segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Rio no Pantanal de Mato Grosso do Sul tem mortandade de peixes

Polícia Ambiental estima que toneladas tenham morrido.
Local é considerado berçário dos peixes pantaneiros.

Cardumes de pintados, pacus, dourados, cacharas e até arraias estão boiando mortos pelo Rio Negro, em Aquidauana, no Pantanal, em Mato Grosso do Sul. A Polícia Militar Ambiental estima a mortandade em várias toneladas, acrescentando que ainda não tem a dimensão exata da quantidade. Segundo moradores ribeirinhos, as baías e margens do rio estão forradas de peixes mortos.
O biólogo Roberto Gonçalves Machado, do Instituto Estadual de Meio Ambiente, constatou na manhã desta segunda-feira (31) a ocorrência do fenômeno considerado de grande proporção, depois de voar sobre a região da sub-bacia do Rio Negro. A pesca é proibida no local, por ser considerado um dos berçários de reprodução de peixes pantaneiros.
Técnicos do instituto comentaram que os sintomas são os mesmos registrados em outras ocorrências do gênero. Os peixes ficam agonizando com a cabeça fora de água em busca de ar, devido à falta de oxigênio na água. Essa deficiência é consequência do grande volume de cinzas produzidas pelas queimadas, que são levadas pelas enxurradas para o leito dos rios pantaneiros.
fonte  http://g1.globo.com

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SP: peixes mortos em Mongaguá somam 10 t,

A prefeitura de Mongaguá, a 93 km de São Paulo, estima em 10 t a quantidade de peixes mortos retirados das praias do município na última terça-feira. Segundo o biólogo Fábio Rodrigo de Azevedo, do Departamento de Meio Ambiente do município, as equipes da prefeitura trabalharam das 7h às 18h30 na remoção dos animais, que serão enviados para um aterro sanitário. A prefeitura acredita que a mortandade tenha sido provocada pela pesca predatória.

"Eu não creio que tenha sido nenhum problema ambiental, porque se não já teria sido constatado. (...) São peixes pequenos, que não têm grande porte e que os pescadores artesanais aproveitam, mas os industriais descartam, rejeitam, porque eles ficam dias, semanas dentro do barco e ficam apenas com produtos de alto valor comercial", afirmou Azevedo.

De acordo com o biólogo, a Polícia Ambiental coletou amostras dos peixes e as encaminhou para o Instituto de Pesca, que fará a análise do material. Azevedo acrescentou que irá entrar em contato com o Ibama para receber esclarecimentos a respeito da fiscalização dos grandes barcos de pesca industrial, que fazem a coleta principalmente do camarão.

"Essa ocorrência já teve aqui na região, não nessa proporção, mas já aconteceu em decorrência da atividade pesqueira", disse o biólogo. De acordo com Azevedo, relatos de moradores apontam para a presença de 10 a 15 barcos de pesca de camarão nas praias do município antes do surgimento dos peixes.

Segundo Azevedo, os pescadores são autorizados a fazer a pesca de arrasto - que utiliza redes para fazer uma espécie de varredura do mar - em determinadas épocas do ano, mas nem sempre a regra é respeitada. O biólogo afirma que o município pretende ampliar ainda mais as restrições à prática. "Tudo aponta para essa atividade. A prefeitura de Mongaguá tem brigado justamente para que a zona de proibição dessa atividade seja ainda mais para o fundo, para a gente não ter esse tipo de problema. Porque além de acontecer esse problema todo de espantar turistas e causar todos esses transtornos, tem a própria questão dos nossos pescadores artesanais", disse.

O caso
Milhares de peixes apareceram mortos na manhã de terça-feira em toda a extensão das praias de Mongaguá, na Baixada Santista. Os animais ocuparam grande parte da faixa de areia entre Praia Grande e Itanhaém e afastaram turistas que aproveitavam o feriado de aniversário de São Paulo.

fonte: http://noticias.terra.com.br/

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fiscalização do defeso no Ceará requer reforço policial


A fiscalização ao defeso da lagosta costuma registrar mais atritos em alto-mar. Um dos motivos: o Ceará concentra 40% das ações de todo o litoral brasileiro
CID BARBOSA


Defesos de caranguejo, lagosta e peixes ganham incentivo. Neste ano, Ibama recebeu R$ 2,3 milhões

