segunda-feira, 21 de julho de 2014

Pesca ameaça população de boto cor-de-rosa na Amazônia


O folclore amazônico conta que, nas noites quentes de junho, o boto cor-de-rosa emerge faceiro dos rios na forma de um elegante rapaz. Vestindo trajes sociais e um chapéu branco enorme (para disfarçar o narigão), sai em busca de senhoritas indefesas. Seu toque galanteador é implacável. Ele seduz as jovens e as convence a acompanhá-lo num passeio até o fundo do rio. Ali, o boto costuma engravidá-las.

Para quem vê de fora, é só uma lenda presente no imaginário popular. Para quem mora na região Norte, o boto cor-de-rosa é realmente um inimigo. Não só porque “tira a virgindade” das moçoilas. Ele também é acusado de ser um entrave à pesca, uma das principais atividades comerciais da região. Os pescadores dizem que esta espécie específica de boto (Inia geoffrensis), o maior dos golfinhos de água doce do mundo, ajuda a soltar os peixes das armadilhas. E ainda estraga as redes de trabalho.

Esse pensamento arraigado está ameaçando a existência do boto cor-de-rosa, segundo um estudo da Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA), com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. A população da espécie corre risco de sofrer uma drástica redução nos próximos anos, devido aos impactos da pesca.

A associação pesquisou a interação de duas espécies com a pesca na região do Médio Solimões, no Amazonas: do boto cor-de-rosa e do tucuxi (Sotalia fluviatilis), aquele semelhante ao golfinho do mar. A situação do tucuxi, diz o estudo, não preocupa. As estimativas de mortalidade ainda estão abaixo do nível definido como sustentável. Mas a perspectiva para o boto cor-de-rosa não é nada boa. Cerca de 360 animais são mortos todos os anos. A média é pelo menos seis vezes acima do limite considerado razoável para não haver redução populacional.

Embora as duas espécies se enrosquem acidentalmente nas redes de pesca, só o boto cor-de-rosa morre depois da captura. Bem quistos pelos pescadores, os tucuxis geralmente são soltos nos rios – e conseguem se salvar. “O boto cor-de-rosa poderia facilmente ser libertado sem maiores danos quando emalhado em uma rede”, afirma Sannie Muniz Brum, responsável técnica pelo projeto. “Mas a antipatia que este golfinho provoca nos pescadores é um grande empecilho para seu salvamento”.

O boto cor-de-rosa sofre com outro tipo de pressão: a pesca do piracatinga (Calophysus macropterus), um peixe muito apreciado na culinária colombiana. A carne do golfinho é usada como isca para facilitar a captura do peixe. “O projeto estudou áreas em três colônias específicas, mas tanto a pesca quanto a captura com isca ocorrem em muitas localidades da Amazônia”, diz Sannie.

Há alguns caminhos para reduzir a mortalidade. Desde os mais óbvios, como ações de educação ambiental, ecoturismo e a criação de regras de manejo pesqueiro. Até os mais sofisticados, como um fundo para compensar os prejuízos financeiros causados pelos golfinhos aos pescadores. A associação começa a trabalhar com parte deles. “As comunidades que integram o projeto estão mais conscientes de sua relação com os recursos naturais”, afirma Sannie.

(Aline Ribeiro)
fonte: Blog do planeta

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terça-feira, 22 de abril de 2014

1 tonelada de cação em pesca artesanal na praia de Arraial do Cabo-RJ

Pescadores ficaram surpresos com pesca de 18 cações de uma só vez.Turistas e moradores ajudaram na captura que aconteceu na 
Praia Grande.

