quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Seca do Rio Xingu por causa de Belo Monte preocupa mais do que alagamento

A redução da vazão do Rio Xingu decorrente da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte vai provocar impactos mais fortes à população local do que a criação do lago pela barragem. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a alteração do ciclo hídrico do rio vai diminuir a vazão em uma extensão de 100 quilômetros à jusante da chamada Volta Grande do Xingu, onde será construída a usina.

Para os povos indígenas que vivem na região, a redução da vazão pode inviabilizar a navegação no Rio Xingu, principal meio de transporte dos habitantes daquela região amazônica, de acordo com o secretário adjunto do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Cléber Buzatto. Ele diz que o secamento também vai provocar uma redução no volume de pescado, base da alimentação e uma das principais fontes de renda da população ribeirinha. “O governo considera como impacto somente o que será alagado, mas a área do rio onde haverá o secamento também deve ser avaliada”, alerta Buzatto.

O Movimento Xingu Vivo para Sempre calcula que cerca de 50 mil pessoas da região serão atingidas pelos alagamentos e pela seca provocados pela usina. Antônia Melo, da coordenação do movimento, estima que 15 mil famílias que vivem da agricultura familiar devem sair de suas casas, pois perderão áreas de plantio.



Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pescadores do Pará são vítimas dos “ratos d’água”

Os piratas dos rios agem durante o dia, mas principalmente à noite. Eles andam em grupo, armados, encapuzados e atacam em lanchas velozes. Um dos alvos dos assaltantes é o motor das embarcações
Um novo tipo de crime na região amazônica está deixando os pescadores do Pará com medo de trabalhar à noite. Ladrões armados atacam os barcos que navegam pelos rios que cortam o estado. A reportagem é de Nielsen Martins.
Repórter - Eles são alvos fáceis para os bandidos. Navegar pelos rios do Pará é um risco constante, diz o ribeirinho.
Entrevistado - Eles pegam, às vezes jogam para o porão todo mundo, trancam nos camarotes. Se reagir, eles jogam na água, ou atiram.
Repórter -O comandante de embarcação tem medo de aparecer. Ele e outros donos de barcos se armaram, querem se defender dos assaltantes chamados ratos d’água. Até bombas caseiras são fabricadas para espantar os invasores.
ENTREVISTADO: Alguns se armam com cartucheira, rifle, essas coisas, né, arma caseira. Eles roubam e matam.
Repórter - Nestas imagens exclusivas feita pela polícia, os agentes correm sobre pontes de madeira para evitar a fuga de integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos nos rios. Dois são presos. As buscas continuam nas florestas da Ilha do Marajó. A escuridão dificulta o trabalho dos policiais. Estes homens tentam fugir em uma canoa, mas não conseguem.
ENTREVISTADO: Pra todo lado que eu vou, falam que eu roubo, mando roubar. Eu quero que vocês peguem esses bandidos.
Repórter - Os piratas dos rios agem durante o dia, mas principalmente à noite. Eles andam em grupo, armados, encapuzados e atacam em lanchas velozes. Um dos alvos dos assaltantes é o motor das embarcações. Que é retirado e vendido para oficinas clandestinas da região.
ENTREVISTADO:Motor que vai no porão eles levam tudo. Dinheiro, o anel, se for de ouro, eles vão levando com tudo… Cordão.
REPÓRTER: Só nesta operação da Divisão de Combate ao Crime Organizado, 30 assaltantes foram presos.
fonte: noticiasdaamazonia.com.br

sábado, 25 de setembro de 2010

ONG britânica escolhe Fotógrafo de Meio Ambiente de 2010

O alemão Florian Schulz pelo registro de um grande grupo de arraias na costa do México. Veja as fotos finalistas



Alex Marttunen foi finalista da categoria Sub-16. Intitulada 'Lar, Doce Lar', a foto mostra um caranguejo usando o gargalo de uma garrafa em vez de uma concha



A edição de 2010 do prêmio Fotógrafo de Meio Ambiente do Ano da ONG britânica Instituto para a Gestão do Meio Ambiente e da Água (CIWEM, na sigla em inglês) premiou o alemão Florian Schulz pelo registro de um grande grupo de arraias na costa do México.
A competição aceita inscrições de amadores e profissionais contanto que seus trabalhos reflitam questões climáticas, sociais e a natureza.
Criado em 2008, o prêmio já é considerado uma referência internacional. 

