sábado, 25 de julho de 2009

FLY FISHING: PESCA COM MOSCA


A pesca com mosca é uma das mais antigas formas de pesca esportiva.
Antes do molinete e da carretilha, já se pescava com moscas,
logicamente com materiais muito diferentes dos que utilizamos hoje em termo de tecnologia
Na pesca com mosca em vez da isca, é a linha que é arremessada, sendo assim, o balanceamento do material é de suma importância para um bom arremesso. A vara, linha, carretilha e isca devem ser compatíveis entre si.
Para isso, a AFTMA (American Fishing Tackle Manufactures Association) criou um código comercial para identificar as categorias que pertencem uma determinada linha para fly e consequentemente baseado nela escolhemos o resto da tralha.
FLY FISHING - PESCA COM MOSCA


A pesca com mosca é uma das mais antigas formas de pesca esportiva. Antes do molinete e da carretilha, já se pescava com moscas, logicamente com materiais muito diferentes dos que utilizamos hoje em termo de tecnologia.
Na pesca com mosca em vez da isca, é a linha que é arremessada, sendo assim, o balanceamento do material é de suma importância para um bom arremesso. A vara, linha, carretilha e isca devem ser compatíveis entre si.
Para isso, a AFTMA (American Fishing Tackle Manufactures Association) criou um código comercial para identificar as categorias que pertencem uma determinada linha para fly e consequentemente baseado nela escolhemos o resto da tralha.

LINHAS PARA PESCA COM FLY

É sem dúvida o item mais importante da tralha. Ao contrário do que acontece com a pesca convencional, em que arremessamos a isca, no fly é a linha que tem peso suficiente para ser lançada. A isca é simplesmente rebocada. Existem no mercado 15 pesos de linhas. Quanto maior o número da linha maior o seu peso.

Outra característica é seu formato que são:

LEVEL - símbolo – L

Linha de diâmetro uniforme, não é recomendada para pesca de peixes que se assustam facilmente

DOUBLE-TAPER- símbolo - DT

Tem o mesmo perfil nas duas extremidades. É mais usada paralinhas de pouco peso

WEIGHT-FORWORD- símbolo – WF

Tem seu peso mais concentrado na frente. É indicada para arremessos com iscas volumosas. É a mais utilizada, além de ser a mais indicada para

SHOOTING TAPERsímbolo- ST

É a linha usada para arremessos longos. É ligada a um monofilamento ou a uma running line, que nada mais é que uma linha level de pouco peso. Seu tamanho é em torno de 9,0 metros.

As linhas de fly possuem ainda as características de serem:

1 - FLUTUANTES - símbolo - F (FLOATING)

2 - QUE AFUNDAM - símboloS (SINKING)

3 - FLUTUANTES E QUE AFUNDAM - símbolo- F/S (FLOATING/SINKING), também chamada de SINKING TIP.

A partir desses dados, toda linha possui um código de apresentação. Como exemplos:

WF-8-F

WF – formato “weight forward”/ 8 – peso / F – flutuante

DT-6-S

DT- formato “double taper”/ 6 – peso / S- sinking, que afunda.

VARAS

Assim como as linhas de fly, os caniços utilizados nesta modalidade também respeitam características bem específicas.

Para cada peso de linha existe um caniço apropriado. Uma linha de peso 8 deve ser arremessada com uma vara para linha 8, uma linha de peso 6 deve ser arremessada por um caniço para linha 6 e assim por diante.
Normalmente no corpo da vara vem escrito o tamanho da vara em pés e a linha indicada para ela.

Na pesca do tucunaré, os conjuntos mais indicados vão do 7 ao 10 ou seja:

- Linha 7/ vara

- Linha 8/ vara 8

- Linha 9/ vara 9

- Linha 10/ vara 10

O comprimento da vara é medido em pés ( 1 pé = 30,48 cm ) e normalmente são de 8 a 9 pés (para pesca do tucunaré).

DIFERENTES AÇÕES DAS VARAS

Fig 1 – Ação lenta : Curvatura progressiva, praticamente em toda a extensão, do cabo para ponta.

Fig 2 – Ação média : A maior parte da curvatura, da metade para cima.

Fig 3 – Ação rápida: No arremesso, curva-se a parte da ponta ( cerca de ¼ do comprimento

CARRETILHAS PARA FLY

A função da carretilha para fly é armazenar linha, ela não interfere no arremesso. Além de armazenar a linha, outra função da carretilha é a de contrabalançar o conjunto vara/linha/carretilha.

Caniços maiores necessitam de carretilhas mais pesadas.

Comercialmente, encontra-se basicamente três versões:

- Ação simples: são as mais usadas, possuem uma ação de giro1:1, ou seja, uma volta da manivela corresponde a uma volta no carretel.

- Ação múltipla: possuem relação de giro 2:1.

- Automáticas: recolhem a linha automaticamente, sendo raramente usadas.

BACKING

É comum usar uma linha feita normalmente de dracon, atada ao final da linha de fly.

O backing tem as seguintes funções:

1- Fornecer linha extra para o caso de se fisgar um peixe grande.

2- Encher o carretel.

3- Evitar que a linha de fly fique muito enrolada em anéis estreitos, o que ocasionaria memórias na linha.

LIDER

É geralmente uma linha de monofilamento, que liga a mosca à linha de fly.

Tem a característica de afilar de diâmetro à medida que se aproxima da mosca. A principal função desse afilamento, é fazer com que a mosca caia na água de uma forma mais natural. Para a pesca de peixes que não se assustam facilmente com barulhos, como o tucunaré, podemos usar simplesmente uma linha de monofilamento com o mesmo diâmetro, para peixes mais ariscos, é interessante usarmos o afilamento. O leader se divide em três partes: Butt, a parte mais grossa, Taper, que é a parte que vai afinando e tippet , que é onde amarramos a isca.

Exemplo de leader para matrinxã:

Líder com 9 pés ( 2,70m) com tippet 0,35mm.

81 cm de linha 0,60 mm

71 cm de linha 0,50 mm

41 cm de linha 0,45 mm

30 cm de linha 0,40 mm

51 cm de linha 0,35 mm

As linhas são emendadas por um nó que veremos mais adiante. Existem no mercado linhas próprias para líderes com diâmetros muito próximos entre si.

ISCAS

As que imitam insetos:

Usadas na pesca de pequenos peixes:








Dry fly- mosca seca Wet fly- mosca molhada Ninfa- inseto imaturo

As que imitam alevinos, rãs:

- - Streamers

- - Poppers

- Bucktail








Streamers Bucktail Popper

MONTAGEM DO EQUIPAMENTO



Nó 1 usado para atar o backing à carretilha

Nó 2 usado para atar o backing à linha de fly

Nó 3 usado para atar o líder à linha de fly

Nó 4 usado para atar o tippet ao leader

Nó 5 usado atar a mosca

fonte: http://portalamazonia.locawe.com.br/sites/pescaamazonia

domingo, 12 de julho de 2009

Mapa do IBGE mostra onde estão os 238 peixes e invertebrados aquáticos ameaçados de extinção


Encerrando o projeto de divulgação dos mapas da fauna brasileira ameaçada de extinção, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) lança um mapa que localiza pela primeira vez, no território nacional, as 238 espécies e subespécies de invertebrados aquáticos e peixes que correm risco de desaparecer, segundo a Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), publicada em 2004.

Apresentado na escala de 1:5.000.000 (em que 1 cm corresponde a 50 km de território), o mapa "Fauna Ameaçada de Extinção: Invertebrados Aquáticos e Peixes - 2009" pode ser adquirido por R$ 15 nas livrarias do IBGE em todo o país e também na loja virtual do instituto, pelo site www.ibge.gov.br, onde é possível ainda acessar e baixar o mapa gratuitamente, tanto por meio do link “Mapas”, na seção “Canais”, como na área destinada a “Geociências”.

O mapa de invertebrados aquáticos e peixes ameaçados completa a série iniciada pelo IBGE em 2006 e que inclui um mapa específico para as aves; outro para mamíferos, répteis e anfíbios; e um mapa de insetos e outros invertebrados terrestres, totalizando 632 espécies de animais que podem entrar em extinção caso nada seja feito para preservá-las.

Das 238 espécies e subespécies ameaçadas que o mapa mostra, 79 são invertebrados aquáticos - como estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, pepinos-do-mar, anêmonas-do-mar - e 159 são peixes de água doce e salgada - a exemplo de alguns tubarões, cações, raias, peixes-serra, pacus, barrigudinhos, vermelhos, bagres, cascudos e lambaris. Esses animais foram catalogados pelo Ibama pela primeira vez em 2004, e o maior número deles ocorre nos estados de São Paulo (86), Rio de Janeiro (76), Rio Grande do Sul (55), Bahia (51) e Paraná (43). Dentre as espécies relacionadas no mapa, 41 (6 invertebrados aquáticos e 35 peixes) se encontram em estado mais crítico de perigo de extinção. É o caso do marisco-do-junco, do ouriço-do-mar-irregular, do cação-bico-doce e do surubim, entre outros.

Os invertebrados aquáticos são pouco conhecidos e estudados; muitos deles vivem no fundo do mar e não se locomovem, por isso são difíceis de serem vistos no dia-a-dia, e alguns não possuem sequer um nome popular. Já os peixes são mais conhecidos e estudados e se encontram em número maior. A destruição dos habitats naturais é um dos principais fatores que aceleram o processo de extinção desses animais, ao lado de outros, como a poluição das águas, a sobrepesca, a pesca esportiva, o comércio de peixes ornamentais etc.

O mapa de invertebrados aquáticos e peixes ameaçadosé ilustrado com desenhos dos animais e fornece, como pano de fundo, informações sobre vegetação primitiva, área antropizada (modificada pelo homem) e delimitação dos biomas. Na legenda estão os nomes das classes, ordens e famílias a que pertencem as espécies, bem como seus nomes científicos e populares, categorias de ameaça (criticamente em perigo, em perigo e vulnerável) e distribuição geográfica.

Os estudos sobre a fauna ameaçada de extinção vêm sendo realizados pelo IBGE desde o fim dos anos 1980, fundamentalmente com base nas listas do Ibama e complementados por informações levantadas em diferentes instituições de pesquisas e na literatura especializada. Os estudos produzem informações que são armazenadas no banco de dados dos cadastros de fauna, que, por sua vez, gera os mapas. Ao divulgar espacialmente o estado atual de preservação da fauna, o IBGE contribui na orientação de possíveis programas de recuperação das espécies ameaçadas e no despertar da consciência ambiental.

Colaboração Oswaldo Neves

fonte: http://www.ibge.gov.br

terça-feira, 7 de julho de 2009

COMO FAZER A SOLTURA DE PEIXES


PORQUE SOLTAR OS PEIXES Os mananciais para a pesca são finitos e atualmente sofrem uma pressão cada vez maior. Diminuíram os números de várias espécies importantes aos pescadores; como conseqüência, foram estabelecidas normas para a pesca - normas que abrangem desde o tamanho dos viveiros, peso e medida dos peixes, temporadas para o defeso até , como em alguns casos, a proteção total às espécies. Como resultado, os pescadores pescam peixes que, por exigência da lei, devem ser imediatamente devolvidos à água. Outrossim, já se tornou comum soltar alguns peixes que, mesmo com permissão legal, poderiam ser sacrificados. A filosofia da pesca esportiva vem mudando a ênfase da captura e morte do peixe para a colocação do tag (placa de identificação) e soltura. Os benefícios da soltura de peixes vivos são amplamente reconhecidos. Os peixes que são soltos podem sobreviver para serem capturados mais tarde, quando estiverem maiores. Eles também continuam a procriar, melhorando a população da espécie a longo prazo. Vários estudos sobre pesca em água doce mostram que a maioria dos peixes sobrevive depois do pesque e solte (catch & release). O número mais modesto de trabalhos sobre as espécies marinhas também mostra que existe um elevado índice de sobrevivência para peixes de água salgada. Mais de 75 por cento de pequenos snappers pegos durante os torneios de pesca organizados pelo NSW FISHERIES/Austrália sobreviveram a longo prazo, depois do pesque & solte. A alta incidência de recapturas entre os peixes esportivos marinhos com placas de identificação (tag) é outra indicação dos excelentes índices de sobrevivência entre os peixes que foram soltos.

SOBREVIVÊNCIA APÓS O FERIMENTO DO ANZOL


O local e a severidade do ferimento causado pelo anzol obviamente exercem uma importante influência no que se refere à sobrevivência do peixe. Os peixes fisgados pelas guelras ou pelas entranhas têm menores chances de sobreviver do que aqueles fisgados mais superficialmente. Entretanto, mesmo os peixes fisgados mais fundo poderão sobreviver se a linha for cortada e o anzol deixado no lugar. Já foi demonstrado que a remoção do anzol reduz dramaticamente as possibilidades de sobrevivência dos peixes. O tipo de equipamento usado pelo pescador pode influenciar na sobrevida do peixe. Muitos estudos mostram que os peixes pegos com iscas artificiais ou moscas artificiais são feridos mais superficialmente no queixo ou na boca e têm maior probabilidade de sobreviver do que os peixes fisgados com iscas naturais.