Pesca foi realizada por pescadores locais (Foto: Rafael Pádua/Arquivo pessoal)

Turistas e moradores registraram momento da pesca
(Foto: Rafael Pádua/Arquivo pessoal)

Pescadores capturaram 18 cações na Praia Grande, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira (21). Os animais, que pesam aproximadamente 60 kg cada um, foram pescados durante uma pesca artesanal, com a modalidade chamada de 'cerco'.
Assim que os pescadores perceberam que tinham capturado uma grande quantidade de cação, turistas e moradores ajudaram a puxar a rede com os animais. O 'cerco' foi feito a 300 metros da faixa da areia. Rafael Pádua, de 31 anos, é agente de turismo e estava no local bem na hora que os peixes caíram na rede.
''Todo mundo na praia veio ajudar a puxar a rede. Já presenciei pescas parecidas com cações, mas há muito tempo não vinham tantos de uma vez só'', disse.
Muitos curiosos tiraram fotos dos animais que serão vendidos pelos pescadores para comércio local e peixarias da região.


Fonte - Heitor Moreira do G1 Região dos Lagos





sábado, 19 de abril de 2014

Fiscalização apreende mais de 10t de pirarucu e carne de jacaré no AM

Carga estava sendo transportada ilegalmente por uma embarcação.
Dois homens moradores do estado do Pará estavam na embarcação.
Carga estava sendo transportada ilegalmente por uma embarcação (Foto: Batalhão Ambiental/divulgação)

A Polícia Ambiental apreendeu cerca de 10 toneladas de pirarucu salgado e aproximadamente oito de carne de jacaré entre as cidades de Manacapuru e Iranduba, na madrugada deste sábado (19). A carga estava sendo transportada ilegalmente por uma embarcação.

De acordo com a Polícia Ambiental, dois homens de 55 e 66 anos, moradores do estado do Pará, estavam na embarcação, que foi apreendida. Ainda segundo a polícia, o barco já havia sido apreendida pelo mesmo crime.


Os dois homens devem ser autuados por crime ambiental e corrupção ativa. Eles, segundo a polícia, ofereceram R$ 7 mil para serem liberados.

A falta da documentação configura crime ambiental. A carga e o caminhão ficaram retidos e ficarão à disposição da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e deverá receber as medidas legais cabíveis.
Homens, segundo a polícia, ofereceram R$ 7 mil para serem liberados (Foto: Polícia Ambiental/Divulgação)
Fonte: g1.com























quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Criatura marinha gigante achada nas Filipinas intriga moradores e peritos

Funcionários usaram motosserra para remover a carcaça.
Animal foi achado em Dauin, na província filipina de Negros Oriental.
Uma criatura marinha gigante foi encontrada perto do vilarejo de Masaplod Sur, em Dauin, na província filipina de Negros Oriental, e intrigou moradores e funcionários do Departamento de Pesca e Recursos Aquáticos (BFAR) da província
 


Criatura marinha gigante foi encontrada nas Filipinas (Foto: Reprodução/disclose.tv)
. A criatura marinha tinha cerca de 10 metros de diâmetro e pesava em torno de 10 toneladas.

Um ambientalista italiano chegou a afirmar que seria uma baleia cachalote, mas funcionários da BFAR negaram a informação. Alguns pescadores, por sua vez, disseram que a criatura seria uma lula gigante por causa de sua carne avermelhada.

Por conta do tamanho, funcionários usaram uma motosserra para conseguir remover a carcaça
. Assista ao vídeo.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cientistas criam primeiro mapa digital da Grande Barreira de Corais


Um grupo de cientistas desenvolveu pela primeira vez um mapa digital de toda a área que cobre a Grande Barreira de Corais, localizada no nordeste da Austrália, Patrimônio da Humanidade desde 1981, informou nesta quarta-feira a imprensa local.

Os cientistas australianos e alemães criaram um mapa em 3D que inclui dados sobre a profundidade da área de mais de 350 mil km², onde até agora quase a metade das águas superficiais não tinham sido capturadas em documentos digitais.

O especialista da Universidade James Cook, Robin Beaman, disse à emissora "ABC" que o mapa permite ver a forma de cada recife, a localização de cada lagoa e cada detalhe do ecossistema, o que contribuirá para entender as ameaças e saber como protegê-lo.

No caso da estrela do mar "Acanthaster planci", conhecida como coroa de espinhos e voraz depredadora de corais, o mapa ajudará a entender "como as larvas atuam e como se movimentam dentro e ao redor dos corais, o que pode ajudar a prever para onde viajam e o próximo foco", explicou.