As fotos são julgadas em cinco quesitos: impacto, criatividade, originalidade, composição e qualidade técnica. 

Os vencedores das diversas categorias do concurso irão participar de uma mostra na galeria londrina The Air entre 25 e 30 de outubro.



Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Homem 'brinca' com arraia de estimação e é atacado com ferrão venenoso

(Foto: Barcroft Media/Getty Images)

'A arraia pensou que estava sob ataque', disse Woo Chee Kun.Ele sobreviveu porque ferrão perfurou apenas dois centímetros.Woo Chee Kun foi atacado por uma arraia de estimação. O cingapurense Woo Chee Kun, de 38 anos, que trabalha em Chengdu, na província chinesa de Sichuan, foi atacado por uma arraia de estimação, quando tocou acidentalmente a cauda do animal dentro do tanque de água.

Ele acabou salvo com a ajuda da mulher. "Eu pensei nos filmes de Kung Fu que havia assistido e imediatamente tentei sugar o veneno com a boca", disse a mulher de Woo. “Eu pensei que ia perdê-lo", acrescentou ela, já que o ferrão da arraia é extremamente venenoso.

Woo contou que havia comprado a arraia para colocá-la no tanque com outras três que ele mantém em sua casa. "Ela pensou que estava sob ataque e, por isso, utilizou seu ferrão para furar minha barriga", afirmou.

Segundo o hospital Huaxi, Woo teve sorte que o ferrão perfurou apenas dois centímetros. "Se fosse mais profundo, teria perfurado o abdômen", afirmou sua mulher

fonte: g1.globo.com

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

DICAS PARA OS USUÁRIOS DE MOTORES DE POPA


1) Para motores "2 tempos", use sempre óleo TCW3. Lembre-se de ter óleo de reserva, pois você não o encontra em todos os postos de gasolina ;

2) motores usados no litoral devem trabalhar com a proporção de 40/1. Em água doce, a proporção deve ser de 50/1 (válido para motores sem autolub);

3) Quando ficar vários dias sem usar seu motor, funcione-o até esgotar a gasolina do carburador. Se o seu motor tiver válvula no conector, aperte-o para entrar ar na tubulação e secar a bomba de gasolina;

4) Se seu motor estiver com o rotor de bomba d'água original, esse tem validade de 3 anos ou 60 horas de uso em média, dependendo do tipo de água;

5) Se o rotor de seu motor for paralelo, sua troca deverá ser feita a cada ano ou 30 horas de uso em média;

6) O óleo da rabeta deverá ser trocado a cada 60 horas. Verificar o nível a cada 30 horas. Observar se não tem água misturada;

5) Todo usuário de motores de popa deve ter de reserva junto ao barco algumas peças: hélice, velas e um rotor de bomba d'água. Mesmo que você não saiba trocar, sempre terá alguém para lhe ajudar;

7) Se seu motor for com comando a distância, é interessante transferir o "mijador"de água para perto de você com alguns metros de mangueira de borracha. Dessa forma, você estará sempre observando qualquer falha que poderá ocorrer na refrigeração;

8) Lavar o motor em água doce após usa-lo em água salgada, funcionando por alguns minutos. Só isso não basta. Veja abaixo, no menu serviços, o item: "Marinização de motores de popa";
9) Vantagens do motor 2 tempos: Mais leve, maior potência e manutenção mais barata;
10) Desvantagens do motor 2 tempos: Mais barulhento, consome mais gasolina e mais óleo. É muito poluente para o ar e para a água;
11) Vantagens do motor 4 tempos: É muito silencioso, consome pouco combustível e pouco óleo. Não usa óleo junto com o combustível. O óleo fica no carter (dentro do motor). Sabendo usa-lo é mais durável;
12) Desvantagem do motor 4 tempos: É mais caro que o motor 2 tempos, tem manutenção mais cara, é mais pesado e tem menos potência.

fonte: gmpopa.vilabol.uol.com.br

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Piranha


O nome "piranha" é derivado da linguagem dos índios Tupis, nativos do Brasil. Ele é uma combinação da palavra tupi pira, ou "peixe" e ranha, que significa "dente" A Piranha é um peixe da América do Sul .

