quinta-feira, 28 de abril de 2011

Imagem inédita mostra peixe gigante a 1,5 mil m de profundidade


O peixe-remo vive a até mil metros de profundidade e pode atingir 17 metros de comprimento
Cientistas americanos conseguiram filmar o raríssimo peixe-remo, que pode atingir 17 metros de comprimento, no Golfo do México. Essa pode ser a primeira filmagem já feita do Regalecus glesne em seu habitat natural.

O grupo de pesquisadores utilizou veículos não tripulados emprestados por empresas petrolíferas para encontrar esse peixe, que normalmente só é visto na superfície do mar quando está próximo da morte.

“Nós vimos essa coisa vertical, clara e brilhante. Aproximamos um pouco a imagem e dissemos ‘isso é um peixe!’”, disse o coordenador da pesquisa Mark Benfield em entrevista ao repórter da BBC Jody Bourton.

O pesquisador da Universidade da Louisiana comentou que, a princípio, julgou que a câmera estivesse filmando um encanamento para extração de petróleo.

Para ele, essa deve ter sido uma filmagem inédita do peixe-remo nadando em seu habitat natural, pois um registro colhido no Oeste da África em 2007 não conseguiu confirmar se o peixe era mesmo oRegalecus glesne.

O peixe é tido como o mais longo peixe vertebrado de que se tem notícia.

Com o veículo operado por controle remoto, os cientistas puderam seguir o peixe-remo por cinco minutos, até que o perderam de vista.

As estimativas iniciais são de que o exemplar media de 5 a 10 metros.

CliqueVeja trecho da filmagem no site da BBC, em inglês.

Parceria

O registro do Regalecus glesne só foi possível graças ao Projeto Serpente, uma parceria entre pesquisadores de todo o mundo e empresas petrolíferas, incluindo a Petrobras.

As companhias permitem que cientistas utilizem sua tecnologia avançada para pesquisas em águas profundas.

“Isso proporciona uma oportunidade maravilhosa para aprendermos mais sobre vida nas profundezas do Golfo do México. Termos encontrado o peixe-remo durante nossa exploração foi um bônus fantástico”, disse Benfield à BBC.

“É tudo muito empolgante. Minha visão para o Projeto Serpente no Golfo do México é estabelecer um grande sistema de observação das profundezas do golfo, usando centenas de veículos não-tripulados”, disse o pesquisador.

fonte: http://news.bbc.co.uk

terça-feira, 26 de abril de 2011

USANDO O GIRADOR

São muitos os itens que integram a tralha de um pescador amador. Porém, é desnecessário dizer que o girador, além de ser um item muito importante de nosso equipamento, merece um lugar de destaque.

Não há como precisar como precisar a data exata de quando o primeiro girador foi fabricado e usado em uma pescaria. Podemos apenas afirmar que ele é quase tão antigo quanto o anzol moderno, ou seja, o fabricado com aço.

É conhecido por muitos nomes, mas talvez o mais sugestivo e explicativo seja “destorcedor”. Seria essa, a princípio, a função principal do girador: evitar que a linha de pesca seja torcida. Daí, a criatividade do pescador começou a achar os mais diversos usos para esse pequeno apetrecho. Alguns chegam até mesmo, talvez por falta de informação ou por informação errada, a atribuir ao girador funções que, no mínimo, podem ser consideradas milagrosas. Exigir desse pequeno pedaço de metal o que dele exigem é um absurdo. Senão vejamos:

Alguns pescadores gostam de corricar usando como isca artificial a colher de metal. Ora, se o ato de corricar com a colher não for muito bem executado, a mesma dará voltas e mais voltas sobre sim, torcendo intensamente a linha.

Então passaram a fazer um líder de mais ou menos um metro e, a cada 20 cm colocavam um girador, pois segundo eles, com 5 ou 6 giradores a linha não seria torcida.