O período é de defeso. E não só da lagosta. Entre os dias 20 e 25 acontece o do caranguejo e, em fevereiro, da piracema, que protege peixes da água doce. No Ceará, cada vez mais a fiscalização precisa de força policial e ganha reforço. Há motivos: no caso da lagosta, o Estado concentra 40% das ações de todo o litoral brasileiro. Além disso, aqui se comercializa caranguejo até de Belém do Pará, e peixes como sardinha, tambaqui e curimatã, produzidos em rios e açudes, sofrem ameaça crescente de extinção. Isso explica, também, investimentos maiores para fiscalização. Ano passado, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama) recebeu R$ 1,23 milhão para atividades de fiscalização e, neste ano, R$ 2,3 milhões.
tambaqui

Antes de cada período de limitação ou proibição na captura e comercialização, o órgão federal no Ceará intensifica as ações de educação ambiental. Trabalhos com pescadores, comerciantes, donos de barracas de praia, de barcos, fornecedores de caranguejo e, claro, com consumidores acontecem para informar a população acerca das mudanças.

De acordo com o chefe do setor de fiscalização do Ibama no Ceará, Rolfran Cacho Ribeiro, a multa para infrações relacionadas à pesca variam de R$ 700 a R$ 100 mil, em média, sendo que são R$ 20 por quilo de peixe e/ou marisco apreendido. Além disso, o Ibama ingressa, junto ao Ministério Público Federal (MPF), com uma representação criminal. A penalidade pode ser de seis meses a um ano de prisão. No ano passado, só no Ceará o Ibama contabilizou cerca de 200 multas relacionadas à pesca. O número é considerado alto, levando-se em conta que o total de multas, incluindo problemas na fauna, flora e de degradação ambiental, somaram 1.300 em 2010. "É um dos números mais altos, vendo proporcionalmente com outros estados", explica Rolfran, referindo-se à fiscalização que vai do Amapá ao Espírito Santo.

Aqui, o Ibama tem disponíveis um barco e equipe com 20 fiscais, mas conta com apoio, nas operações, da Companhia de Polícia Militar Ambiental (CPMA), da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Capitania dos Portos e Colônias de Pesca e Aquicultura. "Trabalhamos junto às comunidades, os pescadores. Essa parceria é fundamental", frisa Rolfran. Quando necessário, a fiscalização do Ibama também utiliza um barco da Secretaria Nacional da Pesca e quatro lanchas. O chefe da fiscalização conta que o Ceará, em relação aos outros estados nordestinos, é campeão em infrações, acumulando 40% das ações nacionais. Por conta dessa situação, os investimentos na área estão aumentando. Neste ano, há R$ 950,00 só para a Operação Argus, voltada para garantir o defeso da lagosta. Para todas as atividades, o órgão tem orçamento de R$ 2,3 milhões. Em 2010, o valor foi de R$ 1,23 milhão.

Violência

A fiscalização na pesca não é tão amena, em especial quando se trata da lagosta. No ano passado, conflitos armados e vítimas deram o tom da disputa entre pescadores em Icapuí. Por isso, neste ano, a parceria com as polícias foi reforçada. "Normalmente, é o infrator que age com mais violência", explica Rolfran Ribeiro, acrescentando que, no mar, quem exerce o poder de polícia é o Ibama.

No Ceará, as regiões que mais necessitam de reforço policial nas operações de fiscalização de lagosta são as de Icapuí e Acaraú. De acordo com o coronel Roosevelt Alencar, comandante da Companhia de Polícia Militar Ambiental (CPMA), o trabalho em alto mar é "árduo e perigoso". As equipes chegam a entrar 40 milhas da costa, o que equivale a 68 quilômetros. A CPMA também dispõe de uma lancha-patrulha, que ajuda nas operações. "Há outros problemas envolvidos. Quem usa compressor pode ter um AVC (acidente vascular cerebral), trombose, embolia. E quem pega lagosta pequena (com menos de 13 centímetros) prejudica o habitat, principalmente que usa rede de arrasto", observa.

Sobre o envolvimento da população no processo, o comandante recomenda que as pessoas ajudem repassando informações, mas não interfiram no papel da Polícia, para evitar danos maiores. A CPMA conta com efetivo de 171 homens.

Recursos

1,23 milhão. Foi a quantia recebida, em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ibama) para fiscalização do defeso

MARTA BRUNO
REPÓRTER

fonte: http://diariodonordeste.globo.com

sábado, 15 de janeiro de 2011

Seis barcos são apreendidos em zona de exclusão de pesca no Pará

Belém (14/01/2011) – Uma frota com seis barcos industriais foi surpreendida nesta terça-feira (11/01) quando capturava piramutabas (Brachyplatystoma vaillantii) na zona de exclusão de pesca na costa do Marajó, nas imediações da Ilha do Machado, a 160 kms de Belém, no Pará.