SOBREVIVÊNCIA AO PESQUE E SOLTE (CATCH & RELEASE)

Os peixes ficam estressados como resultado da captura e manipulação. Esse stress afeta a química do seu sangue. E causa um aumento da produção de hormônios relacionados ao stress - um aumento de ácido láctico e uma mudança nas concentrações de hemoglobina, glicose e sais. O resultado pode ser a morte, na hora ou mais tarde. A quantidade de stress que um peixe pode tolerar é influenciada por sua condição e pelo ambiente. Por exemplo, alguns peixes de água doce têm menos possibilidades de sobreviver se pescados em água quente do que em água fria. Como o stress leva tempo para ocorrer e em sendo seus efeitos cumulativos, ele pode ser reduzido se o pescador pegar e soltar o peixe rapidamente, manipulando-o o mínimo possível. Se um equipamento pesado for utilizado pelo pescador , os peixes não ficarão cansados antes de serem embarcados e soltos. Um efeitos mais danosos do stress é a redução da resistência do peixe às doenças infecciosas. Infeções por fungos ou bactérias são certamente causas de muitas mortes depois das solturas. A manipulação rude ou violenta aumentará o dano ao peixe e criará uma chance maior de infeção. Como a pele do peixe é fácil de se machucar, deve ser evitada a todo custo a manipulação que cause ou estimule uma perda de escamas ou que prejudique as células produtoras de muco .

PEIXES DE ÁGUAS PROFUNDAS

Os peixes pegos em águas profundas sofrem dos mesmos problemas do que aqueles que nadam na superfície. Assim que um peixe é trazido para a superfície da água, os gases dentro dele ficam sujeitos a uma pressão menor e consequentemente se expandem. Isto causa um sério sangramento e produz a formação de grandes bolhas de gás no coração, veias, guelras e cérebro. Diferentemente de peixes de superfície, alguns peixes têm o problema adicional da expansão do gás na bexiga natatória. A bexiga natatória é uma bolsa cheia de gás, que permite aos peixes manterem neutro o seu poder de boiar em diferentes níveis da água . Muitos peixes não possuem forma de expelir o gás para fora da bexiga e podem somente remover o excesso de gás através da sua difusão no sangue. Este lento processo de difusão do gás restringe a velocidade pela qual o peixe pode realizar o movimento da água profunda para a de superfície. Assim que o peixe é trazido à superfície pelo pescador, o gás, em rápida expansão na bexiga natatória, comprime os seus órgãos internos e às vezes força as suas entranhas em direção à boca. Ainda que menos prejudicial ao peixe do que os outros efeitos da despressurização, essa super-expansão da bexiga pode geralmente impedir que o peixe retorne às águas profundas, onde os gases podem retornar aos seus volume e solubilidade originais. Esse peixe certamente vai perecer se for deixado boiando na superfície da água, incapaz de submergir. A remoção do excesso de gás das bexigas natatórias dos peixes originários de águas profundas pode enormemente aumentar as suas chances de sobrevivência. Isto pode ser feito alfinetando-se a bexiga natatória através do corpo do peixe com uma agulha hipodérmica ou com uma ponta afiada. Esta é uma forma muito eficiente de garantir a sobrevivência da espécie, e geralmente usada quando os peixes estão sendo coletados para programas de reprodução e para destinação a aquários. A bexiga natatória e o peritônio podem resistir à pressão do gás em expansão por apenas um curto período de tempo. Por este motivo, o gás em excesso deve ser removido tão rapidamente quanto possível de modo a impedir a ruptura da bexiga. O tecido que se expande para fora da boca de um peixe inchado é geralmente proveniente do estômago que foi deslocado pelo gás expandido dentro bexiga natatória. A perfuração desse tecido não solta os gases da bexiga natatória e nem ajuda o peixe a retornar a sua profundidade original.


AUMENTO DOS ÍNDICES DE SOBREVIVÊNCIA DOS PEIXES SOLTOS

Pescadores bem sucedidos vêm desenvolvendo habilidades refinadas que os fazem fisgar diferentes tipos de peixes. Da mesma forma, eles podem desenvolver habilidades para soltar, com sucesso, os peixes ainda vivos. As orientações a seguir poderão ajudar nessa aprendizagem.
Luta com o Peixe - Traga o peixe para fora tão rapidamente quanto possível, mas tenha a certeza de que esse peixe não esteja num estado ainda muito vigoroso que vá fazê-lo se machucar (ou machucar você) durante a luta ou a soltura. - Um peixe cansado em decorrência de uma longa briga a partir de equipamento leve pode sofrer um maior stress do que um peixe pego através de equipamento pesado, e pode ter menores chances de sobrevivência. Retirada do Anzol e Manipulação - Amasse as farpas dos anzóis ou use anzóis simples ao invés de garatéias em iscas artificiais - isso fará com que a retirada do anzol seja muito mais fácil. (Anzóis sem farpas são certamente muito mais fáceis de tirar de pescadores fisgados !) - Quando possível, evite tirar o peixe fora da água , e retire o anzol e solte-o rapidamente. - Um alicate desentranhador de anzol pode ser útil para retirar anzóis da garganta, mas não tente retirar um anzol das entranhas ou guelras - corte a linha. Os poucos centavos que se gasta para comprar um anzol valem muito menos do que matar um peixe. - Se o peixe tiver que ser embarcado e não houver perigo de ferimentos, é melhor levantá-lo com a mão molhada. A mão embaixo e transversal ao corpo de muitos peixes permite que eles sejam levantados sem nenhum perigo. Peixes sem dentes (como o bass Australiano) podem ser levantados segurando-se o queixo inferior, mas somente quando o pescador colocar o peixe verticalmente. Se segurá-lo horizontalmente, poderá machucar a boca e o pescoço. - Se o peixe tiver que ser pego numa rede do tipo passaguá , uma rede feita de material leve sem nós vai causar menos ferimento do que as redes tecidas de propileno, que causam danos consideráveis à pele, podendo cegar o peixe por criarem cicatrizes nos seus olhos. - Se o peixe for colocado no chão para medida ou fotografia ou ainda a própria retirada do anzol , prefira uma superfície macia, molhada ao invés de superfície grossa e seca, que pode causar danos à pela do peixe. O ato de cobrir os olhos de um peixe pode acalmá-lo rapidamente. - Se o pescador for levar somente alguns peixes para casa , deverá selecionar aqueles que estiverem sangrando nas guelras ou que foram fisgados pelas entranhas ; deve-se soltar aqueles que foram fisgados mais suavemente e que, por isso mesmo, têm maiores chances de sobrevivência. Soltura - Os peixes podem ser seguros horizontalmente dentro da água e movidos para frente e para trás por um pequeno período de tempo de modo a fazê--los ganhar o devido equilíbrio antes da soltura. - Evite soltar o peixe nas margens rasas e quentes dos lagos e estuários se águas mais fundas e frescas forem acessíveis. - Os peixes provenientes águas profundas têm mais chances de sobreviver se forem rapidamente devolvidos à água. Esvaziamento a Bexiga Natatória - Deve-se rapidamente retirar o gás da bexiga natatória dos peixes inchados, provenientes de águas profundas. - O tamanho da bexiga natatória varia entre as espécies, mas ela geralmente está localizada ao longo do topo da cavidade da entranha, logo abaixo do espinhaço. Ela geralmente se coloca em paralelo com a parte mais alta da base da nadadeira peitoral e logo à frente da metade do corpo do peixe. - A bexiga natatória é melhor esvaziada enfiando-se uma agulha hipodérmica bem longa(disponível em as farmácias ou veterinárias) ou algo pontiagudo (por exemplo, uma faca de filetar ou agulha de isca artificial) enfiado entre as escamas, daí para baixo pelo lado do peixe e para dentro da bexiga natatória. - Se o pescador não acertar a bexiga na primeira vez, deve tentar o procedimento de novo mesmo porque o ferimento causado pelo pequeno furo se cicatriza rapidamente. - Às vezes o pescador vai precisar expelir o gás da bexiga natatória apertando gentilmente o estômago do peixe. Assim que a bexiga for esvaziada, retire o objeto pontiagudo e enfie imediatamente o peixe, de cabeça, na água.