Podemos afirmar com certeza que esse método não funciona, pois, a despeito de qualquer número de giradores que estejam em sua frente, a colher de pesca, quando usada incorretamente torcerá a linha de qualquer maneira.

Quando corrica com uma colher, a principal preocupação do pescador deverá ser a velocidade do barco, que deve ser estabelecida de modo que o movimento do barco faça com que a colher dê apenas duas ou três voltas para cada lado. Quando isso ocorre, aí sim o girador (apenas um será suficiente neste caso) estará desempenhando sua função primitiva e elementar: evitar a torção da linha.

No caso de iscas artificiais, especialmente os plugs (pequenos peixes) com barbelas, mais uma vez somente um girador será necessário, que se sabe que a ação principal do plug é nadar, e nessa ação ele não executa voltas sobre si. Daí a pergunta: se isso é tão normal, para que então usar o girador? É o que vamos tentar explicar a seguir.

Comecemos pelo problema do molinete e da carretilha. Desde já, podemos afirmar que o fato de pescar com um ou outro não determina se um pescador é melhor ou pior. Porém, é indiscutível que o molinete tem maior probabilidade de provocar a torção da linha, já que, por sua própria estrutura, esse equipamento mantém a linha enrolada em torno de um eixo, torcendo-a. Com a carretilha isso não acontece, pois o enrolamento da linha ocorre num processo reto e linear, tipo manivela de poço. No molinete, a linha entra no carretel através da haste, a qual fica girando em torne deste. Tal função torce a linha continuadamente e neste caso o uso de girador é indispensável, senão para eliminar a torção totalmente, ao menos para torná-la um pouco menos intensa.

Existem ainda outras funções não menos importantes exercidas pelo girador. Vejamos.

Quando usamos qualquer tipo de isca, seja artificial ou natural, na pesca de peixes predadores que possuam dentes, usaremos sempre um empate de aço, sem exceções.

Fica então a pergunta: como amarrar a linha de nosso equipamento diretamente no aço do empate? Exatamente aí e que entra o girador, já que suas argolas, sendo de metal mais grosso e polido (o que não acontece com o arame do empate) tornam mais fácil e segura a amarração da linha.

Mas existem outros casos onde o girador é exigido, sendo que o principal deles envolve a pesca na modalidade de praia. Como se sabe, na pesca de praia ou mesmo de costão, é costume utilizar um empate, hoje em dia muito bem feito, onde são colocados dois anzóis, que por sua vez são amarrados em pedaços de linha chamados de “pernadas”, as quais são atadas nos “engates rápidos”. Na ponta final desse empate vai o chumbo, tendo à sua frente o girador, pois mais uma vez teremos muito mais segurança em amarrar a linha mestra nele ao invés de amarrá-la diretamente na linha do empate.

Existem diversos modelos de giradores. Alguns são triplos, desenvolvidos com a intenção de separar os anzóis para que estes não enrosquem entre si. Essa função é contestável, considerando que os engates rápidos já diminuem as chances desse tipo de enrosco acontecer.

Além deste, existem mais modelos de giradores, que podem ser diferenciados pelos formatos: há redondos, triangulares e até mesmo ovais. E, finalmente, existem também os giradores de esferas, que devem obrigatoriamente ser de boa procedência, caso contrário, correremos o risco de ver aparecer ferrugem nas esferas.

No mercado brasileiro temos dois fabricantes de giradores tradicionais que, a bem da verdade, são os melhores e mais simples de ser usados.

Desde 1947, a Paoli fabrica giradores e, mais recentemente, a Metalúrgica Gil também passou a fabricá-los. São peças feitas em latão, portanto não enferrujam, além de serem muito bem acabadas. Estão disponíveis em oito tamanhos, e estas são as resistências apresentadas nos testes:
GIRADOR RESISTÊNCIA
Modelo 1 10 kg
Modelo 2 15 kg
Modelo 3 35 kg
Modelo 4 50 kg
Modelo 5 65 kg
Modelo 6 85 kg
Modelo 7 92 kg
Modelo 8 98 kg



Baseado na tabela acima, o pescador poderá escolher a bitola do arame de aço ou da linha de nylon a ser usada. Esta escolha é fundamental, pois o uso de um girador de tamanho muito grande, poderá afetar o equilíbrio do conjunto que usarmos.

