sexta-feira, 30 de abril de 2010

Nova regra para emissão de carteira de pescador


As exigências para obtenção da carteira de pescador artesanal serão modificadas para que o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) tenha maior controle sobre esse documento. As mudanças visam reduzir as possibilidades de fraudes e apurar o Registro Geral da Pesca (RGP), que contém as informações sobre todas as categorias de profissionais e atividades ligadas ao setor, proporcionando a inscrição apenas dos verdadeiros pescadores.
O ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, divulgou nesta segunda-feira (19/04), uma Instrução Normativa modificando as regras das novas inscrições no RGP que passarão a vigorar dentro de 30 dias. A principal mudança será a concessão de uma carteira provisória para os novos pedidos dos pescadores artesanais, que será válida por um ano. Após esse período, e cumpridas as exigências do Ministério, como apresentação de notas fiscais de venda de pescado e os recibos de recolhimento das contribuições previdenciárias, entre outras, a carteira definitiva poderá ser concedida.
A Licença Probatória de Pescador não reconhece seu portador imediatamente como pescador profissional, como ocorria anteriormente. Durante a validade dessa nova carteira, não há direito ao Seguro Defeso, que só passa a ser concedido ao profissional da pesca após um ano da data de obtenção da carteira definitiva. O benefício, portanto, só será concedido após dois anos da inscrição inicial no RGP. Pelas regras anteriores, o Seguro começava a ser pago após um ano de cadastramento do pescador.
Com as mudanças que estão sendo feitas, o MPA vai exigir a comprovação do recolhimento da contribuição mensal à Previdência Social e nota fiscal de venda de pescado – pelo menos uma por mês – aos pescadores com a licença provisória para obtenção da carteira definitiva. Essas mesmas exigências começam a ser feitas também a partir de outubro para renovação dos que já possuem o registro permanente de pescador profissional.
O recolhimento das contribuições previdenciárias já era obrigatório pelas regras que estão em vigor até o momento, mas a apresentação dos recibos não era exigida. Além desses recibos e das notas fiscais, o licenciado provisório terá ainda que apresentar uma declaração de que exerceu a profissão no período. O documento deverá ser assinado por uma entidade representativa da categoria, reconhecida pelo MPA, ou por dois pescadores profissionais cadastrados no RGP.
O MPA decidiu ainda ampliar os cruzamentos de informações do RGP com outros cadastros do governo federal. O Ministério já vinha fazendo essa conferência de dados do RGP com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e agora passa a utilizar também as informações do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ambos do Ministério da Previdência Social.
Outra mudança importante será o cancelamento das carteiras provisórias que não forem procuradas pelos interessados num prazo de seis meses a partir da solicitação. Essa medida está sendo adotada para dificultar as irregularidades com o seguro defeso. Foi constatado que as carteiras obtidas de forma irregular só eram procuradas no período próximo de recebimento do benefício, o que facilitava a não apresentação de vários documentos que comprovassem o exercício da atividade pesqueira.
RESPOSTAS ÀS DÚVIDAS SOBRE A NOVA CARTEIRA PROVISÓRIA
Quem vai receber a nova carteira provisória?
- Apenas os novos pescadores que pleitearem sua inscrição no Registro Geral da Pesca (RGP). Não será feita a inscrição de aposentados por invalidez ou que recebam benefícios inerentes ao amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, bem como previdenciário que, pela legislação específica, não seja permitido o pleno exercício de atividades comerciais e econômicas.
Que documentos são necessários para obtenção da carteira provisória?
- Formulário de requerimento devidamente preenchido e assinado pelo interessado; cópia do documento de identidade; cópia do comprovante de residência, devidamente atualizado; cópia do CPF, cópia do documento de inscrição no NIT, NIS ou PIS/PASEP; 1 (uma) foto 3X4 recente; quando for aposentado, comprovação da aposentadoria especial ou aposentadoria como pescador profissional, por idade ou tempo de serviço; apresentação dos recibos de recolhimento das contribuições previdenciárias dos 12 meses da licença temporária; notas fiscais das vendas de pescado (no mínimo uma por mês); apresentação de relatório de desempenho de atividade homologado pela entidade representativa da qual o interessado é filiado ou, quando não filiado a nenhuma entidade, ratificado por dois pescadores já inscritos no RGP.
O que será avaliado pelo MPA para concessão da carteira provisória?
- Comprovação que não há qualquer vínculo empregatício em outra atividade profissional, inclusive junto ao setor público federal, estadual e municipal; verificação de que não há outra atividade econômica não relacionada diretamente com a atividade pesqueira, mesmo sem vínculo empregatício; atestado de “nada consta” ou certidão negativa de débito junto ao IBAMA.
As mudanças atingem também os pescadores que já possuem as carteiras definitivas?
- Sim. Os pescadores que já possuem o registro definitivo no RGP deverão apresentar também o relatório de atividade homologado por uma entidade representativa ou ratificado por dois pescadores; comprovação de recolhimento da contribuição previdenciária correspondentes ao período de vigência da carteira que será renovada; e apresentação de notas fiscais de venda de pescado (pelo menos uma mês) relativo ao período de atividade.
Quando começam a vigorar essas exigências para os pescadores que já possuem carteiras definitivas?
- A partir de outubro, quando serão completados seis meses de assinatura da nova Instrução Normativa de regulação da emissão de registro no RGP, para que haja tempo suficiente de adaptação às novas regras.
O que muda para os pescadores que já possuem o registro definitivo?

- A partir de outubro, quando completar seis meses de edição da nova Instrução Normativa, nas datas de renovação das carteiras desses pescadores, será exigido o relatório de atividade homologado por uma entidade representativa ou ratificado por dois pescadores que já possuam registro definitivo no RGP. Será necessária ainda, para renovação do registro, a apresentação dos recibos de recolhimento das contribuições previdenciárias e das notas fiscais de venda de pescado durante o período de validade da carteira que será renovada.

fonte: Ministério da pesca e agricultura

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ibama apreende uma tonelada de barbatana de tubarão que iria para o Japão



Belém (20/04/2010) – Fiscais da Divisão de Fauna e Pesca do Ibama apreenderam nesta terça-feira (20/4) uma tonelada de barbatana de tubarão que seria exportada para o Japão pelo porto de Belém, no Pará. A carga está avaliada no mercado internacional em US$ 17 mil, cerca de R$ 30 mil. O proprietário da exportadora foi multado em R$ 52 mil e as embarcações que pescaram os animais também serão autuadas. Toda a carga ilegal será destruída.
O carregamento de barbatanas, já congelado, estava num contêiner pronto para ser embarcado. Mas acabou apreendido pelos agentes federais porque a documentação de origem estava irregular. Em especial, os mapas de bordo dos barcos responsáveis pela captura dos tubarões,
A atividade de pesca e comércio da espécie vem sofrendo críticas de ambientalistas. As barbatanas têm valor comercial muito superior ao restante da carcaça, por isso, em alguns casos, ocorre apenas a retirada da barbatana e o descarte do animal no mar, o que é proibido pela legislação ambiental.
“Esta atividade necessita de um controle rigoroso para que possamos ter segurança que a pesca comercial não está ameaçando as espécies de tubarão da costa brasileira, algumas delas já ameaçadas de extinção”, explica Rita Barreto, analista ambiental da Divisão de Fauna do Ibama no Pará.
Ascom/Ibama

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Raias chegam a nos paulistas


