segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Regional de Barra do Garças apreende mais de 200 quilos de pescado irregular



A Diretoria da Unidade Desconcentrada da Sema em Barra do Garças apreendeu esta semana no município de Nova Xavantina (645 km a Leste de Cuiabá), 214 quilos de pescado das espécies filhote, caranha , jaú e pirarucu.

A operação foi realizada no último dia 9, em atendimento a uma denúncia de estoque irregular de pescado, feita na unidade regional. Oito homens da Polícia Judiciária Civil de Barra do Garças e do Juizado Volante Ambiental, além de técnicos da Sema participaram da ação.

Tanto os peixes como o material apreendido - 29 galões com anzóis, 19 redes, duas tarrafas, 89 pindas e dois freezers – estavam numa casa, no município de Nova Xavantina e numa fazenda, localizada às margens do Rio das Mortes.

Desde o início da piracema já foram apreendidos na região cerca de 400 quilos de pescado irregular.

A piracema (época do ano em que os peixes se reproduzem) teve início em 05 de novembro e vai até 28 de fevereiro de 2010, podendo ser prorrogada dependendo das condições ambientais. Nesse período, é proibida a pesca, inclusive na modalidade pesque e solte e também o transporte e a comercialização do pescado proveniente de pesca de subsistência.

As penalidades previstas para os infratores estão definidas na Lei Estadual nº 9.096, de 16 de janeiro de 2009 e na Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e legislações pertinentes. A multa para a pesca durante o período de defeso da piracema varia de R$ 700 a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 10,00 por quilo do produto da pescaria. A mesma multa está prevista para quem manter em estoque e/ou comercializar pescado durante a Piracema sem declaração de estoque, ou declaração irregular. Além da multa, pescar na Piracema pode resultar em detenção de um a três anos, podendo a pena de detenção ser cumulativa com a multa.

A fiscalização em todo o Estado está ocorrendo com a participação de policiais e bombeiros militares que garantem a segurança das barreiras nas estradas e rodovias bem como nos rios. Estas ações ocorrem através da Coordenadoria de Fiscalização de Pesca, Unidades Regionais da Sema, Juizado Volante Ambiental (Juvam), Polícia Civil/Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e Polícia Militar.
 

fonte: http://www.olhardireto.com.br

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Especialistas preveem seca prolongada no norte da Amazônia

Falta de chuvas causa mortandade de peixes em igarapés da região.
Problema já afeta a vida dos ribeirinhos. Veja álbum de fotos.


A seca que assola o norte da Amazônia, em especial o Rio Negro, tende a se estender até o começo de 2010, informa o meteorologista do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), Ricardo Dallarosa. A falta de chuvas é causada pelo fenômeno El Niño – um aquecimento anormal do Oceano Pacífico – que dificulta a formação de nuvens em parte da América do Sul.


Na tarde desta quarta-feira (2), os níveis do Rio Negro em Manaus atingiram 15,89 metros e já estão próximos do nível mais baixo já registrado, de 13,64 m, em 1963.


“O leito do Rio Negro tem muitas rochas. Quando as águas descem muito, as rochas afloram, impedindo a passagem de embarcações maiores. Barcos de recreio, que levam mantimentos, ficam impedidos navegar”, informa o superintendente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no Amazonas, Marco Antônio Oliveira.


O fotógrafo Rodrigo Baleia, de Manaus, tem acompanhado a dificuldade da população de Manaquiri, cidade vizinha a Manaus. Ele registrou a morte de toneladas de peixes nos rios da região. “Eu sentia o cheiro de podre do avião”, relata.






“A população não consegue mais chegar de barco. Os pescadores contaram que, para voltar a pescar e ter a mesma quantidade de peixe que tinham, vai demorar mais uns três anos”, conta o fotógrafo.


Poucas chuvas


Segundo Dallarosa, a tendência é que a seca continue nos próximos meses. “A expectativa para o futuro é de permanência do El Ninho e essa condição deve persistir. Vamos ter um volume maior de chuva, mas ainda aquém do esperado”, explica.


As características da seca atual são diferentes da catástrofe que ocorreu em 2005 na Amazônia, quando muitas comunidades ficaram isoladas porque os rios secaram. De acordo com o meteorologista, agora o fenômeno é mais isolado. “Os rios da margem direita do Solimões e Amazonas têm recebido chuva mais ou menos dentro do normal”, afirma. 

 fonte: http://www.globoamazonia.com

Pescadores do RS encontram tubarão-martelo

Um tubarão com cerca de 3 metros e pouco mais de 200 kg foi pego por pescadores na praia de Xangri-Lá (RS), cidade do litoral norte do Rio Grande do Sul localizada a 140 km da capital, Porto Alegre (RS).
“O tubarão ficou enrolado em uma rede de pesca e virou atração de quem passava pelo local”, conta Alexandre Prudêncio, que conseguiu ver de perto o tubarão na praia.
Segundo o presidente da associação de pescadores, Paulo Marques, aumentou o número de peixes de grande porte que caíram na rede este ano. “Este exemplo deve servir de alerta aos surfistas, para que tomem cuidado com os peixes grandes, como o tubarão-martelo”, diz Paulo.
O tubarão encontrado pelos pescadores foi abatido e a carne aproveitável vendida, conta o líder da associação.
De acordo com a Secretaria do Turismo e Meio Ambiente de Xangri-lá, em alguns casos o animal encontrado no mar é removido pela Brigada Ambiental e encaminhado para um órgão de pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

fonte:  http://noticias.terra.com.br

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Estiagem causa mortandade de peixes na Amazônia


Já são centenas de toneladas de cardumes mortos em lagos, igarapés e afluentes do Rio Solimões. Além do prejuízo na pesca, os ribeirinhos estão sem água para tomar banho, cozinhar e beber.

Toneladas de peixes mortos cobriram os afluentes do Rio Solimões, perto de Manaus, por causa da estiagem. A reportagem é de Daniela Assayag e Sisley Monteiro.

Os peixes se debatem nas margens e acabam presos na lama. É o mesmo destino das arraias. Uma, de quase meio metro, não resistiu.

O fenômeno começou no fim de semana e vem se agravando. Já são centenas de toneladas de cardumes mortos em lagos, igarapés e afluentes do Rio Solimões.

O cenário é esse descrito ao longo dos 40 quilômetros do Paraná do Manaquiri. Segundo os ribeirinhos que vivem na região, o desastre natural é comum todos os anos, desde a grande seca de 2005.

Como este ano o volume dos rios não baixou muito, os pescadores acreditavam que os peixes fossem resistir. Só que a mortandade foi ainda mais intensa.