Aí está, portanto, tudo o que se pode dizer a respeito do tradicional girador de pesca.

fonte jcomolo.br

sábado, 23 de abril de 2011

Matança crescente ameaça de extinção os botos da Amazônia


Biólogos e ambientalistas denunciam prática de pescadores que usam carne e ossos do boto cor-de-rosa como isca na Bacia Amazônica.

Por Alexei Barrionuevo, Myrna Domit e Rob HarrisDo New York Times

Associado a antigos mitos e lendas amazônicas, o boto cor-de-rosa corre o risco de virar mesmo apenas história, de acordo com denúncias de biólogos e ambientalistas. A população de botos da região estaria sendo dizimada por pescadores, interessados em usar sua carne e seus ossos como isca para fisgar um peixe chamado piracatinga, muito valorizado em algumas cidades brasileiras e na Colômbia

Na comunidade de Igarapé do Costa, no Pará, este símbolo da Amazônia é visto pelos pescadores como uma praga. “Ele estraga as redes, come e espanta os peixes”, reclama um pescador. “Eu meti o arpão em alguns”, confessa outro. A recente reputação de boa isca se soma à lenda que associa o boto cor-de-rosa ao sumiço de pessoas e à gravidez das moças da região.

São histórias locais, cheias de passagens sombrias e referências à magia. “Ele é mau, porque leva as pessoas embora e abusa delas”, diz um habitante. “Sempre digo a minhas filhas e netas que o boto engravida as moças e que elas não devem nunca entrar na água quando estiverem menstruadas. Minha mãe me dizia isso”, afirma a moradora Maria Siqueira.

Assim, esses seres considerados inteligentes e amigáveis acabam vistos como inimigos ameaçadores. Segundo os biólogos, nas últimas décadas, centenas ou milhares de botos foram mortos na Amazônia por causa da pesca da piracatinga, uma das poucas fontes de renda de comunidades paupérrimas. “Às vezes, jogamos a rede na água e passamos uma semana sem pegar um único peixe”, diz Ronan Benício Rego, líder comunitário. “Mas a piracatinga dá para pescar na hora, então, pegamos para alimentar a família. Se não, vamos padecer”, justifica.
“Este foi morto por um pescador, com uma machadinha”, diz o biólogo português Miguel Miguéis, com a cabeça de um boto nas mãos. Ele luta para proteger esses mamíferos. “A população de botos cor-de-rosa diminui a cada ano. A principal ameaça à espécie é essa matança indiscriminada que acontece aqui na Bacia Amazônica, sem nenhum controle. Eles matam porque não há autoridade nesse lugar”, lamenta.
Há dois anos, a equipe do biólogo registrou 250 botos numa reserva perto da cidade. Este ano, somente 50 foram encontrados. Os pesquisadores têm documentado as mortes, na tentativa de chamar a atenção para o problema. Também procuram conversar com os pescadores responsáveis, de modo a orientá-los a manter a fonte de renda, sem matar os botos. Miguéis diz que a carne de porco pode perfeitamente substituir a do boto na hora de pegar a piracatinga.

Ronan Benício Rego alega que os pescadores de Igarapé fizeram a substituição há mais de um ano, mas muitos dizem que a matança continua. A piracatinga pescada nessas águas geralmente vai para mercados de Bogotá, na Colômbia. Num esquema fraudulento, ganha outro nome e é vendida como uma espécie de peixe muito popular e cara, o capaz. “É excelente, muito saboroso. Não tem espinhas, os colombianos gostam muito”, diz o comerciante David Aguirre.

