quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mordida de piranha é mais 'forte' que de tiranossauro e tubarão, diz estudo

Intensidade leva em conta a massa e o tamanho do animal.
Músculos do peixe exercem força equivalente a 30 vezes seu peso.

Com os músculos da mandíbula superdesenvolvidos, capazes de exercer uma força equivalente a 30 vezes o seu peso, a piranha negra (Serrasalmus rhombeus) é uma máquina de morder que deixa no "chinelo" o restante do reino animal.

Dr. Justin Grubich, da Universidade Americana do Cairo, no Egito, segura exemplar de piranha negra pego em uma expedição ao Rio Xingu, na Amazônia (Foto: National Geographic Society/Nature Scientific Reports)


O grande tubarão branco, a hiena e o crocodilo têm dentes muito afiados, mas, se a mordida deles for relacionada com a massa e o tamanho dos bichos, o campeão disparado é mesmo a piranha negra.

A força da mordida dela chega a 320 Newtons, quase três vezes mais que a exercida por um crocodilo do mesmo tamanho.

Esse peixe tropical supera, inclusive, monstros pré-históricos como o tiranossauro e o megalodonte, ancestral gigante do tubarão branco, segundo estudo publicado na revista "Nature Scientific Reports".

Os cientistas arriscaram seus dedos para capturar 15 piranhas negras em um braço do Rio Amazonas e usar nelas um aparelho de medição de mandíbulas.

Pesquisadores americanos Steve Huskey e Justin Grubich avaliam a força da mordida de uma piranha negra durante expedição ao Rio Xingu, na Amazônia (Foto: National Geographic Society/Nature Scientific Reports)
Os peixes, que mediam de 20 a 37 centímetros de comprimento, "prestaram-se de boa vontade ao jogo, praticando mordidas defensivas", disseram os biólogos.

"Ainda que as anedotas referentes a vítimas reduzidas a esqueletos em águas infestadas de piranhas sejam geralmente exageradas, as eficácia da mordida desses animais não é", acrescentaram os autores, citando casos em que esses animais carnívoros cortaram de uma vez ossos de dedos humanos e os comeram.

Esqueleto de piranha negra mostra os dentes em detalhes (Foto: Steve Huskey/Nature Scientific Report



Ps. Quando pescava piranha o anzol  5/0 era cortado com facilidade,  abaixo fotos de  pescaria a bolsa e a garrafa pet estava retornando para reciclagem.
    
foto Jorge Loureiro Pinto. Rio Solimões-AM



fonte: www.g1.com.br

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Filhotes de tartarugas siameses nascem no interior do Amazonas

Tracajás foram separados uma semana depois após o nascimento, no Amazonas (Foto: Divulgação/UEA - Anne Brandão )
Caso aconteceu na Comunidade do Macurany, no município de Parintins.
Separação dos animais foi feita uma semana após o nascimento.

A partir de um ovo transplantado, duas tartarugas da Amazônia, conhecidas como tracajás, nasceram ligados pelo vitelo, região do corpo onde o embrião é alimentado durante o desenvolvimento. O caso aconteceu na Comunidade do Macurany, no município deParintins (distante 368km de Manaus) e a separação deles foi feita uma semana após o nascimento.


Os filhotes nasceram pesando 6g e 10g, e tamanho de 4cm e 5cm, respectivamente. Segundo a responsável pelo trabalho de conservação de quelônios na comunidade, a aposentada Jecy Maria Evangelista, de 63 anos, já foram registrados casos de tracajás que nasceram com problemas na formação, como animais sem olho, albinos e unidos pelo casco. "Todos que nasceram com alguma deficiência morreram, não sabemos as causas que estão levando a estes problemas", explicou.

Filhotes de tartarugas da Amazônia nasceram ligadas pelo vitelo em comunidade de Parintins, no Amazonas (Foto: Divulgação/UEA - Anne Brandão )



Sobre a separação dos tracajás, a pesquisadora afirmou que foi uma necessidade para dar maior possibilidade aos animais de sobreviverem na natureza. Os dois receberam os nomes dos netos de Dona Jecy, Sílvio e Silas, e se alimentam naturalmente de ração, cove e alface. Este ano nasceram 227 tracajás de 230 ovos coletados na Comunidade do Macurany.


fonte: http://g1.globo.com

domingo, 2 de dezembro de 2012

Cheia do Rio Araguaia ameaça sobrevivência de tartarugas, em GO


Animais estão sendo removidos das áreas de riscos das praias.
Cerca de 26 mil filhotes devem ser levados para locais mais seguros.

Uma equipe do Instituto Chico Mendes e moradores da região norte de Goiás estão trabalhando voluntariamente para garantir a sobrevivência das tartarugas da Amazônia. Coincidentemente, o nascimento dos animais aconteceu na mesma época do início do período chuvoso em Goiás. Como o Rio Araguaia enche rapidamente neste período há o risco de matar diversas tartarugas que estão dentro dos ninhos que ficam nas margens.

“Todo ano não temos a noção de quando ocorre a desova dos ovos de tartarugas da Amazônia na região e, por isso, convocamos toda comunidade para nos ajudar a preservar os animais”, declara o presidente da Associação dos Barqueiros de Luiz Alves, Roberto Cruz, que percorre juntamente com a população cerca de 40 quilômetros de barco para chegar as praias onde estão as espécies.

A meta da força tarefa deste ano é resgatar aproximadamente 26 mil filhotes que estão em áreas de risco. Segundo a bióloga Ana Paula Lustosa, esse procedimento contribui na preservação do animal. “Se não fizermos esse tipo de interferência todos os ninhos serão perdidos”, afirma a especialista.

Entretanto, mesmo com tanto esforço dos ambientalistas e da comunidade ribeirinha, somente alguns filhotes chegam à fase adulta. “Nem a metade dos animais que soltamos no rio vão ficar adultos, pois eles são mortos pelos predadores aquáticos e aves”, explica o chefe de área de preservação José Vanderlei Cambum.


fonte: http://g1.globo.com/


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