sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Em MT, fiscalização apreende 1,2 tonelada de pescado irregular


Período proibitivo vai até o dia 28 de fevereiro nos rios de Mato Grosso.
Apreensões aconteceram em Várzea Grande e em Jangada.

Pescado apreendido será doado para entidades carentes de Cuiabá (Foto: Reprodução/TVCA)


Mais de uma tonelada de pescado irregular foi apreendida durante duas fiscalizações realizadas nesta quinta-feira (19) nos municípios de Várzea Grande e Jangada. O período proibitivo começou em novembro do ano passado e vai até o dia 28 de fevereiro, em Mato Grosso.

No primeiro caso, investigações e denúncias de pescado irregular levaram a Polícia Civil de Cuiabá a encontrar 800kg de peixe escondidos em uma chácara de Várzea Grande, região metropolitana da capital. A apreensão ocorreu nesta quinta-feira na comunidade rural de Campo Limpo.

"Temos informações de que alguns indivíduos possuem bancas para comercializar peixe no Mercado do Porto [Cuiabá] e têm ocultado peixe nesta região", relatou o delegado de Meio Ambiente, Carlos Cunha.

O pescado estava armazenado em caixas de isopor escondidas no meio da mata, dentro da chácara. Ainda de acordo com o delegado Carlos Cunha, os 800kg de peixe são das espécies cachara, pintado e pacu.

No local, os policiais encontraram apenas o caseiro, que foi encaminhado para prestar depoimento. O proprietário da chácara não foi encontrado pela fiscalização e o pescado será doado a entidades carentes de Cuiabá.

Segunda apreensão
A segunda apreensão ocorreu após uma denúncia anônima em Jangada, a 82 quilômetros de Cuiabá, também nesta quinta-feira. Policiais e fiscais da Secretaria de Estado e Meio Ambiente (Sema) fizeram a apreensão de 400 quilos de peixe escondidos na carroceria de uma caminhonete.

Nesta ação, os fiscais encontraram peças de peixe sem cabeça, sendo das espécies jaú e pacu. Segundo a polícia, a mercadoria seria entregue na feira do Porto em Cuiabá. O condutor do veículo já foi detido outras vezes pelo mesmo crime e foi multado em R$ 9 mil. Ele foi encaminhado para a delegacia de Jangada, no entanto, pagou fiança e foi solto em seguida.

O pescado apreendido foi doado ao Hospital Beneficente de Rosário Oeste

Piracema
O período de proibição de pesca começou no dia 5 de novembro de 2011 nos rios das Bacias Hidrográficas do Amazonas e do Paraguai se estendendo até o dia 28 de fevereiro de 2012. Esse período corresponde à fase reprodutiva do ciclo de vida dos peixes e representa a renovação e manutenção dos estoques pesqueiros nos rios.

fonte: http://g1.globo.com/mato-gross

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Peixes morrem por falta de oxigênio em rio de Aratiba, no norte do RS

Nível do rio Dourado baixou por causa da estiagem que atinge o estado.
Patrulha Ambiental vistoria rios para evitar que a água seja desviada
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Equipes da Patrulha Ambiental da Brigada Militar recolheram nesta quinta-feira (12) mais de 60 peixes da espécie jundiá e 10 caranguejos de água doce encontrados mortos no rio Dourado, em Aratiba, na região norte do Rio Grande do Sul. A suspeita é de que os animais tenham morrido por falta de oxigênio na água.
Com a estiagem que afeta a região – Aratiba é um dos 188 municípios gaúchos que já decretaram situação de emergência, segundo a Defesa Civil –, o nível do rio baixou tanto que é possível caminhar no leito, entre as pedras. Os policiais vistoriam o curso dos rios da região para evitar que a água seja desviada para açudes. A prática chamada de "barrageamento" é crime ambiental.
 
fonte: http://g1.globo.com

domingo, 1 de janeiro de 2012

Mais de 70 mil peixes são soltos nos rios do pantanal mato-grossense

Mais de 70 mil pequenos peixes são soltos em projeto para repovoar as bacias e rios do Pantanal mato-grossense. O Projeto Peixe N’Água é uma parceria entre empresas privadas e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

O lançamento oficial do projeto será feito na terça-feira (10) em Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá. Mas a soltura dos alevinos, como são chamados os peixes ainda pequenos, já acontece há um ano

A partir de agora, com a ajuda dos pesquisadores da UFMT, a soltura dos peixes vai obedecer a critérios técnicos e científicos. Como as ações não obedeciam aos critérios adequados, será feita uma estocagem de alevinos da região. Isso vai ajudar a obedecer as regras biológicas e ecológicas do modo de vida de cada uma das espécies, suas fases de desenvolvimento e crescimento

A primeira soltura aconteceu no dia 19 de abril, no rio Itiquira, quando 70 mil alevinos foram soltos na região do Pantanal mato-grossense. Segundo o pesquisador Francisco de Arruda Machado, em agosto do ano passado começou a coleta das matrizes, que depois foram para cativeiro para um período de acomodação

Ainda de acordo com Machado, o projeto respeitou o ciclo de reprodução da espécie. “Peixes de piracema nascem na calha do rio e as larvas vão se criar exatamente nesses alagados. No caso do Pantanal, eles vão para essas lagoas e só saem de lá adultos”, revela o pesquisador

De acordo com Aline Bortoli, representante de uma das empresas parceiras no projeto, apenas quando viram que muitas ideias parecidas não davam certo foi que entenderam a importância dos profissionais. “Descobrimos que a maioria dos projetos não tinha garantia nenhuma de dar certo, pois eram feitos sem estudo”, revela.

O lançamento do projeto Peixe N“Água será no dia 10 de maio, às 16h30, na sede da Associação do Engenheiro Agrônomos (Aeagro) de Rondonópolis

fonte: http://nortaonoticias.com.br

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