sexta-feira, 27 de julho de 2012

Tubarão é pescado no rio Uruguai

 (Foto: Marielise Ferreira / Agencia RBS


Tubarão é pescado no rio Uruguai
História contada por pescadores da cidade toma vulto e intriga pesquisadores

O filhote pescado no rio Uruguai foi identificado por especialistas.


Uma história que tem tudo para ser conto de pescador está assombrando a população de Marcelino Ramos, no norte do Rio Grande do Sul. Um filhote de tubarão que teria sido pescado nas águas do rio Uruguai, já foi identificado como espécie marinha e intriga especialistas.

Pescador há mais de 30 anos, Adão Krug, 42 anos, conta que pescava no lago formado pela Usina Hidrelétrica Itá, no rio Uruguai, quando teve a rede rasgada por dois peixes grandes, com largas barbatanas. Ao recolher a rede, os peixes maiores haviam fugido, mas envolta na malha estava um filhote, já sem vida. Com 33 centímetros, o formato do peixe chamou a atenção. Acostumado a pescar jundiás e traíras, Krug, que jamais esteve no litoral do Estado, nunca tinha visto peixe parecido.

— Limpei ele e coloquei no freezer, então pensei em levar pro pessoal do Ibama dar uma olhada — conta.

Em Marcelino Ramos, o peixe rodou de mão em mão e acabou no freezer de outro pescador, Osvaldir de Souza, 59 anos, o Carioca, que se encarregou de mostrar o peixe a especialistas. Logo a casa dele virou ponto de visitas para pessoas do bairro e curiosos, loucos para ver o tubarão. O vizinho Paulo Dávila, 43 anos, engrossou o caldo da história, lembrando que nunca teve tanta rede furada.

— Tem pescador colocando a rede fora, de tão estragada, furada por estes bichos — conta Dávila.

— E as palometas que tinha aos montes, desapareceram, pra mim alguém soltou tubarão no lago para comer as piranhas — acrescenta o aposentado Miguel Pereira, 52 anos.

Como quem conta um ponto aumenta um ponto, Souza, conhecido como Carioca pelos amigos, assumiu ele próprio haver pescado o filhote de tubarão. Mas segundo ele o bicho estava vivo, se debateu bastante para se livrar e só foi pego na rede porque enroscou os dentes na malha.

— E tem outras pessoas que já viram iguais a estes nadando no rio, mas bem maiores — conta.

História de pescador ou não, o tubarão existe. E do freezer do Carioca, se transformou em fotografias enviadas a vários biólogos e especialistas, que concordam na identificação do peixe como o tubarão da espécie Rhizoprionodon lalandii, conhecido popularmente como tubarão frango.

Natural da costa leste da América do Sul, ele habita águas costeiras rasas, de fundo arenoso ou lodoso e é encontrado desde o Panamá até o litoral catarinense e gaúcho. A espécie se alimenta de peixes como anchovas e sardinhas, ou camarões e lulas e atinge até 77 cm de comprimento, sem oferecer risco ao homem, já que não é espécie violenta.

Mas o que mais intriga os pesquisadores, é como o tubarão marinho veio parar no rio Uruguai.

— Esta espécie não sobrevive por mais de uma hora em água doce, e mesmo que pensássemos na hipótese da migração, ele teria que entrar pelo Rio do Prata, vencer o salto do Yucumã e todas as barragens instaladas no Rio Uruguai — conta o biólogo Jorge Marinho, do museu da Universidade Regional Integrada em Erechim.

Depois de visitar as áreas em que os pescadores afirmam ter visto tubarões, Marinho levou o espécime pescado e pretende realizar exame de DNA. Mas desde cedo tranquiliza a população e turistas de que, mesmo que alguém tenha soltado no rio mais peixes da mesma espécie, eles não sobrevivem na água doce e portanto não oferecem qualquer risc

fonte http://ederluiz.com/

sábado, 21 de julho de 2012

Dourado de 16 kg no rio Taquari Coxim-MT

                                                                              Pescador coxinense fisga Dourado de 16 kg no rio Taquari



O pescador afirmou que demorou aproximadamente 30 minutos para retirar a espécie da água.