Nos meses de julho a outubro choveu menos da metade do esperado na região próxima a Manaus. Sem nuvens para bloquear a entrada do sol, e sem chuva para resfriar a água, a temperatura foi aumentando na superfície e no fundo do rio, que ficou quase sem oxigênio.

A partir de quinta-feira, as aulas serão suspensas na região. Para chegar às escolas, 2,6 mil crianças tinham que atravessar os lagos repletos de cardumes em decomposição.

A prefeitura de Manaquiri decretou estado de emergência. "Por enquanto a gente está parado, não tem mais como trabalhar", disse o pescador Glicério Figueiredo.
Além do prejuízo na pesca, os ribeirinhos estão sem água para tomar banho, cozinhar e beber.

A situação só deve ser normalizada em janeiro com o novo ciclo de cheia. Até lá, a própria natureza deve recuperar o que foi perdido.

"Esses exemplares que morreram vão ser reintegrados ao sistema porque os nutrientes que estão neles permanecem na água. É o ciclo natural das águas amazônicas", disse o biólogo Efrem Ferreira.
assista video 




fonte: http://video.globo.com/




(o futuro já chegou?)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Milhares de peixes morrem no Rio Paraná devido ao blecaute


Milhares de peixes foram encontrados mortos nesta quarta-feira (11) às margens do Rio Paraná. De acordo com os pescadores, isso pode ter acontecido devido ao blecaute que ocorreu na noite de ontem e durou aproximadamente duas horas. 

Segundo os moradores do bairro Jupiá, com a queda de energia a usina fechou as comportas e o rio baixou cerca de 3 . Desta forma, os peixes ficaram presos em uma área próxima a hidrelétrica, onde a profundidade é de aproximadamente 1,5 m.

Hoje pela tarde, ainda era possível ver milhares de peixes mortos, que ainda não tinham sido levados pela correnteza. Até mesmo no fundo do rio podia-se ver peixes mortos que ainda não tinham subido. A equipe de reportagem do Perfil News esteve no local e verificou que muitos peixes das espécies piapara, piau e lobó não tinham descido o rio e estavam presos em galhos e matos. “ Acho que foi mais de uma tonelada de peixe que morreu e isso é como tirar o alimento de cada dia da nossa boca ainda mais agora que estamos na Piracema quando a pesca é proibida, esses peixes vão fazer muita falta pra nós que dependemos dele pra sobreviver”, disso o pescador, Gil do Jupiá. 

O Capitão Mauro Sérgio da Polícia Militar Ambiental (PMA) falou que eles já estão investigando as causas da morte e vão enviar o laudo para que o Ministério Publico tome as devidas providências.
 
O Perfil News entrou em contato com a assessoria de imprensa da Companhia Energética de São Paulo (CESP). Eles disseram que não possuem nenhuma informação sobre o que aconteceu no Rio Paraná até o momento, pois devido à queda de energia da noite anterior, havia um fluxo muito grande de pedidos de explicações sobre o blecaute. 
 
Já o promotor do meio ambiente, Antonio Carlos Garcia de Oliveira, falou que ouviu sobre o ocorrido, mas não teve tempo de estar no local e averiguar o material da imprensa devido as várias audiências que ocorreram hoje. 

Cesp divulga nota à imprensa sobre mortandade de peixes

Na tarde desta quarta-feira (11), a assessoria de imprensa da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) divulgou uma nota à impresa sobre a mortandade de peixes ocorrida no Rio Paraná, próximo a Usina Jupiá, na noite de ontem. Leia na íntegra:

 

O blecaute ocorrido ontem à noite provocou morte de peixes no rio Paraná a jusante da Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá), operada pela Companhia Energética de São Paulo (CESP). Com a parada das turbinas, as equipes de operação da CESP tomaram medidas imediatas no sentido de recompor a vazão abaixo da barragem, abrindo o vertedouro para manter a vazão defluente adequada, o que evitou uma mortande maior de peixes.

Segundo os especialistas da área de meio ambiente da CESP, a redução temporária da vazão defluente da hidrelétrica ocasionou o aprisionamento de peixes em ilhas de macrófitas (plantas aquáticas). O fato causou a mortandade de espécimes predominantemente da espécie Schizodon borelli, conhecida como taguara.

 A quantidade de peixes mortos ainda não pôde ser definida com exatidão.



fonte: http://www.perfilnews.com.br 


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Hidréletrica do Espírito Santo recebe multa de R$ 1 milhão por morte de peixes


VITÓRIA - A Hidrelétrica de Garrafão, na divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro, próximo ao município de Mimoso do Sul foi multada em R$ 1 milhão pelo Ibama. Segundo o técnico do órgão em Cachoeiro, o laudo comprovou que a causa da morte de centenas de peixes no Rio Itabapoana foi a manutenção inadequada das turbinas da empresa.

A companhia, recém-inaugurada, tem 20 dias para apresentar um projeto que impeça a entrada dos peixes nas turbinas.

Nas margens do rio, é possível ver dezenas de peixes mortos e alguns deles, curiosamente cortados pela metade. O mau cheiro tem atraído urubus ao local.

O presidente da Associação de Pescadores de Mimoso do Sul, Ronaldo Valadão, contou que o rio começou a subir e os peixes desceram para fazer a desova.

- Ao invés de virem vivos, chegaram dessa forma, mortos ou aos pedaços - disse.

O fato preocupou os moradores da comunidade de Limoeiro, em Apiacá, onde 53 pessoas dependem diretamente da pesca.

- Os peixes estão no período da piracema, nossa preocupação é que se a situação está assim, como os peixes irão se reproduzir? E como essas pessoas vão sobreviver? Certamente a quantidade de peixes será menor - questiona Ronaldo.

Em nota, o Ministério Público Federal informou vai determinar a inspeção de órgãos técnicos no local para a identificação das causas da morte.

