quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pescadores do Pará são vítimas dos “ratos d’água”

Os piratas dos rios agem durante o dia, mas principalmente à noite. Eles andam em grupo, armados, encapuzados e atacam em lanchas velozes. Um dos alvos dos assaltantes é o motor das embarcações
Um novo tipo de crime na região amazônica está deixando os pescadores do Pará com medo de trabalhar à noite. Ladrões armados atacam os barcos que navegam pelos rios que cortam o estado. A reportagem é de Nielsen Martins.
Repórter - Eles são alvos fáceis para os bandidos. Navegar pelos rios do Pará é um risco constante, diz o ribeirinho.
Entrevistado - Eles pegam, às vezes jogam para o porão todo mundo, trancam nos camarotes. Se reagir, eles jogam na água, ou atiram.
Repórter -O comandante de embarcação tem medo de aparecer. Ele e outros donos de barcos se armaram, querem se defender dos assaltantes chamados ratos d’água. Até bombas caseiras são fabricadas para espantar os invasores.
ENTREVISTADO: Alguns se armam com cartucheira, rifle, essas coisas, né, arma caseira. Eles roubam e matam.
Repórter - Nestas imagens exclusivas feita pela polícia, os agentes correm sobre pontes de madeira para evitar a fuga de integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos nos rios. Dois são presos. As buscas continuam nas florestas da Ilha do Marajó. A escuridão dificulta o trabalho dos policiais. Estes homens tentam fugir em uma canoa, mas não conseguem.
ENTREVISTADO: Pra todo lado que eu vou, falam que eu roubo, mando roubar. Eu quero que vocês peguem esses bandidos.
Repórter - Os piratas dos rios agem durante o dia, mas principalmente à noite. Eles andam em grupo, armados, encapuzados e atacam em lanchas velozes. Um dos alvos dos assaltantes é o motor das embarcações. Que é retirado e vendido para oficinas clandestinas da região.
ENTREVISTADO:Motor que vai no porão eles levam tudo. Dinheiro, o anel, se for de ouro, eles vão levando com tudo… Cordão.
REPÓRTER: Só nesta operação da Divisão de Combate ao Crime Organizado, 30 assaltantes foram presos.
fonte: noticiasdaamazonia.com.br

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