“O consumidor não tem ideia do que está comprando e comendo. E nem sonha que botos estão sendo mortos para servir de isca para esse peixe”, afirma Fernando Trujillo, da Fundação Omacha, um grupo ambientalista de Bogotá. “O boto é um mamífero ameaçado de extinção. Se dependesse de mim, não apoiaria essas práticas”, diz Andrés Garcia, vendedor de peixes.

As autoridades brasileiras dizem que os pescadores estão infringindo a lei e vão apurar se eles têm alguma conexão com o crime organizado colombiano. Em meio às denúncias e promessas de investigação, o biólogo Miguel Miguéis se preocupa ainda com o folclore que envolve o boto. “Se o boto desaparecer, toda a cultura, todas as lendas vão desaparecer, assim como uma parte da Amazônia. Para mim, isso é a coisa mais triste que pode acontecer”, afirma.

fonte: http://g1.globo.com/natureza

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Tubarões, raias e peixes podem sumir em poucos anos, diz estudo

Um novo estudo afirma que 40 espécies marinhas que vivem no Mediterrâneo podem desaparecer dentro de poucos anos. Na lista dos que correm risco de extinção, devido à pesca irregular, poluição e perda de habitat, estão o tubarão e a raia e mais 12 tipos de peixes ósseos como atum-azul, robalo, pescada e garoupa.

O relatório é assinado pela organização suíça IUCN (International Union for Conservation of Nature), que reúne ambientalistas de mil grupos espalhados em 160 países.

Japoneses respondem por 80% do consumo mundial do atum-azul pescado no Mediterrâneo e no Atlântico Leste

"As populações do atum-azul no Mediterrâneo e no Atlântico Leste são uma preocupação em especial", diz o coordenado Kent Carpenter, da IUCN.

Segundo ele, a capacidade de reprodução do atum-azul diminuiu ao longo das últimas quatro décadas de pesca intensiva por barcos japoneses.

O Japão responde por 80% do consumo de peixes das duas regiões. O atum-azul, além de ser muito apreciado no preparo de sushi, é comercializado por preços elevados. Um com 342 kg já foi negociado por US$ 396 mil no mercado de Tsukiji, o maior leilão de peixes do país.

A pesca no Mediterrâneo é regulada por tratados das Nações Unidas, a União Europeia e leis individuais assinadas com 21 nações.

Em novembro de 2010, a Comissão Internacional de Conservação de Atum do Atlântico votou pela redução anual de 4% da pesca --de 13.500 toneladas métricas para 12.900.

Os ambientalistas, contudo, afirmam que a medida não é suficiente e defendem a suspensão total da pesca

fonte:  DA ASSOCIATED PRESS

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Homem é detido transportando 200 Kg de lagosta em ônibus na Bahia

Lagostas estavam em caixas de isopor com gelo
(Foto: Divulgação/PRF
Suspeito transportava carga em ônibus interestadual.Abordagem policial ocorreu no distrito de Itabatã

Um aposentado de 59 anos foi detido por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na noite desta terça-feira (19), transportando 200 kg de lagosta congelada no compartimento de bagagem de um ônibus interestadual. Segundo a PRF, a mercadoria não tinha documento de origem.

A abordagem policial ao ônibus ocorreu no distrito de Itabatã, município de Mucuri, na Bahia. Foram flagradas quatro caixas de isopor com as lagostas.

Segundo a PRF, o suspeito informou que desconhecia a origem da carga e que foi contratado na cidade baiana de Alcobaça para transportar o material até a capital paulista.

