sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ibama apreende 600 kg de peixes e 125 mil metros de redes de pesca na Bahia

A equipe de fiscalização do Ibama/BA apreendeu, no período de 02 a 15/11, um total de 125 mil metros de redes de pesca, o que equivale a 125 quilômetros em linha reta do produto, durante a operação de defeso da piracema realizada na região que compreende a calha do rio São Francisco.

A apreensão foi considerada um recorde pelos integrantes da equipe e um golpe naqueles infratores, que, anualmente, insistem em desrespeitar o período da piracema, iniciado em 01/11/2010 e com término previsto para 28/02/2011.

No decorrer da operação, também foram apreendidos aproximadamente 600 quilos de peixes de diversas espécies, como curimatã e surubim, e emitidos treze autos de infração, no valor total de R$ 255 mil.

Composta por dez servidores do Ibama e quatro agentes da polícia civil ambiental de Ilhéus, a equipe percorreu, durante os treze dias de operação, cerca de doze municípios ao longo do rio São Francisco, entre os quais, Juazeiro, Sobradinho, Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado, Xique-Xique e Petrolina, e vistoriou inúmeros estabelecimentos de comercialização de pescados, como frigoríficos, peixarias e boxes nos mercados municipais, com o objetivo de verificar os valores relacionados nas declarações de estoque.

http://www.ibama.gov.br

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Italiano bate recorde ao pescar peixe de 2,5 metros em rio

Especialistas estimam que ele tenha entre 20 e 30 anos de idade.
Após pesá-lo e medi-lo, pescador soltou o peixe novamente no rio.

O italiano Roberto Godi, de 32 anos, estabeleceu um novo recorde na Europa ao pescar o maior peixe em água doce. Ele fisgou um peixe-gato (conhecido no Brasil como bagre) de 2,5 metros de comprimento e 113,45 quilos, superando por mais de um quilo a antiga marca.

Segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail", Godi pescou o peixe gigante em um rio em Mantova, norte da Itália. Após pesar e medir o peixe, o pescador decidiu soltá-lo novamente no rio. Pelo tamanho, especialistas estimam que ele tenha entre 20 e 30 anos de idade.

fonte http://g1.globo.com

Dono de 'pet shop' diz ter peixe de 43 anos em aquário

Pacu negro já viveu duas vezes mais do que a média da espécie.

Steve Gruebel adquiriu o peixe em 1967, segundo o 'NY Daily News'.

Steve Gruebel com seu pacu negro de 43 anos de idade. (Foto: Reprodução/NY Daily News)

Dono de uma loja de animais em Nova York (EUA), o norte-americano Steve Gruebel, de 60 anos, disse que possui um peixe de 43 anos de idade e 20 quilos, segundo reportagem do jornal "New York Daily News".

O pacu negro se chama Buttkiss e foi adquirido por Gruebel em 1967. Ele vendeu o pacu um ano depois, quando ele tinha apenas cinco centímetros. Mas, em 1970, Buttkiss foi devolvido pelo comprador.

Hoje, o pacu mede 58,4 centímetros e vive em um aquário de 1,2 metro. Gruebel disse que tem medo de movê-lo de lugar, porque Buttkiss pode não sobreviver à mudança. Por causa da idade, o peixe apresenta glaucoma no olho direito.

De acordo com o "New York Daily News", Buttkiss já viveu duas vezes mais do que a média de um pacu.

fonte: http://g1.globo.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Peixe amazônico produz substância similar ao leite materno para alimentar filhotes

Uma pesquisa de cooperação internacional revela que o acará disco, espécie de peixe comum no município de Barcelos, no interior do Amazonas, tem uma característica própria na hora de cuidar dos filhotes. Ele produz um muco que, segundo os pesquisadores, é rico em nutrientes e tem função similar ao leite materno nos mamíferos (como acontece em humanos).


Os estudos foram feitos pelos pesquisadores estrangeiros Jonathan Buckley, Richard J. Mauder, Andrew Foey, Janet Pearce e Katherine Sloman em parceria com o cientista brasileiro Adalberto Val, coordenador geral do projeto Adapta e diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Neste processo de alimentação, os filhotes 'beliscam' a pele dos 'pais' para obterem o alimento.

