pesquisa.
Exemplar cresce 20% mais rápido e pode aumentar produção local





Especialistas da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), agência australiana de pesquisa científica, divulgaram a criação um camarão com dois palmos de extensão, maior e mais saboroso que o original da espécie Black Tiger.Estudos de DNA permitiram a seleção dos melhores crustáceos
Especialistas da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), agência australiana de pesquisa científica, divulgaram a criação um camarão com dois palmos de extensão, maior e mais saboroso que o original da espécie Black Tiger.


Estudos de DNA permitiram a seleção dos melhores crustáceos para serem utilizados durante as oito épocas de reprodução em cativeiro monitoradas pela equipe da CSIRO. A seleção por cor, sabor e tamanho levou à obtenção do supercamarão, após uma década de experimentos.
O novo exemplar da espécie Black Tiger pode beneficiar a indústria pesqueira da Austrália. Uma das parceiras da CSIRO, a piscicultora Gold Coast Marine Aquaculture (GCMA) obteve média de 17,5 toneladas por hectare este ano. O supercamarão cresce até 20% mais rápido do que a média da espécie.
"A média da indústria de produção de camarões em cativeiro é de 5 toneladas anuais por hectare", explica Nigel Preston, líder do projeto. "Os números obtidos pela GCMA representam um grande avanço para a indústria."
Preston acredita que a adoção da técnica de criação do supercamarão pode levar a indústria local a um lucro de 120 milhões de dólares australianos por ano até 2020. "As colheitas podem ser replicadas ano após ano, o que significa um estoque consistente e confiável de um produto de ótima qualidade", afirma o pesquisador da CSIRO.
O país importa 50% do montante de camarão consumido de países como China e Vietnã. Com o supercamarão, a expectativa dos especialistas é de alavancar a produtividade e o consumo de crustáceos obtidos na costa australiana
fonte: Portal G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário