sábado, 30 de março de 2013

Peixe-Morcego: O Batman submarino

Peixe-Morcego, 25 cm, disfarçado. Ilha Vitória, Ubatuba.
foto: Alfredo Carvalho Filho A cara do morcego
O animal muda a sua cor para se camuflar no fundo do mar
Cláudio (Buia) Sampaio

Andando, à noite.

Este animal bizarro, o Peixe-morcego (Ogcocephalus vespertilio) é totalmente adaptado ao seu meio. Vive sempre no fundo, seja na areia, lodo ou entre rochas e corais, entre 1 e 150 m de profundidade.

É um bicho de 30 cm e seu corpo lembra uma grande flecha bem achatada, de cabeça enorme e triangular, a boca pequena e protrátil, isto é, que pode se alongar para frente formando um tubo. Na ponta da cabeça há um chifre de osso no qual se esconde um órgão que funciona como uma “isca”: um espinho móvel com a ponta carnuda e que o morcego agita na sua frente para atrair presas. Assim, o peixinho, molusco, verme ou camarão que vem investigar vira jantar, sugado pelo tubo que é a sua boca.
Isso é o chamamos de “caça” passiva, porque o morcego também pode ser muito ativo, usando seu chifre para fuçar o fundo e “aspirando” pela boca o que achar de comida. Se a fome apertar e não aparecer nada, não tem problema, ele pode se alimentar de algas. Durante o dia fica quieto e camuflado. Á noite sai para comer, seja andando pelo fundo, seja dando rápidas nadadas pela coluna d´água.

As suas brânquias são apenas uma abertura na pele, logo após as nadadeiras peitorais que são longas e articuladas, inseridas no final da cabeça e modificadas como se fossem pernas para que nosso amigo possa realmente “andar” pelo fundo. A pele é rugosa, cheia de escamas muito diferenciadas em forma de cone, ásperas e granulosas.

O bicho ainda tem muitos "pêlos" (os cirros) por todo corpo para parecer ainda mais com o fundo. Se ele já parece muito bem disfarçado, repare na sua coloração: ela varia de pálida a cinza escura, marrom, rosa ou avermelhada no corpo todo, com muitas manchas mais escuras. Este animal parece mesmo uma pedra e como é capaz ainda de mudar de cor fica quase invisível no fundo!

Alfredo Carvalho Filho é biólogo e publicitário, autor do livro “Peixes, Costa Brasileira”. Além disso, ele possui uma coluna mensal na revista "Pesca Esportiva".

fonte: http://canalazultv.ig.com.br

PMA retira 54 redes de pesca nos rios Paraná e Iguatemi


Policiais Militares Ambientais de Mundo Novo, sul do Estado, em fiscalização no rio Iguatemi, no município de Tacuru, até o Paraná no Porto Morumbi, em Eldorado, retiraram, de ontem até a madrugada deste sábado, 700 metros de redes de pesca que estavam armadas nos rios.

Durante a retirada das redes foram soltos vários peixes que estavam ainda vivos enroscados na malha. Esta quantidade de rede tem alto poder de captura, pois cerca grandes trechos do rio por onde passam os cardumes. Os proprietários das redes não foram localizados.
fonte http://www.midiamax.com.br/






Este tipo de fiscalização é fundamental. A retirada desta quantidade de redes ilegais do rio impede a degradação dos cardumes.

quinta-feira, 28 de março de 2013

A história real do pescador do maior Marlim azul do Mundo

Por: Paulo César Dutra
"Saí para a pesca, como fazia habitualmente todos os sábados e também uma vez durante a semana. Era dia 29 de fevereiro de 1992, sábado de Carnaval, saí para a pesca com destino final chegar em Guarapari, onde passaria o Carnaval”.

Sempre quando eu saía para a prática deste esporte náutico eu dizia: - “Um dia ainda vou pegar o maior peixe do mundo".

Fui para esta pescaria com uma lancha Mares 30 pés de minha propriedade, a Duda Mares. Esta lancha estava bem equipada e eu utilizei materiais qualificados e em preparados para a pesca de grandes peixes, como é o Marlin Azul.

Levei em minha companhia o amigo Luis Felipe Bumachar. Navegamos cerca de 30 milhas e por volta de 11:00 horas senti que um peixe havia entrado na linha. Pela violência do barulho que fez na carretilha, observei que o peixe era grande. Neste momento, comecei um grande batalha, pois vi o fim da linha na carretilha e por pouco não desisti, sendo animado pelos companheiros de pescaria. Nesta ocasião minha lancha era desprovida de "cadeira" própria para pesca, que dá maior segurança e estabilidade ao pescador.

Na ânsia de continuar lutando com o peixe, foi improvisado um igloo para apoiar a vara. Por cerca de 1h30min fiquei nesta longa briga, usei de toda técnica e de toda força possível quando até tive minhas roupas descosturadas quando finalmente o peixe foi capturado. Surgiu outro problema, como embarcar o peixe se o mesmo não entrava na porta traseira? Diante dessa situação, tomei a decisão de trazê-lo rebocado, somente apoiando o bico e a cabeça na porta de entrada. Após navegarmos 4:00horas chegamos ao píer do Iate Clube do Espírito Santo. Lá foram preciso 28 homens para tirá-lo da água. Somente neste momento é que constatei o tamanho real do peixe. Eu achava que havia fisgado um peixe de 400kg Na balança tive a feliz confirmação de 636Kg. O peixe foi vistoriado pelo representante da IGFA - em Vitória - Sr. Otacílio Coser Filho, que constatou ser mesmo um Marlin Azul de grande porte, com as seguintes medidas: 4,62m de comprimento e 2,48 de diâmetro. Após as providências de praxe, por total impossibilidade do mesmo ser guardado em frigorífico...

Pelo seu tamanho foi decidido que seria separado em partes para serem doadas para entidades filantrópicas. Foram preservados o bico, a cauda e as barbatanas que foram enviadas aos Estados Unidos, para confecção de uma réplica. Hoje está em exposição no salão de festas do Iate Clube do Espírito Santo, em Vitória.


Durante o ano de 1992, de março a novembro, outra tarefa árdua foi desempenhada. Foi o processo de reconhecimento do recorde. Pois pelas normas estabelecidas pela IGFA - Internacional Game Fish Association - há necessidade de um rigoroso relatório com detalhamento exato do ocorrido, com provas materiais como além dos testemunhos escritos dos companheiros de pesca e das pessoas que acompanharam todo o desenrolar dos fatos. Foram enviados os materiais utilizados como vara, isca, linha, que passaram por testes de resistência. Foi exigido até o aferimento da balança que pesou o peixe. Finalmente em novembro tivemos a felicidade de dar este título ao Brasil, título este tão almejado pelo mundo inteiro, oportunizando Vitória ser chamada "capital Mundial do Marlin”.

Mais um título mundial para o Brasil!

Palavra do escritor: "ufa... que luta”.

Obs: Reportagem organizada pelo meu saudoso filho Paulo Eduardo, quando tive a oportunidade de relatar para ele há algum tempo atrás, detalhes da captura do MARLIN AZUL de 636 KG.

Paulo Amorim ERA UM PESCADOR DE VERDADE

Paulo Amorim faleceu às 11h30m, do dia 25 de dezembro de 2006. Ele havia se acidentado no quilômetro 21 da rodovia do Sol, no bairro Interlagos, em Vila Velha, às 19h30m do dia 17 de outubro de 2006 e ficou 67 dias em coma no hospital Santa Rita de Cássia, no bairro Eucalipto, em Vitória. No dia seguinte, Paulo Amorim foi enterrado no Cemitério Parque da Paz, na Ponta da fruta, em Vila Velha.

Em todos os campeonatos que se realizam no Brasil e no mundo, a expectativa é quem conseguirá superar a "estrela-do-mar" capixaba. No recorde anterior ao de Amorim, que aconteceu na ilha de St. Thomas, arquipélago das Ilhas Virgens, o marlim pesava 582 quilos. Foram 18 anos para o recorde ser quebrado pelo Paulo Amorim.

"Ele quer que [o recorde] seja de um brasileiro. Mas ele é concorrente dele mesmo", afirmou a mulher do recordista do marlim azul, Carmem Lucia Amorim, em uma entrevista ao jornal A Folha de São Paulo, em 27/10/2003.

Paulo Amorim morreu e levou com ele um recorde de quase 15 anos, que poderá se eternizar.

fonte: http://www.rotacapixaba.com

quarta-feira, 27 de março de 2013

Peixe traz muitos benefícios à saúde

Com a Páscoa, os peixes, muitas vezes ignorados pela maioria da população, ganham espaço às refeições. Mas existem motivos de sobra para incluir os pescados na alimentação do dia-a-dia e não somente na Semana Santa. Ao mesmo tempo que fornecem uma proteína de excelente valor biológico, ótima digestibilidade, os peixes, ao contrário de outras carnes, não são ricos em gorduras saturadas. Eles são ainda uma riquíssima fonte de ácidos graxos poliinsaturados da série ômega-3, que beneficia a saúde do coração.

É importante lembrar que nem todas as espécies de peixes têm a mesma composição em ácidos graxos, sendo em geral maiores os porcentuais em espécies marinhas do que em peixes de água doce. Peixes de água fria são mais ricos em ácidos graxos poliinsaturados comparados aos de regiões tropicais.

Com que frequência devemos consumir peixe?

Segundo a American Heart Association (AHA), o recomendado é consumir peixes pelo menos duas vezes por semana ( 2 porções semanalmente), especialmente os peixes ricos em ômega 3, como a truta, atum, salmão, arenque, sardinha, porque estão associados à redução da incidência de doenças cardiovasculares.

Quanto deve pesar a porção de peixe?

A porção de peixe (cozido) deverá pesar 99 gramas, de acordo com a American Heart Association (AHA). Traduzindo para as medidas caseiras, essa porção equivale a 1 filé pequeno de peixe (aproximadamente 100 gramas).

Que quantidade deve ser ingerida para obter a porção adequada de ômega-3?

Um estudo interessante realizado por Kris-Etherton P.M e colaboradores, publicado na revistaJournal of the American Heart Association em 2002, apresentou a relação do tipo de peixe e a quantidade de ácidos graxos do tipo ômega-3 a ser ingerida diariamente de peixes para se alcançar a recomendação objetivando atingir aproximadamente 1 gr dos principais ácidos graxos ômega-3 por dia. Confira abaixo alguns tipos de peixes, e a quantidade sugerida para consumo pensando na oferta de ômega 3:

A recomendação da AHA facilita o aspecto prático do consumo de peixes. Duas porções na semana já é o suficiente para colher os benefícios na promoção da saúde.

O importante é lembrar que o consumo regular de peixes deve fazer parte de uma dieta equilibrada. Esse alimento oferece ao organismo maior qualidade nutricional, melhora o nível da saúde e contribui com a prevenção de doenças cardiovasculares.

fonte: www.mtagora.com.br

segunda-feira, 25 de março de 2013

Truque de câmera transforma enguia em monstro do rio

Vista por esse ângulo, a enguia capturada
 por Doug Cutler parece uma besta das águas

Na verdade, tudo não passou de uma pegadinha
Coberta de sangue e com seus dentes afiados, a criatura nojenta da foto parece saído diretamente do filme "Aliens". Na realidade, o monstrengo apanhado e fotografado pelo pescador/espertalhão Doug Cutler, de Nova Jersey (EUA), é apenas uma enguia comum. Será mesmo?

A foto foi tirada de um certo ângulo e com close na boca da enguia.Ele capturou o animal com um arco-e-flecha e usou um truque de câmera para realçar a "beleza" do monstrengo, dando a impressão de que matou uma verdadeira besta das águas, capaz de afundar navios e devorar banhistas desavisados.

Divulgadas na internet, as imagens tiveram mais de 1,2 milhão de visualizações - todo mundo caiu na pegadinha de Cutler.

Especialistas disseram que esta espécia de enguia é comum nas águas de Nova Jersey e deve ter vindo do mar para o rio tanto esforço para acabar na ponta da flecha do pescador brincalhão

fonte: http://noticias.uol.com.br

Reprodução Daily Mail

domingo, 24 de março de 2013

Brasil quer emplacar o peixe pirarucu como o ‘bacalhau da Amazônia’

Espécie nativa do bioma pode pesar até 250 kg e medir cerca de 3 metros.
Projeto gera renda para famílias ribeirinhas do Amazonas.

O “gigante” dos rios amazônicos, com mais de três metros de comprimento e até 250 kg, quer ganhar fama nas mesas brasileiras e, no futuro, competir com os "parentes" nórdicos pelo título de melhor bacalhau do mundo.

Essa é a intenção de um projeto realizado noAmazonas que tem a pesca do peixe pirarucu (Arapaima gigas) como principal gerador de renda para ribeirinhos do Baixo Rio Solimões.

A carne do peixe é destinada à produção de bacalhau, resultante de um processo de beneficiamento, que poderá ser utilizado em pratos tradicionais que têm o pescado como ingrediente principal.

O gosto é parecido com o bacalhau comum, normalmente importado da Noruega, de acordo com o chef gastronômico Felipe Schaedler, que trabalha com a carne do pirarucu em um restaurante de Manaus. Ele disse ser possível substituir o pescado "estrangeiro" pelo brasileiro

“Todas as receitas tradicionais podem ser feitas com o pirarucu”, disse Schaedler, que já criou em parceria com outro chef ao menos oito pratos com o bacalhau da Amazônia.


Pescador captura exemplar de pirarucu em lago da Amazônia.
Espécie pode pesar até 250 kg e medir três metros
 (Foto: Divulgação/Jimmy Christian)
Consumo sustentável
Esta realidade só foi possível devido à implantação da primeira indústria de salga de pescados no interior da floresta, em Maraã, a 635 quilômetros de Manaus (AM). A fábrica, a primeira da América do Sul, de acordo com o governo do Amazonas, vai permitir uma produção em massa do "bacalhau da Amazônia" e sua comercialização para outras regiões do país.

Da primeira safra de pirarucus destinados à obtenção do bacalhau (60 toneladas), o Grupo Pão de Açúcar adquiriu cinco toneladas que serão vendidas a partir deste mês nas lojas dos supermercados Pão de Açúcar das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

O preço do quilo ficará entre R$ 35 e R$ 39, um valor competitivo se comparado ao bacalhau do Porto, por exemplo, que, em período de promoção, a mesma pesagem custa R$ 34,90.

É o primeiro passo para difundir o produto pelo resto do país, de acordo com Hugo Bethlem, vice-presidente executivo de Relações Corporativas do grupo, que também abrange as redes Extra e Assaí. Segundo ele, se o pescado “cair nas graças do consumidor", certamente haverá mais pedidos de compra.

“Esperamos que, com o tempo e a continuidade do manejo sustentável, consigamos elevar a venda deste pescado. Pode demorar um pouco, mas já demos o primeiro passo”, disse ele.

O grupo, segundo Bethlem, importa anualmente 5 mil toneladas de bacalhau, provenientes principalmente da Noruega e a rede é a terceira maior compradora de bacalhau do mundo.


Pescador captura exemplar de pirarucu em lago da Amazônia.
Espécie pode pesar até 250 kg e medir três metros
 (Foto: Divulgação/Jimmy Christian)
Sem impacto ambiental
De acordo com Eron Bezerra, secretário de Produção Rural do Amazonas, uma nova unidade da indústria de salga deve ser inaugurada ainda este ano em Fonte Boa, a 680 quilômetros da capital amazonense.

As duas unidades vão empregar diretamente 150 pessoas e gerar outros 5 mil empregos indiretos, principalmente na pesca. Os empreendimentos tiveram investimento de R$ 4 milhões – divididos entre os governos estadual e federal, por meio da Financiadora de Projetos e Estudos (Finep), e pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

"Queremos concorrer com o bacalhau que vem da Noruega. Apesar da pesca ser controlada, temos muitos lagos dentro da Reserva Mamirauá e fora dela onde a pesca planejada poderá ser realizada. Queremos um nicho de mercado sustentável", disse.

Segundo recomendações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), a pesca do pirarucu pode ocorrer apenas entre outubro e novembro, e em locais onde há atividades de manejo regulamentadas.