Depois de interceptadas pela Marinha e Ministério da Pesca, as embarcações acabaram apreendidas pelo Ibama. Nos porões dos barcos, o órgão ambiental federal encontrou cerca de 40 toneladas de piramutabas jovens pescadas ilegalmente na área protegida. A partir desta quinta-feira (13/01), o Ibama fará a doação do pescado a entidades sociais sem fins lucrativos na região metropolitana da capital.

Além de perder o produto e o barco, cada proprietário será multado em R$ 50 mil, mais R$ 20 por quilo de peixe que transportava. A zona de exclusão de pesca na costa do Marajó é protegida porque é uma área fundamental para reprodução e alimentação de diversas espécies marinhas.

“No caso da piramutaba, a zona de exclusão é fundamental para sua conservação, pois é lá que a espécie se alimenta enquanto é jovem. Quem pesca nesta região proibida põe em risco a manutenção dos estoques pesqueiros”, explica Paulo Maués, chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama no Pará.

Nelson Feitosa
Ascom/Ibama/PA
Fotos: Alex Lacerda/Ibama/P

fonte: http://www.ibama.gov.br

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Butantan combate asma com veneno de peixe

Peixe niquim ou sapo
Uma droga desenvolvida a partir do veneno de um peixe chamado Niquim (encontrado nas regiões Norte e Nordeste do país) é a nova descoberta do Instituto Butantan no combate à asma.

E com a vantagem de não apresentar os mesmos efeitos colaterais dos corticoides, medicamentos mais usados hoje contra a doença.

“Hoje, o principal medicamento utilizado para a asma são os corticoides, que são muito bons, mas que não podem ser usados continuamente por causa dos efeitos colaterais. A vantagem do nosso é que é um produto natural, fácil de ser feito, brasileiro, e sem os efeitos colaterais”, disse Monica Lopes Ferreira, uma das responsáveis pela pesquisa.

Monica contou ter passado os últimos 14 anos estudando o veneno de peixes no Instituto Butantan, em São Paulo. Há quatro anos, dedicando-se especialmente a analisar a composição do veneno do Niquim e sua atuação em camundongos, descobriu a presença de um pequeno componente, chamado peptídeo, que tem função antiinflamatória. “Ele pode não só prevenir a asma, como tirar o paciente da crise. Isso já está sob patente no Brasil e em outros oito países”, afirmou ela, comemorando o fato da pesquisa ter sido totalmente desenvolvida no país.

“A asma é uma doença inflamatória, controlada geneticamente e que recebe muita influência ambiental. Então, a poluição exacerba a inflamação asmática”, explicou Carla Lima, doutora da Universidade de São Paulo (USP) na área de imunologia. Segundo ela, o número de pessoas que sofrem com asma vem crescendo muito nos últimos 20 anos no país, principalmente por causa de fatores como a poluição. “No Brasil, há cerca de 15 milhões de pessoas sofrendo com asma, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).”

Com toda a parte científica já desenvolvida, a descoberta da nova droga aguarda agora a fase de testes clínicos – que serão realizados pela indústria farmacêutica – para poder finalmente chegar à população.

“A parte científica, que envolvia todas as descobertas e o mecanismo de ação, já foi feita no Instituto Butantan. A segunda parte é uma parceria com o laboratório Cristália, que fará os testes clínicos e irá agora [analisar] de que maneira ela [a droga] será utilizada – se será comprimido ou aerosol. Só depois dessa etapa é que ela poderá ser comercializada”, afirmou Monica. De acordo com ela, se os investimentos do laboratório forem grandes, em três anos a droga poderá estar disponível para a população.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tartaruga-de-couro nada 7.563 km para procriar, diz estudo

foto site praiaepraia.com
Equipamentos de rastreamento via satélite lançaram luz sobre uma impressionante odisseia transatlântica realizada pela tartaruga-de-couro, uma das mais antigas espécies do mundo, que se lança em uma corrida alimentar antes de procriar, disseram cientistas.

Biólogos da Universidade de Exeter, no sudoeste da Inglaterra, instalaram minúsculos rastreadores em 25 tartarugas fêmeas em suas áreas de procriação no Gabão, centro-oeste da África, e monitoraram seus movimentos nos cinco anos seguintes.

Três rotas migratórias emergiram à medida que as tartarugas se dirigiam a águas repletas de comida no Atlântico, construindo reservas nos próximos dois a cinco anos antes de retornar ao Gabão para se reproduzir, afirmaram.

Uma das rotas levou a uma zona circular no meio do Atlântico, entre a África central e o Brasil, e outra rota foi registrada bem mais ao sul, além do Cabo da Boa Esperança. Uma terceira cruza, reto como uma flecha, o Atlântico até a costa da América do Sul, uma travessia oceânica de 7.563 km.