Desde junho deste ano, existe na Procuradoria da República em Cachoeiro um procedimento administrativo que investiga se a construção da barragem tem relação com as constantes inundações que vêm ocorrendo nos municípios de Mimoso do Sul, Apiacá e Bom Jesus do Norte.Também estão sendo apurados eventuais prejuízos sociais aos pescadores da região, além dos danos ambientais.


fonte: http://oglobo.globo.com/

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Defeso da Piracema 2009/2010


BACIA DO ARAGUAIA
LEGISLAÇÃO IN n° 49, de 27/10/05
ABRANGÊNCIA MT, GO e TO
PERÍODO 1º/11 a 28/02 (Anualmente)
COTA DE CAPTURA: 3kg dia/pescador, para consumo no local
PERMITE: pesca embarcada e desembarcada nos afluentes do rio Araguaia no Mato Grosso não permite a pesca embarcada e é permitido apenas o pesque-e-solte.
NÃO PERMITE: proíbe a pesca em lagoas marginais;
nas áreas delimitadas pelo Projeto Quelônios da Amazônia;
a utilização de iscas naturais que não nativas.
ESPÉCIES NÃO PERMITIDAS:
proíbe a captura das espécies:
em GO: pirarucu, pirarara, filhote/piraíba;
em MT: pirarucu, pirarara filhote/piraíba, sorubim-chicote ou bargada;


BACIA TOCANTINS/GURUPÍ
LEGISLAÇÃO IN n° 46, de 27/10/05
ABRANGÊNCIA TO, MA e PA
PERÍODO 1º/11 a 28/02 (Anualmente)
COTA DE CAPTURA:5kg + 1 exemplar/pescador, para consumo no local
PERMITE: pesca embarcada e desembarcada
NÃO PERMITE: proíbe a pesca em lagoas marginais; a utilização de iscas naturais que não nativas.
ESPÉCIES NÃO PERMITIDAS


BACIA DO PARAGUAI
LEGISLAÇÃO IN n° 201, de 22/10/08
ABRANGÊNCIA MT e MS
PERÍODO 5/11 a 28/02 (Anualmente)
COTA DE CAPTURA 3kg ou 1 exemplar apenas para a pesca de subsistência, desembarcada.
PERMITE: MS permite o pesque solte em fevereiro
NÃO PERMITE
ESPÉCIES NÃO PERMITIDAS

BACIAS DO LESTE
LEGISLAÇÃO IN n° 196, de 2/10/08
ABRANGÊNCIA SE, BA, MG, ES
PERÍODO 1°/11 a 28/02 (Anualmente)
COTA DE CAPTURA: 10kg mais um exemplar apenas de espécies não nativas.
PERMITE pesca nos rios e reservatórios da bacia, utilizando linha de mão ou vara, linha e anzol, molinete ou carretilha, com iscas naturais ou artificiais;
Em trechos de rio, apenas na modalidade desembarcada;
Em trechos de reservatório, nas modalidades desembarcada e embarcada.
NÃO PERMITE: Proíbe a pesca em lagoas marginais;
até 1000m a montante e a jusante das barragens de reservatórios de usinas hidrelétricas, cachoeira e corredeiras.
ESPÉCIES NÃO PERMITIDAS


BACIAS DO SUDESTE
LEGISLAÇÃO IN n° 195, de 2/10/08
ABRANGÊNCIA ES, RJ, MG, SP e PR
PERÍODO 1°/11 a 28/02 (Anualmente)
COTA DE CAPTURA:10kg mais um exemplar apenas de espécies não nativas
PERMITE pesca nos rios e reservatórios da bacia, utilizando linha de mão ou vara, linha e anzol, molinete ou carretilha, com iscas naturais ou artificiais;
Em trechos de rio, apenas na modalidade desembarcada;
Em trechos de reservatório, nas modalidades desembarcada e embarcada.
NÃO PERMITE: Proibir a pesca em lagoas marginais;
até 1000m a montante e a jusante das barragens de reservatórios de usinas hidrelétricas, cachoeiras e corredeiras.
ESPÉCIES NÃO PERMITIDAS


BACIA DO URUGUAI
LEGISLAÇÃO IN n° 193, de 2/10/08
ABRANGÊNCIA RS e SC
PERÍODO 1º/10 a 31/01 (Anualmente)
COTA DE CAPTURA: 5kg + 1 exemplar
PERMITE permite a pesca amadora, embarcada e desembarcada, utilizando linha de mão ou vara, linha e anzol, limitando-se a apenas a um destes petrechos por pescador.
NÃO PERMITE: proíbe a pesca nas lagoas marginais;
até 1.500m a montante e a jusante das barragens de reservatórios de usinas hidrelétricas, cachoeiras e corredeiras;
no trecho compreendido entre a saída de água da casa de força até a barragem do reservatório de usinas hidrelétricas que, na bacia hidrográfica, tenha tal característica construtiva;
no rio Uruguai, no trecho compreendido entre a foz do rio Macaco Branco, Município de Itapiranga/SC e o rio Lajeado São Francisco, Município de Alto Uruguai/RS, que inclui os limites leste e oeste do Parque Estadual do Turvo/RS;
no rio Uruguai, desde a barragem do reservatório da Usina Hidrelétrica de Machadinho até a foz do rio Ligeiro;
no rio Forquilha ou Inhandava, até a distância de 3.500m a montante da foz com o rio Pelotas;
até 500m no rio Uruguai, a montante e a jusante dos pontos de confluência de seus tributários diretos;
até 500m, no interior dos tributários diretos do rio Uruguai, desde o ponto de confluência.
ESPÉCIES NÃO PERMITIDAS


BACIAS DOS DEMAIS RIOS DO RS E SC
LEGISLAÇÃO IN n° 197, de 2/10/08
ABRANGÊNCIA 1º/11 a 31/01 (Anualmente)
PERÍODO: 5kg + 1 exemplar
COTA DE CAPTURA
PERMITE: permite a pesca amadora, embarcada e desembarcada, utilizando anzol simples, linha de mão, caniço simples ou com molinete/carretilha e vara com linha, limitando-se a apenas um destes petrechos por pescador, iscas naturais ou artificiais;
NÃO PERMITE: proibe a pesca em lagoas marginais,l até a distância de 1.500m, a montante e a jusante das barragens de reservatórios de usinas hidrelétricas, cachoeiras e corredeiras; a realização de campeonatos e gincanas de pesca.
a IN não se aplicam:
I - à bacia hidrográfica do rio Uruguai;
II - ao espaço de dois mil metros (2.000m) delimitado entre a barra do rio Mampituba e a baliza colocada no local denominado Figueirinha, em Torres, no Estado do Rio Grande do Sul;
III - à Lagoa do Peixe (Tavares, no Estado do Rio Grande do Sul), por localizar-se em Parque Nacional;
IV - à lagoa dos Patos (da latitude 30º 55′, confrontação com Arambaré, até a latitude 32º 10′, Barra de Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul);
V - às lagoas costeiras de Tramandaí, Armazém, Custódia e Manoel Vicente (Tramandaí, no Estado do Rio Grande do Sul);
VI - às lagoas costeiras e baías do Estado de Santa Catarina.
ESPÉCIES NÃO PERMITIDAS


BACIA DO SÃO FRANCISCO
LEGISLAÇÃO IN n° 50, de 5/11/07
ABRANGÊNCIA MG, BA, PE, AL e SE
PERÍODO 1º/11 a 28/02 (Anualmente)
COTA DE CAPTURA 5 kg + 1 exemplar
PERMITE permite a pesca desembarcada e embarcada, nos rios e reservatórios da bacia, utilizando linha de mão ou vara, linha e anzol, molinete ou carretilha, com iscas naturais ou artificiais
NÃO PERMITE proíbe a pesca nas lagoas marginais de 1° de novembro a 30 de abril, até 1000m a montante e a jusante das barragens de reservatórios de usinas hidrelétricas, cachoeiras e corredeiras, até 500m das confluências de rios, a realização de torneios, campeonatos e gincanas, EXCETO as realizadas em reservatórios, visando a captura de espécies não nativas (alóctones e exóticas) e híbridos.
ESPÉCIES NÃO PERMITIDAS

BACIA DO PARANÁ
LEGISLAÇÃO IN n° 25, de 1°/09/09
ABRANGÊNCIA GO, MG, MS, SP e PR
PERÍODO 1°/11 a 28/02 (Anualmente)
COTA DE CAPTURA 10 kg + 1 exemplar de espécies não nativas
PERMITE permite a pesca nos rios e reservatórios da bacia, utilizando linha de mão ou vara, linha e anzol, molinete ou carretilha, com iscas naturais ou artificiais. Em trechos de rio, apenas desembarcada.
NÃO PERMITE Proíbe a pesca em lagoas marginais (ver demais áreas proibidas);a captura de espécies nativas, a pesca subaquática.
ESPÉCIES NÃO PERMITIDAS


BACIA DO PARNAÍBA
LEGISLAÇÃO IN nº 40, de 18/10/05
ABRANGÊNCIA MA e PI
PERÍODO 15/11 a 16/03 (Anualmente)
COTA DE CAPTURA 5kg + 1 exemplar
PERMITE: permite a pesca amadora embarcada e desembarcada
NÃO PERMITE:
ESPÉCIES NÃO PERMITIDAS:

Fonte:http://www.ibama.gov.br

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Tubarão branco de 3 metros é capturado com marcas gigantes de mordidas

Marcas foram feitas provavelmente por um tubarão de mais de 5 m.
Ataque aconteceu na ilha turística de North Stradbroke, na Austrália.


Um tubarão branco de três metros de comprimento que foi encontrado com marcas de mordidas na costa do estado de Queensland, na Austrália, gerou preocupação em banhistas e pescadores, segundo reportagem do jornal australiano "Courier Mail".

Para especialistas, as enormes marcas foram feitas provavelmente por um tubarão branco gigante, que poderia facilmente ter mais de 5 metros de comprimento, tomando como base o tamanho das mordidas.
 
O ataque aconteceu próximo à ilha turística de North Stradbroke, a leste de Brisbane. Após a captura do tubarão de 3 metros, o secretário de Pesca do estado de Queensland, Tim Mulherin, decidiu manter as redes de tubarão na região.
 
As redes de tubarões, porém, são alvos de críticas de ambientalistas, já que baleias também ficaram presas nas armadilhas na costa de Queensland. Para o caçador de tubarões Vic Hislop, as redes são muito prejudiciais para o ambiente marinho.
 
Segundo o diretor da Sociedade de Preservação Marinha da Austrália, Darren Kindleysides, os dados recentes sobre o número de tubarões capturados mostraram que as redes são eficazes, mas há um custo enorme para as baleias, golfinhos e tartarugas.
 
fonte: http://g1.globo.com 

 


Um tubarão branco de três metros de comprimento que foi encontrado com marcas de mordidas na costa do estado de Queensland, na Austrália, gerou preocupação em banhistas e pescadores, segundo reportagem do jornal australiano "Courier Mail".

Arraias de água doce estão entre animais mais perigosos da Amazônia

Com cobras e escorpiões, elas lideram acidentes com bichos venenosos.
Conheça esses animais e saiba o que fazer em caso de ataque.

Iberê Thenório
Do Globo Amazônia, em São Paulo

 
Bonitas e pouco conhecidas, as arraias de água doce, comuns na Amazônia, figuram entre os animais venenosos que mais causam acidentes na região oeste do Pará. Segundo o Instituto Butantã, elas lideram o ranking de picadas junto com jararacas e escorpiões – animais perigosos já bem conhecidos em outras regiões brasileiras. 

“A arraia tem um ferrão serrilhado na cauda, que entra fácil [na pele] e sai rasgando, machuca bastante. O ferrão é coberto por um muco, com um veneno muito dolorido. Além do veneno, há o problema da sujeira da água, que pode causar infecção. São três problemas diferentes”, explica o biólogo Giuseppe Puorto, diretor do museu biológico do Instituto Butantã. Segundo o pesquisador, os acidentes são sazonais e ocorrem na época seca, pois as arraias costumam viver na areia, no fundo dos rios. 

 Conheça os animais venenosos que mais causam acidentes no oeste do Pará



Arraia-de-fogo

Vive no fundo dos rios e tem um ferrão serrilhado e pontudo no rabo.

A ferroada causa um corte profundo, com sangramento, dor, inchaço e infecção. Pode haver apodrecimento da pele.

Se alguém for ferido, o ideal é lavar o local da picada com água morna, para diminuir a dor. Deve-se procurar um posto de saúde para fazer um curativo e verificar a necessidade de uso de remédios para diminuir a dor e a infecção.

Para evitar acidentes, é necessário caminhar com cuidado na água, arrastando os pés. Ao descer de barcos, é bom cutucar o fundo do rio com um pau, para espantar o peixe.





Escorpião Preto


Pode chegar a 9 cm e tem um ferrão na ponta da cauda.

A picada é dolorida, mas sintomas como formigamento e sensação de choque elétrico se espalham pelo corpo. O coração dispara e pode haver dificuldade para andar.

Caso alguém seja picado, deve-se lavar o local com água e sabão. Deve-se manter a pessoa tranquila e levá-la para um hospital rapidamente, para ver se há necessidade de tomar soro.

Para afugentar o bicho, deve-se evitar o acúmulo de mato ou lixo em volta de casa. Também não se deve colocar as mãos ou pés em buracos, montes de lenha ou troncos podres.
 

Jararaca
 


Tem 1,5 m e é encontrada em várzeas, terra firme e às vezes até dentro das casas.

A picada causa dor e inchaço, além de manchas roxas e bolhas. Pode haver infecção e apodrecimento da pele no local da picada.

Em caso de acidente, é necessário lavar bem o local atingido com água e sabão. A pessoa deve ficar calma, com braços ou pernas levantados. A vítima deve ser levada a um pronto-socorro ou hospital para tomar soro antiofídico.

O melhor jeito de evitar acidentes é andar calçado e evitar de colocar a mão em locais em que a cobra pode viver, como buracos, capinzais, pedras ou montes de madeira. Para afastá-las de perto de casa, deve-se evitar lixo e ratos.
 

 ‘Zona do veneno’

Para pesquisar e conseguir evitar acidentes com esses tipos de animais, o Butantan se prepara para instalar uma base avançada na Amazônia. A região escolhida fica em Belterra (PA), na confluência entre os rios Tapajós e Amazonas, entre Belém e Manaus. “A região de Santarém, por uma questão evolutiva, tem praticamente todos os animais peçonhentos brasileiros”, conta Puorto.



Ainda que não tenha sede física, o instituto já está presente na região. Na última terça-feira (20), pesquisadores começaram o quarto encontro científico “Butantan Amazônia”, em que são promovidas palestras e discussões sobre o estudo de animais peçonhentos no Pará. 

O foco dos cientistas, além dos profissionais que trabalham em hospitais e de universidades, é a população ribeirinha. “Quem vive no campo são os mais atingidos por acidentes”, diz o biólogo do Butantan. 

Para dialogar com quem mora na floresta, o instituto já publicou uma cartilha com orientações voltadas para esse público. Ali se recomenda, por exemplo, que galinhas sejam criadas próximas às casas para afugentar escorpiões e cobras, e que gaviões e mucuras (também chamados de gambás) sejam protegidos, pois são predadores naturais das serpentes.

 

Se você vive ou viajou para a Amazônia e tem denúncias ou ideias para melhorar a proteção da floresta, entre em contato com o Globo Amazônia pelo e-mail globoamazonia@globo.com . Não se esqueça de colocar seu nome, e-mail, telefone e, se possível, fotos ou vídeos.

fonte: http://www.globoamazonia.com 

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Decreto 6.514/98 Art. 35. Pescar em período ou local no qual a pesca seja proibida:


Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais), por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para uso ornamental.

Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas quem:

I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos;


                                                                           
II - pesca quantidades superiores às permitidas   ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;

III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibida;

IV - transporta, conserva, beneficia, descaracteriza, industrializa ou comercializa pescados ou produtos originados da pesca, sem comprovante de origem ou autorização do órgão competente;

V - captura, extrai, coleta, transporta, comercializa ou exporta espécimes de espécies ornamentais oriundos da pesca, sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e

VI - deixa de apresentar declaração de estoque.

Art. 36. Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeitos semelhantes, ou substâncias tóxicas, ou ainda, por outro meio proibido pela autoridade competente:

Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais), por quilo ou fração do produto da pescaria.

Art. 37. Exercer a pesca sem prévio cadastro, inscrição, autorização, licença, permissão ou registro do órgão competente, ou em desacordo com o obtido:

Multa de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou fração do produto da pesca, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para ornamentação.

Parágrafo único. Caso a quantidade ou espécie constatada no ato fiscalizatório esteja em desacordo com o autorizado pela autoridade ambiental competente, o agente autuante promoverá a autuação considerando a totalidade do objeto da fiscalização.

Art. 38. Importar ou exportar quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de desenvolvimento, bem como introduzir espécies nativas, exóticas ou não autóctones em águas jurisdicionais brasileiras, sem autorização ou licença do órgão competente, ou em desacordo com a obtida:

Multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de espécies aquáticas, oriundas de produto de pesca para ornamentação.

§ 1o Incorre na mesma multa quem introduzir espécies nativas ou exóticas em águas jurisdicionais brasileiras, sem autorização do órgão competente, ou em desacordo com a obtida.

§ 2o A multa de que trata o caput será aplicada em dobro se houver dano ou destruição de recife de coral.

Art. 39. Explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, bem como recifes de coral sem autorização do órgão ambiental competente ou em desacordo com a obtida:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou espécime do produto.

Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas quem:

I - utiliza, comercializa ou armazena invertebrados aquáticos, algas, ou recifes de coral ou subprodutos destes sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e

II - fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica.

Art. 40. A comercialização do produto da pesca de que trata esta Subseção agravará a penalidade da respectiva infração quando esta incidir sobre espécies sobreexplotadas ou ameaçadas de sobreexplotação, conforme regulamento do órgão ambiental competente, com o acréscimo de:

I - R$ 40,00 (quarenta reais) por quilo ou fração do produto da pesca de espécie constante das listas oficiais brasileiras de espécies ameaçadas de sobreexplotação; ou

II - R$ 60,00 (sessenta reais) por quilo ou fração do produto da pesca de espécie constante das listas oficiais brasileiras de espécies sobreexplotadas.

Art. 41. Deixar, os comandantes de embarcações destinadas à pesca, de preencher e entregar, ao fim de cada viagem ou semanalmente, os mapas fornecidos pelo órgão competente:

Multa: R$ 1.000,00 (mil reais).

Art. 42. Para os efeitos deste Decreto, considera-se pesca todo ato tendente a extrair, retirar, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos aquáticos e vegetais hidróbios suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora.

Parágrafo único. Entende-se por ato tendente à pesca aquele em que o infrator esteja munido, equipado ou armado com petrechos de pesca, na área de pesca ou dirigindo-se a ela


Leia o decreto na integra
credito foto: http://www.policiacivil.pa.gov.br

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Caldeirada de Tucunaré um dos pratos típicos da cidade de Manaus que o Papa João Paulo II provou

MANAUS – A princesinha dos trópicos não encanta só os turistas por seus pontos turísticos, mas a gastronomia regional é cheia de pratos simples, mas saborosos. A cidade de Manaus que hoje (24) completa 340 anos, é banhada pelos rios Negro e Solimões, forma o rio Amazonas e traz como carro chefe, variado pescado, frutas típicas e o tradicional café regional.


Entre os diversos tipos de peixe, a caldeirada de tucunaré é um dos pratos que o Papa João Paulo II provou quando esteve na cidade de Manaus no ano de 1980. Esse prato tipicamente regional é de dar água na boca.

Caldeirada de Tucunaré

Ingredientes

4 tucunarés médios cortados em postas
Suco de 2 limões
1/2 colher de sopa de sal
Pimenta-do-reino a gosto
20 talos de salsinha
1/2 kg de batatas descascadas e inteiras
1/2 kg de cebolas pequenas inteiras
1 repolho pequeno
4 pimentões inteiros
6 ovos inteiros
1/2 kg de tomates
10 ramos de coentro

Modo de Preparo

Deixe as postas de tucunaré de molho na vinha-dalhos, feita com suco de limão, sal, pimenta e salsinha. Em uma panela grande com bastante água, cozinhe as batatas, as cebolas, o repolho, os pimentões, os ovos e os tomates. Retire-os à medida que forem amolecendo. Depois de cozidos todos os legumes, coloque no mesmo caldo as postas de peixe para cozinhar, com os ramos de coentro. Na hora de servir, retire as postas para uma travessa grande e, ao seu redor, arrume o repolho cortado em 4 partes, os ovos cortados ao meio e os demais legumes inteiros.

Molho

4 colheres de sopa de azeite
2 cebolas médias picadas
1/2 kg de tomates sem sementes picados
Sal e pimenta a gosto

Pirão

5 xícaras de caldo dos legumes
1 xícara de farinha de mandioca
1 colher (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de cebola picada
1 colher (sopa) de coentro picado
Sal a gosto

Dissolva a farinha de mandioca no caldo e acrescente a um refogado feito com o azeite, a cebola, o coentro e o sal. Cozinhe, mexendo até o pirão ficar cremoso e brilhante. Sirva o pirão na travessa do peixe.

Molho

Em uma panela, frite as cebolas no óleo até ficarem macias acrescente os tomates, tampe e cozinhe em fogo baixo. Tempere com sal e pimenta a gosto. Despeje o molho sobre as postas de peixe.

Tempo de Preparo: 2 horas - Rendimento: 8 porções

fonte: http://portalamazonia.globo.com 

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Rio Paraíba do Sul agoniza um ano após vazamento do pesticida endossulfan




Mortandade de peixes no rio Paraíba do Sul, foto do O Globo Online
Paraíba do Sul sofre com a redução do número de espécies de peixes
Quase um ano depois de um dos piores acidentes de sua história – o vazamento do pesticida endossulfan -, o Rio Paraíba do Sul ainda agoniza. Os peixes rarearam. Espécies como dourado, piau vermelho e cascudo preto e pintado não foram mais vistas. Em um esforço com empresas privadas para recuperar a vida no rio, o governo iniciou um programa para devolver ao Paraíba do Sul 1 milhão de peixes em dois anos. Até agora, 90 mil filhotes (alevinos, no jargão técnico) foram lançados, mas eles só começarão a procriar em dois anos. Reportagem de Clarissa Thomé, no O Estado de S.Paulo.
O acidente aconteceu na noite de 18 de novembro, durante procedimento de envase do pesticida na Servatis, em Resende, no sul fluminense. Um caminhão com 30 mil litros da substância seguiu da área de sintetização para o tanque. No processo, uma mangueira se soltou, despejando o pesticida em um dique de contenção. “Uma válvula de descarte do dique de águas pluviais dava passagem. O operador não percebeu porque não estava presente. Fizemos a testagem assim que percebemos a coloração leitosa da água do dique”, relembra o gerente de Meio Ambiente da Servatis, Guilherme Gama.
Oito mil litros de endossulfan vazaram e percorreram os 500 quilômetros do rio, entre Resende e a Praia de Atafona, em São João da Barra, no norte fluminense, onde está localizada a foz do Paraíba do Sul. Por todo o caminho, o veneno deixou centenas de toneladas de peixes mortos.
Esses peixes se estenderam por 32 quilômetros da orla de São João da Barra. Em Barra Mansa, pescadores retiraram 3 mil quilos de dourados, curimbas e piaus. “Foi a única vez na minha vida que peguei um piauçu de 20 quilos. Só que ele já estava morto”, lamenta o pescador Sérgio Coelho, de 56 anos, presidente da Associação dos Canoeiros Defensores da Natureza de Barra Mansa.
“O endossulfan atinge o sistema nervoso central dos peixes, causando paralisia nos órgãos internos e matando os animais”, explica o biólogo Guilherme Souza, diretor técnico do Projeto Piabanha, que se dedica ao repovoamento dessa espécie no Paraíba do Sul.
O impacto foi ainda maior porque o acidente ocorreu no momento da piracema, quando os peixes sobem o rio para se reproduzir. “Esse acidente foi muito mais grave do que o vazamento de uma indústria de papel, em 2003. Naquela época, o rio foi atingido por matéria orgânica. Dessa vez, foi um produto extremamente tóxico, que dizimou a vida por onde passou”, afirma o biólogo.
PESCA PROIBIDA
A pesca permanece proibida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Cerca de 1,7 mil pescadores vinham recebendo um seguro, mas o pagamento foi suspenso em agosto. “Os pescadores voltaram ao rio, mas pegam peixes abaixo da medida, peixes jovens que seriam reprodutores em um ano”, diz Souza. O Estado procurou o Ibama e o Ministério do Trabalho, mas não obteve resposta sobre a interrupção do pagamento.
“Não temos um estudo, mas houve uma grande redução na população de peixes do Paraíba do Sul, principalmente das espécies mais sensíveis”, diz o chefe do serviço de monitoramento no Médio Paraíba do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), José Roberto de Souza.
Em maio, quando exames mostraram que já não havia mais sinais do agrotóxico na água nem nos sedimentos, foi traçado o plano de repovoamento do rio, que conta com a participação de empresas como Light e Votorantim.
O último lançamento do ano, ocorrido na semana passada, foi financiado pela Servatis. A empresa soltou 2 mil piabanhas e 20 mil curimatás, em um acordo firmado que não exime a companhia da multa de R$ 33 milhões, ainda não paga.
“Retomamos programas de recuperação da mata ciliar e o monitoramento do rio. Não podemos esperar que morra peixes para saber que o rio vai mal”, afirma o vice-presidente do Inea, Paulo Schiavo.
A Servatis também anunciou investimento de R$ 1,2 milhão para a construção de cinco tanques para a produção de filhotes de peixes e a criação de cinturão verde ao redor da fábrica, entre outras ações.
“Episódios como esse não podem se repetir. Se o rio continuar a ser bombardeado por vazamentos das indústrias ou pelo esgoto sem tratamento, em breve, a única água que teremos será as de nossas lágrimas de lamento, como me disse um menino de 11 anos no momento do acidente”, comentou Roberto Silva, diretor de Meio Ambiente da Associação de Canoeiros de Barra Mansa.
EcoDebate, 26/10/2009
Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário do Portal EcoDebate
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fonte:  http://www.ecodebate.com.br

domingo, 25 de outubro de 2009

”PESCADOR FIQUE LEGAL” PARA COMBATER A PESCA PREDATÓRIA


Começou neste mês de outubro o período de defeso que vai até março de 2010 

Como parte das ações de educação ambiental, incentivadas pelo Governo do Estado, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) vai dar início a “2ª. Campanha Pescador Fique Legal”, que tem o objetivo de ajudar no combate a pesca predatória praticada no período de defeso, que começa em outubro e termina em março de 2010. As equipes da Gerência e Controle de Pesca e de Educação Ambiental do órgão estão à frente desta ação que começa neste mês de outubro.