As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce que habitam alguns rios da América do Sul. 

Eles pertencem a cinco gêneros da subfamília Serrasalminae (que também inclui peixes como pacus e dourados).

A Piranha, peixe muito encontrado na Amazônia, frequenta os filmes de suspense como sendo um peixe predador. Embora piranhas atinjam cerca de 60 cm, a maioria tem cerca de 20 cm da cabeça à cauda e pesa apenas um pouco mais de um quilo. A mais cruel das aproximadamente 20 espécies encontradas no rio Amazonas (em inglês), a piranha de barriga vermelha (Pigocentrus naterreri), está na extremidade pequena do espectro e normalmente pesa cerca de 1,36 kg. A próxima espécie mais agressiva é a piranha negra, (Serrasalmus rhombeus), que tende a ser maior que as barrigas vermelhas.

No caso das piranhas não é o tamanho que conta. São os dentes. Os dentes do peixe têm apenas cerca de 4 mm de comprimento, mas funcionam como verdadeiras navalhas, e o mecanismo completo da mandíbula é projetado para eficiência da mordida.

Os dentes são espaçados em padrão entrelaçado, de modo que quando a mandíbula de uma piranha se fecha com um estalido, os dentes superiores e inferiores se entrelaçam como dezenas de tesouras afiadas. As mandíbulas são incrivelmente fortes: algumas pessoas que perderam dedos dos pés para piranhas realmente perderam o dedo inteiro, inclusive o osso.

O motivo pelo qual piranhas podem devorar um animal grande como uma vaca até o esqueleto com tanta rapidez é devido a alguns fatores. Primeiro, piranhas não mastigam. Quando dão uma dentada, o grande pedaço de carne que arrancam da vaca vai direto para suas barrigas. Elas apenas continuam trincando suas mandíbulas e se empanturrando. Depois, esse tipo de tarefa é desempenhado por centenas de piranhas, não apenas o cardume normal de 20. Em um furor alimentar elas se revezam continuamente, de forma que cada piranha arranca um pedaço, se afasta do caminho para que a piranha atrás dela possa tirar outro pedaço, e assim por diante. Elas se revezam com incrível velocidade, que é de onde vem o efeito que faz com que pareça que a água está fervendo. As piranhas estão constantemente mudando de posição durante um furor alimentar.

Outro fator importante envolvido quando as piranhas comem um animal grande em minutos tem a ver com as circunstâncias especiais. Os frenesis de alimentação ocorrem quando as piranhas estão muito famintas. Não é uma ocorrência diária. Ainda que as piranhas sejam pequenas, raramente são comidas vivas por outros peixes.

As piranhas são comidas regularmente por garças (em inglês) e jacarés (criaturas menores parecidas com crocodilos) durante e estação seca, quando os níveis da água estão baixos e as piranhas terminam aprisionadas em pequenas poças sem nenhuma comida.

Quando ficam moribundas e incapazes de se defender, as garças e jacarés - que presenciaram as piranhas comer seus filhotes indefesos durante a estação das águas - entram e acabam com elas.

Sopa de Piranha

Na Amazônia é muito apreciada a Sopa de Piranha, na culinária local. Em Manaus, a Sopa de Piranha solúvel foi patenteada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA - A comercialização da sopa solúvel, vendida em sachês, prioriza o mercado internacional, sobretudo o asiático. Nativos da Amazônia creditam ao peixe apelo sexual. Geralmente consome-se a sopa de piranha pelo seu suposto poder afrodisíaco.

fonte: Portal Amazônia

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ataques de jacarés preocupam pescadores do Amazonas


MANAUS - O ataque de um jacaré-açú no município de Autazes, que resultou na morte de um agricultor e de uma criança, reacendeu as discussões sobre o aumento do número de jacarés nos rios e lagos do Amazonas. Com a proibição da pesca do animal decretada pelo Ibama, há comunidades rurais no interior do Estado onde existem mais jacarés que pessoas, resultando em risco de ataque para centenas de ribeirinhos.