Quando ltaipu, a maior hidroelétrica do mundo, no rio Paraná fronteira com Paraguai, começou e formar seu reservatório de água em 1982, grandes mudanças iriam acontecer com os habitantes dessas águas. Os Saltos de Sete Quedas de Guaíra antes de serem submersos, serviam como barreira, impedindo que as raias comuns no baixo e médio cursos do rio Paraná subissem para seu alto curso. Sem a barreira, esses animais se expandiram, chegando a mais de 350 km norte do ponto inicial do dispersão, alcançando mais tarde os rios Parapanema e Tietê.
A façanha não é nada comparada aos esforços feitos por seus ancestrais ha milhões de anos atrás, saindo do Caribe e iniciando um trajeto pelos rios da Amazônia, se dispersando depois para o Pantanal do Mato Grosso e chegando a bacia do Paraná-Paraguai. Hoje, com a formação do lago, 76 novas espécies incluindo três de raias, chegaram a região da Foz do Iguaçu Pesquisadores estudam quais as mudanças que essas espécies exóticas podem trazer.”Alertamos em 1999 que a expansão deveria continuar por SP entrando pelo rio Tietê”, afirmam o biólogo Domingos Garrone Neto que inicia pós-doutorado sobre estes animais, e o médico Vidal Haddad Jr., especialista em animais aquáticos de interesse médico.
Garrone Neto desenvolve suas pesquisas com Vidal Haddad Jr., dermatologista da Faculdade de Medicina da Unesp, campus de Botucatu, que trabalha com educação ambiental, prevenção, tratamento e pesquisas em torno do veneno das raias. Embora não existam estatísticas na região do Alto Paraná, a percepção é que os acidentes vem crescendo. As raias encontradas na cidade sul-matogrossense de Três Lagoas e no município paulista de Castilho foram a Potamotrygon motoro, que apesar de não serem agressivas, reagem quando pisadas ou manuseadas de maneira inadequada.
Os ferrões destes animais são retroserrilhados e recobertos por um muco rico em células glandulares que possuem toxinas. Em caso de acidente, o professor Haddad Jr. aconselha lavar bem o ferimento com água e sabão, mergulhar o local atingido em água quente não escaldante (em torno de 60Cº), por cerca de uma hora, antes de procurar auxílio médico.

Essas e outras informações de prevenção e primeiros socorros est/ão presentes nos folhetos criados por Haddad Jr.e Garrone Neto, feitas para prevenir acidentes com raias de água doce ou salgada. Com ilustrações interessantes e linguagem simples, eles são ferramenta útil para a promoção de saúde de pescadores e banhistas, com medidas de prevenção e cuidados com acidentes. Mais informações sobre os folhetos e pesquisas realizadas pela dupla e por seus parceiros, podem ser conseguidas através dos pesquisadores: haddadjr@fmb.unesp.br e garronento@yahoo.com

fonte: http://www.jornalmartimpescador.com.br/

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Bilhões de fragmentos plásticos no Mediterrâneo ameaçam vida marinha

Cerca de 250 bilhões de pedaços microscópicos de plástico flutuam no mar Mediterrâneo, representando uma ameaça à biodiversidade marinha, que reverbera na cadeia alimentar, segundo estimativas de especialistas.

O pronunciamento foi feito por biólogos marinhos da França e da Bélgica, que analisaram amostras de água coletadas em julho na costa da França, do norte da Itália e da Espanha a uma profundidade de 10 a 15 centímetros.
"As estimativas grosseiras são de que haja uns 250 bilhões microfragmentos em todo o Mediterrâneo", explicou François Galgani, do Instituto Francês de Exploração do Mar (Ifremer).
O número corresponde a 4.371 minúsculos pedaços de plástico --com peso médio de 1,8 miligrama-- encontrados nas amostras, "que superam, grosso modo, as 500 toneladas em todo o Mediterrâneo", disse Galgani.
Noventa por cento das amostras, coletadas por voluntários da Expedição Mediterrâneo em Perigo (MED, na sigla em inglês) em um iate de 17 metros, continham estes fragmentos.
A amostragem cobriu apenas as águas superficiais e deu apenas um avaliação preliminar. Coletas futuras, na costa de Gibraltar, Marrocos, Argélia, Tunísia, Sardenha e sul da Itália serão feitas em 2011 para uma análise mais abrangente.
Pequenos fragmentos plásticos são uma ameaça permanente no mar, pois se misturam ao plâncton, sendo então ingeridos por pequenos peixes que são comidos por predadores maiores, explicou a Expedição MED.
Há evidências acumuladas dos danos que isto provoca a maiores formas de vida marinha, incluindo focas e tartarugas.
"A única solução é conter os microfragmentos nas fontes", disse o integrante da Expedição MED, Bruno Dumontet.
O grupo está lançando uma petição online para exigir da União Europeia (UE) o estabelecimento de regras sobre o descarte e a biodegradabilidade de bens de consumo.

fonte: DA FRANCE PRESSE

segunda-feira, 19 de abril de 2010

AP: Audiência comprova que mais de 80 golfinhos foram massacrados e utilizados como isca na pesca ilegal de tubarão


Sea Shepherd Brasil expõe esquema de pesca ilegal de golfinhos e tubarões no Amapá

Barbatanas de tubarões apreendidas em Rio Grande, RS que atende ao mercado asiático. Foto de Gerson Pantaleão

Na audiência realizada segunda-feira, dia 12 de abril, em Macapá (AP), foi provado que mais de 80 golfinhos foram massacrados e utilizados como isca na pesca ilegal de tubarão

A audiência pública ocorreu na 2ª Vara Federal do Amapá e contou com a presença de representantes do Ministério da Pesca, Marinha do Brasil, Ibama do Amapá, Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), o réu Jonan Queiroz de Figueiredo (proprietário das embarcações responsáveis pela pesca de golfinhos), Cristiano Pacheco (diretor jurídico do Instituto Sea Shepherd Brasil) e o Dr. Antônio Philomena (oceanógrafo voluntário da Sea Shepherd Brasil). Por Guilherme Ferreira, Instituto Sea Shepherd Brasil.

A audiência iniciou com o depoimento do réu, Jonan Queiroz de Figueiredo, proprietário das embarcações apreendidas. O diretor jurídico voluntário da Sea Shepherd Brasil, Cristiano Pacheco, fez mais de dez perguntas relacionadas à pesca ilegal de golfinhos e a veracidade da alegação do réu, que afirmava que os cetáceos haviam sido pegos por acidente.

O Dr. Antônio Philomena, formulou perguntas técnicas, afirmando ao Juiz que “dificilmente 83 golfinhos ficariam emaranhados acidentalmente em uma rede de malha. Ao que tudo indica, não houve emaranhamento dos animais, assim como, a captura não foi acidental”, ponderou Philomena.

“O depoimento do Sr. Jonan foi a parte mais difícil. Depois de algumas perguntas diretas e incisivas o réu confessou que os 83 golfinhos massacrados em 2007 foram entregues, em alto mar, para uma embarcação de pesca para utilização como isca de tubarão. Desconfiávamos desta ação mas, uma confissão pública, em juízo, foi um choque”, afirma Pacheco.

“Os golfinhos são mamíferos especiais, dotados de inúmeros talentos e inteligência comprovada. O Brasil é referência mundial na proteção de cetáceos. Saber que estão sendo utilizados como isca de tubarão para uma atividade clandestina e mafiosa que atende ao mercado asiático, é uma vergonha para nós cidadãos e conservacionistas. Além do massacre cruel, ilegal e inaceitável, estes notáveis animais ainda estão servindo de isca de tubarão, fato que o Ibama e o governo do país deveriam conhecer e reprimir. A Sea Shepherd Brasil estará atenta ao desenrolar deste caso e sempre que golfinhos estiverem em risco a Sea Shepherd estará presente na sua defesa”, afirma Pacheco.

O representante do Ibama afirmou que é comum o surgimento de embarcações pesqueiras asiáticas, japonesas e norueguesas na área costeira do Amapá, em especial na região do Oiapoque, onde a fiscalização é praticamente nula e os recursos marinhos são fartos. Afirmou também, que é comum embarcações nacionais prestarem serviços de pesca para embarcações estrangeiras, de forma irregular e sem qualquer fiscalização.

