Para os povos indígenas que vivem na região, a redução da vazão pode inviabilizar a navegação no Rio Xingu, principal meio de transporte dos habitantes daquela região amazônica, de acordo com o secretário adjunto do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Cléber Buzatto. Ele diz que o secamento também vai provocar uma redução no volume de pescado, base da alimentação e uma das principais fontes de renda da população ribeirinha. “O governo considera como impacto somente o que será alagado, mas a área do rio onde haverá o secamento também deve ser avaliada”, alerta Buzatto.
O Movimento Xingu Vivo para Sempre calcula que cerca de 50 mil pessoas da região serão atingidas pelos alagamentos e pela seca provocados pela usina. Antônia Melo, da coordenação do movimento, estima que 15 mil famílias que vivem da agricultura familiar devem sair de suas casas, pois perderão áreas de plantio.
Fonte: Agência Brasil
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