Conforme as pesquisas, os poluentes presentes na água podem ser passados dos pais para os filhotes onde através do muco os filhotes geram uma espécie de defesa. Por meio desse muco, há a passagem de substâncias essenciais para o crescimento e imunidade do peixe.

O Inpa desenvolveu nova tecnologia diferenciada para realizar o estudo. Foi produzida uma esponja especial onde é coletado o material, depois dissolvida no laboratório para fazer a análise.

A pesquisa foi desataque no site da BBC e deve ser publicada ainda este ano no The Journal of Experimental Biology, publicação internacional sendo a mais importante na área de biologia experimental. O próximo passo agora é fazer a análise genética para saber quais são os genes responsáveis pelo estímulo à produção do muco com nutrientes que só ocorre no período em que há filhotes.
fonte:
Carlos Eduardo Matos
Manoreporter

domingo, 21 de novembro de 2010

Peixe-boi vendido a peso de “ouro” no mercado negro

O peixe-boi é novo ‘ouro’ dos pescadores do Amazonas, segundo constatação do Batalhão Ambiental. Numa operação que durou quatro dias e, percorreu mais de dois mil quilômetros pelos rios Solimões e Tadajós, entre os municípios de Manacapuru, Codajás e Silves, os policiais apreenderam, aproximadamente, 1,6 toneladas de pescado, 900kg de carne de pirarucu, 100 quilos de carne de peixe-boi, além de carne de capivara, marreco e madeira ilegal. Segundo o coronel Dênis Sena, somente durante a seca, mais de 100 peixes-boi foram capturados e mortos por pescadores nessas duas regiões. Sena disse que a espécie ameaçada de extinção, é o novo “ouro” dos pescadores e, uma lata de carne do mamífero, com 15 quilos pode ser vendido a R$ 1,5 mil em Manaus. “É o chamado mixira de peixe-boi. Uma iguaria que é feita do filé do peixe-boi e que é conservada na banha do próprio animal.

Fonte: http://www.blogdafloresta.com.br

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Efeitos ambientais da pesca esportiva

Um pescador isolado que capture algumas percas ou bremas para alimentar a família não causa abalo grave no ecossistema aquático. Mas se multiplicarmos esse efeito pelos 40 milhões de pescadores de vara e carretilha (em inglês) só nos Estados Unidos, podemos ter agravamento significativo dos efeitos dessas capturas casuais. No entanto, a natureza e o ritmo da pesca esportiva permitem que os pescadores recreativos compensem melhor os efeitos potencialmente destrutivos de sua atividade.


Tomemos como exemplo as capturas excedentes. Um pescador sozinho captura apenas um peixe por vez. Dado esse ritmo lento, eles podem praticar técnicas de captura e restituição (em inglês) que resultam em índices relativamente baixos de mortalidade para os peixes descartados. Até mesmo os torneios de pesca esportiva marinha tendem em sua maioria a adotar métodos de captura e restituição [fonte: NOAA - em inglês]. De acordo com a Administração Nacional da Atmosfera e Oceano (NOAA) dos Estados Unidos, os pescadores libertaram 58% dos peixes que capturaram em 2007. O volume de peixes liberados varia de acordo com o tipo. Entre os peixes-gato, o índice de libertação foi de 2004, em 2007; já para o robalo listrado a restituição foi de apenas 21% [fonte: NOAA - em inglês].

Pesca esportiva
© iStockphoto.com /Michael Braun Photography

Libertar os peixes capturados na pesca esportiva não resulta em tanto desperdício quanto se poderia imaginar. Se um peixe for restituído à sua profundidade original em 10 minutos, as chances de sobrevivência dele aumentam [fonte: Sea Grant California - em inglês]. Um método controverso de fazê-lo envolve desinflar sua bexiga com um objeto agudo, como uma seringa hipodérmica. A bexiga de flutuação do peixe é o que permite que flutue e nade. Quando certas espécies de peixes são capturadas rapidamente, a pressão do ar causa inflação exagerada das bexigas. A menos que o pescador as perfure, o peixe pode retornar à superfície do mar e morrer, depois da restituição.