O cenário apresentado na audiência expôs o total descaso com os ecossistemas marinhos na costa do Amapá, uma das regiões costeiras mais ricas do país em biodiversidade. O réu, mesmo sendo conhecedor da atividade profissional da pesca e proprietário de uma grande embarcação, afirmou “não conhecer” a distância legal mínima da costa permitida para a pesca motorizada com rede. O Ibama afirmou que a pesca marinha no estado é descontrolada, não há efetivo nem aparelhamento mínimo para a fiscalização.

A próxima audiência foi designada para o dia 24 de julho de 2010, às 9:00hs, na Justiça Federal do Amapá, em Macapá, onde será intimada a SEFAZ/AP, da Polícia Ambiental, IMAP e a Superintendência da Polícia Federal do Amapá.

Entenda o caso

O Instituto Sea Shepherd Brasil ingressou com ação judicial dia 26 de outubro de 2007 motivado pela denúncia do massacre de mais de 80 golfinhos, no estado do Amapá, que seriam utilizados como isca na pesca ilegal de tubarões. O fato foi noticiado em rede internacional. A pesca de golfinhos é considerada ilegal em território nacional de acordo com a Lei Federal nº. 7.643/87, chamada Lei de Cetáceos, que também proíbe a captura e molestamento de baleias em águas jurisdicionais brasileiras.

Empresas estrangeiras de pesca recrutavam embarcações nacionais para que realizassem esta carnificina em território brasileiro. “Infelizmente, nossa fiscalização ambiental é fraca e despreparada, fato que propicia estes acontecimentos lamentáveis. Nós, da Sea Shepherd Brasil, estaremos atentos a este caso e a outros que atentarem contra a vida marinha nacional, afirma Daniel Vairo, cofundador e diretor geral voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil.

A campanha do Instituto Sea Shepherd Brasil que foi chamado de Operação Furacão Silencioso é uma homenagem ao silêncio do IBAMA e à inércia da Justiça Federal. O furacão é uma referência a nossa intenção em promover com esta ação judicial uma séria investigação sobre as empresas que estão se beneficiando com esses massacres”, diz Vairo.

fonte: http://www.ecodebate.com.br

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PMA prende 10 pessoas e aplica mais de R$ 24 mil em multas

A pesca predatória nos rios do Estado é combatida com operações intensas da Polícia Militar Ambiental (PMA). Somente no fim de semana – entre sexta-feira (9) até sábado (10), policiais ambientais de diversas regiões de Mato Grosso do Sul prenderam dez pessoas praticando pesca irregular e com pescado proveniente deste tipo de atividade. Nestas ações de combate a PMA aplicou quase R$ 24,3 mil em multas.

Em uma operação que durou três dias na região do Rio Coxim, a PMA de Campo Grande e São Gabriel do Oeste, durante ação conjunta, prendeu cinco pessoas por pesca predatória. A operação aconteceu a partir de denúncias recebidas pelos policiais ambientais de que dois homens estariam na região conhecida como Ponte da Matinha capturando pescado de forma irregular.

O Comando equipes para manterem vigilância e prender os acusados. Após varias diligências e vigilância, foram presos os dois suspeitos que haviam acabado de capturar peixe com tamanhos inferiores ao permitido e com redes de pesca. Eles foram presos, no momento em que entregavam o peixe para outros três homens que preparavam o pescado para transportá-lo até a Capital. Todos foram presos em flagrante.

De acordo com a PMA, as denúncias apontavam que um dos homens presos recebendo o pescado ilegal financiava os dois pescadores, fornecendo a eles motor de popa, combustível, iscas vivas e mantimentos. As informações da denúncia foi confirmada pelos pescadores autuados. Na operação, os policiais apreenderam 35 quilos de pescado, um veículo dos receptores do pescado, outro dos pescadores e um motor de popa.

