Terra Indígena Capoto/Jarina.. |
De acordo com o Ibama, é comum as pousadas próximas às terras indígenas “venderem” a possibilidade de os clientes utilizarem os recursos naturais do local, o que é proibido. De um lado do rio está a Terra Indígena Kapoto-Jarinã. Do outro, o Parque Nacional do Xingu, onde também não se pode entrar.
A operação faz parte do Programa Nacional Anual de Proteção Ambiental, que foi criado em 2009 por conta de denúncias sobre caça e pesca na terra indígena. Desde 2009, quando recebeu da Funai e das comunidades indígenas as primeiras denúncias de caça e pesca ilegal no local, o Ibama fez missões de reconhecimento na região.
O Ibama irá encaminhar um relatório ao presidente do Instituto, Curt Trennenpohl, um relatório sobre a importância dessas comunidades “para a conservação do meio ambiente”. O Ibama no Estado informou ainda que existe um estudo para a criação de uma terra indígena exatamente na região das pousadas.
Os indígenas da região lamentam que façam pesca ilegal porque é do rio que tiram o sustento para alimentação. Eles dizem que sem o rio e os peixes a existência pode ficar comprometida.
O Ibama afirma que as operações acontecerão com regularidade no entorno do rio Xingu. Segundo o superintendente do Ibama em Mato Grosso, Ramiro Martins Costa, é preciso chamar a atenção das autoridades para a necessidade de se melhor regulamentar a exploração comercial do entorno da terra indígena Kapoto-Jarinã. “Vamos gerar um relatório e entregá-lo ao presidente do Ibama, mostrando a importância que essas comunidades têm para a conservação do meio ambiente e a pressão que esse meio vem sofrendo”, informou. (Com assessoria)
fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br
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