O aumento do número de jacarés pode ser conferido no lago dos Reis, no município do Careiro da Várzea, onde existe uma comunidade de pescadores e agricultores. No final do ano passado, um pescador foi atacado por um jacaré-açú, que na linguagem indígena significa jacaré-grande.

Os constantes ataques de jacarés a seres-humanos fez o presidente da Comissão de Pesca, Agropecuária e Abastecimento da Assembléia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Walzenir Falcão, avaliar a situação como risco gravíssimo para os pescadores.

- Não podemos tolerar que jacarés ataquem pessoas e o Ibama fique de braços cruzados para o problema. Temos que evitar que novos ataques aconteçam - afirmou.

Mudanças na lei de manejo

Para resolver o problema, o deputado sugere mudanças na lei de manejo dos jacarés. A idéia é liberar a caça onde a quantidade destes animais represente risco de morte aos ribeirinhos.

Segundo o parlamentar, já existe uma portaria do Ibama que autoriza o manejo dos jacarés, no entanto a Lei de Crimes Ambientais proíbe a caça e morte do animal.

- Os pescadores que forem flagrados matando jacarés podem ser presos. O crime é inafiançável, ou seja, o trabalhador vai para a cadeia e deixa a família sob o risco de ser atacada pelos jacarés - condenou Falcão.

fonte: Portal Amazonia

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Operação apreende pirarucu e tracajás após denúncia de indígenas

Indígenas que participaram da apreensão recolhem o pescado e os ovos de tracajá - Foto: Funai - Divulgação


MANAUS – Cerca de duas toneladas de pirarucu e 140 quelônios, da espécie tracajá, foram apreendidos no Vale do Javari, próximo à área de tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, no interior do Amazonas. O material seria enviado a Manaus ou Letícia, na Colômbia, onde o quilo do pirarucu seria comercializado entre R$ 15 e R$ 40. A ação aconteceu após denúncias de indígenas do alto rio Itaquaí.

A apreensão aconteceu na última quarta-feira (1) e foi comandada por agentes Fundação Nacional do Índio (Funai) no Amazonas. O órgão recebeu a denúncia do crime ambiental através de índios Kanamary, que perceberam o crime durante uma viagem em direção à Atalaia do Norte, a 1.138 quilômetros de Manaus. O local é conhecido por ser uma região onde vivem milhares de índios em situação de isolamento

A Polícia Federal acompanhou parte da operação nesta quinta-feira (2), quando foi ao local procurar os acusados. Segundo o delegado Gustavo, responsável pela ação, dos quatro pescadores levados para Tabatinga, dois conseguiram fugir. Ele explicou que o trabalho da PF aconteceu para garantir a segurança dos suspeitos. Segundo informações, os quatro acusados estavam armados e disseram ter ficado 19 dias na mata para a pescaria.
Nesta sexta-feira (3), agentes ainda trabalham na contagem dos peixes para saber o peso exato do material apreendido. No ano passado, outra ação apreendeu 2,5 toneladas de pirarucu. (IP)

fonte: portal amazonônia

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Amazonas ganha primeira indústria de salga de pirarucu manejado da América Latina


MANAUS - A primeira indústria de salga de pirarucu manejado da América Latina, terá sede em Maraã, município do Amazonas, distante 634 km de Manaus. A construção é fruto de convênio com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia no valor de R$ 1,049 milhão. A inauguração acontece por volta das 12h30  com a presença do titular da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), João Ferdinando Barreto, e de autoridades locais.

A indústria terá capacidade para gerar cinco toneladas diárias de peixe e até 200 toneladas por ano. A expectativa é criar 100 postos de trabalho diretos, em três turnos na alta safra. Na baixa temporada 30 funcionários manterão o funcionamento da fábrica, que também trabalhará com peixes lisos e de escama.