A campanha vai acontecer nas principais feiras da capital, porto de balsas, além de desembarque de pescado. “Nosso objetivo é esclarecer a população, tanto feirantes como pescadores e consumidores, acerca das espécies proibidas de pesca neste período de defeso, que começa neste mês de outubro e vai até o início do próximo ano”, explica Nonata Lopes, gerente de controle e pesca do IPAAM .


Ela explica, por exemplo, que o tambaqui está no período de defeso desde o dia 1o de outubro deste ano permanecendo até 30 de março de 2010, e quanto às outras espécies, o período começa em 15 de novembro, e vai até 15 de março do próximo ano.

De acordo com ela, os técnicos também irão esclarecer no decorrer da campanha o tamanho mínimo dos peixes a serem pescados e a forma de adquirir legalmente o pescado nessa época. “Os peixes de criadouros licenciados junto ao IPAAM e cadastrados no Ministério da Pesca e IBAMA podem ser comercializados em qualquer época do ano e de qualquer tamanho”, finaliza Nonata Lopes.


Nívia Rodrigues
Assessoria de Comunicação do IPAAM
Núcleo de Comunicação do Sistema SDS
(92) 3236-0208 / 9983-6147

fonte: http://www.ipaam.am.gov.br 

sábado, 24 de outubro de 2009

Peixe feliz atesta caviar sustentável

Originário do Mar Cáspio, o esturjão tem encontrado em fazendas marinhas do Uruguai o habitat perfeito para se reproduzir de maneira sustentável. O resultado é um peixe mais saudável - ou feliz: o happy fish - que produz ovas maiores e com certificado de qualidade garantida


Suzana Camargo, de Zurique, Suíça – Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável – 21/10/2009

Poucos produtos são tão representativos do mercado de luxo como o caviar. As ovas do peixe, encontrado em poucas partes do mundo, são sinônimo de poder aquisitivo para quem as consome. No mercado internacional, o quilo do caviar iraniano, o mais caro da categoria, é comercializado por 11 mil dólares.

Existem cerca de 24 espécies do peixe, mas apenas nove são comercializadas. O animal jurássico não tem escamas, mede, em média, de 2 a 3 metros e os grandes podem pesar mais de uma tonelada. Os selvagens podem viver até 100 anos. Ou melhor, podiam. A caça predatória está levando várias espécies do esturjão à extinção, principalmente o beluga, que produz as maiores ovas. Para se extrair ovas de qualidade, é necessário esperar a maturidade sexual da fêmea, que leva entre 20 e 30 anos para se reproduzir. A pesca indiscriminada pelo ouro negro vem matando animais cada vez mais jovens, com ovas ainda pequenas. Estima-se que, hoje, 90% dos esturjões encontrados em mares abertos sejam machos e muitas, das 10% de fêmeas restantes, apresentem deformações genéticas. Na década de 70, eram produzidas cerca de 30 mil toneladas do caviar negro. Atualmente são apenas 3 mil.

Foi quase por acaso que a família Zwyer decidiu entrar nesse nicho de mercado, tão exclusivo e competitivo. Apesar de radicados há séculos na Suíça, o nome não nega a descendência russa. As raízes da família vêm da cidade de Astrakhan, conhecida como Pérola do Cáspio e, até bem pouco tempo, uma das maiores produtoras mundiais de caviar. Entretanto, os Zwyer não trabalhavam nessa área. Atrás de um emprego, o irmão mais novo, Roger, foi parar na Esturiones del Rio Negro, no Uruguai. A empresa cria esturjões em fazendas marinhas, mas exportava o caviar basicamente para os Estados Unidos, maior consumidor mundial da iguaria. Roger e o irmão Alexander viram que o caviar uruguaio tinha um mercado potencial enorme na Europa, ainda pouco explorado. Nascia então a ZwyerCaviar.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PERFEITAS
Foi a família Alcalde, proprietária dos Esturiones del Rio Negro, quem importou ovas de esturjão da Rússia e as levou para o Uruguai, em 1992. Experts russos ajudaram na implantação do projeto, ensinando técnicas corretas e a ração ideal – os peixes são alimentados quatro vezes por dia. As águas limpas e frias do rio Negro e a temperatura estável durante o ano todo da região fazem do local o habitat perfeito para a reprodução do peixe.

As fazendas marinhas ficam numa área isolada, dentro de um ecossistema cuidadosamente respeitado e protegido. Lá é possível ter um controle mais rigoroso e próximo da produção do animal, mas, ainda assim, manter similaridades com o habitat natural e selvagem. Os especialistas em caviar a chamam de wild raised production. Nesses criadouros, as fêmeas têm reproduzido em tempo bem menor. Após cinco ou seis anos de vida, elas já estão dando ovas de excelente qualidade. Sem nenhum uso de substâncias químicas ou hormonais. O ambiente criado no Uruguai para a produção do caviar tem sido considerado até melhor do que as águas russas, hoje sujas e poluídas. “Essa também é uma maneira de proteger e salvar o esturjão da extinção”, afirma Alexander Zwyer, presidente da empresa.

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Logo após ser criada, a nova companhia dos irmãos suíços fechou uma parceria exclusiva com a Esturiones del Rio Negro. Investiu numa ampliação da fazenda e acompanha de perto a criação do esturjão. Escolhe as maiores e mais frescas ovas para a sua marca. É o que chama de seleção da prime quality. Resultado: 125 gramas de ZwyerCaviar custam 700 dólares. “Nosso cliente não é aquele que paga 3 mil dólares pelo quilo de um caviar desconhecido, vindo da China ou Azerbaijão. Estamos atrás daquele que pagava 11 mil pelo caviar iraniano, mas agora terá a opção de comprar um produto da mesma qualidade, pela metade do preço”, diz Zwyer.

O que se quer, também, é conquistar os consumidores pelo apelo ecológico do produto. Produzido de maneira sustentável, a empresa pode fornecer ao cliente dados sobre a idade e dieta alimentar do esturjão e até a data da colheita da ova. Vende-se, aqui, o conceito do happy fish (peixe feliz).