Efeitos econômicos da pesca esportiva
O grande número de pescadores oferece vantagens econômicas a empresas privadas, bem como a agências estaduais e federais de serviços de proteção à fauna que auferem receita com as licenças de pesca. Eis algumas estatísticas importantes quanto ao impacto econômico da pesca esportiva nos Estados Unidos:

• Número de pescadores esportivos reportados nos Estados Unidos: 40 milhões

• Vendas anuais de produtos relacionados à pesca esportiva no varejo: US$ 45 bilhões

• Receita anual com emissão de licenças de pesca: US$ 600 milhões

• Despesas anuais de pesca por pescador, nos Estados Unidos: US$ 1.514

• Maior Estado para a pesca com vara e carretilha nos Estados Unidos: Flórida

[fonte: American Sportfishing Association]

A seleção de equipamento de pesca também pode reduzir a destruição involuntária de espécies. Um estudo conduzido pela Ecological Society of America determinou que combinações de ganchos e linhas causam menos capturas acidentais, e com isso menor impacto ambiental. Ganchos circulares em forma de “Js” metálicos são preferidos pelos pescadores e conservacionistas igualmente. Além de prender um peixe de forma mais firme, em geral se prendem à mandíbula, o que resulta em menor mortalidade [fonte: Quinn].

É claro que a pesca esportiva tem seus problemas ambientais. O lixo descartado pelos pescadores, bem como vazamentos de gasolina e óleo de seus barcos, podem poluir vias aquáticas. Práticas negligentes de ancoragem podem prejudicar as linhas costeiras e resultar em destruição de habitats. Os pescadores dos Estados Unidos também compram 3.975 toneladas de pesos de chumbo para iscas a cada ano [fonte: U.S. Geological Survey]. O chumbo pode prejudicar a fauna, no mar e fora dele.
Mas, em comparação com as operações comerciais de pesca, os pescadores individuais têm mais controle para atenuar o impacto ambiental negativo de suas atividades. Da mesma forma que pessoas podem reduzir suas emissões de carbono sem alterar drasticamente a maneira pela qual vivem, os pescadores recreativos podem continuar a desfrutar de seu esporte enquanto protegem o ecossistema marinho



fonte: http://www.hsw.uol.com.br

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A pesca esportiva faz mal ao meio ambiente?

Um estudo alarmante publicado pela revista Science em 2006 prevê um destino desanimador para os restaurantes de frutos do mar, barracas de peixe e fritas e adeptos dos sanduíches de pasta de atum em todo o mundo. A revista reportou que 29% das reservas pesqueiras (em inglês) mundiais estavam em estado de colapso, o que significa que seus rendimentos são de menos de 10% da produção original [fonte: Black - em inglês]. Sem maiores esforços coordenados para combater a exploração excessiva, a poluição e a perda de habitats marinhos, os pesquisadores responsáveis pelo estudo previram que os mares do planeta podem ver a extinção dos frutos do mar já em 2050 [fonte: Black - em inglês].

Pesca esportiva
© iStockphoto.com /Michael Braun Photography

O estudo também refletia a demanda dos consumidores por peixes e frutos do mar. O consumo mundial de peixe quase dobrou entre 1976 e 1990, e deve continuar a crescer [fonte: Tibbetts]. Mas, nos últimos anos, os conservacionistas lançaram alertas sobre os impactos ambientais da indústria da pesca comercial. Quase 20% do total de capturas dos operadores de pesca comercial são os chamados produtos excedentes, ou seja, animais marinhos (como tartarugas) que são apanhados de maneira não intencional e não são vendidos [fonte: Eilperin - em inglês]. Um estudo constatou que os pescadores de camarões do Golfo do México jogaram fora 450 milhões de quilos de produtos excedentes em 2002 [fonte: Eilperin - em inglês]. O índice de mortalidade entre esses produtos excedentes é elevado e pode contribuir para a perda de espécies marinhas. A população de bacalhaus nos Grand Banks, ao largo da Terra Nova, foi quase extinta, em larga medida devido à captura de produtos excedentes.
A pesca amadora no Brasil
O Ibama é um órgão pertencente ao Ministério do Meio Ambiente que entre suas diversas funções regulamenta  a prática da pesca de linha e subaquática no Brasil.

Para praticar a pesca amadora de terra-firme, o interessado precisa pagar ao Ibama uma licença de pesca anual, categoria "A". Já para praticar a pesca embarcada ou a pesca subaquática amadora, o interessado precisa paga uma licença de pesca anual, categoria "B".

O Ibama também regula os locais e épocas em que os interessados podem pescar, assim como o tamanho mínimo dos peixes. Por exemplo, é proibido pescar na época do fenômeno conhecido como piracema (migração de peixes para a desova). É também proibido pescar a menos de 200 m de cachoeiras e corredeiras, bem como em áreas de confluência dos rios com seus afluentes nos seguintes estados: RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, MT, MS.

O órgão ainda determina o tamanho mínimo  do peixe bem como a quantidade que o pescador amador pode capturar – no máximo 30 kg de uma mesma espécie por pescaria (exceto em competições oficiais e autorizadas pela Confederação Brasileira de Pesca e Desporto Subaquático).

Já o tamanho mínimo é definido pela medida entre a ponta do focinho e o final da nadadeira caudal do peixe. Se por acaso o pescador de linha ou subaquático amador capturar por acidente um peixe com tamanho inferior ao permitido deve devolvê-lo à água. A lei ainda permite a captura de, no máximo 10% de espécies com tamanho inferior ao estabelecido sobre o total capturado.

Clique aqui e veja as medidas oficiais do Ibama para peixes deágua doce e salgada

O governo federal e os estaduais dos Estados Unidos intervieram para proteger e reanimar os ecossistemas aquáticos decadentes. No Canadá, a Northwest Atlantic Fisheries Organization reduziu as cotas de captura nas áreas mais habitadas pelos bacalhaus para combater a redução dos números da espécie. Também adotou outros padrões que visam a reduzir em 40% as capturas excedentes [fonte: Reuters]. Em 2006, a Comissão de Caça e Pesca da Califórnia designou uma área de 517 quilômetros quadrados ao largo da costa estadual como restrita ou proibida para as atividades de pesca comercial e recreativa.

O setor de pesca tomou providências próprias para reduzir seu impacto ambiental. Tecnologias avançadas, tais como sistemas GPS e ecobatímetros permitiram que os barcos visem de maneira mais precisa aos locais das espécies, reduzindo as capturas excedentes. Algumas operações pesqueiras também estão reduzindo seu uso de redes longas com ganchos múltiplos ao longo de sua extensão. Esse tipo de rede se estende por áreas consideráveis e tem mais chance de capturar tartarugas marinhas, tubarões e outros animais indesejados.

Mas e quanto aos pescadores que pescam apenas alguns peixes, por amor ao esporte? Ou aos pescadores de subsistência, que dependem daquilo que capturam para satisfazer suas necessidades nutritivas? Será que a pesca não comercial deveria arcar também com uma parcela de culpa pelo estado precário dos oceanos e vias aquáticas mundiais?

fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Homem vai pescar e é fisgado em Bataguassu

Foto: Ollair Nogueira

Um homem foi pescar em Bataguassu, leste de Mato Grosso do Sul, e o anzol enroscou nas suas costas.

Já era final do dia quando dois pescadores chegaram ao hospital. Um deles tinha, nas costas, um anzol enroscado. A dor era suportável.

Minutos depois, após mobilização de equipe médica, o objeto foi retirado do rapaz. A pescaria foi encerrada.

O flagrante do incidente foi registrado pelo Corpo de Bombeiros

fonte: www.correiodoestado.com.br

domingo, 7 de novembro de 2010

Livro sobre o Rio Paraíba do Sul é lançado em São Paulo


Reportagem em texto e fotos conta a história da urbanização em torno do rio para contextualizar suas questões ambientais

O Rio Paraíba do Sul nasce na Serra da Bocaina, no estado de São Paulo, e deságua no Atlântico em Atafona (São João da Barra), ao norte fluminense, quase na divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo. Após seus 1200 km de percurso, as águas perdem substancialmente o fôlego da vazão por conta de transposições, barragens e assoreamentos. No trajeto do rio, ocorre a maior transposição do Brasil — a do Rio Gandu, que desloca dois terços do seu volume de água para abastecer a região metropolitana do Rio de Janeiro. São 60 mil litros de água por segundo.


Essa e outras questões ambientais da bacia hidrográfica são contextualizadas no livro “Paraíba do Sul – História de um Rio Sobrevivente”, grande reportagem realizada pelos jornalistas Valdemir Cunha (fotógrafo) e Luís Patriani (repórter), que viajaram por todo o percurso do Rio Paraíba do Sul para situá-lo sob seus aspectos ambientais, culturais, históricos e geográficos. Na quarta-feira, 27, acontece o lançamento do livro, a partir das 19h, na Livraria Vila, na Vila Madalena.

