Estudo diz que as partes descartadas pela maioria são as mais ricas em nutrientes
Apesar do preço salgado, camarão-rosa, frito ou cozido, é uma boa pedida no prato do brasileiro. Além de saboroso, poderia ser um grande parceiro da saúde cardíaca, se os apreciadores deste fruto do mar não desperdiçassem, justamente, as partes mais nutritivas do alimento.
Uma pesquisa feita pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostra que justamente a cabeça, a casca e a cauda do camarão – as que costumam ir direto para a lata do lixo – são as mais ricas em proteína, ácidos graxos e ômega 3, nutrientes importantes para preservar o coração e dar um “plus” no sistema imunológico.
A descoberta foi publicada no Jornal da Unicamp e realizada pela engenheira química Andrea Del Pilar Sánchez Camargo. O estudo foi desenvolvido na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). Segundo as informações divulgadas, “enquanto a carne, a parte mais apreciada pelo brasileiro, tem 1% do óleo contendo ácidos graxos, o resíduo, em geral descartado, tem 5%, sendo que, deste, 25% é representado pelos ácidos graxos ômega 3”. Segundo a pesquisadora informou ao Jornal da Unicamp, 50% do pescado que é descartado poderia ser utilizado na fabricação de suplementos alimentares.
É claro que quem não tem o hábito de comer a casca, cabeça e cauda do camarão-rosa não precisa agora ser forçado a fazê-lo. A proposta da pesquisa é abrir o caminho para a elaboração de projetos que impeçam o desperdício de partes tão importantes de um dos crustáceos mais queridos do Brasil.
fonte:http://delas.ig.com.br
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