O Instituto Australiano de Ciências Marinhas alertou no ano passado que a Grande Barreira de Corais perdeu mais da metade de seu corais nos últimos 27 anos, principalmente pelas tempestades e pela coroa de espinhos.

A Grande Barreira, que abriga 400 tipos de corais, 1.500 espécies de peixes e 4 mil variedades de moluscos, começou a se deteriorar na década de 1990 pelo duplo impacto do aquecimento da água do mar e o aumento da sua acidez devido à maior presença de dióxido de carbono na atmosfera.

contribuição do  leitor Oswaldo Neves
fonte http://noticias.uol.com.br/

sábado, 30 de novembro de 2013

Pescadores fisgam peixe de mais de 350 quilos na Tailândia

Grupo pegou criatura na prvíncia de Ranong.
Peixe foi vendido por 4.500 bahts tailandeses (R$ 323)

Um grupo de pescadores fisgou um peixe de mais de 350 quilos na província de Ranong, na Tailândia.
Pescadores fisgaram peixe de mais de 350 quilos na província de Ranong

Eles levaram mais de uma hora para conseguir puxá-lo para o barco. O peixe chamou atenção depois de ser colocada em uma picape. A criatura foi vendida em um mercado de peixe de Ranong por 4.500 bahts tailandeses (R$ 323).
Eles levaram mais de uma hora para conseguir puxá-lo para o barco 



Foto: Reprodução/YouTube/TvThailandHD)



Criatura foi vendida em um mercado de peixe de Ranong por 4.500 bahts tailandeses




Reprodução/YouTube/TvThailandHD)
fonte g1.com.br

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Americano diz ter capturado raro peixe de 363 quilos e 4,3 metros

Mark Quartiano disse que peixe é da espécie Dactylobatus Clarkii.Pesquisador, porém, discorda e acredita que criatura seja arraia-prego

O americano Mark Quartiano disse ter capturado um raro peixe da espécie Dactylobatus Clarkiina costa de Miami, no estado da Flórida (EUA). A criatura pesava 363 quilos e 4,3 metros de comprimento, segundo a emissora "GrindTV".



Americano Mark Quartiano diz ter capturado raro peixe de 362,9 quilos e 4,3 metros de comprimento (Foto: Reprodução/Facebook/Officialmarktheshark)
Segundo Quartiano, que publicou a foto do peixe em sua página no Facebook, a espécie é raramente vista e, por isso, se sabe muito pouco sobre ela. O peixe vive a cerca de 300 metros de profundidade.

fonte: g1.com.br

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Barcelos - AM a casa dos tucunarés gigantes uma sucuri de 7 metros

Sucuri de 7 metros em Barcelos-AM

Rapaz diz que foto de cobra grande em Barcelos (AM) é real


Segundo moradores de comunidade do município de Barcelos, sucuri enorme mede quase sete metros e já teria feito cinco vítimas na região

Cobra teria feito cinco vítimas na comunidade e foi encontrada nesta terça-feira (19)


Ribeirinhos da comunidade do Miriti, localizada no município de Barcelos (distante 405 quilômetros de Manaus), afirmam ter se deparado com uma cobra gigantesca da espécie sucuri esta semana. A foto do animal foi enviada à redação do Portal A Crítica via e-mail nesta terça-feira (19).

De acordo com populares, a cobra mede quase sete metros e é uma das maiores serpentes encontradas no Amazonas.

Segundo o morador que registrou a imagem, Rafael Bastos, a cobra já havia feito cinco vítimas na região, e, por conta deste risco, os vizinhos resolveram matar o animal. “Ela foi morta a tiros e cacetadas, por isso que a boca dela está desse jeito”, conta.

Apesar da dúvida em torno da foto, Rafael confirmou a veracidade da imagem. “Quem tirou a foto fui eu, mas quem ta segurando a cobra é o meu tio. A foto é verdadeira, podem acreditar”, assegura.