Todos os cinco presos foram encaminhados, junto com o material apreendido, para a Delegacia de São Gabriel do Oeste, onde foram autuados em flagrante pelo crime ambiental cometido e saíram, após pagamento de fiança. Cada autuado recebeu ainda uma multa de R$ 3,7 mil. Se forem condenados pelo crime, poderão pegar pena que vai de um a três anos de detenção.

Rio Aquidauana

Outros dois pescadores foram presos pela PMA de Aquidauana por capturar pescado irregular. Durante fiscalização no rio do município, no trecho entre o a parte urbana de Anastácio até a Baía do Pindo, os policiais ambientais encontraram um homem pescando com três redes de pesca, duas tarrafas e 36 anzóis de galho – considerados petrechos proibidos. Com ele foram apreendidos também sete quilos de pescado, um barco e um motor de popa. O pescador recebeu multa no valor de R$ 840,00.

No mesmo trecho do Rio Aquidauana, a PMA prendeu também um pescador capturando peixes com tamanho inferior ao permitido. Com ele foram apreendidos três quilos de pescado, um motor de popa e um barco. O pescador foi multado em R$ 700,00.

Rio Paraná

A captura de pescado inferior ao permitido também foi a causa da prisão de uma dupla de pescadores paulistas que estavam no Rio Paraná. A ação aconteceu através da PMA de Três Lagoas, durante fiscalização em um local próximo ao Recanto da Piapara.

Os dois pescadores são residentes no município de Panorama, em São Paulo. Cada um dos pescadores foi autuado administrativamente e receberam multas individuais no valor de R$ 1,1 mil. A PMA aprendeu oito quilos de pescado irregular com a dupla. Os dois responderão pelo crime ambiental, podendo pegar pena de um a três anos de detenção.

Anaurilândia

Policiais ambientais de Bataguassu prenderam um homem surpreendido transportando 37 quilos de pescado com características de captura por redes de pesca. O acusado é morador do assentamento Santa Ana, em Anaurilândia. A ação aconteceu no sábado (10), no município.

A PMA verificou ainda que a cota de pescado apreendido estava acima da permitida, caracterizando outro crime ambiental. O produto foi apreendido. Os policiais deram voz de prisão ao autuado e o encaminharam, juntamente com o pescado, para a Delegacia de Anaurilândia. A PMA ainda aplicou uma multa de R$ 2.040,00 ao autuado.


fonte: http://www.msnoticias.com.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Bolinha de golf, comida de peixe



Tirando o fato de que a prática de
golf requer áreas enormes – que muita gente denomina de latifúndios do golf – o esporte, agora, pode ser um pouco maissustentável. Pelo menos quando o assunto é a bolinha. É da empresa espanhola AlbusGolf* a Ecobioball, que, além de atóxica e biodegradável – se dissolve na água em menos de 48 horas –, contém comida de peixe em seu interior. A invenção foi criada para resolver o problema de o esporte ser proibido em áreas próximas à água, em função de as bolinhas de plástico contaminarem rios e mares e poderem matar animais aquáticos – afinal, atualmente, entre 40% e 60% dos resíduos retirados das praias são feitos de plástico. Com a Ecobioball, a prática do golf perto de rios e lagos, ou em cruzeiros, iates, hotéis e resorts à beira da praia está liberada. Ficou aliviado com a solução?

fonte: blog planeta

quarta-feira, 7 de abril de 2010

METÁFORA DO EXECUTIVO E O PESCADOR

Um executivo de férias na praia obervava um pescador sobre uma pedra fisgando algus peixes com equipamentos bastante rudimentares: linha de mão, anzol simples, chumbo e iscas naturais.
O executivo chega perto e diz:
- Bom dia, meu amigo, posso me sentar e observar?
O pescador:
- Tudo bem, doutor.
O executivo:
- Poderia lhe dar uma sugestão sobre a pesca?
- Como assim? - Respondeu o pescador.
- Se você me permite, eu não sou pescador, mas sou executivo de uma multinacional muito famosa e meu trabalho é melhorar a eficiência da fábrica, otimizando recursos, reduzindo preços, enfim, melhorando a qualidade dos nossos produtos. Sou um expert nessa área e fiz vários cursos no exterior sobre isto - disse o executivo, entusiasmado com sua profissão.
- Pois não, doutor, o que qui o senhor qué sugeri? - Perguntou calmamente o pescador.
- Olha, estive observando o que você faz. Você poderia ganhar dinheiro com isso. Vamos pensar juntos. Se você pudesse comprar uma vara de pescar com molinete, poderia arremessar sua isca para mais longe, assim pescaria peixes maiores, certo? Depois disso, você poderia treinar seu filho para fazer este trabalho para você. Quando ele se sentisse preparado, você poderia comprar um barco motorizado com uma boa rede para pescar uma quantidade maior e ainda vender para as cooperativas existentes nos grandes centros. Depois, você poderia comprar um caminhão para transportar os peixes diretamente, sem os intermediários, reduzindo sensivelmente o preço para o usuário final e aumentando também a sua margem de lucro. Além disso, você poderia ir para um grande centro para distribuir melhor o seu produto para os grandes supermercados e peixarias. Já pensou no dinheiro que poderia ganhar? Aí você poderia vir para cá como eu vim, descansar e curtir essa paz, este silêncio da praia, esta brisa gostosa...
- Mas isso eu já tenho hoje! - respondeu o pescador, olhando fixamente para o mar.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quais são os maiores peixes de água doce?




Os dois maiores peixes de água doce do mundo vivem no Brasil. "Apiraiba é o maior peixe de couro de água doce do mundo, enquanto o pirarucu é o maior entre as espécies com escama", afirma o zootecnista Eduardo Gomes Sanches, diretor do Museu de Pesca de Santos (SP). Ambos medem em torno de 2,30 metros e pesam cerca de 200 quilos. O pirarucu (Arapaima gigas) é o peixe mais emblemático da Amazônia, pois é consumido desde o descobrimento do Brasil. "Ainda hoje, é bastante vendido nos mercados. Suas escamas são emolduradas e muito bonitas, sendo aproveitadas no artesanato" diz o ictiólogo (especialista em peixes) Geraldo Mendes, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). A piraiba(Bracyplatystoma filamentosum) é um bagre, encontrado também nos grandes rios da bacia amazônica. Possui um corpo roliço, de cor cinza amarelada, e é um peixe noturno, ou seja, ataca suas presas à noite.


Por possuir um olho bem pequeno, ela usa seus barbilhões sensíveis, localizados próximos à boca, para "tatear" o caminho que segue. Outros dois grandes peixes de água doce são o dourado (Salminus maxillosus) e o jaú (Paulicea luetkeni), cujos tamanhos atingem 1,50 metro e 2 metros, respectivamente. Eles são encontrados na bacia dos rios Paraná-Paraguai, embora o jaú também viva no Amazonas.

fonte: mundoestranho

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O maior peixe já pescado com vara tinha 1.208,38 quilos.



Certamente, outras histórias de pescadores mundo afora poderão contestar este recorde, mas o maior peixe já pescado por uma vara de pescar, comprovado oficialmente na presença de várias testemunhas, foi um tubarão-branco de 1 208,38 quilos e 1,13 metros de comprimento. O bicho foi capturado no dia 21 de abril de 1959, pelo australiano Alf Dean, em Denial, na Austrália. Bater o recorde mundial de pesca era uma obsessão para Dean. Conseguiu na quarta tentativa e mantém o feito até hoje. Ao lado do amigo Ken Puckridge, Dean localizou o tubarão às 3 horas da madrugada, mas só conseguiu pescá-lo quatro horas depois. Os dois levaram 50 minutos para colocar o peixe dentro do barco.

fonte: recorde de pesca
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