“Apesar da pesquisa extensiva realizada sobre as tartarugas-de-couro, ninguém tinha certeza até agora sobre as jornadas que fazem no Atlântico sul”, disse Matthew Witt, do Centro de Ecologia e Conservação da universidade britânica.

“O que demonstramos é que há três rotas migratórias claras quando elas retornam para seus locais de alimentação, após o acasalamento no Gabão, embora o número de indivíduos que adota cada estratégia varie a cada ano. Nós não sabemos o que influencia esta escolha ainda, mas sabemos que há jornadas realmente consideráveis”, acrescentou.

As descobertas, publicadas em Proceedings B, revista da Real Sociedade britânica, demonstraram ainda que as tartarugas também cruzam rotas usadas por traineiras. Estas são embarcações que lançam no mar um rastro de anzóis para pegar peixes, mas que acabam capturando acidentalmente tartarugas e albatrozes.

“Todas as rotas que identificamos levam as tartarugas de couro por áreas sensíveis para a indústria de pesca”, disse o colega de Witt, Brendan Godley. “Conhecer as rotas também nos ajudou a identificar pelo menos 11 países que devem estar envolvidos em esforços de preservação, bem como aqueles com frotas de pesca de longa distância”, emendou.

As tartarugas-de-couro são a espécie maior, que viaja mais longe e mergulha mais fundo entre todas as espécies do planeta, alcançando 2 m de comprimento e excedendo os 900 kg. Sua população se manteve relativamente estável no Atlântico, mas declinou de forma alarmante no Pacífico, o que tem sido atribuído à captura acidental por traineiras e à perda de áreas de procriação devido à ocupação costeira 

fonte: noticias.terra.com.br

Peixes mortos foram despejados na Baía de Paranaguá (PR)


Segundo a análise das autoridades responsáveis, os peixes que encontrados mortos na Baía de Paranaguá, no PR, foram despejados por um navio pesqueiro que passava pela costa do litoral paranaense.

A conclusão foi apresentada pelo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e pela Polícia Ambiental.

Os pesquisadores do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (CEM-UFPR) constataram que não houve doenças dos peixes e não foram encontrados produtos químicos, vírus ou bactérias. A hipótese de algas tóxicas também foi descartada. Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso e descobrir qual navio foi responsável pela morte e despejo dos peixes


fonte: www.anda.jor.br 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mato Grosso tem registro de arraia da água doce

             Foto interfluvio.blogspot.com/
Em Mato Grosso existe a arraia de água doce, um peixe que é parente do tubarão, e que também pode provocar acidentes em contato com os humanos. A arraia possui um ferrão na cauda que, uma vez que o animal se sinta ameaçado, pode ser usado e causa dor moderada na vítima, mas uma vez que a pessoa saia da água a dor é duplicada, porque o veneno é ativado em contato com o oxigênio.

No município de Nobres o animal aparece muito no rio Triste, mas foram registradas ocorrências em vários outros rios do Pantanal.

A arraia de água doce não ataca. Os acidentes acontecem quando banhistas e/ou pescadores andam nos rios e pisam numa delas, o que é entendido pelo animal como um ataque. Para se defender ela usa o seu ferrão.

PREVENÇÃO CONTRA ARRAIAS

A recomendação da Secretaria de Estado de Saúde é para que as pessoas não caminhem dentro d’água como se estivem andando fora dela. Ao andar em rios, as pessoas devem arrastar os pés, evitando assim pisar sobre a Arraia que, ao ver a aproximação do banhista, vai sair do local sem causar dano.

fonte .gazetadigital.com.br

domingo, 9 de janeiro de 2011

SOS Mata Atlântica reprova 30% das amostras de água de 43 rios e lagos brasileiros

mostras de água de 43 rios coletadas e analisadas pela Fundação SOS Mata Atlântica em 12 Estados e no Distrito Federal indica que 70% deles estão em situação regular, 25%, ruim, e 5%, péssima. Nenhuma delas apresentou resultado positivo, segundo a entidade.

A análise fez parte do projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, realizado durante o ano passado. As avaliações tinham objetivo de checar a qualidade de rios, córregos, lagos e outros corpos d’água em todas as cidades por onde passou o projeto e, assim, alertar a população local.

Para realizar essa análise, a equipe contou com um kit de monitoramento desenvolvido pelo Programa Rede das Águas da própria ONG. O kit classifica a qualidade das águas em cinco níveis de pontuação: péssimo (de 14 a 20 pontos), ruim (de 21 a 26 pontos), regular (de 27 a 35 pontos), bom (de 36 a 40 pontos) e ótimo (acima de 40 pontos).