A polícia informou que os animais foram encaminhados ao Ibama para doação a entidades filantrópicas. Já o suspeito foi dirigido à 8ª COORPIN, em Teixeira de Freitas. Segundo a polícia, ele responderá por crime ambiental, previsto no art. 34, inciso III, da Lei nº 9.605/98, em desrespeito ao período de defeso, quando é proibida a pesca de lagosta e outros frutos do mar.


fonte:  g1.com.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

Linha para Pesca

Em 1930 o Dr Wallace Carothers produziu a primeira fibra sintética, e em 1935 descobriu a fibra de náilon 66, que posteriormente foi patenteada pela empresa norte-americana Du Pont. A palavra naylon – aqui aportuguesada para náilon – tem origem controversa, porém uma das versões que tenta explicá-la diz que surgiu na Segunda Guerra Mundial, época em que os pára-quedas eram feitos de seda natural. Segundo os anais, os japoneses – então os maiores produtores dessa matéria-prima – proibiram o comércio desse insumo, obrigando os americanos a usar a nova fibra sintética que acabara de ser descoberta. Assim, a origem do nome seria “Now You Look Old Nippon”, cuja sigla – Nylon – aproveita as letras iniciais de cada palavra da frase, e significa “agora você parece um velho japonês”
Esse nome é empregado, freqüentemente, para generalizar as linhas de pesca. Como sua utilização implicaria no pagamento dos royalties à Du Pont, os fabricantes tiveram que procurar uma outra nomenclatura para substituí-las, e por isso adotaram o termo técnico “Poliamida 6”.

Atualmente esse material é utilizado em larga escala, dando origem a diversos tipos de produtos industrializados. No universo da pesca desportiva, é a matéria-prima básica para a confecção de fios monofilamento, vulgarmente conhecidos como linhas de pesca.

Monofilamento ou multifilamento

Define-se como “monofilamento”as linhas compostas por um único fio. Os “multifilamentos”, por sua vez, são agrupamentos múltiplos.

Como limpar e proteger a sua linha.

Quando se pesca em água doce (rios, lagos e represas) onde haja barro, areia ou outro tipo de sujeira abrasiva, a melhor forma de limpar a linha é desenrolando a quantidade que foi utilizada durante o dia, e colocá-la no carretel, prendendo-a entre um pano umedecido em água potável.

Em água salgada(praia, canais, costeira, entre outras) o sal e areia são elementos altamente nocivos, para limpeza, proceda da mesma forma indicada para água doce. Quando for voltar a linha para o carretel, use um pano com um pouco de graxa de silicone, igual ao utilizado para limpeza, lubrificação e aumento de durabilidade de linhas de fly.

Enrolar corretamente a linha.

Tanto para spins quanto para molinetes. O processo é o mesmo. Direcione a ponta da vara – já com o molinete montado – para o carretel de linha.

Com a bobina do molinete girando da esquerda para a direita, a linha do carretel deverá desenrolar no mesmo sentido. Se, durante esse processo, formarem-se alças torcidas, é sinal que a posição está invertida, então basta reposicionar o carretel para eliminar o problema.

Nas carretilhas a linha entra longitudinalmente, portanto a melhor maneira de colocá-la é direcionando a ponta da vara – já com a carretilha montada – para o carretel o qual deverá desenrolar o fio por cima. Evita-se a torção passando uma caneta ou uma haste qualquer pelo furo do carretel, para que o mesmo possa girar enquanto desenrolar a linha.

Linhas de arranque.

O arranque é um fio de maior diâmetro ou resistência do que a que está no molinete ou carretilha. Apesar de não ser uma regra, usualmente deverá ter comprimento duas vezes superior ao tamanho da vara (vara com 1,80 metro, arranque com 3,60 metros) e bitola com o dobro da linha principal. No entanto, pode ser mais curto ou comprido, mais fino ou mais grosso, conforme as necessidades do pescador.

A linha de arranque ou líder é muito utilizada pelos praticantes da pesca de praia, pois auxilia tanto na hora de fazer o arremesso – evitando quebrar a mais fina – como na hora de tirar o peixe da água.

