A Secretaria do Ambiente deflagra nesta terça-feira (8) blitz ecológica para reprimir a pesca predatória na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio. O objetivo é retirar os currais construídos com madeira de mangue para a captura de peixes, o que configura crime ambiental. A ação também visa coibir a prática da pesca com a utilização de apetrechos profissionais, o que é ilegal.
A ação, que será acompanhada pela secretária do Ambiente, Marilene Ramos, será coordenada pela Cicca (Coordenadoria Integrada de Combate a Crimes Ambientais), da Secretaria do Ambiente, com apoio do Batalhão Florestal e do GAM (Grupamento Aeromarítimo) da Polícia Militar.
Durante a operação, a equipe fará a retirada de currais (espécie de armadilha) para a captura de peixes, confeccionados com madeira extraída de mangue em área de proteção ambiental, o que é proibido por lei. Esses currais são dispostos por pescadores no fundo da Baía de Guanabara.
- Há pelo menos 500 currais dispostos no fundo da Baía de Guanabara. Além de serem construídos com madeira ilegal, outro agravante é que essas cercas acabam capturando peixes com tamanho e peso abaixo do estabelecido por lei, o que é ilegal. Além de provocar desmatamento em área protegida, essa prática contribui para agravar o processo de assoreamento de rios – explicou Marilene Ramos.
A equipe também vai coibir a pesca que utiliza apetrechos profissionais. Quem for pego nessas condições será autuado por crime ambiental e será multado em até R$ 1.000, de acordo com a Legislação Ambiental.
A APA de Guapimirim foi criada em setembro de 1984. Abrange uma área de 13.961 hectares (44% de manguezal), incluindo os municípios de São Gonçalo, Guapimirim, Magé e Itaboraí.
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