REDUÇÃO DO IMPACTO NOS ESTOQUES DE PEIXES

Lamentavelmente, mesmo quando os peixes são soltos com muito cuidado e habilidade, ainda existe risco de sacrificá-los. Dessa forma, é sempre melhor pescar a quantidade certa de peixes, conforme um planejamento prévio. O pescador pode à vezes evitar fisgar peixes abaixo da medida e para tal deve mudar de ponto ou aumentar o tamanho do anzol. A mudança de equipamento, iscas ou locais pode também permitir que o pescador pesque diferente espécies quando o seu viveiro estiver cheio de peixes de uma só espécie. Lembre-se : pesque por prazer - pesque para o futuro.

fonte: http://www.malima.com.br

domingo, 14 de junho de 2009

Carretilhas - Conheça e arremesse sem cabeleiras

Vamos mostrar um pouco nesta matéria sobre as carretilhas. Ogrande problemas de todos que iniciam com este equipamento é o pouco conhecimento do produto e muito não usam nem 20% de tudo o que uma carrtilha pode oferecer.

Conheça sua carretilha e arremesse sem cabeleiras

Veja abaixo os dois tipos de carretilhas, sendo os de perfil alto e baixo.

Carretilha Perfil Alto (Redondo)

Carretilha Perfil Baixo (Anatômico)

Uma série de fatores podem diferenciar as carretilhas em relação aos arremessos e são dois os cuidados necessários para um bom arremesso com carretilhas:

1-Saber utilizar todos os pontos da carretilha, onde se faz as diversas regulagens para o arremesso e a regulagem da fricção que é o conjunto que protege o seu equipamento contra ruptura (carretilha, linha e vara).

2-Saber arremessar de forma correta utilizando todo o potencial do seu equipamento.

Freio Mecânico

Este item é responsável pela regulagem no início do arremesso. Ela é feita através da porca calota, que mecanicamente aperta a ponta do eixo do carretel deixando o seu giro mais solto ou travado, regulando o peso da isca.

Para o pescador com pouca experiência no uso de carretilhas, a regulagem é feita da seguinte forma:

-Montado o equipamento (vara, carretilha, linha e isca), deixe a vara na horizontal, na altura dos ombros, feche totalmente o freio mecânico e destrave o carretel. A isca deve ficar perto da ponteira da vara, pois o freio está fechado. Solte vagarosamente o freio mecânico até que o carretel gire e a isca desça suavemente até o chão/água. Para uma regulagem perfeita, quando a isca tocar o chão/água, o carretel deve parar de girar.

Desta forma o arremesso vai ser mais curto, porém com menor possibilidade de fazer cabeleiras. Com muito treino e adaptação ao equipamento, pode-se soltar o freio mecânico deixando o carretel totalmente solto, possibilitando um arremesso bem mais longo. Nesse caso o controle do freio é feito com o dedo polegar sobre o carretel.

Freio Magnético

O freio magnético tem um conjunto de magnetos (imãs) que atuam no carretel. Os imãs são fixos na tampa lateral da carretilha. Um botão lateral posicionado do lado oposto da manivela de recolhimento e numerado de 0 a 10, regulam o freio.

Quanto mais próximos do 10, mais imãs atuam no carretel e mais preso fica. E quanto mais próximo de 0(zero), mais livre ficará o carretel.

Para regular, posicione o freio magnético na posição 10(mais presa) e inicie os arremessos abrindo um ponto de cada vez até encontrar o ponto ideal para arremessar bem e sem cabeleiras.

Este freio é muito útil para arremessar contra o vento.

Freio Centrífugo

Os freios centrífugos funcionam da mesma forma que os magnéticos, porém, tem mais precisão e são de mais difícil acesso, pois ficam no interior da carretilha.

Esse sistema de freio é acionado durante o arremesso, evitando que o carretel gire mais do que a saída de linha, evitando a cabeleira.

Mostraremos abaixo 3 exemplos de carretilhas com 2, 4 e com 6 buchas.

São eixos radiais presos ao conjunto do carretel. Nestes eixos são colocados pesos(buchas). No arremesso, com o alto giro do carretel, estes pesos são jogados contra uma calota(aro) e por atrito vai freando o carretel controlando a saída da linha.

Em uma carretilha com 4 buchas você pode deixar por exemplo 3 buchas fechadas e uma aberta, ou deixar totalemnet aberta para um arremesso amsi solto ou fecha-la por completo fazendo todo o trabalho dos freios no arremeso. Essa regulagem depende do conhecimento e da facilidade de arremessod e cada um. Aconselho a começar com os freios fechados e depois com o tempo vá abrindo um a um.

Fricção

É um dispositivo de regulagem da compressão do carretel que permite liberar a linha com a pressão desejada. Com a linha muito solta o peixe tem facilidade de levar muita linha e enrosca-la; E com a linha muito presa, pode-se rompe-la logo nas primeiras corridas do peixe.

Essa regulagem vai variar de acordo com a linha ou com o tipo de pescaria. O ideal é regular a fricção em ¼ da capacidade da linha, ou seja, em uma linha com resistência para 20kg, regula-se a fricção em 5kg.

Regulagem: Com a ajuda de seu parceiro, engate o anzol/garatéia em uma balança pequena e comece a puxar a vara lentamente. O ponto em que a linha deve começar a ser liberada da carretilha deve estar próximo a ¼ da resistência da linha, nesse caso, na balança deve marcar 5kg.

Se a linha for liberada antes de 5kg, a fricção está muito aberta. Se ultrapassar o peso, a fricção está muito fechada.

Ex.:
Resistência da linha = 20kg
Regulagem da fricção = ¼ = 5kg

fonte: www.nelsonnakamura.com.br

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Compra de motor de popa usado



Todos os pescadores amadores têm como sonho, comprar seus próprios barcos e carretas. Porém, não são todos que podem investir num conjunto novinho em folha. Então a única saída é comprar tudo usado. Exatamente aí começam os problemas. O barato pode sair caro, se você não tiver cuidado.

Muitas vezes, um motor pode até ter poucas horas de uso, ou então ser de fabricação recente. Entretanto, isso não garante que ele esteja em ótimas condições de uso. Infelizmente, os motores de popa considerados pequenos (entre 4 HP e 25 HP) não saem de fábrica com contagiros nem com marcador de tempo de uso. Devemos, então, acreditar naquela frase conhecida? “Esse motor não tem nem 20 h de uso, não useis nem seis tanques. Tá com duas pescarias”. Difícil não é? O que fazer nessa hora?