Maikon Leal José Bernardo, 58 anos,

José Bernardo, 58 anos, mais conhecido como“Zé Botinha”, pescador profissional há 20 anos,fisgou por volta de 16 horas, desta quarta-feira(27), no rio Taquari, um Dourado pesando 16quilos.

Bernardo contou que jogou uma linhada a baixoda ponte sobre o rio Taquari, utilizando como iscaum peixe ximboré, quando fisgou o Dourado.

O pescador afirmou que demorouaproximadamente 30 minutos para retirar aespécie da água.

José disse ainda que nestes vinte anos depescaria, nunca fisgou um peixe desse tamanho.
Dourado: Todo pescador sonha em capturar um Dourado, pois é um dos maiores peixes de escamasde água doce, chega a atingir 1,60 m e pesar 20 quilos.

Todo pescador sonha com uma espécie de peixe que não poderá deixar de pescar pelo menos umavez na vida. O Dourado é sem dúvida um peixe que está no pensamento de inúmeros pescadores.

Predador compulsivo, valente e saltador são algumas das características desse peixe, também conhecido por “rei do rio”. A sua pesca é altamente esportiva.

Regime alimentar: são predadores e perseguem as presas ativamente. Investem contra cardumes depeixes pequenos empurrando-os contra as barrancas dos rios para conseguir capturá-los.

Ambientes preferidos: habita águas correntes e sua pesca é fácil, pois é atraído por tudo o quebrilha na superfície da água.


fonte: http://www.ocorreionews.com.br

sexta-feira, 20 de julho de 2012

PMA retira 400 metros de redes e 157 anzóis de galho no Rio Coxim

Policiais Militares Ambientais de Coxim (MS) realizaram fiscalização no rio Coxim e retiraram grande quantidade de petrechos de pesca proibidos armados irregularmente no rio. Somente, de ontem até a manhã de hoje, foram retirados 400 metros de redes de pesca que estavam armadas no rio, bem como 157 anzóis de galho armados sem identificação foram cortados e apreendidos.

Na madrugada, uma embarcação com pescadores empreendeu fuga e não foi alcançada. Possivelmente seriam os proprietários das redes e de alguns anzóis de galho. Esta quantidade de rede tem alto poder de captura, pois cerca grandes trechos do rio por onde passam os cardumes. Este tipo de fiscalização é fundamental.


FONTEhttp://www.ocorreionews.com.br

domingo, 8 de julho de 2012

Peixes têm alto teor de proteína, sais minerais e ácidos graxos.

Manaus - Populares pelo preço acessível e sabor, o pacu e o jaraqui ganharam mais um reforço para disputarem a preferência do amazonense à mesa: o alto teor nutritivo.

Segundo um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), estas espécies não devem em nada para os peixes mais nobres, como tambaqui ou pescado marinho quando se avalia o teor de proteína, sais minerais e ácidos graxos.

O pesquisador do Inpa Rogério Souza de Jesus fez um levantamento do perfil nutricional de várias espécies de pescado amazônico e descobriu que os populares pacu e jaraqui, e outros menos comercializados, como curimatã, pirapitinga, aracu e mapará, possuem os nutrientes essenciais para uma dieta balanceada.

Segundo o pesquisador, estas espécies, que chegam a ser vendidas nas feiras de Manaus ao preço de R$ 10, 20 unidades, possuem os mesmos níveis de proteína, sais minerais e ácidos graxos das espécies marinhas ou peixes mais caros, como o tambaqui e o pirarucu.

No jaraqui, por exemplo, foi encontrada uma grande concentração de ácidos graxos do tipo ômega3, que previnem doenças coronarianas. Jesus explica que agora, no período de cheia dos rios, o pescado “engorda”, de um modo geral, em razão da abundância de alimentos, e tende a ficar mais magro e com menos teor de gordura na carne na época da vazante.

A proteína do peixe é uma das mais nobres, pois cada cem gramas do alimento oferecem30 gramasde proteína, pouca gordura e muito teor de ômega 3. De acordo com especialistas, a ingestão do ômega 3 auxilia na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol considerados negativos. Além de estar presentes em peixes, ele é encontrado nas nozes, castanhas, folhagens de rúcula e nos óleos vegetais.