No entorno das duas maiores capitais do Brasil, o rio Paraíba do Sul ainda sobrevive à ocupação urbana e ao intenso processo de industrialização do eixo Rio-São Paulo. “Mas essa sobrevivência foi garantida quase ‘por acaso’; pelo próprio rio e sua força cultural. Ela ainda possui muitas interrogações”, defende Patriani.

Para explicar essas transformações, o jornalista faz um resgate histórico desde as incursões dos Bandeirantes e do caminho do ouro em Minas Gerais, passando pelo crescimento das lavouras de cana e café, mineração e início da industrialização. O livro também traz histórias sobre como a vida dos habitantes do entorno foi transformada, no que diz respeito à pesca e ao impacto que a construção da Via Dutra provocou na paisagem.

Riscos ambientais

Hoje, são cinco barragens no Paraíba do Sul, que alteram substancialmente sua vazão. “Umas das partes mais bonitas é a foz do Rio Paraíba do Sul, quando entra em contato com o mar. Mas é visível o que transformação humana faz: o mar está invadindo a Vila Atafona”, revela Cunha.

Patriani ainda alerta para os perigos que uma segunda transposição poderia causar — intervenção sugerida em um decreto do governo do Estado de SP, em 2008. “O Paraíba do Sul não vai sobreviver a uma nova transposição. A água pode nem chegar ao Rio de Janeiro”, sugere.

Outras questões ambientais são colocadas no livro. Boa parte das das cidades e indústrias que cresceram às margens do Paraíba do Sul despeja efluentes tóxicos em suas águas. “A primeira parte do rio é como se fosse outro Paraíba do Sul, onde as cidades do entorno têm uma relação cultural bem mais forte com ele. Até chegar na barragem de Paraibuna, que marca um divisor não só na vazão, mas em toda a paisagem. É partir dela que chegam grandes cidades no percuso, como Jacareí, São José dos Campos e Taubaté. A poulição aumenta muito, e presta-se menos atenção ao Paraíba do Sul”, lamenta Patriani.

Segundo pesquisa realizada no ano passado pela Universidade de Taubaté (UNITAU), no trecho paulista entre Tremembé e Aparecida, amostras de água do Paraíba do Sul têm substâncias como metais pesados, como alumínio e ferro, inseticidas e herbicidas. Tais substâncias causam prejuízos graves ao ecossistema da bacia e à saúde das 9 milhões de pessoas que são abastecidas por ela. Patriani revela que “São José dos Campos tem 46%, e Taubaté 1% de esgoto tratado. Boa parte dos efluentes dessas cidades vão para o 
o rio”.

fonte: http://www.estadao.com.br

sábado, 6 de novembro de 2010

Pesca é só para subsistência de pescadores profissionais e ribeirinhos

Anderson Gallo
Por: Marcelo Fernandes 
Comandante da PMA de Corumbá alertou para cumprimento da lei

“A partir do dia 05 de novembro só estará liberada a pesca para subsistência daquela pessoa que depende da pesca como refeição. Por exemplo, o pescador profissional e o ribeirinho, a legislação fala do artesanal, que é o mesmo do profissional. Eles podem pegar três quilos ou um exemplar para a subsistência. Volto a frisar, não podem comercializar, esse pescado é somente para refeição”, esclareceu o comandante da PMA local a este Diário.

A cota para retirada dos rios, por estas duas categorias, é de três quilos ou um exemplar de pescado dentro da medida estipulada para cada espécie. “Se tiver com um peixe grande, acima de três quilos, entra na cota do exemplar. Se tiver com peixe pequeno de medida, está na cota dos três quilos”, explicou Waldir Acosta. Não pode haver comercialização de forma alguma.

As pessoas devem ficar atentas ainda à pesca praticada usualmente em barrancos ou na beira do rio. Ela também fica proibida. “A legislação é bem clara e permite só a pescaria para subsistência do profissional e do ribeirinho. Nesses casos [barranco e beira do rio] cabe multa administrativa. Se a pessoa estiver com peixe, configura crime ambiental de pescar no defeso”, informou o major Waldir.

Segundo ele, a PMA local promoveu orientação sobre essa questão no Porto Geral, no último dia 02 de novembro. “A ideia é, inicialmente, informarmos sobre a legislação para, após um período, iniciarmos os processos com autos de infração em cima disso”, antecipou.

Outra questão esclarecida pelo Comando da PMA corumbaense trata do uso de barcos durante o período de Piracema. “Andar de barcos não há problema. O que não pode é usar barco motor para pesca de subsistência. É somente o barco a remo. Se for pescador profissional ou ribeirinho, não pode usar barco a motor, somente a remo para a pesca de subsistência”, orientou.

Major Waldir reforçou que se alguém for flagrado pescando estará sujeito às sanções legais. “Se estiver com o peixe fora de medida, já está praticando crime ambiental em questão de medição. Se tiver pescando no período do defeso, cabe apreensão do material; multa de R$ 700 a R$ 100 mil. Se estiver com peixe ainda tem o encaminhamento para a delegacia”, argumentou.

Peixe da Bolívia

A desculpa que o pescado foi adquirido na Bolívia – onde a legislação de pesca não é a mesma que a praticada no Brasil – não vai colar. Quem for flagrado com o peixe e justificar que foi adquirido no país vizinho terá de comprovar a origem e ainda, respeitar, a tramitação legal de importação.

“Para esse pescado para entrar no Brasil ele precisa ter origem. Tem que dar entrada, ter autorização, documentação e estar dentro da cota de entrada de mercadoria no país. Não passando pela Receita Federal e não tendo a documentação de origem, é feita a multa e encaminhamento para a delegacia”, finalizou

fonte: diaonline.com.br

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Pescador pega pintado de 44 quilos em Miranda

O engenheiro agrônomo Carlos Afonso Dias brigou mais de meia hora para tirá-lo da água

Esta aqui não é história de pescador não, especialmente porque está tudo fotografado e filmado. O engenheiro agrônomo Carlos Afonso Dias, de Campo Grande, fisgou um pintado de nada mais nada menos que 44 quilos.

A pescaria aconteceu no dia 6 de outubro, no rio Miranda, na região conhecida como Vinte e Um, onde o grupo até oito pescarias por ano. Segundo Carlos, o grupo foi com o objetivo de pescar somente dourados, mas, no segundo dia de pescaria, no fim da tarde, acabaram as iscas. Para repor o estoque, acabaram pescando quatro Ximborés, um piau da região muito apreciado pelos dourados e pintados.

“Foi jogar a primeira isca e logo assustamos com a violência da puxada, mas segundos após a o peixe escapou. Pouco depois, ele puxou novamente com mais força. Depois disso, foram 35 minutos de muita briga. Não forcei para não correr o risco de perdê-lo, pois estava usando anzol de 0,50, vara de 20 a 25 libras e carretilha perfil alto de médio porte”, explica Carlos.

Depois da batalha, o desafio foi puxar o “monstro” para dentro do barco, que já estava bem cansado, segundo Carlos. Ao pesar, o pescador constatou que o peixe, com quase 1.60m de altura, pesava 44 quilos. Depois de limpo, ainda ficou 38 quilos.

Caso você também tenha uma boa história de pescador, é só enviar aqui para o Correio do Estado.
fonte: www,correiodoestado.com.br

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pescador pega Jaú de 70 kg em Porto Murtinho

Uma briga de 40 minutos. Com braço forte e uma experiência de 30 anos nas águas do rio Paraguai em Porto Murtinho, Felipe Corrêa de 64 anos, pescou na manhã desta quinta-feira um Jaú que mede 1,54 metros e pesa mais de 70 kg.

O gigante da água doce surpreende pela imponência. O jovem César Bulio que reside em Dourados e está visitando a cidade diz estar impressionado com o tamanho do peixe. “Nunca tinha visto nada igual, é inacreditável”, afirma.

De acordo com o Comandante da Polícia Militar Ambiental de Porto Murtinho, o 2° Tenente Luiz Clemente, esta é uma espécie de grande porte comum na região. O tamanho mínimo para retirada do peixe dentro da legislação de pesca é de 95 cm. Segundo ele, o Jaú é uma espécie predadora, que se alimenta de peixes menores e dificulta a reprodução de outras espécies.

