Foto: Reprodução/TV Rondônia |
A pesquisa começou em 2011, mas este ano, de fevereiro a abril, será a primeira vez que piracema dos peixes de couro será acompanhada pelo sistema.
Na região onde está sendo construída a Usina Santo Antônio, em Porto Velho, foi construído há dois anos um canal artificial de um quilômetro de extensão no meio da barragem, onde antes havia a cachoeira de Santo Antônio, para que os peixes pudessem fazer o caminho da desova.
Do tanque o peixe é solto no rio. Num raio de dez quilômetros da usina, os biólogos conseguem monitorar o animal. Por meio de 14 antenas de radiofrequência e uma antena acoplada ao barco utilizado pelos técnicos, o sinal emitido pelo chip é identificado e quando localizado um apito sinaliza onde o peixe está.
"A cada bip é salvo a hora, o local, a data e o código do peixe. Quando passo esses dados para o computador consigo analisar o peixe", explica o biólogo Leonardo Donado Nunes.
Cerca de 370 bagres de 15 espécies diferentes receberam o chip. "Algumas espécies já estão fazendo uma exploração o canal, entram, saem, mas voltam no dia seguinte", diz Alexandre Marçal, biólogo responsável pelo Programa de Monitoramento de Peixes da Santo Antônio Energia, concessionária da usina hidrelétrica
fonte: www.rondonoticias.com.br
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