sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Minipeixe-elétrico usa energia como radar de localização



Animal vive na Amazônia e é parente do poraquê.
Eletricidade do peixinho é menor que 1 volt.

Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em Manaus

Quem vê o peixinho sarapó pela primeira vez tem a impressão de que ele é um filhote do poraquê, o temido peixe-elétrico da Amazônia. E ele é quase isso. Com apenas 10 centímetros de comprimento, o minipeixe-elétrico é parente próximo do poraquê, e também consegue produzir energia elétrica.

fonte: http://www.globoamazonia.com


Sarapó emite energia continuamente, mas a eletricidade gerada pelo peixinho não chega a 1 volt. A energia dispersada por ele serve como um radar: ajuda o animal a se localizar e a encontrar outros bichos. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

Como é um animal de hábitos noturnos, o sarapó não pode depender da luz para se locomover. Por isso, a energia gerada pelo peixinho serve como um radar: ajuda o bicho a se localizar, encontrar presas, defender o território e arrumar namoradas.

Diferente do seu primo poraquê, o sarapó emite pouca energia, que não chega a alcançar um volt e não tem capacidade para ser percebida por seres humanos. Ele vive em águas rasas da Amazônia e se alimenta de insetos, moluscos e outros peixinhos.


Osciloscópio mostra ondas de energia emitidas por duas espécies diferentes de sarapós. Existem pelo menos 130 tipos diferentes do 'mini peixe-elétrico', e cada espécie emite energia com frequência diferente. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

Um aquário com três espécies de sarapós – são mais de 130 conhecidas – estava exposto na mostra promovida pelo Museu da Amazônia (Musa) durante a reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Manaus





O poraquê, 'primo mais velho' do sarapó, também é conhecido como peixe-elétrico. Ele também usa a eletricidade para se localizar, mas quando quer caçar ou se defender, é capaz de dar grandes choques de uma só vez. Cada descarga elétrica do poraquê pode chegar a 600 volts. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

fonte: http://www.globoamazonia.com/

domingo, 16 de agosto de 2009

Cachorra e Cachorra- facão


Nome Popular
Cachorra, Peixe-cachorro, Pirandirá/Paraya

Nome Científico
Hydrolycus scomberoides

Família
Cynodontidae

Distribuição Geográfica
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins. Existem quatro espécies de Hydrolycus descritas: H. scomberoides ocorre no rio Amazonas e tributários acima da boca do rio Tapajós; H. wallacei ocorre no rio Negro e na parte superior da bacia do rio Orenoco; H. armatus e H. tatauaia ocorrem na bacia amazônica, bacias dos rios Tocantins e Capim, rio Essequibo (Guiana) e bacia do rio Orenoco.

Descrição
Peixe com escamas diminutas; corpo alto e comprimido. A boca é oblíqua com uma fileira de dentes e um par de presas na mandíbula. As presas são tão grandes que a maxila superior possui dois buracos para acomodá-los quando a boca está fechada. Nadadeiras peitorais grandes. Coloração prata uniforme com uma mancha preta alongada atrás do opérculo. As maiores espécies são H. armatus e H. tatauaia que podem alcançar mais de 1m de comprimento total.

Ecologia
Peixe de meia água, ocorrendo em canais e praias de rios, lagos e na mata inundada. Espécie piscívora que ataca presas relativamente grandes, às vezes atingindo cerca de 40-50% do comprimento total do predador. Atinge a primeira maturação com cerca de 27cm de comprimento e a reprodução ocorre de novembro a abril. Realiza migração reprodutiva a grandes distâncias rio acima. Não é importante comercialmente.

Equipamentos
O equipamento empregado é do tipo médio e médio/pesado; linhas de 14, 17, 20 e 25 lb.; e anzóis de n° 4/0 a 6/0. É recomendável o uso de empates de aço de pelo menos 20cm, pois esse peixe possui dentes muito afiados.

Iscas
Pode ser capturado com peixes inteiros ou em pedaços (lambaris, tuviras, curimbatás etc.) e com iscas artificiais, como plugs de meia água, poppers e hélices.

Dicas
Costuma saltar fora d'água quando é fisgado, mas tende a se cansar com facilidade. O pescador deve ter cuidado ao soltar esse peixe, por causa dos dentes afiados. Não tem o hábito de procurar enroscos, o que facilita a captura.


Cachorra-facão

Nome
Cachorra-facão, Peixe-cachorro, Ripa

Nome Científico
Rhaphiodon vulpinus

Família
Cynodontidae

Distribuição Geográfica
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.

Descrição
Peixe com escamas diminutas; corpo bastante alongado e comprimido; boca grande e oblíqua. Dentes caninos, sendo que a mandíbula apresenta um par de presas que se encaixa no maxilar superior. Nadadeira dorsal localizada na metade posterior do corpo, na mesma direção da anal, e nadadeiras peitorais longas. Os raios medianos da nadadeira caudal são prolongados formando um filamento. Coloração prata uniforme, mais escura na região dorsal. Alcança 70cm de comprimento total e cerca de 600g.

Ecologia
Peixe piscívoro. A reprodução ocorre de novembro a março e a primeira maturação sexual a partir de 24cm de comprimento. Não é importante como espécie comercial, porque possui muita espinha e pouca carne.

Equipamentos
Equipamento do tipo médio; linhas de 14 a 20 lb.; anzóis de n° 4/0 a 6/0. Recomenda-se usar empate de aço com pelo menos 20cm.

Iscas
Podem ser capturados com peixes, pedaços ou inteiros, e também com plugs de superfície e meia água.

Dicas
As possibilidade de captura são muito maiores se a fisgada for feita de baixo para cima.

Fonte: PNDPA



Fonte: PNDPA

domingo, 9 de agosto de 2009

Uso do Molinete

A função do molinte é proporcionar condições favoráveis ao lançamento e trabalho da isca, bem como a captura do peixe com o mínimo desgaste do animal e do pescador. É de fácil manuseio e com pouca prática se consegue bons resultados.

PARTES DO MOLINETE

Carretel: Elemento onde fica armazenada a linha, deve ser observado a quantidade e especificação da linha a ser usada no molinete (por exemplo 100 metros de linha 16 a 30 lb´s).

Manivela: Serve para tracionar ou liberar a linha (girando à direita ou esquera), a maioria dos molinetes podem usar a manivela à direita ou esquerda.

Trava: Impede o movimento de liberar a linha perparando o equipamento para a fisgada (geralmente fica na parte traseira do equipamento).

Fricção: Regula a força a partir da qual o equipamento libera a linha do carretel, mesmo com a trava acionada.

Haste: Elemento mecanico que dá sustentação e fixa o equipamento a vara.

Pick-up: Haste metálica em meio circulo que guia a saída da linha do carretel.


PRÓS E CONTRAS

Elevada facilitadade no manejo proporcionando bons arremesos a distâcias menores que as carretilhas. Excelente para o uso de iscas leves e em dias de ventos fracos a moderados.

Devido ao mecanismo mais delicado que as carretilhas não é recomendado para peixes maiores, menos precisão nos arremesos e maior desgaste da linha e passadores são as maiores desvantagens do molinete.

CLASSIFICAÇÃO

A principal classificação dos molinetes é quanto à resistêcia da linha a ser utilizada no equipamento.

Leve - linhas de 2 a 8 lb
Média - linhas de 10 a 12 lb
Pesada - linhas de 14 a 20 lb
Extra-pesada - linhas acima de 20 lb

Outro item importante a ser observado na especificação de um molinete é o "gear" ou relação de recolhimento geralmente informada da seguinte forma - 5:1 (a cada volta da manivela o carrettel gira cinco vezes).

MANUTENÇÃO:

Sempre que terminar de usar o equipamento trave a fricção e lave em agua corrente esfregando com uma escova macia e fina (não use sabão), dê atenção especial ao pick-up e manivela onde se acumulam areia e barro com mais facilidade. Em seguida enxugue bem com um pano seco e limpo

Depois de lavar se não for usar o equipamento por um longo tempo deve lubrificar as partes móveis com óleo para máquinas tipo "singer" e vaselina branca em pasta.

ABASTECER COM LINHA:

Quando for abastecer o carretel do equipamento com linha, tome o cuidado de fazer o carretel girar sobre o seu eixo de forma que a linha não entre torcida. Tome cuidado para não encher demais, deixando um pequeno espaço vazio pois à medida que a linha sai e volta ao carretel acaba ocupando um volume maior.

REGULANDO A FRICÇÃO:

Para preservar a linha, a vara e o molinete é importante regular adequadamente a fricção. A regulagem mais recomendada é de 1/4 da resistência da linha ou da vara (a que for menor), mas cada um define o seu padrão desde que não ultrapasse os limites de resistência da linha, da vara ou do molinete.

Monte o molinete na vara, abasteça com a linha e prenda a ponta a um dinamômetro ou balança. Puxe a linha (girando a manivela) até a fricção começar a liberar o movimento do carretel, verifique a indicação da balança e em seguida ajuste corretamente movendo o botão da fricção para a direita ou esquerda.

fonte: http://pescanautika.com.b

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Faça você também

Tente fazer

o peixe pode ser de qualquer espécie basta coloca-ló em uma bandeja e pronunicias as palavaras:






















fonte : www.uol.com.br
Link enviado pelo colaborador Oswaldo Neves




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...