O desgaste de um motor de popa é muito diferente de um carro. Diversos fatores fazem com que ele sofra muito mais que um veículo normal.


Desgaste

  1. Geralmente, os motores ficam de um a três meses parados. Isso quando não ficam mais tempo. Por esse motivo, os pistões, além de outros componentes, ficam sem lubrificação. Quando você volta a usá-lo, seguramente, a primeira partida será com o motor ressecado, até que cheque as primeiras gotas de gasolina com óleo. Os fabricantes recomendam que em grandes período de armazenamento do motor, deve-se tirar as velas e pulverizar um lubrificante no orifício onde elas ficam. Pode-se utilizar o próprio óleo que você mistura com a gasolina, TCW-3 ( o óleo cairá direto nos pistões, permitindo um armazenamento mais seguro). Depois disso, recoloque as velas para guardar o motor.
  2. 90% dos pescadores, pesquisados, utilizam o motor em alta rotação. Ou seja, quem agüenta se deslocar de um ponto de pesca para o outro com o motor em meia aceleração ou um pouco mais? Isso só ocorre quando estamos num rio onde é impossível navegar com o motor aberto (termo usado quando estamos em máxima aceleração do motor). Imagine ter um carro em que você “cola” o acelerador até o fundo sempre que sai de casa. Pois é, a gente deixa o motor parado em tempão. Depois, quando o usa, exige tudo dele.
  3. O fato de ter de misturar o óleo com a gasolina, às vezes faz com que cometamos erros básicos carregando o tanque de combustível de óleo e mais ou a menos. A princípio, pouco óleo resulta em baixa lubrificação dos pistões. Com certeza, eles se desgastarão em muito menos tempo que o esperado. Se a falta de óleo for muita, o motor pode fundir com poucas horas de uso. No caso contrário, se colocarmos mais óleo que o necessário, as velas podem encharcar. Os prejuízos não são grands, porém, pode ser difícil ligar o motor com as velas encharcadas. Em algumas ocasiões, ele pode até morrer em funcionamento, se houver exagero na proporção óleo/gasolina. Além disso, a pessoa de quem você está comprando o motor pode não ter tido o cuidado de utilizar óleos compatíveis com as especificações dos fabricantes (o óleo TCW-3).

Mesmo assim, não se deve descartar a hipótese de se comprar motor, barco e carreta usados. Mas os compradores devem ter alguns cuidados para adquirir seus conjuntos.

Se puder, compre tudo novo. Hoje em dia, além dos consórcios, existem financiamentos com taxas relativamente baixas e prazos de pagamentos longo. Caso a única possibilidade seja mesmo partir para um conjunto usado, leia as dicas a seguir:


Motor

  1. Procure comprar em uma loja do ramo que ofereça garantia sobre as condições do produto. Dê preferência aos revisados pela loja e que possam sair com nota fiscal e uma garantia por escrito, mesmo se for de 30 dias. Caso sua opção seja adquirir de um particular, procure alguém conhecido, especialmente aquele amigo que pesca com você. Assim você saberá os cuidados que ele tem com a máquina.
  2. Teste o motor em funcionamento e tente ouvir se não existe nenhum barulho estridente em alta rotação.
  3. Verifique se a água sai normalmente pelo vigia do motor (orifício próprio de escape de água do sistema de refrigeração). Se isso não ocorrer significa que o rotor da bomba d’água pode estar danificado e fatalmente o motor poderá superaquecer danificando-o bastante. Isso se já não ferveu.
  4. Depois de aquecê-lo por uns 10 minutos, procure fazê-lo funcionar pelo menos mais 10 minutos engatado e em alta velocidade em um tanque com água. Nessas condições, os problemas podem aparecer mais facilmente.
  5. Se possível, peça para desmontar a rabeta e verifique o estado de suas engrenagens e do eixo principal.
  6. Averigue o estado externo da rabeta. Marcas fortes de batidas significam pouco cuidado com o equipamento.
  7. Se tiver oportunidade, teste-o em uso com barco durante pelo menos 2 h. À vezes, os testes em tanques podem não ser suficientes.
  8. Faça o possível para testar o motor com a presença de um mecânico especilializado na marca que você está adquirindo.
  9. Levante a procedência do motor. Descubra o último dono para perguntar sobre o uso geral do motor quando em seu poder.
  10. Procure obter a nota fiscal original do motor. Se for um pouco antigo, isso poderá ser difícil, mas é importante tentar conseguí-la.

Esses procedimentos podem diminuir o risco de se comprar um motor em más condições, mas não garante que estejamos comprando um motor em ordem. Como já foi citado, o ideal é comprar um motor novo. Uma máquina 0 km, bem cuidada, pode ser sua companheira de pesca pelo resto da vida, sem ter de pensar na troca.


Barco

  1. Compre um barco compatível com seu motor. Normalmente, os barcos apresentam, em seu documento ou em uma plaqueta de identificação neles fixada, a capacidade máxima de motor que deve ser utilizado, assim como a capacidade máxima de carga e lotação de pessoas.
  2. Teste-o na água para verificar se não existem grandes vazamentos ou trepidações, em movimento.
  3. Defina qual tipo de pescaria você realizará com mais freqüência (rio, represa ou mar). Existem barcos com fundo em V ou fundo chato. Tipo chata, semichata ou tradicional.
  4. Qualquer tipo ou tamanho de barco deve ser registrado na Capitania dos Portos. Por isso, exija os documentos originais do barco para poder transferi-lo em seu nome.
  5. É necessário o porte de seguro obrigatório da embarcação.


Carreta

  1. Compre uma carreta no tamanho ideal para seu barco.
  2. Assim como os automóveis, elas precisam de documentação própria.
  3. Possuem números de chassis e têm de ser licenciadas todo ano. São isentas somente de IPVA e seguro obrigatório.
  4. Verifique a tonelagem máxima de carga que ela suporta.
  5. Evite ao máximo usar pneus gastos.
  6. Peça a seu despachante de confiança para verificar a regularidade da documentação da carreta, inclusive fazendo vistoria antes de comprá-la.
  7. Dê muita importância à parte elétrica da carreta. Normalmente, a Polícia Rodoviária é mais exigente com o bom funcionamento das setas, lanternas e luz de freio da carreta do que do próprio carro. O que está correto, pois é muito mais arriscado dirigir “arrastando” uma carreta.


Dicas complementares

Para pilotar um motor de popa, é obrigatório portar Carteira de Arrais. Documento equivalente ao da carteira de motorista só que para rios e represas. Existem cursos de uma semana para se habilitar.

Veja matéria pública no blog Mestre arrais

O uso de colete salva-vidas é indispensável. Compre um compatível com seu peso e homologado pelos órgãos competent

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Jaraqui e bodó terão pesca proibida no Amazonas

O bodó na Amazônia e apreciado assado na brasa.
o blog.