O município de Maraã fica localizado próximo à Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, uma das oito áreas onde é permitida a pesca do pirarucu, o que deve contribuir ainda mais para o desenvolvimento da produção.

"Por meio das boas práticas de manejo do pirarucu, podemos consolidar um pólo pesqueiro no interior do Estado sem prejudicar o meio ambiente", ressaltou o secretário da Sepror.

O pirarucu, peixe da Amazônia, é um dos maiores peixes de água doce e também um dos mais consumidos pela população da regiã. De acordo com o secretário da produção rural, João Ferdinando Barreto, o peixe será totalmente aproveitado. Além da manta, parte nobre do peixe, o fígado e o coração serão transformados em patê, as escamas serão destinadas ao artesanato e a cabeça transformada na ensilada – um composto de alto valor protéico utilizado na produção de ração animal.

Atualmente, o pirarucu é comercializado em Maraã no valor de R$ 4 a R$ 5,50 o quilo. Após o processo de salga do peixe, poderá ser vendido ao preço de R$ 25 a R$ 40, agregando valor ao produto e gerando renda aos moradores da região.

A espécie é protegida por lei, sendo uma das espécies cuja pesca é proibida durante determinados períodos. (AL)

fonte: Portalamazonia

Brasil possui 819 espécies raras de peixes de água doce ameaçadas de extinção, revela estudo



O Brasil possui cerca de 819 espécies raras e desconhecidas de peixes de água doce que podem estar ameaçadas de extinção. É o que advertem pesquisadores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da ONG Conservação Internacional, em estudo divulgado no último mês de junho. A pesquisa durou três anos e representa o mais completo mapeamento ictiológico (parte da zoologia que estuda os peixes) já elaborado no Brasil.
Iniciada em 2007, a pesquisa procurou identificar espécies que não constavam no Catálogo das Espécies de Peixes de Água Doce do Brasil e cuja área de distribuição era inferior a 10 mil metros quadrados. As espécies identificadas como possuindo distribuição restrita foram confrontadas com base em registros documentados em coleções científicas. Em seguida, a partir de programas computadorizados, foram analisadas as coordenadas geográficas dos locais de ocorrência de cada espécie.
Na etapa seguinte, explicam os pesquisadores, os pontos de ocorrência de cada espécie foram associados às micro-bacias pré-definidas pela Agência Nacional de Águas. Por fim, foi avaliado o grau de proteção e de ameaça associados aos peixes raros por meio de sistemas de informação geográfica.
O estudo permitiu identificar as micro-bacias que devem receber atenção especial, já que abrigam espécies raras de peixes, que ocorrem apenas nessas pequenas áreas.  O trabalho científico poderá servir de modelo para estudos a serem realizados em outras partes do mundo e, com alguma adaptação da metodologia, é provável que também possa ser aplicado a ambientes marinhos.
Para saber mais sobre o estudo e contribuir para o desenvolvimento do trabalho de mapeamento, basta visitar o site do .projeto
Fonte: Universidade Federal do Rio de Janeiro

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Em nenhum outro lugar do Brasil come-se tanto peixe como no Amazonas

Estudo avalia valor nutricional de peixes
Silvia Pacheco - Correio Brasiliense

Em nenhum outro lugar do Brasil come-se tanto peixe como no Amazonas. Segundo dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, o amazonense consome cerca de 35kg de pescado por ano, enquanto a média nacional está oscila entre 7kg e 8kg. Estimulado por essa realidade, o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Rogério Souza de Jesus realizou um estudo sobre o perfil nutricional de sete espécies ainda pouco utilizadas na cozinha do Norte do país. “A ideia era agregar valor a essas espécies para que elas componham a dieta dos povos da Amazônia”, explica Jesus.


Jaraqui 
Foram analisados o pacu, o jaraqui, a branquinha, o curimatã, a pirapitinga, o aracu e o mapará. A carne dos animais possui elevados níveis de proteína, sais minerais e ácidos graxos para uma dieta saudável e balanceada. “O valor nutritivo desses peixes é igual ou maior que o das espécies marinhas”, afirma o cientista.