Na pesca embarcada este recurso também é muito útil, pois dá maior segurança quando o peixe corre para estruturas tais como paus, pedras, etc, e na hora do embarque, em circunstâncias onde a linha passe por baixo do barco raspando no casco ou no motor.

A emenda de linhas “poliamida 6” pode ser feita através de soldagem química, ou de nós. No caso das linhas fluorcarbono, deve-se colocar um pequeno líder com cerca de 30 centímetros para evitar a abrasão provocada pelo serrilhamento da boca do peixe.

Caso queira utilizar líder de fluorcarbono com duas vezes o comprimento da vara, haverá o inconveniente provocado pelo atrito do nó com os passadores, pois esse material não pode ser soldado quimicamente.

Vantagens da linha fina.

Como é muito difícil encontrar enrosco na praia e a maioria dos peixes não são grandes, com linha fina aumenta-se a esportividade e evidencia-se a técnica do pescador. Além do mais, em função de criar menor resistência nas correntes provocadas pelas marés, a diminuição de bitola também favorece a utilização de chumbos mais leves, sem comprometer a permanência das iscas no lugar escolhido. Na pesca de praia, considera-se linha fina aquela cuja bitola varia entre 0,20 e 0,25 milímetros ( 5 a 9 libras de teste).

Quando usar linhas grossas.

Na pesca embarcada de rio ou mar, onde haja estruturas como paus, pedras, parcéis ou outros obstáculos, linhas com diâmetro entre 0,70 e 1 milímetro ( na faixa de 50 a 95 libras) são as mais indicadas, pois mesmo quando raspam, ainda haverá margem de resistência para trabalhar e retirar o peixe.

Como regular a fricção.

Para evitar forçar o equipamento, bem como romper a linha durante a primeira arrancada do peixe, deve-se regular a fricção adequadamente. A regra é a seguinte: quando se utiliza fio com 100 libras de resistência e o conjunto vara e carretilha tiverem a mesma especificação, regular a fricção em 1:4 do menor valor. Isto se consegue dividindo 100 por 4. Assim feito, o produto da divisão que é 25, representa a capacidade em libras de resistência.

Se a linha for para 100 libras e o conjunto para 60, divide-se 60 por 4, e o produto da divisão que é 15, expressará a capacidade em libras de resistência do conjunto. Usando este método, evita-se a quebra da vara, poupa-se a carretilha ou molinete e o mais importe: não se perde o peixe.

Para não comprometer a resistência, quando for colocar uma carga de linha nova em sua carretilha o molinete, é importante que a mesma não tenha emendas. Na hora de comprar, escolha as que possuem quantidade suficiente para encher o carretel. Se a capacidade de armazenamento da carretilha for para 200 metros de linha 0,40, não será difícil encontrar opções, no entanto, se for necessário dispor de quantidade superior, restam poucas alternativas, e por isso o melhor é adquirir carretéis com 600 ou 1000 metros, ou os que são interligados.

Elasticidade.

É a elasticidade que exprime a dureza ou maciez da linha. Esta característica é determinada durante o processo de fabricação. Uma linha de qualquer diâmetro, com 25% de elasticidade e um metro de comprimento, só deverá se romper quando submetida a um teste de tração – após atingir o tamanho de 1,25 metro.

Para carretilhas, cujo carretel gira durante o processo de arremesso, linhas com 15 a 20% de elasticidade – classificadas como duras – são as mais indicadas. Em molinetes, o carretel é fixo e alinha sai em forma de espiral, portanto linhas mais macias – com 20 a 30% de elasticidade – produzem em efeito melhor, facilitando os arremessos.

A menos elástica dá maior sensibilidade ao toque do peixe, melhora a performance de iscas de superfície e minhocas artificiais, e, quando se promove a fisgada, o anzol penetra com mais facilidade. Em contra partida, possuem mais memória e menor resistência a nós.