MANAUS - Pescadores de 37 municípios do interior do Amazonas decidiram que as espécies jaraqui e bodó, bastante consumidas pela população local, terão a pesca proibida nos meses de novembro a março, período que abrange a reprodução dessas espécies nos rios da região. A decisão ainda depende de estudos técnicos por parte do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A inclusão do jaraqui e bodó na lista do defeso foi aprovada na Assembléia Geral de Pescadores ocorrida em Manaus. A reunião teve a participação de pescadores de Maués, Parintins, Benjamin Constant, Boca do Acre, São Gabriel da Cachoeira, Careiro da Várzea e Manaus, entre outros municípios onde a pesca tem importante papel na economia local.

A proposta de proibição veio dos próprios pescadores, que têm tido dificuldades para capturar as duas espécies. De acordo com pescadores, o número de cardumes tem diminuído nos rios e lagos da região, dificultando a captura. Além disso, o tamanho dos peixes diminuiu ao longo dos anos, resultado da pesca excessiva e do pouco tempo para recuperação.

O presidente da Federação dos Pescadores do Amazonas e Roraima (Fepesca), deputado Walzenir Falcão, esclarece que é comum no Brasil, principalmente na região Norte, as pessoas comerem ovas de peixe. "Se o peixe está ovado, é sinal que está no período de reprodução", explica.

- Quando comemos o jaraqui e as ovas, acabamos com o ciclo de reprodução daquele peixe. Imagine o prejuízo causado quando milhares de peixes são capturados e deixam de se reproduzir -, destacou.

Pesca sem interrupções

Outro complicador é a pesca sem interrupções. O jaraqui e o bodó são capturados durante todo o ano, sem que haja tempo para os cardumes se recuperarem. "As duas espécies são consumidas durante todo o ano, ao contrário da sardinha, do pacu, e do tambaqui, que são protegidos pelo defeso", acrescentou Falcão.

Com a aprovação dos pescadores, a proposta será encaminhada ainda este mês para o Ibama e o Inpa, que farão os estudos técnicos para inclusão do jaraqui e bodó no defeso 2009/20010.



O Jaraqui e o peixe mais popular na Amazônia e preparado frito.

Matéria de inauguração do Blog.

Sua Excelência, o Jaraqui

Fonte: Portal Amazõnia
Colaboração : Oswaldo Neves

terça-feira, 12 de maio de 2009

Matrinxã






DETALHES Nome Popular Matrinxã

Nome Científico Brycon sp.

Família Characidae

Distribuição Geográfica Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.

Descrição Peixe de escamas; corpo alongado, um pouco alto e comprimido. A coloração é prateada, com as nadadeiras alaranjadas, sendo a nadadeira caudal escura. Apresenta uma mancha arredondada escura na região umeral. Os dentes são multicuspidados dispostos em várias fileiras na maxila superior. Pode alcançar 80cm de comprimento total e 5kg.

Ecologia Espécie onívora: alimenta-se de frutos, sementes, flores, insetos e, ocasionalmente, de pequenos peixes. Realiza migrações reprodutivas e tróficas. Nos rios de água clara, é comum ver cardumes de matrinxã, se alimentando debaixo das árvores, ao longo das margens.

Equipamentos Equipamento do tipo médio, com linhas de 10 a 17 lb. e anzóis de n° 2/0 a 6/0.

Iscas Iscas artificiais, como colheres e plugs; iscas naturais, frutos, flores, insetos, minhoca, coração e fígado de boi em tirinhas.

Dicas Pode ser encontrada nas corredeiras e remansos dos rios. Quando fisgada, a tendência é levar a isca para cima.

Recordes Brycon falcatus - matrinxã-miúda - 0,45kg/1lb
B. amazonicus - matrinxã-verdadeira - 3,36kg/7lb 6oz Fonte: PNPDA

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Peixe-robô detecta poluição

Um peixe-robô desenvolvido por cientistas britânicos deve ser lançado em 2010 no mar do norte da Espanha para detectar poluição. Se o teste dos primeiros cinco peixes-robôs no porto de Gijon, norte da Espanha, for bem sucedido, a equipe espera que eles sejam utilizados em rios, lagos e oceanos ao redor do mundo.

Os robôs em formato de carpa, que custam 20 mil libras (cerca de US$ 29 mil) a unidade e medem 1,5 metro de comprimento, imitam o movimento de peixes reais e são equipados com sensores químicos para descobrir potenciais poluentes perigosos, como vazamentos de embarcações ou oleodutos submersos.

Eles transmitirão a informação para a costa por meio de tecnologia de rede sem fio Wi-Fi. Para isso, contarão com ajuda de bases que também servem para recarregar suas baterias. Diferentemente do peixe-robô anterior, que precisava de controle remoto, os novos modelos poderão navegar independentemente, sem nenhuma interação humana.

ppp

Rory Doyle, cientista-sênior da companhia de engenharia BMT Group, que desenvolve o peixe-robô com pesquisadores da Universidade de Essex, disse que há boas razões para se fabricar um robô em formato de peixe em vez de um mini-submarino convencional.

"Ao usar um peixe-robô, estamos utilizando um design criado há centenas de milhões de anos pela evolução e que é incrivelmente eficiente em consumo de energia. Essa eficiência é algo que nós precisamos para garantir que nossos sensores de detecção de poluentes possam navegar no ambiente aquático por horas."

fonte: http://olhardigital.uol.com.br

domingo, 26 de abril de 2009

Dicas de Pesque-Pague

Lagos e tanques de pesque-e-pagues, claro, normalmente estão repletos de peixes - hoje, das espécies mais variadas, raras até, prontos para serem pescados. E, alegam os puristas, pescar em condições tão favoráveis tira muito a emoção da pescaria. Isso porque, não raro, vê-se aquele pescador de primeira viagem se dar muito bem sem, digamos, utilizar técnica alguma - só a sorte.

Na carretilha, ao contrário do molinete, o carretel é móvel e gira livremente quando é tracionado pelo peso da isca. A cabeleira ocorre no momento em que ele gira com velocidade superior a saída de linha e, principalmente, quando a linha para de sair abruptamente e o carretel continua girando. Nessas situações a linha afrouxa e desenrola sobre o carretel, e o resultado é uma sobreposição de linhas embaraçadas difícil de ser desfeita. Porém, antes de indicar os procedimentos mais conhecidos para evitar cabeleiras, vamos explorar um pouco mais os aspéctos mecânicos e recursos das carretilhas.

Escrito por Mauro Novalo
.1.
Estudo da área
Como em qualquer pescaria, primeiro você tem de saber quais as espécies que podem ser encontradas no local e, daí, partir para o peixe desejado. Cada espécie terá uma isca mais apropriada, tralha correta e horários propícios para se obter êxito na captura.

.2. O truque da ceva
Os exemplares maiores, mais desconfiados, demoram um pouco mais para chegar no tumulto. Por isso, procure cevar para atrair os pequenos e aguarde um pouco antes de lançar a isca. Quando perceber grandes rebojos, é a hora certa do arremesso.

