peixe mortos no madeira |
“Estamos realizando um dos maiores levantamentos ictiológicos já vistos e seus resultados tornam o rio Madeira o mais rico em espécies de peixes da Amazônia e do mundo,” comenta Aloísio Otávio Ferreira, biólogo e coordenador de Sustentabilidade do Meio Biótico da concessionária.
A área amostral foi ampliada de 300 quilômetros, conforme estipulado no Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impactos Ambientais (Eia/Rima), para 1.700 quilômetros. “Houve um grande esforço conjunto com a Santo Antônio Energia no sentido de adequar a amostragem às necessidades de cada subprograma”, explica Dra. Carolina Dória, coordenadora do Laboratório de Iciofauna e Pesca da Unir. “Também intensificamos as amostragens para o inventário taxonômico e os estudos de ecologia e biologia, de 10 para 14 pontos, e seis pontos com acompanhamento restrito às fases de enchente e vazante, totalizando 20 pontos de amostragem”, exemplifica.
O Programa tem o objetivo de acompanhar as transformações das comunidades de peixes e da pesca no rio, decorrentes das atividades de implantação da usina Santo Antônio e tem duração de nove anos. Além disso, os resultados obtidos atendem às exigências de informações e pretendem orientar e gerar resultados para a adoção de estratégias que possam mitigar os possíveis impactos causados pelo empreendimento.
Todo o material coletado durante as expedições de pesquisa representam um riquíssimo patrimônio da região e será mantido na Coleção Ictiológica da Unir. Além disso, o Programa de Conservação da Ictiofauna permite a consolidação da formação acadêmica no Estado de Rondônia. Atualmente, o programa envolve 25 alunos dos cursos de Biologia, Ciências da Computação, Engenharia de Pesca e Engenharia Ambiental, três mestrandos, e já formou três mestres e um doutor.
fonte: http://www.painelpolitico.com
leia postagens sobre a usina hidrelétrica Santo Antônio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário