sexta-feira, 22 de junho de 2018

Pesca no Rio Amazonas pode diminuir a oferta de peixes na região

atividade de pescaria na amazona
Foto: Divulgação/Fapeam
Artigo publicado na revista Nature aponta aumento expressivo da atividade de pesca na Amazônia, o que deve gerar danos ao ecossistema da região
Isaac Guerreiro
isaac.guerreiro@portalamazonia.com


O consumo de peixes de água doce provê para mais de 158 milhões depessoas o consumo diário de proteína animal. De acordo com pesquisa publicada na revista científica internacional Nature, áreas de altabiodiversidade, como na Amazônia, têm sofrido uma intensa pressão pesqueira que pode colocar em risco a sustentabilidade de espécies nestas regiões.

Pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, utilizaram dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) para construir um mapa global sobre o índice de pescarias fluviais. Segundo o artigo, a atividade em água salgada sempre é mais visada pelos ambientalistas. Entretanto, de acordo com os dados, também há uma concentração relevante de atividades pesqueiras nos rios Amazonas, Níger e Mekong. Rios nos Estados Unidos e na Europa apresentam registros menores que o esperado.

"A pesca intensiva nos rios mais biodiversos levantam preocupações sobre a conservação. Muitos outros geradores de stress também ameaçam as pescarias fluviais de alto rendimento. Em termos humanos, as nações pobres dependem muito mais da pesca de água doce, do que da aquicultura ou de fontes marinhas", afirma a pesquisa.

O aumento da atividade pesqueira e o declínio no número de peixes de água doce na Amazônia e em outros lugares de alta biodiversidade podem gerar uma catástrofe para a segurança alimentar de milhares de pessoas, segundo o artigo. "Esta intersecção entre a pobreza, a insegurança alimentar, a biodiversidade e as ameaças dos ecossistemas sugere uma necessidade urgente de melhorar a gestão das pescas em benefício dos seres humanos e dos peixes", justifica o artigo.


fonte: http://portalamazonia.com/

terça-feira, 19 de junho de 2018

Pesquisadores descobrem nova espécie de peixe no rio São Francisco

nova especie de peixe cascudinho rio são frahcisco
A nova espécie de cascudinho,
 chamada de Hisonotus devidei, foi descoberta na
 bacia do rio São Francisco por pesquisadores da Unesp
(foto: Journal of Fish Biology/Reprodução)

O cascudinho foi chamado de Hisonotus devidei


Os pesquisadores Fábio Roxo, Gabriel Silva e Bruno Melo, do Instituto de Biociências de Botucatu (SP), da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), foram responsáveis por um estudo publicado no periódico científico Journal of Fish Biology, do Reino Unido, sobre uma nova espécie de peixe descoberta na bacia do rio São Francisco.
O trabalho é fruto de uma expedição realizada em julho de 2017 em vários afluentes da bacia do rio São Francisco. O novo exemplar é popularmente conhecido como "cascudinho" ou "cascudo limpa-vidro" – por se fixar nos vidros dos aquários usando a boca (em forma de ventosa) e se alimentar de algas desenvolvidas neste tipo de ambiente.

De acordo com a pesquisa da Unesp, existem 36 espécies desse gênero distribuídas por várias bacias hidrográficas da América do Sul, principalmente nos rios do sudeste do Brasil, como o Paraná e os da costa, que drenam diretamente para o oceano Atlântico. Já a nova espécie foi intitulada Hisonotus devidei e é a nona a ser catalogada no São Francisco, o que contribui para que os cientistas tenham a real dimensão da diversidade da fauna de peixes neste rio, que está ameaçada devida às ações nocivas do ser humano.

"A agricultura costuma captar águas do próprio rio e também dos lençóis freáticos para irrigação constante, causando drástica diminuição no nível de água e destruição das matas ciliares. As cidades ainda jogam uma grande quantidade de esgoto nas águas do São Francisco, levando também à destruição dos habitats. Outro fator importante na região que é o período de seca anual assola ainda mais os ambientes aquáticos", comenta Fábio Roxo, em entrevista ao portal da Unesp.

Com o Hisonotus devidei, os pesquisadores paulista celebram a marca de 51 nova espécie descobertas por eles, além de três novos gêneros, ao longo de cerca de 10 anos de pesquisas no Instituto de Biociências de Botucatu.

O novo peixe se diferencia por ter manchas escuras bem visíveis, de formatos variados, dispersadas ao longo da superfície dorso-lateral do corpo e nas nadadeiras, pela altura relativa do corpo e diâmetro relativo da órbita.

Uma curiosidade da pesquisa é que o nome da nova espécie (Hisonotus devidei) foi escolhido para homenagear o técnico acadêmico Renato Devidé, da Unesp, que há mais de 30 anos tem contribuído com os estudos sobre peixes neotropicais.

"Eu fiquei muito lisonjeado, emocionado e agradecido por esta homenagem. Essa rapaziada toda do Laboratório de Peixes é muito gente boa e estamos em um ambiente muito bom aqui, graças a Deus", agradece Devidé, que completará 55 anos no dia 14 de julho.

(com Unesp Agência de Notícias)

fonte:https://www.revistaencontro.com.br

sábado, 16 de junho de 2018

Com aparência estranha, bodó é um peixe que vale mais do que imaginamos


Da espécie se pode aproveitar praticamente tudo, desde a carne para culinária até a casca para produção de ração
Diego Oliveira
diego.oliveira@portalamazonia.com


A aparência dele pode até ser feia, mas o sabor é indescritível. Sabe de quem estamos falando? Dele mesmo, o acari, mais conhecido noAmazonas como bodó. O peixe é comum em igarapés e rios do Estado, sendo um dos principais alimentos na mesa dos ribeirinhos. O cascudinho apesar de assustador, revela-se um peixe com grande potencial econômico e nutricional.

O bodó possui distribuição restrita, é encontrado desde o rio Ucayali, no Peru, até a foz do rio Tapajós, no Pará. É um peixe de água doce da ordem dos Siluriformes (bagres) e família Loricariidae, que agrupa os cascudos e acaris. A reprodução da espécie acontece entre os meses de outubro e maio. O corpo do peixe é revestido por placas e espinhos que servem para defesa contra predadores naturais, como por exemplo, os botos. De hábitos noturnos, os bodós vivem agrupados em casais e na natureza tendem a se unir em blocos. 


bodo e um  peixe que vale mais di que parece
 Foto: Diego Oliveira/Portal amazonia

Bodó é comercializado vivo nas feiras da cidade.
Amazônia Durante estudos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), pesquisadores descobriram que o bodó é um dos peixes de água doce mais ricos da Amazônia. Dele pode se aproveitar tudo, até mesmo a casca, utilizada na produção de ração. Na tese de doutorado 'Alterações pos-mortem e aproveitamento tecnológico do músculo de acari-bodó', do pesquisador Fábio Tonissi Moroni, publicada em 2005, já era possível ver a importância nutricional do bodó.

Na pesquisa, Moroni mostra que parte do pescado é desperdiçado durante a comercialização. Segundo ele, nos períodos de safra, ocorre 50% de perda do bodó vendido nas feiras, apesar de ser negociado com os preços mais baixos do ano. A situação ainda é pior quando o bodó acaba morrendo nas bancas dos feirantes. "Ninguém compra bodó 'frio', ele é jogado nos corpos de água ou nos aterros sanitários", destaca Moroni na tese. 

bodo e um  peixe que vale mais di que parece
Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia 

Bodó possui várias formas de preparo. Investimento No final de 2016, o especialista em tecnologia do pescado, Rogério de Jesus, realizou um workshop sobre o aproveitamento do bodó. O curso mostrou a importância de se investir em pesquisas sobre o pescado. "Nutricionalmente falando, o bodó é um peixe completo, com todas as características do cascado nutricional. Ele possui toda uma composição que o deixa no mesmo nível das demais espécies como o tambaqui, por exemplo. É de suma importância que outros pesquisadores também se interessem em buscar mais informações sobre ele", comentou. 


bodo e um  peixe que vale mais di que parece
Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia
Preparo e farinha

Estrutura do bodó pode ser toda aproveitada.

Para os povos Tukano e Dessana, o bodó é conhecido como ia'ká. Existe uma forte influência da cultura indígena nas técnicas de preparo e conservação do cascudo. Antigamente, os indígenas assavam e enfumaçavam o bodó em uma grelha de madeira para que ele ficasse desidratado, o nome do processo era chamado de moquém. Dessa forma, o peixe podia ser armazenado durante semanas ou levado para viagens. Já para consumo imediato, os indígenas assam o peixe.

Com a vinda do colonizador para a Amazônia, o preparo do bodó sofreu algumas adaptações, por exemplo, o peixe passou a ser apenas assado, e não moqueado, sobre grelhas próximas ao fogo. Na mesma época, surgiu a famosa caldeirada de bodó, que acabou tornando-se um prato típico na Região Norte. Com o passar do tempo, outras receitas foram adaptadas para agregar mais valor ao sabor único do peixe.

Além das receitas tradicionais, o bodó também pode virar um tipo de farinha, popularmente conhecido como piracuí, ou farinha de peixe na língua indígena Nheengatú. Para transformar o cascudo em farinha é necessário pilar o peixe sem espinhas até reduzi-ló a pó, sendo então colocado sobre um forno. O processo continua com o esfarinhamento da carne até ficar completamente enxuto, o alimento é popular entre os ribeirinhos da região amazônica.

Segundo o pesquisador Rogério de Jesus, um estudo de viabilidade econômica sobre a farinha de piracuí também apresentou saldo positivo. Foi detectado que os benefícios diretos do investimento na produção do produto, bastante consumido na região são: aumento da oferta de emprego levada ao homem amazônico em seu local de origem; ingresso de divisas para o Estado; estimulo a redução da pressão de captura de espécies sob risco de extinção e aumento da oferta de alimento de alto valor nutricional. O que classifica este projeto como técnico, social e economicamente viável. 

bodo assado do amazonas mamaus
Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia
Delícia na mesa

Bodó assado é um dos pratos favoritos dos amazônidas.

A empresária Maria do Socorro da Silva, trabalha há seis anos no Mercado Municipal Adolpho Lisboa. Na frente de seu restaurante, montado em um dos boxes da feira, uma churrasqueira com seis bodós chamam a atenção de quem passa. Quando é feito dessa maneira, o preparo do cascudo é mais simples. "A gente limpa o peixe, mas não o abre. A gente deixa assando por uns 20 a 30 minutos e está pronto para o consumo. Os clientes adoram saborear o bodó com limão e bastante farinha. É a forma como ele mais sai", afirmou.

Mas a concorrência de Maria é acirrada. Não muito longe dali, o cozinheiro Lisomar Siqueira prepara uma caldeirada de bodó. O preparo é parecido aos dos demais peixes, com uma única diferença, o bodó vai inteiro para o prato. "Geralmente, a gente não desmembra o bodó, ele chega completo no prato da clientela. Ele pode não ser o peixe mais bonito do mundo, e muitas pessoas não tem coragem de provar, mas fica delicioso. Até o aroma da caldeirada do bodó é diferente", disse.

Inspiração que deu certo

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Festival do Bodó na Casa do Parente. Foto: Divulgação


A participação do bodó na vida dos amazônidas não se resume somente a gastronomia. Em Manaus, o espaço cultural 'A Casa do Parente', realiza o 'Festival do Bodó'. "Sempre fizemos almoços com bastante bodó, uma gama de pessoas aprecia esse peixe e desde que começamos com o projeto da 'Casa do Parante', fazemos eventos com o peixe no cardápio. A ideia de fazer o festival surgiu há três anos, mas conseguimos realizar a primeira edição apenas ano passado. A ideia é reunir a culinária regional e a música, além de outras manifestações artísticas", explicou o cantor Gonzaga Blantez.

Para Blantez, o bodó é sinônimo de festa. E ele defende o peixe de quem fala de sua aparência. "Se você descer pelas beiras dos rios da Amazônia vai encontrar várias pessoas comercializando o bodó. Por isso que eu gosto de falar que onde tem bodó geralmente tem festa. Por esse motivo que faço a ligação do pescado com o festival", contou o artista.
fonte: http://portalamazonia.com/

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Nova espécie de peixe-elétrico é descrita por pesquisadores do Pará

Pesquisadores do Museu Emílio Goeldi descreveram uma espécie do gênero Eigenmannia na bacia do Rio Tuíra, no Panamá; até então, 19 espécies eram conhecidas desse gêneroPortal Amazônia, com informações do Museu Paraense Emílio Goeld
jornalismo@portalamazonia.com

Foto: Divulgação/Museu Paraense Emílio Goeldi

Lendas e canções, como 'Esse rio é minha rua' de Paulo André e Rui Barata, reafirmam a força da enguia poraquê no imaginário - a mais popular espécie de peixe-elétrico da região amazônica. No entanto, a ordem dos peixes-elétricos possui cerca de 250 espécies que habitam igarapés, cachoeiras e grandes rios.

Nesse universo animal, todavia, o poraquê amazônico (cujo nome científico é Electrophorus electricus) é a única espécie que utiliza descargas elétricas para defesa e imobilização de presas, capaz até de matar outros animais. As outras espécies utilizam a capacidade de gerar campos elétricos apenas como mecanismo de comunicação: por habitarem em águas turvas, a emissão do campo elétrico é a forma que as espécies possuem para se orientarem.

Esse é o caso da nova espécie de peixe-elétrico, encontrada no Panamá, descrita pelos pesquisadores vinculados ao Museu Paraense Emílio Goeldi, Guilherme Moreira Dutra, Carlos David de Santana e Wolmar Benjamin Wosiacki (curador da coleção ictiológica da instituição). O novo peixe-elétrico pertence ao gênero Eigenmannia e faz parte da mesma ordem do poraquê amazônico, Gymnotiformes, mas são de famílias diferentes.
Foto: Divulgação/Museu Paraense Emílio Goeldi A nova espécie descrita é o primeiro peixe-elétrico com ocorrência nas bacias da América Central – os peixes elétricos da ordem Gymnotiformes são frequentemente encontrados em águas sul-americanas. De comprimento variando entre 16 e 30 cm, a espécie foi batizada de Eingenmannia meeki, em homenagem ao cientista norte-americano Seth Eugene Meek (1859-1914), autor do primeiro livro sobre peixes de água doce do Panamá.

Espécie panamenha

Nove características diferenciam a nova espécie descrita das já conhecidas, como: padrão de coloração, número de escamas, disposição dos dentes, entre outras. Além de ampliar o conhecimento da diversidade da espécie, a pesquisa identificou potenciais áreas de ocorrência deste animal, o que facilitará investigações futuras sobre impactos ambientais e possíveis ameaças à espécie.

O pesquisador Guilherme Dutra explica que, embora a ocorrência do gênero Eigenmannia no Panamá já fosse conhecida desde 1916, até agora os cientistas não contavam com material em boas condições para o trabalho de delimitar e descrever a nova espécie. “O esforço para se conhecer a diversidade de Eigenmannia é continuo. Em 2015, sete espécies foram descritas para o gênero, sendo cinco na Amazônia, e duas descritas nos últimos dois anos. Em 2017, pelo menos mais duas novas espécies serão apresentadas pela ciência”, indica o pesquisador.

O trabalho científico de descrever formalmente uma espécie envolve uma série de etapas, entre elas, apresentar sua morfologia, que é o estudo da aparência de órgãos ou seres vivos. Essa análise, por exemplo, se baseia em vários exemplares da espécie depositados em coleções científicas, chamados exemplares tipos.

Os resultados da pesquisa foram publicados na edição de março da revista científica Copeia, periódico oficial da Sociedade Americana de Ictiologia e Herpetologia, dedicada ao estudo de peixes e répteis. No artigo os leitores encontrarão alguns dos resultados do projeto desenvolvido, desde 2015, por Guilherme Dutra no âmbito do Programa de Capacitação Institucional (PCI) do Museu Goeldi. A pesquisa conta com a parceria do Smithsonian Institution (EUA). Em breve, os pesquisadores investigarão o relacionamento entre as espécies do gênero Eigenmannia.

Coleção Ictiológica

O acervo ictiológico do Museu Emílio Goeldi possui abrangência neotropical, ou seja, a região biogeográfica que se estende do sul do México, passando pelas Ilhas do Caribe até o sul da América do Sul. A coleção é composta por cerca de 35 mil lotes, representando mais enfaticamente a Bacia Amazônica, com exemplares de peixes ósseos e cartilaginosos.

fonte: http://portalamazonia.com/

sexta-feira, 8 de junho de 2018

4 CRIATURAS SINISTRAS QUE VIVEM NO RIO AMAZONAS

Como você sabe, a Amazônia serve de lar para algumas das criaturas mais incríveis do planeta. No entanto, entre elas também existem “animaizinhos” que — a não ser que você seja um pesquisador maluco ou talvez um aventureiro intrépido — ninguém gostaria de encontrar pela frente.

Aqui no Mega Curioso inclusive já trouxemos algumas matérias sobre esses bichos, e agora você pode conferir uma seleção de quatro animais sinistros — publicada pelo pessoal do ListVerse — que habitam o Rio Amazonas e que certamente vão surpreender você.

1 – Tubarão-cabeça-chat
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Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

Se você pensa que os tubarões só podem ser encontrados no mar, temos novidades! Além de candirus e pacus – peixinhos nada amigáveis que aterrorizam os banhistas —, também é possível encontrar tubarões-cabeça-chata no Amazonas. Esses peixes chegam a medir entre 2 e 3,5 metros de comprimento, e alguns espécimes podem pesar mais de 300 quilos.


Assim como qualquer tubarão que se preze, os cabeça-chata contam mandíbulas poderosas com várias fileiras de dentes, e a força de sua mordida é de quase 590 quilos. Além disso, eles são capazes de subir o rio e, muitas vezes, chegar até Manaus, e têm como hábito viver em áreas densamente povoadas. Embora se alimentem principalmente de peixes, pássaros e arraias, esses animais são os responsáveis pelo maior número de ataques de tubarão a humanos em águas fluviais.

2 – Peixes elétricos

Fonte da imagem: Reprodução/ListVerse

Eis mais um peixe com o qual os encontros não costumam ser muito agradáveis. Também conhecido como poraquê, esse espécime — que chega a medir 3 metros de comprimento e pesar 30 quilos — conta com células musculares especiais capazes de produzir descargas que variam entre os 300 e os 1.500 volts, suficientes para matar um cavalo.

O mais curioso é que os poraquês são como uma verdadeira pilha — o polo positivo se encontra na parte traseira do peixe, enquanto o negativo fica na dianteira —, produzindo descargas de intensidades variadas. Assim, o problema maior ocorre quando o animal toca a vítima com as duas extremidades do corpo, resultando em choques mais poderosos que podem provocar paradas cardiorrespiratórias.

3 – Jacaré-açu

Fonte da imagem: Reprodução/ListVerse

Todo mundo sabe que os jacarés são animais agressivos com os quais não se deve brincar, e o jacaré-açu — espécie nativa da América do Sul — é um predador de respeito que não se intimida diante de outros bichos “nervosos”, como onças e sucuris. Esses répteis podem ultrapassar os 6 metros de comprimento, pesar mais de 300 quilos e se alimentam de qualquer presa na qual consigam cravar os dentes, incluindo um ou outro humano desavisado.


4 – Pirandirá


Fonte da imagem: Reprodução/CPT
Conhecido também pelo nome de “cachorra”, o peixe acima, da espécie Hydrolycus scomberoides, embora não tenha o costume atacar humanos, assusta bastante graças ao par de dentões que fazem parte de seu sorriso. E as presas são tão grandes — podem chegar a assustadores 15 centímetros de comprimento — que o pirandirá inclusive possui dois orifícios em sua maxila superior que servem para acomodá-las quando ele está com a boca fechada.

O pirandirá pode medir cerca de um metro de comprimento, e entre os bichinhos que fazem parte de sua dieta estão as temidas piranhas. Os pescadores de plantão devem tomar cuidado com os dentes afiados ao retirar esses peixes da água, pois eles costumam saltar bastante quando são fisgados.


fonte: /www.megacurioso.com.br

terça-feira, 5 de junho de 2018

PMA multa três por pesca ilegal e apreende barcos e materiais

Foto: divulgação PMA-MS
A PMA (Policia Militar Ambiental) multou três por pesca ilegal e com eles apreendeu três barcos e materiais de pescaria irregular, que acontecia no município de Anastácio, região sudeste de Mato Grosso do Sul, a 140 km de Campo Grande. A ação ocorreu durante fiscalização fluvial no rio Miranda, na operação Corpus Christi, visando a prevenção à pesca predatória, onde policiais ambientais do Grupamento do Distrito de Águas do Miranda, autuaram na tarde desta quinta-feira (31), três pescadores que seriam um paulista, paranaense e campo-grandense.

Conforme a PMA, a ação se iniciou com os agentes vistoriando três embarcações nas proximidades do pesqueiro Jundiaiense, no município de Anastácio, onde estavam os três pescadores, um residente em Campo Grande, de 49 anos; um de 58 anos, residente em Santa Helena (PR) e outro de 54 anos residente em Votuporanga (SP). Assim, a PMA verificou que os homens não possuíam autorização de pesca. Eles iniciavam a pescaria e ainda não tinham capturado nenhum pescado.