.3. Comida pronta
Ração de peixe, cachorro e gato valem como isca. Se não tiver furo, utilize um furador para perfurar e assim facilitar sua acomodação no anzol. Normalmente passamos duas a três iscas com furo e travamos a saída, fixando uma terceira ração na ponta do anzolo. Antes de iscar: procure
deixar a ração na água uns três minutos para amolecer e ficar no ponto.

.4. Comida viva
Iscas naturais como grilo, bichos de pão e da laranja, minhoca, escargots e minhocuçus também podem ser utilizados. Mas deixe para comprar
no local. Assim, sempre os terá bem vivos e saudáveis - diferencial básico para atrair o peixe.

.5. Hora do lanche
Queijo, mortandela e pedaços de salsicha completam o arsenal de iscas. O queijo é mais indicado para os grandes redondos. A salsicha, para
matrinxãs, piaus e dourados. Para eles tenha um empate de aço, se não, a chance de ver sua linha cortada é grande. Mortadela cai no gosto dos catfishes e dos peixes de couro.

.6. Tilápia gigante
Para capturar seu grande exemplar de tilápia, procure utilizar uma massa mais doce ou bichinhos de pão. Utilize o apoiador para seu conforto e mantenha a linha sempre esticada para perceber qualquer movimento.

.7. O truque das tilapinhas
Quando há muitas tilápias pequenas roubando iscas, isque uma pequena tira de fígado e faça uma camada de massa em volta. As tilapinhas irão comer a massa, deixando o fígado para o exemplar maior.

.8. Para fisgar redondos
Grandes redondos podem ser capturados com pedaços generosos de pão francês e até nozes. Estes pesixes preferem os dias quentes do verão. No inverno, diminuem sua atividade, ficando imóveis no fundo sem comer. Mas se o lago for fundo e a espécie encontrar uma temperatura agradável, vale iscar no fundo para tentar sua captura. Frutas como goiaba, acerola, pitanga ou coquinho também entram na lista de iscas. Mas
não se esqueça de colocar um bom empate de aço para preservar a linha dos dentes fortes desses peixes.

.9. Peixe vivo para os bichos de couro
Pintados e outros grandes peixes de couro preferem pequenos peixes vivos como iscas. Mas o melhor mesmo é fazer um bolo de minhoca ou
minhocuçu e deixar lá no fundo. Mas vá com uma vara adequada para o tamanho do bicho. Fígado de boi ou coração de galinha também funcionam como isca.

.10.
Doce artimanha
Para envenenar sua isca, saiba que os grandes redondos preferem massa com cheiro forte, assim, o ideal é acrescentar queijo e retirar o ingrediente doce. Para tilápia, troque o queijo pelo açúcar. Vale acrescentar groselha ou essência de frutas como maracujá e laranja.

.11. Mão na massa
Para facilitar a vida do pescador, há uma grande variedade de marcas de massas para todos os gostos e espécies de peixes. Elas já vêm prontas para serem usadas, bastando apenas moldar no tamanho desejado. Outras vêm em potes ou embalagens plásticas, faltando adicionar água para dar liga. Acrescente apenas o suficiente para poder moldar e não aperte sobre o anzol. Apenas direcione o anzol para o meio da isca e encaixe. Se perceber que a massa está caindo no lançamento, dê mais liga - banana amassada resolve o problema.

.12. Técnica certa de inverno
Na época de frio, direcione sua pescaria para os peixes mais acostumados com essa condição, como os catfishes, carpas e tilápias. Estas espécies cessam sua atividade alimentar, apenas a reduzem em alguns períodos do dia. Mas isso não quer dizer que não seja possível capturar um pacu utilizando iscas no fundo.

.13. Tempo quente, pesca também
No verão, quando os peixes comem bem, fuja das áreas mais movimentadas do lago. O peixe não escuta, mas sente a vibração que é transmitida pela água. Falar nas margens pode, mas correria assusta o peixe, que acaba se concentrando no centro do lago. Nesse caso, se estiver utilizando uma bóia, posicione sua isca perto da superfície, junto aos rebojos. Se estiver pescando no fundo, arremesse também para esse local.

.14. Peixão na mão: e agora ?
Para tirar o seu troféu da água, faça uso de um passaguá. Se não for levar o peixe, procure manuseá-lo com cuidado e segurança no menor tempo possível. Lembre-se que quando sai um peixe grande, além da trocida habitual contra ou a favor, o dono do estabelecimento também fica de olho para ver o tratamento dispensado ao peixe.

.15. Rode o peixe
Os grandes redondos ficam mais calmos de cabeça para baixo. Para tirar a foto, procure acomodá-lo nesta posição. Mas atenção: não faça uso de pano, apenas molhe as mãos. Outro ponto importante é procurar manter o peixe sempre na horizontal para não prejudicar seus órgãos internos. Carpas têm a boca frágil, assim, procure não utilizar os alicates de contenção (com balança), que podem estourar a boca dessas espécies.

.16. Cuidado com o espinho
Tilápias podem ser retiradas da água, segurando-as firmemente na parte de baixo da boca. As grandes merecem mais atenção - cuidado com os espinhos do dorso. Um alicate de contenção resolve o problema com segurança, sem ser preciso tocar no peixe.

.17. No bambú
Somente na varinha de mão, procure posicioná-la junto da entrada ou saída de água doce do lago. Na entrada, a oxigenação é das melhores devido à movimentação. Na saída, é para onde vai parar a ração flutuante lançada no lago. Por isso, os peixes costumam se concentrar por ali. Utilizando pequenas bóias você pode posicionar sua isca na altura desejada - se for fundo, elimine a bóia. Vale lembrar que onde tem peixe pequeno, os grandões estão sempre na espreita.

.18. Bóia certa
Os pescadores de carpa cabeçuda utilizam no mínimo dois conjuntos com bóia para capturá-las. Primeiro, localizam a profundidade onde estão em atividade, que pode variar durante o dia, e depois direcionam suas iscas para lá. O conjunto precisa ser bem dimencionado, uma vez que esses peixes vão de 7 a 25 Kg. Cada pescador tem sua massa preferida, mas a base é batata cozida, amendoim moído (paçoca) e banana para dar liga. Colocar mel ou aç~ucar é um atrativo a mais.

.19. Hora boa
As melhores capturas nos pesque-pagues se dão de manhã ou no fim da tarde. A claridade e o calor forte do meio dia fazem os peixes irem um pouco mais para o fundo. Por isso, dias nublados podem render mais capturas. Alguns estabelecimentos funcionam também para pescarias noturnas onde pode-se capturar os grandes redondos e peixes de couro. Neste horário, devido ao pouco movimento, os peixes não ficam assustados
e encostam mais perto da margem. Fique atento nessa área.

.20. Vai chover ?
Excelente... Nuvens escuras e de chuva forte no ar ? Fique atento e preparado porque um pouco antes de cair o temporal, os peixes vão comer como loucos. Também logo depois da passagem da chuva é boa hora para voltar a tentar.