No caso do peixe, é necessário observar uma série de detalhes na hora de comprá-lo, como se a pele está firme, úmida e sem a presença de manchas, assim como os olhos, que devem estar brilhantes, e as escamas firmes.

O marceneiro Valter Luís de Oliveira, 55, confirma a estatística. Ele conta que em sua casa a família come peixe até quatro vezes por semana. “Gostamos do sabor e do preço. É uma tradição sair cedo de casa, ir na banca do peixe, e comprar as verduras para acompanhar. Não troco o costume amazônico por nada”, observa.

Merenda escolar

O consumo do pescado deve começar na infância, mas esbarra na falta de estímulo nas escolas, com a pouca oferta do alimento no cardápio da merenda. Apenas 26,9% (cerca de 1,5 mil) das 5.565 prefeituras em todo o País incluem o pescado pelo menos uma vez por semana, aponta estudo do Ministério da Pesca e Aquicultura.

Este ano, a pasta iniciou um levantamento detalhado, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), sobre o consumo de peixe nas escolas públicas. A coleta de dados, por meio de questionário feito com nutricionistas e responsáveis técnicos pela alimentação escolar, encerrou no fim de maio.

A ideia é saber se a escola tem câmaras frigoríficas para estocar o alimento, se as merendeiras sabem preparar o pescado e se há dificuldade na aquisição de peixe fresco na cidade.

Segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura, o morador do Amazonas consome aproximadamente 35 quilos de pescado por ano, enquanto a média nacional oscila entre 7 e 9 quilos.

No Brasil, o consumo de peixe por pessoa está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda o consumo de 12 quilos anuais. Segundo o organismo, a média mundial chega a chega a 16 quilos e países como o Japão têm um consumo per capita médio de 30 quilos.

De acordo com Departamento da Cadeia Produtiva do Pescado da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), o Amazonas é o maior produtor de peixes de água doce do Brasil, mas não atende à demanda local, mesmo com a produção da piscicultura. Levantamento do órgão aponta que anualmente 150 mil toneladas são capturadas pela pesca artesanal e 8 mil toneladas são produzidas em cativeiro.


fonte: http://www.d24am.com

domingo, 1 de julho de 2012

Estudo usa planta como anestésico para manejo de peixes no Amazonas


Anestésicos naturais estão sendo testados para
facilitar a comercialização e peixes como
o Tambaqui (Foto: Dennis Barbosa/Globo Amazônia)

Plantas como cipó-alho, cravo-da-índia e alfavaca estão sendo testadas.
A substâncias foram testadas principalmente em tambaquis e matrinxãs.
 
Proporcionar alternativas naturais para substituir produtos químicos que possam ser tóxicos quando utilizados na piscicultura. Este é o objetivo da pesquisa realizada pelo pesquisador Luiz Inoue pela Embrapa Amazônia Ocidental, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Para a substituição estão sendo feitas pesquisas com cipó-alho, cravo-da-índia, alfavaca, entre outras plantas.

As tecnologias estão sendo testadas, principalmente, para boas práticas de manejo na piscicultura, que possam reduzir riscos ambientais na produção de pescado, prevenir danos à saúde humana e facilitar a comercialização. Luiz desenvolveu testes em várias plantas como anestésico de peixes, para minimizar problemas no transporte desses animais. A substâncias foram testadas principalmente em tambaquis e matrinxãs, que são peixes originários da Amazônia e passaram a ser cultivados em várias regiões do Brasil.“Durante o manejo os peixes podem se machucar e, consequentemente, favorecer a manifestação de doenças e morte de animais, alguns dias depois”, explica o pesquisador. “O uso dos anestésicos naturais reduz a movimentação excessiva dos animais e o estresse dos peixes, aumentando as chances de sucesso da prática de manejo, eliminando o risco de intoxicação do trabalhador e dos animais”.

O estudo faz parte de projeto da Embrapa, com apoio do CNPq, no Macroprograma 3, que incentiva projetos voltados para o “Desenvolvimento Tecnológico Incremental”, para apoiar o aperfeiçoamento tecnológico contínuo do agronegócio a curto e médio prazos.


fonte  http://g1.globo.com/
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