Contudo, o trio teve apreendidos três barcos, três motores de popa e três molinetes de pesca com varas. Cada infrator foi autuado administrativamente e multado em R$ 500,00, perfazendo R$ 1.500,00.

A pesca sem licença não é crime ambiental, porém, a PMA alerta que é documento necessário para a pesca no Estado e sua falta caracteriza-se como infração administrativa, que prevê, além da multa mínima de R$ 300,00 até a máxima de R$ 10.000,00, a apreensão de barco, motor, produto e material da pesca, bem como veículos utilizados.

fonte: https://paginabrazil.com

domingo, 3 de junho de 2018

Morador se surpreende ao pescar tambaqui em área alagada de Macapá

Morador pesca tambaqui em área alagada em Macapá
 (Foto: Rosa Seccu/Tô na Rede)



Imagem foi enviada pelo aplicativo Tô na Rede, da Rede Amazônica. Pescaria aconteceu no bairro Jardim Marco Zero, na Zona Sul da capital.

morador do bairro Jardim Marco Zero, Zona Sul de Macapá, se surpreendeu e chamou atenção dos vizinhos ao pescar um peixe da espécie tambaqui numa área alagada. A pescaria aconteceu por volta das 16h30 de terça-feira (29), na Passarela Estrela Dalva.


O moveleiro e pintor Giovane dos Santos Dantas, de 27 anos, mora há 20 anos no local e diz que é comum ter peixes na área, mas não dessa espécie e nem desse tamanho. Ele acredita que os animais estão se reproduzindo.


"Sempre teve peixe aqui, mas não dessa espécie. Vimos uns dois e acredito que estão se reproduzindo. Gostaria de fazer um projeto para reunir os moradores e com ajuda, limpar essa área alagada para que a comunidade consiga se alimentar dos peixes. Muitos aqui estão desempregados", contou.


O peixe, segundo Dantas, foi dividido com os vizinhos e a parte dele foi consumida na quarta-feira (30). "Não sei se todos já comeram, mas o meu foi frito", disse.


O registro do "pescador" foi enviado por uma vizinha de Dantas pelo aplicativo 
Tô na Rede, da Rede Amazônica.


Tambaqui, também chamado de Pacu Vermelho, é um peixe de água doce, que habita matas inundadas. É o segundo maior peixe de escamas no Brasil, atrás somente do pirarucu, e pode alcançar cerca de 90 centímetros de comprimento e pesar cerca de 30 quilos.


Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o 
Tô Na Rede!
MACAPÁ

fonte: https://g1.globo.com/ap/amapa

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Peixe mais veloz


O agulhão-vela chega a nadar a uma velocidade de 115km/h





O RankBrasil homologou o agulhão-vela como o Peixe mais veloz do país e do mundo: chega a nadar 115km/h. Para tentar entender esta velocidade, é necessário levar em consideração a densidade da água, que é 750 vezes mais densa do que ar, o que exige dos peixes uma força fora do comum para se locomover.

Istiophorus albicans é seu nome científico. O peixe recordista é bastante diferente, com um grande bico semelhante a uma agulha e uma barbatana dorsal dupla, que parece uma vela. Pode chegar a medir 3,4 metros e a pesar 90 quilos.

Tem escamas muito pequenas e uma coloração do dorso azul escura, com flancos e ventre prateados, com faixas verticais ou séries verticais de pintas claras. A nadadeira tem cor escura. O agulhão-vela é um peixe migratório, que aparece em águas tropicais, subtropicais e temperadas do Oceano Atlântico e Mediterrâneo. No Brasil, pode ser encontrado em todo o litoral.

Vive desde a superfície das águas, até maiores profundidades, mas prefere as camadas de água mais quentes e pode chegar até bem perto da faixa de área litorânea. Apresenta hábitos solitários ou vive em pequenos grupos de três a 30 indivíduos.

Sua alimentação é constituída de vários organismos, peixes oceânicos, dourados, atuns, peixe voador, lulas, polvos, crustáceos. Para evitar predadores, levanta a nadadeira dorsal: é um grande lutador e pode dar saltos espetaculares.

fonte: http://www.rankbrasil.com.br/

Redação: Raquel Susin
Revisão: Fátima Pires
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