.21. Choveu ? O que fazer ?
Durante o período que estiver chovendo, opte pela meia-água ou fundo. Na meia-água, coloque bóias coloridas para melhorar a visualização. Devido à chuva, os peixes tendem a descer até encontrar uma zona de temperatura confortável. Raios e trovoadas, atenção, as varas atuam como para-raios - pare imediatamente a pescaria.


.22. Olho na linha
Se o local for livre de estruturas como galhadas, monofilamento de 10 a 20 lbs no molinete ou carretilha, completando com líder de 20 lbs. Um pequeno empate ajuda nos peixes com dentição. Para pacus ou peixes de couro, linha 15 lbs, com empate de aço.

.23. Plugs e spinners
Utilizando iscas artificiais, a fisgada tem de ser rápida. O peixe percebe a artimanha e larga a isca fajuta. Pequenos plugs ou spinners rendem bem.

.24. Qual é a ceva ?
Com pescaria direcionada para o fundo, utilize ração de coelho ou ração de peixe moída misturada com quirera ou milho. Para quem pesca na meia-água, use ração flutuante.

.25. Trio eficiência
Bóias cevadeiras aumentam as chances de fisgada, uma vez que permitem que a isca fique nas proximidades da ceva liberada. O conjunto - aroma, formato e movimento - faz a diferença num lago onde o peixe tem várias opções.

.26. Aperte o molinete
Ao utilizar molinete ou carretilha, procure deixar a fricção quase fechada, só abrindo caso sinta que o peixão é maior do que esperava. A
linha muito solta demora para cansar o peixe, além de permitir que ele passeie pelo lago - o que pode significar linha embaraçada com a dos
outros pescadores.

.27. Cuidado no fly
Na pesca de fly, atenção com os outros pescadores, principalmente com as crianças que aparecem do nada. Lugares afastados são mais seguros.

.28. Material básico
Não esqueça do boné e óculos escuros. A cadeira de praia dá mais conforto na pesca com isca natural.

.29. Tralha completa
Tenha sempre um alicate trava peixe e um de bico para retirar o anzol da boca do peixe. Apoiadores e sal-varas complementam sua tralha. Se quiser saber o peso, tenha na mão o alicate de contenção com balança - mas não faça uso deste para os peixes de bocas frágeis, como as carpas.

.30. A chumbada
Aqui não há mistério: chumbos oliva de vários tamanhos e os pequenos de amassar são os melhores. Anzóis de vários tamanhos, enfim, completam seu estojo de pesca.


Publicado pela Revista Pesca Esportiva (No.97)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Como os peixes nadam em cardumes sem trombar uns nos outros?

por Yuri Vasconcelos

Eles usam a visão, a audição e um eficiente sistema chamado de linha lateral, que detecta mínimas variações de pressão na água. É ele que permite a sincronia perfeita de movimentos entre os membros do grupo. Acredita-se que pelo menos 50% das variedades conhecidas de peixes, como atum e sardinha, se agrupem em cardumes. “Essa é uma especialização surgida provavelmente co

mo meio de defesa contra predadores”, diz o biólogo Leandro Sousa, mestre em ictiologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Nadar em bando também ajuda na busca por alimentos e na reprodução. “O grupo amplia o número de parceiros disponíveis e reduz a chance de predação dos ovos”, diz o biólogo Cristiano Moreira, doutor em ictiologia pela USP. O tamanho dos cardumes varia. Eles podem contar com poucos integrantes – basta olhar os peixes num aquário – ou, como no caso dos arenques, agregar milhões de indivíduos, atingindo mais de 1 quilômetro de extensão. Leia abaixo algumas curiosidades sobre essa impressionante habilidade dos peixes. :-)


SEXTO SENTIDO
Além de contar com sentidos como a visão e a audição, os peixes possuem um auxílio extra, a linha lateral, que permite que eles nadem em sincronia em cardumes

A linha lateral consiste em um sistema de canais sob as escamas, que se estende da cabeça – onde circunda vários ossos – até a cauda do peixe, de ambos os lados.

Esses canais contam com dezenas de pequenos orifícios. À medida que o peixe nada, a água entra pelos furinhos e percorre toda sua extensão antes de sair.

Nas paredes internas dos canais, há células nervosas, chamadas de neuromastos, que captam a variação de pressão da água. Se ocorre um distúrbio do lado esquerdo da cauda, por exemplo, os neuromastos daquela área são ativados mais intensamente que os demais.

Um impulso elétrico é enviado do neuromasto por fibras nervosas até o cérebro. Ao ler os sinais de todos os neuromastos, o cérebro do peixe detecta onde tem alguém por perto e, então, manda uma ordem qualquer (virar, subir, descer etc.)

NADO LIVRE
É moleza se deslocar em cardume. Isso porque os peixes secretam um líquido viscoso que reduz o atrito da água com seu corpo. Nadando em grupo, esse efeito é potencializado e os integrantes, sobretudo os que estão no centro, se movem com menos esforço

OLHO DE PEIXE
A visão também é essencial para os peixes não se esborracharem uns nos outros. Com os olhos nas laterais do corpo, eles vêem tudo à sua volta, evitando as trombadas. A audição completa o kit antichoque, funcionando como um detector de pressão, como a linha lateral

PEIXE VIVO
Nadar em grupo também ajuda na reprodução. A chance de os ovos expelidos pelas fêmeas serem fecundados num cardume é bem maior do que se elas estivessem nadando sozinhas, já que há mais machos ao seu redor

ME LEVA QUE EU VOU
Não há relação de liderança dentro dos cardumes. Eles funcionam na base do “maria-vai-com-as-outras”: se um membro vê que a maioria tende a ir numa direção, ele vai também. Esse efeito em cadeia geralmente começa a partir das bordas, já que os peixes que estão ali têm mais contato com o meio externo

UM POR TODOS, TODOS POR UM
A defesa é uma das principais funções do cardume. Quando um grupo sofre um ataque, seus membros nadam erraticamente, cada um numa direção, confundindo o predador, que fica sem saber a quem perseguir. Além disso, quanto mais peixes, mais olhos e sentidos para detectar alguma ameaça

UMA BARBATANA LAVA A OUTRA
Além de mais expostos, os peixes que estão nas bordas cansam mais. Assim, há um revezamento de posição entre eles: quem está de fora passa para o miolo. “É um movimento aleatório, mas importante para poupar a energia dos indivíduos”, diz a zoóloga Marina Loeb, mestranda da USP

ALIMENTO À VISTA
Localizar o rango em grupo é muito mais fácil do que sozinho. Afinal, alguém duvida que centenas de pares de olhos são mais eficientes para encontrar comida do que apenas um peixinho solitário?

VAI ENCARAR?
O aspecto do cardume como um todo ainda oferece uma proteção extra. Movendo-se de forma sincronizada, ele confunde possíveis predadores, dando a impressão de que, em vez de peixinhos indefesos, trata-se de um enorme e ameaçador peixão

fonte: http://mundoestranho.abril.uol.com.br

fotos: http://www.photoguerra.com

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