Foi pescando com carretilha, linha 80, anzol barra 10 e isca viva que o pescador afirmou ter sido fácil a captura do peixe. Felipe Corrêa ainda aproveitou para desafiar outros pescadores que falam que no rio Paraguai não há mais peixes. “Tem muito peixe nesse rio sim, é só ter paciência pra pegar”, diz confiante o Murtinhense

fonte www.correiodoestado.com.br

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Policia Ambiental divulga estratégia de fiscalização da Operação Piracema

Começa no próximo dia 5 de novembro o período da piracema em todos os rios do Estado. A pesca fica proibida até o dia 28 de fevereiro de 2011, em todos os locais. Na Bacia do Paraguai será permitida somente a pesca de subsistência para o morador ribeirinho.


A Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul ressalta “que pessoas que moram nas cidades ribeirinhas não podem pescar. A pesca de subsistência é para manutenção da vida, ou seja, para pessoas que dependem daquela proteína para sobreviver. Podem capturar três quilos, ou um exemplar, não podendo comercializar de forma alguma”, diz o comunicado da PMA.


No rio Paraná, a Piracema iniciou-se no dia 1º de novembro e também terminará no dia 28 de fevereiro do próximo ano. Na bacia do Paraná fica permitida a pesca de dez quilos de pescado mais um exemplar de peixes não nativos e exóticos como: Tucunaré, Curvina, Porquinho, Tilápia, entre outros, somente nos lagos das Usinas do rio Paraná (não para outros rios da bacia).


Estratégia de fiscalização - A Polícia Militar Ambiental tem conseguido, por meio de fiscalização com inteligência, evitar durante a piracema ações ilegais de pescadores nos rios do Estado. “As metas estão sendo alcançadas a cada piracema, que é manter o máximo possível os policiais nos rios, fazendo com que as apreensões de pescado caiam em níveis aceitáveis. O maior objetivo da fiscalização é manter os peixes vivos nos rios para que cumpram sua função natural de reprodução”, afirma o comunicado.


O esquema especial de fiscalização contará com todo o efetivo da PMA, que é de 352 policiais e priorizará a montagem de Postos Avançados, fixos, nas principais cachoeiras e corredeiras nos rios do Estado e da União, perfazendo um total de dez postos, no intuito de monitorar os cardumes.


“Esses locais são pontos cruciais para a fiscalização, pois quando os cardumes ali chegam ficam esperando a água atingir uma vazão que lhes permitam continuar a subida e, consequentemente, ficam muito vulneráveis, tornado-se presas fáceis para pescadores, que retirariam facilmente grandes quantidades de peixes, fazendo uso de petrechos proibidos de malha (redes e tarrafas)”, explica a PMA.


Este procedimento de fiscalização permite grande economia de recursos humanos e materiais. “Não adianta ter um gasto enorme com combustível e pessoal subindo e descendo rios e perder cardumes por não manter vigilância nos pontos vulneráveis, que são as cachoeiras e corredeiras”.


No ano de 2010, no rio Aquidauana, os Postos Avançados da Cachoeira do Sossego, em Rochedo e do Salto do Pirapó, no rio Amambai, permaneceram ativados, mesmo após a abertura da pesca, para prevenir a pesca predatória.


Os novos postos significam um ganho à PMA de dez subunidades operacionais, com efetivo em cada ponto de três policiais com barcos e motores para executarem a fiscalização nas imediações dos postos e monitorando os cardumes, com a permanência de um policial na cachoeira ou corredeira (Posto).

Locais e postos que serão montados:
1. Postos: Cachoeira do Rio Apa – Porto Murtinho.
2. Cachoeira Branca (Rio Verde) – Água Clara.
3. Cachoeira do Sossego (rio Aquidauana) – Rochedo.
4. Cachoeira do rio Anhanduí – Santa Rita do Pardo.
5. Cachoeira do Serrano (rio Aquidauana) – Aquidauana.
6. Cachoeira das Palmeiras (rio Taquari) – Coxim.
7. Barra do rio Aquidauana com o Miranda - Município de Miranda.
8. Cachoeira do Campo (rio Coxim) – Coxim.
9. Parque Estadual Várzeas do Ivinhema – Parque – Jateí.
10. Cachoeira do Salto Pirapó – rio Amambai – (Amambai).
A PMA instalou ainda uma nova subunidade na cidade de Naviraí, a qual reforçará os trabalhos de fiscalização naquela região. Estão sendo feitos ainda os últimos ajustes para instalação da subunidade da PMA em Costa Rica.

Com informações do 15° Batalhão da PM
fonte:A critica.de Campo Grande
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