Desde 1998, o comércio do caviar é regulamentado pela ONU – Organização das Nações Unidas, através da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas. A ZwyerCaviar segue rigorosamente as regras estabelecidas nessa convenção.

TIPOS DE CAVIAR
Por causa da caça predatória, o caviar beluga quase não é mais encontrado no mercado mundial. Ele é o que possui as ovas maiores, com cerca de 4 milímetros. Em seguida vem o osetra, medindo aproximadamente 3 milímetros. Essa é a espécie mais usada nos grandes restaurantes, principalmente por ter um sabor amanteigado e com toque de nozes. Por último há o sevruga, com ovas menores, de 2 milímetros.

Outra diferença está na coloração das ovas. Apesar de não influir no sabor, é apenas questão de pigmentação genética, as mais claras, por serem raras, são bem mais caras. O consumidor brasileiro prefere as ovas escuras, mais baratas. Os russos não abrem mão das claras, principalmente as douradas.


fonte http://planetasustentavel.abril.com.br 

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

As roupas repelentes de insetos



Bzzzzzzz. Bzzzzzzz. BZZZZZZZ. PLAFT! Mosquitos - talvez as pestes mais irritantes que já voaram, andaram ou rastejaram na terra. Nada arruina mais uma viagem de camping, um piquenique ou um churrasco no quintal do que esses insetos sugadores de sangue. Quando você considera que os mosquitos vêm incomodando os habitantes do nosso planeta há mais de 100 milhões de anos, sabe que eles não vão a lugar nenhum tão cedo também. E eles não são apenas pentelhos - doenças transmitidas por mosquito matam mais pessoas no mundo do que qualquer coisa [fonte: Outside Magazine].
A maioria das pessoas pode pensar que esse pequenos vampiros apenas se alimentam de sangue humano. Na verdade, apenas as fêmeas enfiam suas pequenas seringas, ou trombas, na sua pele - e drenam sangue para ajudar a desenvolver seus ovos. O tempo de vida de um mosquito fêmea é de apenas 3 a 100 dias, mas isso é suficiente para colocar uma pá de cal na sua diversão de verão. É também tempo suficiente para um mosquito fêmea dar cria de mil a 3 mil mosquitinhos.Não demora muito para esses bebezinhos crescerem também - eles se tranformam em adultos em menos de uma semana. E, se a maioria dos mosquitos no seu jardim parece familiar, é porque eles raramente viajam mais longe que 2,5 km do lugar onde nasceram. Você também pode ter notado que eles tendem a morrer à noite. É porque a maioria dos mosquitos faz seu trabalho como você ou eu - do amanhecer ao crepúsculo. 


Então o que você pode fazer para evitar que esses insetos infestem sua casa, além de livrar-se de água parada? Cobrir-se da cabeça aos pés? 

Defumadores e sprays só são eficazes por algumas horas e não são exatamente amigos do meio ambiente. Mata-mosquitos elétricos podem ser diversão para toda a família, mas eles na verdade também matam insetos benéficos e atraem mosquitos sem matá-los. A Universidade de Notre Dame realizou um estudo que mostrou um aumento de 10% nas picadas de mosquitos em pessoas que tinham mata-mosquitos elétricos em seus jardins ou casas. Velas de citronela e repelentes em espirais funcionam, mas apenas se você estiver extremamente perto da fumaça que eles soltam. Repelentes em aerossol são uma maneir eficaz também de evitar que eles mordam você, mas ingredientes como o Deet tem se mostrado tóxico, especialmente para crianças.
Se nenhum desses métodos para alcançar uma vida livre de mosquitos funciona para você, há uma alternativa. Não é um spray e não emite fumaça ou deixa o ar mal cheiroso. É uma tecnologia que é construída dentro das roupas que você usa: são as roupas repelentes de inseto. Tudo o que você tem de fazer e vesti-las e relaxar.
 Insect Shield / Divulgação
Linha de roupas Buzz Off com tecnologia Insect Shield inclui calças cargo, camisas, meias, chapéus, bonés, bandanas, coletes e camisetas



As roupas repelentes de insetos 

Em 2003, depois de sete anos de pesquisa e desenvolvimento, uma empresa baseada na Carolina do Norte, EUA, recebeu aprovação da Agência de Proteção Ambiental (EPA) para começar a vender sua linha de roupas "Buzz Off". A empresa registrou sua nova tecnologia como Insect Shield, ou "escudo anti-insetos", que é eficaz em afastar insetos em abundância, incluindo mosquitos e carrapatos.
O segredo do escudo anti-inseto é o uso do permetrin, versão sintética de um composto químico natural chamado píretro, que é encontrado nas flores de crisântemo. Os crisântemos são conhecidos como uma boa barreira natural contra insetos pentelhos. O permetrin é um inseticida nocauteador, que incapacita os insetos que entram em contado com ele. Por isso, não apenas repele os insetos como os nocauteia ou os mata.

Como o escudo anti-insetos funciona realmente é um mistério - ou mais um segredo comercial. Mas nós sabemos que o permetrin está entremeado nas fibras do tecido das roupas. Como um mosquito é capaz de inserir sua tromba através da maioria das roupas, repeli-los de sua camiseta é uma boa ideia.não tem cheiro e não é absorvido pela pele, por isso é seguro para adultos e crianças. Você também não precisa andar com a roupa cheirando mal só porque teme lavar seu pulover Buzz Off. A nova linha de roupas com escudo anti-inseto aguenta até 70 lavagens mantendo sua eficácia.

A tecnologia funciona na maioria dos tecidos, contanto que você não lave as roupas a seco. É possível comprar as roupas repelentes em vários sites. Há muitos modelos. A maioria deles é para entusiastas de atividades ao ar livre - pulôveres, calças cargo, bandanas, coletes e trajes para pesca. Eles também oferecem viseiras, chapéus e uma linha de roupas para crianças. Você não saberá a diferença entre as roupas tratadas com permetrin e as roupas normais. O exército americano usa o escudo anti-inseto, mas não mostrou redução nas doenças transmitidas por mosquitos.

As roupas se mostraram pouco eficazes em repelir os insetos onde sua pele não está coberta por elas. Por isso, se você tiver um camiseta de manga curta com a tecnologia de escudo anti-inseto, você terá de conseguir uma boa proteção para seus braços e pescoço. Se você quiser usar um pouco de Deet na pele exposta, você pode quase garantir uma experiência livre de insetos. Quanto essas roupas custam? não mais do que a roupa padrão, que não é tão barata assim. Adicione US$ 10 a cal;cas e camisas e de US$ 3 a US$ 4 a chapéus e bandanas.
 
fonte: http://viagem.hsw.uol.com.br/
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