Bastante comum no interior do Amazonas, a pele e a gordura do animal serão usadas na fabricação de remédios caseiros, os quais serão produzidos pelos próprios moradores da região.

O Batalhão Ambiental da Polícia Militar e o Comando de Policiamento do Interior (CPI) não confirmaram a ocorrência. A reportagem tentou contato com Polícia Militar no município de Barcelos, mas as ligações não foram atendidas

fonte Acritica-AM

sábado, 9 de novembro de 2013

Cientistas descobrem nova espécie de peixe elétrico em rio da Guiana


Imagem mostra a nova espécie de peixe elétrico

 descoberta na Guiana (Foto: Javier Maldonado/AFP)


Denominado 'Akawiao penak', peixe mede no máximo dez centímetros.
Animal representa um novo gênero, segundo pesquisadores.
Um grupo internacional de cientistas descobriu uma nova espécie de peixe elétrico em um rio da Guiana, informou o coordenador da missão, o colombiano Javier Maldonado, que publicou a descoberta na revista científica "Zoologica Scripta".
O novo animal, denominado Akawiao penak, é um peixe de água doce, mede no máximo dez centímetros e difere de outros animais em seus ossos e na morfologia craniana, de acordo com Maldonado, cientista da Universidade Javeriana de Bogotá, especializado em peixes elétricos.

Para confirmar a descoberta, os pesquisadores analisaram o DNA e traçaram a árvore evolutiva deste peixe anguiliforme que habita o Rio Mazaruni. Assim, determinaram que o animal representa um novo gênero e, portanto, uma nova categoria taxonômica.

Maldonado explicou que o Akawiao penak pertence a um grupo de peixes popularmente conhecidos como "facas", pelo formato do corpo, ou elétricos, devido à capacidade de produzir e detectar campos elétricos, os quais usa para navegar, identificar objetos e se comunicar com outros peixes da sua espécie.

Estes peixes, que têm uma visão muito limitada e habitam zonas turvas do rio, produzem e detectam cargas elétricas, com as quais obtêm informações de seu entorno. "A maioria das descargas não são perceptíveis, isto é (os peixes) podem ser agarrados com a mão, já que a frequência é muito baixa. Não se pode vê-los, mas podem ser escutados, este som se grava", disse Maldonado.

As missões de explorações da equipe de pesquisa foram organizadas pelo Royal Ontario Museum, do Canadá, e a Universidade da Guiana, em Georgetown. "O fato de esta área ser tão remota e ter estado isolada tanto tempo indica que seja muito provável encontrar novas espécies", afirmou Nathan Lovejoy, membro da missão.

fonte:  http://g1.globo.com

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ibama alerta para o início do defeso da Piracema no AM

Manaus (16/11/2012) - Em detrimento a Instrução Normativa nº 45 do Ministério do Meio Ambiente, será instaurado do dia 15 de novembro de 2012 a 15 de março de 2013, a proibição à pesca, transporte, armazenagem, beneficiamento e comercialização das espécies: matrinxã, pirapitinga, sardinha, pacu, aruanã e mapará em toda a bacia hidrográfica Amazônica, essa proteção anual é conhecida como: período do defeso da piracema.

Desde de 2005 o defeso é aplicado anualmente neste período pois essas espécies realizam migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos ou sementes. Na seca dos rios as espécies nadam contra a correnteza para poderem realizar seu processo reprodutivo, por isso sua exploração se torna proibida neste período.

Os estabelecimentos que possuem o peixe em estoque tais como: frigoríficos, restaurantes e outros que adquiriram os pescados antes do defeso, podem fazer sua comercialização, desde que declarem o estoque no Ibama, no período de 15 a 19 de novembro, e recebam autorização para o comércio.

Para quem descumprir a lei fazendo o uso indevido do peixe agindo ilegalmente e for pego pescando, transportando, comercializando e até mesmo comprando, serão aplicadas as devidas penalidades com multas de R$ 700,00 e que podem chegar a R$ 100 mil por quilo ou fração do produto da pescaria.

Ascom/Ibama/AM



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