Os níveis de pontuação são compostos pelo Índice de Qualidade da Água (IQA), padrão definido no Brasil por Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), obtido pela soma da pontuação de 14 parâmetros físico-químicos, biológicos e de percepção, avaliados com auxílio do kit. Cada um destes pode aumentar de um a três pontos, obtendo um mínimo de 14 e máximo de 42. Os parâmetros são: temperatura, turbidez, espumas, lixo, odor, peixes, larvas e vermes brancos ou vermelhos, coliformes totais, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, potencial hidrogeniônico, níveis de nitrato e de fosfato.

As análises que tiveram o melhor resultado foram as do Rio Doce, em Linhares (ES), e a da Lagoa Maracajá, localizada na cidade de Lagoa dos Gatos (PE), ambas com 34 pontos, classificadas no nível “regular”.

Os piores resultados vieram do Rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), com apenas 17 pontos; e a do Lago do Quinta da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro, com 19 pontos, ambas classificadas no nível “péssimo”.

Nenhum dos pontos de coleta de água destes 43 corpos d’água pode ser classificado com índices bons ou ótimos, o que aponta a grande necessidade de ações de mobilização da sociedade para melhoria da qualidade da água em todos os Estados.

fonte: sosmatatlantica

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cartilha ensina a prevenir acidentes provocados por animais aquáticos

foto site www.saudeanimal.com.br
Para prevenir acidentes com animais aquáticos nas férias do início do ano, período em que aumenta o fluxo de pessoas em regiões litorâneas, rios e lagos, o dermatologista Vidal Haddad Junior, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Câmpus de Botucatu, produziu o informativo online Animais Marinhos: prevenção de acidentes e primeiros cuidados. O trabalho foi feito em parceria com pesquisadores da USP.

O material em formato de folder apresenta detalhes de como o banhista deve se portar caso depare com um animal marinho; quais tipos de cuidados os mergulhadores devem tomar ao entrar em contato com esses bichos; e como deve ser a preparação para fazer uma caminhada em costões rochosos e praias, entre outras situações. Prefeituras, órgãos de saúde e centrais turísticas podem imprimir o encarte e distribuí-lo gratuitamente.

De acordo com Haddad, das mais de 1.200 lesões causadas por espécies marinhas registradas em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, 50% foram causadas por ouriços-do-mar, animais recobertos por espinhos. Os demais casos foram provocados por águas-vivas, caravelas (semelhantes às águas-vivas, mas com uma bolsa púrpura ou avermelhada que flutua acima da linha da água) e outros peixes venenosos, como os bagres, arraias e peixes-escorpião.

“As pessoas se expõem facilmente a acidentes por falta de conhecimentos sobre os ambientes e animais que lá vivem", explica o médico. Para ele, o ideal é que haja divulgação e discussão de medidas de prevenção e primeiros-socorros antes de falar a respeito dos tratamentos, o contrário do que normalmente é feito pelas campanhas de saúde promovidas no período de verão.

Água doce

Outra cartilha, desenvolvida pelo professor com a ajuda de alunos da Unesp, traz informações sobre acidentes com animais fluviais. Foram observados mais de mil registros nos rios Tietê, Paraná, Paraguai, Araguaia e Negro. Os casos ocorrem principalmente com pescadores, por ferroadas de mandis, mordidas de piranhas e dourados.

Um outro perigo está nas arraias de água doce, que acabam ferroando pessoas que pisam nelas em águas rasas. Essas espécies estão cada vez mais presentes nos rios paulistas, o que não se verificava havia 20 anos. O encarte está disponível no link:
http://www.fmb.unesp.br/eventos/docs/F_1289218169folder.pdf.


fonte: boavistaagora.com.br

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Atum é vendido por US$ 400 mil em Tóquio

O gigante do mar foi pescado na ilha de Hokaido, no norte do Japão. Vai ser dividido entre dois donos de restaurantes.

Vendido por US$ 400 mil, quase R$ 800 mil. É uma obra de arte? Não. É um peixe. Foi o primeiro leilão do ano no mercado de Tsukiji, em Tóquio. Em poucos instantes, compradores arremataram o atum, de quase 350 quilos. O gigante do mar foi pescado na ilha de Hokaido, no norte do Japão. Vai ser dividido entre dois donos de restaurantes. Um de Tóquio e outro de Hong Kong. Atum é o peixe preferido dos japoneses. Eles consomem metade da pesca mundial.

fonte: nikkeybrasil.com.br

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tubarões invadem o Amazonas

Tubarões também conseguem viver em água doce. No Ganges, o rio sagrado dos indianos, tubarões devoram os cadáveres que são jogados em suas águas
(Walter Valle)


O barco pesqueiro Santa Paula descansava no Paranã da Eva, um braço do rio Amazonas entre Itaquatiara e Manaus, quando os pirangueiros Pedro Naveca e Givanildo, ex-caçadores de onça, içaram a rede armada a 85 metros de fundura. Muito peso, muito peixe, gritaram para mais dois acudirem porque não davam conta de puxar. A rede subiu devagar e lá estavam douradas, capaparís, surubins, filhotes, piraíbas e um peixe gigantesco, pra mais de dois metros e mais de cem quilos.