No jaraqui, foi encontrada a maior concentração de ácidos graxos do tipo ômega3, que previnem doenças coronarianas. Já o mapará foi a única espécie estudada onde identificaram-se altas concentrações de gordura e menor valor protéico. “O marapá possui 20% de gordura, enquanto o jaraqui tem cerca de 2%, sendo tido como um peixe semigordo. Contudo, isso não quer dizer que o filé do mapará não seja nutritivo e que ele não possa suprir todas as necessidades nutricionais de um ser humano”, explica Jesus.

Também foram observadas em algumas espécies altas concentrações de ácido palmítico e ácido oleico ou ômega 9, fundamentais para o metabolismo humano, pois atuam na síntese de hormônios e na absorção de vitaminas. Outra importante descoberta foi a ocorrência de ácidos linoleico e linolênico em concentrações similares às dos peixes marinhos brasileiros. O primeiro tipo apresenta efeitos importantes no metabolismo das gorduras do corpo. Já o ácido linolênico auxilia no sistema imune e reprodutivo e no metabolismo do colesterol, entre outras qualidades.

Merenda escolar

Com o perfil nutritivo dos peixes elaborado, foi possível desenvolver produtos derivados dos pescados para seu melhor aproveitamento. A base desses produtos é o picadinho de peixe, obtido pelo processamento da carne desossada e limpa, sem pele, escamas e espinhas. “Não há perda proteica nesse produto pela forma como é processado. Ele tem as mesmas propriedades nutricionais existentes na carne fresca do peixe”, esclarece Jesus. Do picadinho pode ser feito peixeburguer, bife, tortas e bolinhos, que abastecem o cardápio servido em escolas públicas da região.

Segundo Jesus, o baixo valor comercial desses peixes possibilita seu uso em larga escala. Emiko Resende, coordenadora do projeto Bases Tecnológicas para o Desenvolvimento Sustentável da Aquicutltura no Brasil, desenvolvido pela Embrapa, afirma que os resultados da pesquisa ajudam no desenvolvimento sustentável da região. “Agora, se conseguirmos entrar com o cultivo sustentável delas, vamos contribuir muito para a manutenção dos hábitos alimentares desses povos”, avalia

fonte: correio brasiliense

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Diária da pesca esportiva - custará R$ 38,31 em Barcelos

Praia Grande Barcelos-Am
A Prefeitura de Barcelos passará a cobrar R$ 38,31 pela diária da pesca esportiva no município a partir de 1º. de setembro, deste ano. A mudança faz parte do programa de gerenciamento do sistema de cobrança dos serviços ambientais da pesca esportiva, instituída pela Lei Muncipal nº. 502 de 03 de Agosto de 2010. O projeto foi elaborado pelo município em parceria com o Instituto Piatam da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
A mudança foi anunciada, hoje, pelo prefeito de Barcelos, José Ribamar Beleza. Ele ressaltou que a legislação municipal segue modelos de programas de países da Europa e América do Norte. No Brasil, a cobrança já é feita em Fernando de Noronha, em Pernambuco. “Estamos adotando um sistema que tem como objetivo monitorar a pesca esportiva e com isso preservar o meio ambiente, além de arrecadar recursos para a sustentabilidade do município”, disse.
Por ano, pelo menos cinco mil turistas visitam o município e passam, em média, cinco dias na cidade. Pelo sistema de gerenciamento dos recursos da pesca, ao desembarcar em Barcelos, os turistas serão encaminhados ao Centro de Atendimento do Turista (CAT) para serem cadastrados. Após informar os dias previstos de permanência, receberão uma pulseira de segurança, identificando-o como turista autorizado à pesca esportiva. O pagamento poderá ser feito via cartão de crédito, boleto bancário e transferência bancária.
Ao sair da cidade, o turista deverá voltar ao CAT, onde será verificado se ele permaneceu além do período previsto, para, se for o caso, pagamento de diferença. A fiscalização será feita por agentes do municípo


fonte: amazonasnoticias.com.br

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Piranha é pescada em rio da Croácia

Acredita-se que o peixe amazônico deva ser um animal de estimação abandonado, embora pescador disse ter visto um cardume inteiro

Um pescador croata pescou no rio Drava, no nordeste da Croácia, uma piranha, peixe natural do rio Amazonas, informou a imprensa do país europeu.

