Seu Gildo, com chapéu, o peixe e o sogro em MS (Foto: Ivonéia Ramos/Arquivo Pessoal) |
'Nunca tinha visto isso", fala o soldador que pesca desde criança no rio Aquidauana.
"Foi emocionante, nunca tinha visto antes", resume o soldador Gildo Nunes de Cruz, de 43 anos, que desde criança tem a pesca como lazer.
Gildo conta que estava com esposa e os pais dela no barranco do rio, pela manhã, quando sentiu a vara pesar e, não dando conta de segurar sozinho, pediu ajuda do sogro e entrou na água. "O pintado ronca. Ouvi o ronco e sabia que era peixe, mas não imaginava o tamanho".
"Ele gritou ajuda aqui e foi para o rio. Meu pai correu para ajudar e minha mãe também", descreve Ivonéia Ramos Bueno, esposa de Gildo. Ela e os pais também estavam com varas e largaram no barranco.
Ao perceber que o peixe era grande, Ivonéia só pensou em registrar. "Corri para o carro para pegar meu celular, mas estava descarregado e aí peguei o dele [do marido]. Foi muito emocionante", lembra.
De acordo com Gildo, para tirar o pintado do rio, ele ficou com água até a cintura, conseguiu passar uma linha na boca do peixe e com a ajuda dos sogros, tirou o animal.
"Não marcamos quanto tempo ficamos ali para tirar, mas foi bastante tempo", diz Gildo.
Com o 'presente' da pescaria, a família suspendeu o passeio que seria de dois dias. "Nós fomos para dormir, ficar dois dias, mas tivemos que voltar na primeira manhã. Nunca tinha visto isso", fala Ivonéia.
O peixe teve que ser levado para a capital sem a devida refrigeração porque a família não sabia como fazer para transportá-lo a não ser no carro próprio. Em casa, Gildo deixou o animal inteiro para os amigos comprovarem que não é mais uma história de pescador e depois cortou para congelar. "Agora vamos comer", finaliza.
fonte: https://g1.globo.com
Ps. Podia ser solto ... ( PESQUE E SOLTE )