– Cuidado que tem bicho grande! Gritou Naveca, assustado com a bocarra semi-aberta exibindo fantástica mandíbula com dentição parecida a da serra elétrica. Antonio Carlos Gonçalves, comandante do barco construído nos fundos da Peixaria Santa Paula, em São José do Rio Preto-SP, correu para ajudar enquanto os pirangueiros tentavam matar o bicho a pauladas.

– Cuidado que é tubarão, berrou. Bate no focinho que ele morre! E assim aconteceu. A tarefa de recolher redes parou e todo mundo queria ver de perto o terrível predador dos mares, o tubarão que havia subido pelo Amazonas e viajado 1400 quilômetros continente adentro.

Tubarão vem para Rio Preto – a fera, remetida à cidade paulista de São José do Rio Preto num caminhão frigorífico com mais quatro espécimes capturados depois, acabou no laboratório de pesquisa do biólogo e naturalista Luiz Dino Vizotto, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (hoje Instituto de Biociências, da Unesp) e foi identificado como Carcharinus leucas, popularmente conhecido como tubarão touro. Os quatro machos, dois adultos e dois jovens, o maior medindo pouco mais de dois metros, e uma fêmea de um metro e trinta foram cuidadosamente examinados por Vizotto e empalhados por ele.

Nos meses que se seguiram, os pirangueiros capturaram mais seis tubarões, o maior pesando 110 quilos. Entre eles estavam dois tubarões serra.

O serra é uma arraia – Na verdade o serra não é tubarão, é uma arraia com forma de tubarão, explicou Vizotto. Essa fera do mar utiliza o focinho feito serra para capturar peixes. Entra no meio dos cardumes e faz movimento de pêndulo com a serra ferindo e matando as presas. Seu nome científico é Prists perotetti.

Já o tubarão capturado no rio Amazonas e afluentes é chamado de tubarão touro e tem o estranho hábito de invadir rios caudalosos.

– Um foi apanhado em Ucallpa, Peru, distante 5 mil quilômetros da foz do rio Amazonas, disse Vizotto. Ele considera cientificamente muito importante o estudo desses tubarões para pesquisar sua adaptação em água doce. Desses estudos ficou claro que o tubarão pode se reproduzir em rio.

– Uma fêmea de 2m06 tinha o útero dilatado a 1500 km da foz, com certeza os filhotes nasceram no Amazonas. É bom lembrar que tubarão é vivíparo, não ovíparo, os filhotes saem direto do útero da mãe. Nas águas territoriais brasileiras existem 90 espécies de tubarões, mas só o leucas (tubarão touro) invade os rios, explica Vizotto. Esse estranho no ninho tem provocado acidentes com pessoas e animais. Na Nicarágua um tubarão atacou homem que nadava no rio e comeu sua perna. O homem não morreu.

Cientistas americanos instalaram transmissores em alguns tubarões touro e descobriram que seu deslocamento é lento, sempre a grande profundidade. Mas sobem à superfície atrás de petiscos, como aconteceu em Itaquatiara, onde uma cadela vira-latas foi devorada. Costumam atacar peixes capturados nas redes e acabam também enroscados nelas. A profundidade do rio Amazonas pode chegar a 150 metros em alguns pontos.

Praticamente o mundo todo já viu tubarão em rio, sempre o leucas: Austrália, Filipinas, Nova Zelândia, Índia.

– No Ganges, o rio sagrado dos indianos, tubarões devoram os cadáveres que são jogados em suas águas, explica Vizotto. O estranho hábito de sepultar os mortos nas águas sagradas do rio transformou o Ganges na maior ceva humana para tubarões. É, disparado, o rio mais povoado de Carcharinus l..


fonte: panoramarural.com.br

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pesca deverá ter mesma visibilidade que agricultura, diz Ideli

A ministra Ideli Salvatti afirmou nesta segunda-feira, ao assumir o Ministério da Pesca e Aquicultura, que "o desafio traçado pela presidenta Dilma Rousseff é para que o setor tenha o impulso e a visibilidade da agricultura e da agropecuária". Ideli destacou o potencial marítimo e de água doce de que o Brasil dispõe para a produção de pescados, lembrando que "a Amazônia tem tudo para produzir muito mais peixe do que carne bovina. Por isso, o desenvolvimento da pesca tem o seu lado de preservação ambiental".

A ministra lembrou que, há oito anos, o Ministério da Pesca era apenas um departamento do Ministério da Agricultura, com poucos funcionários, até ser criada, em 2003, uma secretaria para tratar do setor. Seu antecessor, Altemir Gregolin, enfatizou a importância da criação do ministério, "um órgão de interesse público, dando-lhe estrutura capaz de representar 1 milhão de pessoas que historicamente estavam esquecidas e alijadas de políticas públicas, entre pescadores e aquicultores".

Dados do ministério indicam que, em oito anos, a produção de pescado no país cresceu 25% e o consumo de peixes pela população subiu, nos últimos dois anos, de 6 quilos para 9 quilos por ano. Pela sua importância econômica, com a possibilidade de geração de emprego e renda, o setor pesqueiro estaria, assim, inserido no conjunto de ações que vão ser desenvolvidas pela presidenta Dilma Rousseff para acabar com a miséria, acredita Gregolin.
fonte: http://www.dgabc.com.br

100 mil peixes aparecem mortos em rio do Arkansas

Cerca de 100 mil peixes apareceram mortos nas margens do rio Ozark, no estado norte-americano do Arkansas. As autoridades já estão a investigar este caso.

Segundo a CNN, os peixes surgiram ao longo de 32 quilómetros do rio e já foram recolhidos alguns para ser analisados em laboratório, para que possa ser determinada a causa de morte.
Keith Stephens, da comissão de Caça de Pesca do Arkansas, salientou que, apesar de surgirem peixes mortos frequentemente, não é habitual acontecer a esta escala.
Outros dos detalhes deste casos é terem morrido peixes de uma só espécie, o que sugere que não se terá tratado de qualquer intoxicação devido a descargas poluentes.
Este é o segundo caso de morte de animais em massa nos últimos dias no estado do Arkansas. Na noite de passagem de ano caíram entre quatro e cinco mil pássaros sobre a localidade de Beebe.Contudo, as autoridades já disseram que os dois fenómenos, que aconteceram a uma distância de 200 quilómetros um do outro, não estão relacionados.

fonte: http://diario.iol.pt

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Peixes aparecem mortos na Baía de Paranaguá-PR

Centenas de peixes estão aparecendo mortos na Baía de Paranaguá (PR) desde a última quinta-feira, sem que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) saiba até agora a causa da mortandade. Um laudo que está sendo preparado pelo Centro de Estudos do Mar (CEM), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e deve ser divulgado amanhã. A direção do IAP somente deve se pronunciar após saber se a causa é natural ou fruto de vazamento de algum produto tóxico.

Para evitar problemas à população, a Secretaria de Saúde de Paranaguá recomendou que não se consuma peixe na região. A maioria dos peixes mortos apareceu nas proximidades do Porto de Paranaguá e da Ilha do Amparo. Hoje, os pescadores já demonstravam preocupação com a possibilidade de suspensão da pesca na região. "Estou muito preocupado, porque tem muitos que só vivem disso", disse o presidente da Federação das Colônias de Pescadores de Paranaguá, Edemir Manoel Ferreira.

Segundo ele, a maioria dos peixes são sardinha e bagre, animais que vivem em águas profundas. "Deve ser algum produto químico", opinou. De acordo com Ferreira, muitos peixes ainda estão parados sobre a água, exalando cheiro forte nas comunidades. Ele não soube estimar o volume de animais mortos, mas disse que em apenas uma comunidade foram enterradas entre 15 e 20 tonelada.


fonte: http://noticias.limao.com.br

domingo, 2 de janeiro de 2011

Pescadores do Rio de Janeiro ganham caminhões que funcionam como peixaria ambulante

Equipamentos somam cerca de R$ 2,5 milhões.

Rio de Janeiro - Um caminhão que funciona como uma peixaria móvel vai deixar o peixe mais perto do consumidor. Equipado com uma carroceria frigorífica projetada para congelar e armazenar até 3,5 toneladas de pescado, o caminhão também pode ajudar a baratear os custos da produção, acabando com a figura do atravessador, que compra o peixe no cais e revende nos mercados urbanos.

Pelo menos, essa é a expectativa das associações de pescadores dos municípios de Maricá e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, que receberam no dia 16 de dezembro (quinta-feira), do Ministério da Pesca dois veículos do tipo, batizados Feira do Peixe.