O presidente da Associação de pescadores esportivos de Osijek, Josip Dimnjasevic, confirmou que o peixe de 26 centímetros se trata de uma piranha autêntica, segundo o jornal "Jutarnji list". O exemplar foi examinado pelo inspetor de pesca de Osijek.

"É um peixe que vive nas águas da América do Sul, na Amazônia. O mais provável é que tenha sido o animal de estimação de alguém e que, quando cresceu, o proprietário o jogou no rio", disse Dimnjasevic ao jornal. No entanto, o pescador assegura ter visto nas águas do Drava um cardume destes peixes, e o "Jutarnji list" afirma que outros pescadores disseram ter visto piranhas no mesmo rio.
fonte: amazonasnoticias.com.br

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Biólogo encontra "peixe monstro" na África

O biólogo Jeremy Wade segura o peixe tigre golias em rio da África
Foto: Animal Planet/Reprodução


Imagens de um documentário de TV mostram o biólogo Jeremy Wade com um peixe tigre golias (Hydrocynus goliath) com mais de 36 kg encontrado no rio Congo, na África. No documentário River Monsters, produzido pelo Animal Planet, o animal parece falso, mas é real e chama a atenção pelos longos e afiados dentes mostrados pelo aventureiro. As informações são do Live Science.

De acordo com a reportagem, peixes mortais, como as piranhas, são muito retratados em documentários e filmes de cinema. Mas a produção mostra outros animais que são encontrados no rio e que normalmente não são vistos por quem está em suas águas.

Dois dos animais mais mortais da África costumam se esconder nas águas turvas de seus rios: os crocodilos e os hipopótamos, ambos responsáveis por centenas de mortes todos os anos.

Por outro lado, a reportagem afirma que apesar do aspecto, o peixe tigre golias não é tão monstruoso assim e, quando pescado, briga tanto quanto uma grande truta.

fonte: discoverybrasil.com

sábado, 4 de setembro de 2010

Pode realmente chover sapos e peixes?

Está chovendo tomate!

Em 2007, na província argentina de Salta, caiu uma chuva de aranhas, de todos os tipos e tamanhos
Christian Oneto
Em 2007, na província argentina de Salta, caiu uma chuva de aranhas, de todos os tipos e tamanhos
Sapos podem viajar distâncias enormes no vórtex de uma tromba d'água. As trombas d'água podem se mover por centenas ou milhares de quilômetros, embora isso seja extremamente raro. É mais comum para os sapos viajar apenas alguns quilômetros antes de desabarem do céu.
Relatos de objetos estranhos caindo do céu são numerosos e variados. Pessoas reportaram chuva de lulas, vermes e peixes. Os peixes são, na verdade, as criaturas mais comuns a caírem do céu, por razões óbvias - eles são muito leves e são os habitantes mais comuns das águas. Mas as trombas d'água podem pegar objetos mais pesados também.
Os ventos de uma tromba d'água podem girar a velocidades impressionantes - até 320 km/h. Esses tipos de velocidades de ventos podem pegar uma grande variedade de carga porque podem sugar objetos que estão até 1 metro abaixo da superfície, e o núcleo de baixa-pressão que elas formam é um vácuo extremamente poderoso comparado com os ventos velozes girando em torno dele. Grandes "pássaros d'água" também caíram do céu. Ao menos uma fonte relata um barco a vela caindo com a chuva. Presumivelmente, uma tromba d'água também pode pegar algumas coisas quando atinge a terra, porque também se tem conhecimento de chuvas de tomates e  carvão.
E também pássaros...
Em março de 2010, moradores de Coxley, na Inglaterra, testemunharam uma chuva de pássaros
Reprodução / Klïstro
Em março de 2010, moradores de Coxley, na Inglaterra, testemunharam uma chuva de pássaros congelados
Os animais não têm de estar perto da água para serem levantados por uma tempestade. Os ventos de alta-pressão da tempestade podem elevar pássaros tão alto que eles congelam, caindo no chão como chuva quando os ventos se dissipam.
Mas é quando sapos, peixes e outros animais aquáticos atingem o solo que as coisas ficam realmente nojentas. É improvável que eles sobrevivam à jornada, à velocidade do vórtex de baixa-pressão e ao impacto com o solo quando o vórtex se dissolve. Geralmente, os sapos morrem, embora não esteja claro quando isso realmente acontece - durante a viagem ou como resultado da queda.
Contudo, às vezes os sapos dão sorte. Quando choveu sapos em uma pequena cidade sérvia, em 2005, as pessoas caminhavam depois da tempestade para ver as ruas cobertas de sapos tentando encontrar o caminho de volta pra casa. 
Para mais informações sobre chuva de sapos e tópicos relacionados, dê uma olhada nos links da próxima página.







fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Caiu na rede é peixe: americano pesca mil espécies diferentes

Steve Wozniak passou 10 dos seus 47 anos perseguindo as mais diferentes espécies de peixes pelos mares e rios de 63 países. Segundo informações do jornal Daily Mail, mais de 20 mil horas foram gastas em praias, barcos e piers à espera das raridades que lhe trariam um recorde inédito entre os mais dedicados pescadores do mundo. Recentemente, o californiano, gerente de uma companhia de softwares, se tornou a primeira pessoa a pescar mil espécies diferentes.





A busca pelo título começou com uma aposta entre Steve e um amigo: qual dos dois conseguiria pescar o maior número de espécies? “Achei que mil espécies seria um número justo a ser atingido”, ele conta. As inúmeras viagens que fez a trabalho facilitaram a conquista do recorde. Entre uma reunião e outra, Wozniak, em companhia da esposa Marta, sempre arranjava um tempinho na sua agenda para relaxar e pescar. Em 2006, um ano de férias do trabalho aumentou em 180 espécies sua coleção.
   

Histórias de perigo também entraram para o currículo de Steve desde que passou a perseguir o recorde. Em diversas ocasiões esteve perto de ferozes tubarões ou peixes venenosos. Cada episódio terá espaço no livro de memórias que Wozniak está preparando. Após a publicação, o americano pretende visitar novos países e atingir outro recorde. A justificativa para perseguir a marca de duas mil espécies pescadas está na ponta da língua (ou da vara) do aventureiro: “As águas escondem mais de 31 mil espécies. Não será impossível”.

Juliana Bacci

( Fotos: BNPS.CO.UK)

fonte: colunas.globorural.globo.com

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Espécie de peixe sem olhos é achada em MG



 LUIS ROBERTO TOLEDO 
Esse estranho peixe da foto foi reencontrado em águas brasileiras por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de São Paulo (USP). O curioso animal, com o corpo quase transparente e sem olhos, já havia sido capturado em 1962, num poço em Jaíba, no norte de Minas Gerais. Desta vez, o peixe que foi considerado extinto reapareceu em outro poço mineiro.

A fim de saber mais sobre esse animal albino, o pesquisador Cristiano Moreira, da Unifesp, e sua equipe resolveram conversar com moradores que vivem perto do local onde o peixe foi visto pela primeira vez. E descobriram que ele já havia sido observado nadando muitas vezes em poços comuns que têm contato com o aquífero da região.

“Este foi um dos problemas que tivemos para encontrar o peixe, pois a maioria dos poços abertos que poderíamos acessar para coletar ou colocar armadilhas estavam secos”, disse.

Para fisgar os peixes, eles colocaram armadilhas em áreas mais abertas e conseguriam capturar 34 peixes da espécie, classificada como Stygichthys typhlops .

A descoberta vai permitir aos pesquisadores uma melhor compreensão desse estranho animal, que ainda é desconhecido e está em extinção.

“Morfologicamente, o Stygichthys é muito diferente de qualquer outra do grupo”, disse Moreira, que considera esses peixes como uma “relíquia“.

Keila Cândido
(foto: Cristiano Moreira/divulgação)
fonte: colunas.globorural.globo.com