Nas mais elásticas essas características se invertem. Contudo, esses parâmetros não vêm grafados na embalagem, e por isso é necessário fazer alguns testes práticos, antes de decidir a que melhor atende aos propósitos.

Resistência à abrasão

Apesar de parecerem iguais as linhas de náilon possuem grandes diferentes, tanto na quantidade de matéria prima. As que se destacam por apresentar preço mais em conta são feitas apenas com polímeros, o que as torna mais frágeis à abrasão. As mais resistentes são confeccionadas com copolímeros (duas ou mais matérias primas), o que conseqüentemente, resulta em melhor qualidade e as torna mais caras. Os modelos de fluorcarbono, feitos com poliamida6 e teflon, são as mais resistentes à abrasão.

Cor da linha.

Os adeptos das iscas artificiais preferem linhas fluorescentes e coloridas, normalmente em tons amarelo e verde, pois facilitam a visualização. Em contrapartida, esses modelos são contra-indicados quando se trata de pesca de fundo, pois suas cores podem atrair predadores indesejáveis, tais como piranha em água doce e o baiacu em água salgada. Para empatar anzóis, o melhor é utilizar as que possuem cores neutras ou no máximo fumê. Testes práticos comprovam que nesses tons a linha fica praticamente invisível na água.

Armazenamentos de linhas.

Quando se estoca linhas, o ideal para prolongar sua vida útil é protegê-las em lugares onde não fiquem expostas à luz e ao calor, mas de toda forma, convém fazer alguns testes antes de usar as que ficaram armazenadas durante muito tempo. Um bom método para se certificar se ainda estão boas para uso, é pegar um carretel novo e um velho de linhas do mesmo diâmetro, dar um nó cego em cada, e puxar até que arrebentem. Se a diferença de resistência do rolo de fio velho for muito inferior, inutilize-o completamente.

Nacionais ou importadas.

Linhas importadas são de boa qualidade, mas tem custo alto. Por este motivo é comum o pescador utilizá-las por períodos excessivos, mesmo a despeito da perda de resistência. Na verdade, existe um grande contingente de usuários que só troca no dia em que se rompem durante a briga com o peixe. As nacionais – como as fabricadas pela Mazaferro – têm excelente qualidade, preço mais atraente, e atingiram tamanho nível de desenvolvimento tecnológico, que são exportadas para outros países. No entanto tanto importadas quanto nacionais, ao apresentarem sinais de desgaste como fissuras ou cor opaca, devem ser trocadas em sua totalidade.

fonte jcornolo.br

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fotógrafo documenta criaturas luminosas no oceano

Os animais foram encontrados a grandes profundidades na costa da ilha Havai.


Foto: Joshua Lambus / Solen
O fotógrafo Joshua Lambus, de 25 anos, costuma documentar minúsculos animais marinhos luminosos no Mar do Havaí durante mergulhos em águas profundas na região.
A coleção impressionante de imagens produzidas por Lambus inclui águas-vivas, polvos, lulas, camarões e diversos tipos de peixes brilhantes. Boa parte deles tem até quatro centímetros de comprimento.
Os animais foram encontrados a grandes profundidades na costa da ilha Havaí, a maior do arquipélago. 
Segundo Lambus, as fotos são tiradas em mergulhos noturnos. De barco, ele vai até cerca de cinco quilômetros longe da costa e mergulha na completa escuridão.
O fotógrafo acumula imagens feitas durante mais de 400 mergulhos em águas profundas. 
Ele diz que "falta de luz e de referências é o mais próximo que posso imaginar de estar no espaço".
 Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br
Foto: Joshua Lambus / Solent

Foto: Joshua Lambus / Solen

Foto: Joshua Lambus / Solen
Foto: Joshua Lambus / Solen
Foto: Joshua Lambus / Solen
Foto: Joshua Lambus / Solen
Foto: Joshua Lambus / Solent
Foto: Joshua Lambus / Solent