O presidente da Associação dos Pescadores do 4º Distrito de Angra dos Reis, Carlos Santana, disse que, para atender a todos os pescadores do município, seriam necessários pelo menos dois caminhões. A unidade entregue hoje servirá apenas para os pescadores do Cais de Santa Luzia, no centro da cidade.

"O caminhão agrega mais valor ao pescado e, por isso, queremos mais um na nossa região, que fica mais distante do centro. Vai dar para desembarcar o peixe direto no caminhão e levar até os consumidores. É menos custo para quem produz e para quem compra”, disse ele.

Segundo o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, os caminhões são entregues por meio de edital. A concorrência leva em consideração a quantidade de associações de pescadores nos municípios, custos de produção, renda, potencial pesqueiro e parcerias com as prefeituras, que ficam responsáveis pelo abastecimento e manutenção dos carros.

"Fazemos [a escolha dos municípios] por editais públicos. É uma forma de dar transparência de acesso a todos que se habilitem para esses equipamentos", explicou o ministro.

Além dos caminhões, os pescadores de Angra cobraram a construção de um centro de beneficiamento de pescado, de uma fábrica de gelo e a oferta de cursos de capacitação para a comunidade pesqueira da cidade. O presidente da associação também pediu a dragagem da foz do Rio Mambucaba, no limite com Paraty.

Atendendo à reclamação de pescadores ameaçados por barcos pesqueiros ilegais, o ministério entregou ao Governo do Rio de Janeiro uma lancha-patrulha, no valor de R$ 1 milhão, para ajudar na fiscalização da costa. Outros equipamentos, como fábricas de gelo, caminhões frigoríficos e peças de comercialização (balanças e refrigeradores, por exemplo) também foram entregues a associações de todo estado. Os equipamentos somam cerca de R$ 2,5 milhões.

Fonte:  Isabela Vieira/ABr .revistafatorbrasil

sábado, 1 de janeiro de 2011

Defeso do caranguejo-uçá em 2011 é aprovado

Belém – O calendário nacional para o próximo defeso do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) foi aprovado no dia 14 de dezembro (quarta-feira), durante reunião entre Ibama, Ministério da Pesca e Aquicultura, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará e representantes da sociedade civil em Belém, na capital do estado. O Pará é o maior fornecedor de caranguejo do país, com produção de 997 toneladas em 2008.

Durante a fase de proteção à reprodução da espécie, denominada “andada”, quando os caranguejos saem das tocas para se acasalar, ficam proibidos captura, transporte, beneficiamento, industrialização, armazenagem e comercialização do crustáceo. Em 2011, as datas do defeso foram definidas segundo as maiores amplitudes de maré e as fases da lua nova e cheia nos meses de janeiro (05 a 10 de janeiro e 20 a 25 de janeiro), fevereiro (03 a 08 de fevereiro e 19 a 24 de fevereiro) e março (05 a 10 de março e 20 a 25 de março). A proibição vale para todos os estados onde há ocorrência do caranguejo-uçá: Amapá, Pará, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Espírito Santo.

Os técnicos alertam, porém, que o calendário é apenas indicativo. Se os caranguejos andarem, não poderão ser capturados, mesmo se o fenômeno ocorrer antes ou depois da data oficial do defeso.

“A legislação ambiental protege a reprodução da espécie, não importa quando ela ocorra. Se o caranguejo andar, deve-se permitir que aconteça o acasalamento”, explica o coordenador do Núcleo de Pesca da superintendência do Ibama no Pará, Antonio Melo. Segundo ele, há muitas diferenças entre os manguezais em todo o país. As condições mudam até mesmo de um mangue em Soure para outro em Bragança, onde acontecem grandes capturas de caranguejo-uçá no Pará. “É quase impossível prever as datas de todas as andadas dos caranguejos, mas procuramos proteger a maioria delas, que segue as fases de lua e maré ”, acrescenta Melo.

No período de reprodução, só poderão ser comercializados os caranguejos capturados antes do início do defeso cujos estoques foram declarados ao Ibama ou à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, dependendo da região. A multa para quem pesca ou comercializa crustáceos (ou suas partes, como pinças, por exemplo) em período proibido é de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 20 por quilo de caranguejo apreendido.

Participaram ainda da reunião representantes das colônias de pescadores de Curuçá, São Caetano e Icoaraci; as associações das reservas extrativistas marinhas Gurupi-Piriá, Mãe Grande de Curuçá e Caeté-Taperaçú; a Federação de Pescadores do Pará, Batalhão de Polícia Ambiental, Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Norte (Cepnor) e a Universidade Federal Rural da Amazônia.

fonte  |Ascom/Ibama/PA