A primeira safra voltada para a produção de bacalhau ocorreu no ano passado e contou com 2.700 peixes que foram retirados de 37 lagos da Reserva Mamirauá.

“Esses peixes, encaminhados para a indústria, geraram uma renda de R$ 830 mil, valor que foi dividido por 530 pescadores. Isso ajuda a melhorar nossa condição de vida. Antes, o que pescávamos era apenas para alimentar minha família, meus filhos. Agora a gente consegue investir em uma casa melhor, em um novo motor para os barcos”, disse Luiz Gonzaga Medeiros de Matos, 47 anos, líder da colônia de pescadores de Maraã.
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Canapê com farofa de Uarini, pirarucu desfiado e pacovan na escama do peixe.
 Bacalhau do pescado amazônico pode ser empregado em pratos tradicionais.
(Foto: Eduardo Carvalho/G1)
fonte: globoamazonia.com

De acordo com Virgílio Viana, superintendente da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), é uma oportunidade de difundir o consumo consciente;




sexta-feira, 22 de março de 2013

Dia Mundial da Água

foto crédito cwww.cataratasdoiguacu.com.br
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Ibama apreende 35 toneladas de peixes em Santarém, no oeste do Pará


(Foto: Divulgação/Ibama)

Cinco embarcações foram apreendidas e multadas em R$ 780 mil.
(Foto: Divulgação/Ibama)

Operação fiscalizou cumprimento do período de defeso na Bacia do Amazonas.


O Ibama apreendeu 35 toneladas de peixes no período do defeso na Bacia do Amazonas, em dez dias de fiscalização na Operação Rios Federais II, em Santarém, no oeste do Pará. Cinco embarcações envolvidas na pesca predatória foram apreendidas e R$ 780 mil em multas aplicadas. Todo o pescado está sendo doado a instituições sem fins lucrativos, entre as quais Exército, Corpo de Bombeiros, Programa Mesa Brasil e Polícia Militar.
De acordo com balanço divulgado esta quarta-feira (19) pelo Ibama, a segunda fase da Rios Federaissegue até dia 31 de março, o encerramento do defeso do tambaqui e do acari nos municípios do Médio Amazonas. Para as demais espécies, exceto o pirarucu que prossegue com o período de reprodução protegido até 31 de maio, o defeso no Pará terminou na última sexta-feira (15).

A grande maioria das apreensões do Ibama foi de mapará, um dos peixes mais ameaçados e visados pela pesca industrial, que o comercializa em filé nos centros urbanos do Brasil e exterior.

Um dos barcos foi flagrados quando retornava à Santarém pelo rio Tapajós, carregado com quatro toneladas da espécie, apenas sete horas depois do fim do defeso no Pará. "Não era possível pescar tantas toneladas de mapará em tão pouco tempo naquelas condições", disse o coordenador da operação, o analista ambiental Paulo Lopes, que multou o responsável em R$ R$ 73,6 mil por transportar pescado fruto de pesca proibida.

A outras quatro embarcações foram abordadas no rio Amazonas, na altura de Santarém, quando seguiam para Belém e Macapá. Também estavam carregadas com 30 toneladas de mapará e em torno de uma toneladas de espécies diversas. Na primeira fase da Operação Rios Federais, entre 24/01 e 07/02, o Ibama apreendeu 16,5 toneladas de peixes e dois barcos.

fonte: g1.com.br

quarta-feira, 20 de março de 2013

Peixes recebem nomes de presidentes e ex-vice dos EUA

Espécies foram batizadas de Clinton, Roosevelt, Obama, Carter e Al Gore.
Pesquisadores querem chamar a atenção para preservação no país  

Cientistas dos Estados Unidos descobriram cinco espécies de peixes que vivem em água doce e batizaram os novos animais com nomes de quatro presidentes e um vice-presidente do país.
Os peixes do gênero Etheostoma foram encontrados vivendo nas águas do Tennessee, Missouri, Arkansas, Kentucky, Kanas e Oklahoma. Eles foram batizados de E. teddyroosevelt, E.jimmycarter, E. clinton, E. gore e E. Obama (veja imagens dos peixes abaixo).
Os nomes são referências aos presidentes Teodhore (Teddy) Roosevelt, Jimmy Carter, Bill Clinton e Barack Obama, além do vice-presidente do governo Clinton, Albert Gore, mais conhecido com Al Gore. Segundo os especialistas, tais políticos promoveram de alguma forma a conservação e proteção ambiental nos EUA.
De acordo com os pesquisadores do Departamento de Biologia da Universidade Saint Louis, essas espécies são encontradas apenas na América do Norte e são conhecidas por ter escamas multicoloridas.
Os cientistas esperam que, ao batizar os peixes com nomes “presidenciáveis”, consigam divulgar a necessidade de reconhecer a conservação da biodiversidade do país.

fonte: g1.com.br

Exemplar da espécie Etheostoma Clinton, em homenagem ao ex-presidente Bill Clinton
(Foto: Reprodução/Saint Louis University)

espécie Etheostoma Gore, batizada em homenagem ao vice-presidente do governo Clinton, Al Gore
 (Foto: Reprodução/Saint Louis University)
O Etheostoma obama foi uma alusão ao atual presidente, Barack Obama
 (Foto: Reprodução/Saint Louis University

A espécie Etheostoma jimmycarter foi em honra ao ex-presidente Jimmy Carter 
(Foto: Reprodução/Saint Louis University

Exemplar da espécie Etheostoma teddyroosevelt, homenagem a Theodore Roosevelt, 
responsável por tornar a região do Grand Canyon em área federal de preservação
 (Foto: Reprodução/Saint Louis University)





sábado, 16 de março de 2013

Toneladas de peixes mortos aparecem na lagoa Rodrigo de Freitas


Milhares de peixes mortos apareceram boiando nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio, na quarta-feira (10). Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 12 toneladas de peixes foram retiradas das margens da lagoa.
A causa da mortandade, de acordo com a secretaria, seriam as fortes chuvas do começo da semana, que teria levado uma quantidade grande de matéria orgânica para a Lagoa.
Na manhã desta quarta-feira (13), garis da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana do Rio) ainda faziam o recolhimento dos peixes mortos
fonte: Portal R7

terça-feira, 5 de março de 2013

No Amazonas, operação apreende 6.200 alevinos e prende dois estrangeiros

Ação aconteceu nas cidades de Tonantins e Santo Antônio do Iça. Colombiano e peruano acabaram presos suspeitos de crime ambiental.


Operação 'Morumbi' foi realizada no Alto Solimões, no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/IBAMA)



















A parceria realizada pelo Ibama, Polícia Federal, Policiamento Ambiental, e a Funai de Tabatinga terminou com a apreensão de 6.200 alevinos de Aruanã 'branca' nos municípios de Tonantins e Santo Antônio do Iça, na região do Alto Solimões, no interior doAmazonas. Dois suspeitos de realizarem o crime ambiental - um colombiano e um peruano - foram detidos durante a ação policial.

A operação intitulada 'Morumbi' combate o tráfico internacional de alevinos de Aruanã como peixes ornamentais para os países vizinhos Colômbia e Peru. De acordo com o Ibama, os dois apreendidos agenciam os ribeirinhos e indígenas da região do Vale do Javari, Alto e Médio Solimões na coleta dos alevinos. A investigação indica que, entre quatro e seis milhões de peixes, são capturados e destinados todos os anos para a Colômbia via Letícia ou pelos rios Iça (Putomayo) e Japurá (Caquetá) ou ainda, para o Peru pela fronteira em Tabatinga ou Atalaia do Norte, interior do Amazonas.

O órgão informou ainda que as viagens são realizadas em dupla pelos rios, levando nas embarcações tubos de oxigênio para diminuir a mortandade no deslocamento e sacos plásticos para o acondicionamento e com porte de armas. As investigações também apontaram que os suspeitos compram os peixes pagando entre R$1,50 e R$2,50 por alevino, e utilizam como rotas de fuga, os rios Solimões, o Japurá ou o Içá.


Alevinos encontrados durante a operação no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/IBAMA)
Segundo o Ibama, entre os principais males para o meio ambiente causado pela ação do grupo estão perda da biodiversidade e o desabastecimento para as comunidades indígenas e ribeirinhas.

fonte: http://g1.globo.com

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