Estes peixes habitam preferencialmente em fundos rochosos entre os 3 e os 200 metros de profundidade, embora possam, ocasionalmente, ser encontrados até 300 metros. Todavia, os adultos são mais comuns entre os 10 e os 150 metros.
O que mais chama a atenção nestes gigantes, para além da sua robustez e imediata impressão de força, são os seus olhos. Extremamente expressivos, ao contrário da maioria dos peixes, provocam no observador humano uma dúbia sensação de ficar sem saber quem observa quem.
Como todos os membros da subfamília Epinephelinae, as garoupas-gigantes são hermafroditas protogínicos ou seja, vivem inicialmente como fêmeas e a partir de determinada altura e irreversivelmente, convertem-se em machos.
Uma das particularidades deste fenómeno é que, para que uma garoupa fêmea se transforme em macho, é necessário que exista uma pressão populacional de indivíduos de pequeno tamanho que possa induzir as fêmeas de maior porte para o início do processo de inversão sexual. Assim, se numa dada população de garoupas gigantes não existirem juvenis, as fêmeas podem nunca chegar a passar a machos o que, teoricamente, põe em causa a viabilidade dessa população.
Uma das particularidades deste fenómeno é que, para que uma garoupa fêmea se transforme em macho, é necessário que exista uma pressão populacional de indivíduos de pequeno tamanho que possa induzir as fêmeas de maior porte para o início do processo de inversão sexual. Assim, se numa dada população de garoupas gigantes não existirem juvenis, as fêmeas podem nunca chegar a passar a machos o que, teoricamente, põe em causa a viabilidade dessa população.
Territorialidade
As garoupas-gigantes são peixes normalmente solitários que, no máximo, podem compartilhar as suas áreas residenciais com mais dois ou três indivíduos de tamanho equivalente.
No entanto, e ao contrário do que é comum dizer-se, as garoupas adultas raramente são agressivas umas em relação às outras, desde que entre elas não exista uma grande diferença de tamanho.
Apesar de habitarem áreas residenciais de certo modo fixas, possuem grande mobilidade e capacidade de se deslocarem por grandes distâncias.
As garoupas-gigantes são peixes normalmente solitários que, no máximo, podem compartilhar as suas áreas residenciais com mais dois ou três indivíduos de tamanho equivalente.
No entanto, e ao contrário do que é comum dizer-se, as garoupas adultas raramente são agressivas umas em relação às outras, desde que entre elas não exista uma grande diferença de tamanho.
Apesar de habitarem áreas residenciais de certo modo fixas, possuem grande mobilidade e capacidade de se deslocarem por grandes distâncias.
Alimentação
Ao longo da sua longa vida, e como consequência das transformações em tamanho, as garoupas-gigantes modificam drasticamente a sua dieta. As post-larvas e os pequenos juvenis das poças de maré alimentam-se de uma grande variedade de pequenos invertebrados desdepoliquetas, pequenos moluscos e peixes, incluindo, os da sua própria espécie.
Os jovens adultos têm uma dieta essencialmente piscívora e parecem ter uma grande preferência por polvos, embora não desdenhem os crustáceos (como os cavacos Scylarides latus e 'Scylarus arctus) e os peixes (nomeadamente bodiões, fam. Labridae).
Ao longo da sua longa vida, e como consequência das transformações em tamanho, as garoupas-gigantes modificam drasticamente a sua dieta. As post-larvas e os pequenos juvenis das poças de maré alimentam-se de uma grande variedade de pequenos invertebrados desdepoliquetas, pequenos moluscos e peixes, incluindo, os da sua própria espécie.
Os jovens adultos têm uma dieta essencialmente piscívora e parecem ter uma grande preferência por polvos, embora não desdenhem os crustáceos (como os cavacos Scylarides latus e 'Scylarus arctus) e os peixes (nomeadamente bodiões, fam. Labridae).
fonte: http://pt.wikipedia.org/
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