sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Quatro novas espécies de peixes podem ter sido descobertas em MT

Quatro novas espécies de peixes podem ter sido descobertas durante a expedição Guariba-Roosevelt, que reuniu pesquisadores e cientistas em uma área de preservação no estado do Mato Grosso. O grupo também teria registrado uma nova espécie de macaco do gênero Callicebus - conhecido como zogue-zogue.

A descoberta das quatro espécies de peixes foi realizada em rios de cabeceira. Os animais que mais chamaram a atenção dos pesquisadores durante os trabalhos em campo foram um lambari pescado numa região de campinarana (áreas de campos amazônicos), próxima ao rio Roosevelt, e um bagre coletado nas imediações do rio Madeirinha. O que leva os pesquisadores a crer que são espécies novas são suas características físicas.

“Essas espécies indicam um alto endemismo na região, o que pode nos ajudar a compreender o padrão de evolução das espécies na área. E também levantar hipóteses sobre o que pode estar fazendo algumas dos peixes coletados estarem desaparecendo e ameaçados de extinção”, diz Machado. Os peixes coletados foram levados aos laboratórios da Unemat, em Alta Floresta, a 830 quilômetros da capital Cuiabá. Lá, estudos mais detalhados vão comprovar se são de fato novas espécies.

A pesca ilegal e os garimpos foram as principais ameaças à biodiversidade encontradas na região. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso chegou a fazer uma autuação na área durante a expedição. “Apesar disso, ainda constatamos que muitas das áreas permanecem intacta, apesar da proximidade e da facilidade de acesso pelas cidades no entorno”, diz Machado.

“Todas essas descobertas indicam a grande biodiversidade que ainda há para ser descoberta na região”, diz Mauro Armelin, diretor do Programa Amazônia do WWF-Brasil. ‘”São muito raras para a ciência essas novas descobertas, mas acredito que isso ocorra pela escassez de pesquisas. Perdemos a chance de conhecer espécies antes mesmo que estas desapareçam pelo desmatamento”. O último levantamento de fauna e flora que ocorreu na região foi nas décadas de 1970 e 80.

Expedição Roosevelt

A expedição percorreu quatro unidades de conservação no Noroeste do Mato Grosso, que envolvem o rio Roosevelt. A região abriga os últimos remanescentes de floresta do Estado, que hoje é um dos campeões no crescimento do desmatamento, segundo dados do governo federal.

“São regiões pouco estudadas. A grande maioria dos levantamentos de ictiofauna hoje acontece em grandes rios, ou no mar”, afirma James Machado, um dos biólogos responsáveis pela coleta e pelos estudos que comprovam a descoberta – feita em parceria com os pesquisadores Solange Arrolho, da Universidade Estadual de Mato Grosso, e Rosalvo Rosa Duarte do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBIO) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

O primeiro levantamento científico na região aconteceu quase cem anos atrás. A expedição foi coordenada pelo marechal Cândido Rondon e pelo ex-presidente americano Theodore Roosevelt, entre 1913 e 1914. Eles foram responsáveis pelo mapeamento do rio batizado em homenagem a Roosevelt. Muitos animais coletados na região fazem parte hoje da coleção científica do museu Smithsonian, em Washington, nos EUA.

fonte: http://nortaonoticias.com.br

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Polícia flagra acampamento de pescadores no rio Paraguai


Foram apreendidos materiais de pesca, entre eles rede. Pescadores fugiram e não foram localizados

A PMA (Polícia Militar Ambiental) flagrou nesta quarta-feira um acampamento de pescadores no rio Paraguai, na região conhecida como bracinho, em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande.

Os policiais faziam fiscalização pelo rio quando avistaram o acampamento e rede de pesca, o que é proibido. Os pescadores fugiram do local e não foram localizados.

Foram apreendidos: duas redes de pesca, cem metros cada, com malha 18, um barco de madeira, com azul, de 4,8m, um barco de madeira, cor verde, de 5m, quatro remos de madeira, três caixas de isopor, uma barraca, fit panda, uma rede de dormir, com mosquiteiro, duas panelas, uma sacola com materiais de cozinha, duas lanternas, uma faca, um par de botas de branca, um celular, uma calça da farda do Exército Brasileiro, uma gandola da farda da Marinha do Brasil, um cobertor, uma garrafa térmica de dois litros e dois quilos de filé de pintado. O material recolhido foi encaminhado à Polícia Federal.

A pesca com utilização de rede e a captura de pescados abaixo das medidas, não são permitidos, conforme prevêem as leis de crimes ambientais.

Além disso, está proibido pescar nos rios do Estado por conta do período Piracema, época de reprodução dos peixes, que se estende até o dia 28 de fevereiro de 2012.

A pena para o crime ambiental é de detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

fonte::
Fonte: Nadyenka Castro/campograndenews 
http://www.correiodecorumba.com.br

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Britânico captura peixe conhecido por devorar testículos de pescadores

O especialista britânico Jeremy Wade, de 53 anos, conseguiu capturar na Papua-Nova Guiné um peixe que é conhecido por matar homens após morder seus testículos. Segundo o jornal inglês "The Sun", Wade passou semanas atrás do peixe após moradores locais relatarem que um peixe misterioso teria "castrando" jovens pescadores.
A captura será exibida no programa "Monstros do Rio" que Wade apresenta no canal "ITV" e no "Animal Planet". O peixe, que é conhecido na Papua-Nova Guiné como "cortador de bola", morde os testículos de pescadores, deixando-os sangrar até a morte.



fonte The Sun

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Bocarra-negra alimenta-se de peixes maiores que ele

Foto: Equipe TAMAR, Guy Marcovaldi/ Pedro Cordeiro

Foto: Equipe TAMAR, Guy Marcovaldi/ Pedro Cordeiro 
Animal consegue engolir peixes grandes devido à distensão de seu estômago.


O mar profundo... Já imaginou o meio do mar profundo? Escuridão total, centenas de metros acima está a superfície, centenas abaixo, o fundo. No meio, o nada, onde todos os sentidos se confundem. Não há acima ou abaixo, sua orientação já era! Nessa região gigantesca, que se estende por dezenas de milhares de quilômetros, a vida é um espetáculo à parte!

Milhões e milhões de organismos de todos os tamanhos e formas, adaptados perfeitamente a viver no nada. De minúsculas lulas a enormes tubarões, a vida exibe sua diversidade indo a tais extremos que pensaríamos estar vendo alienígenas de outro universo.

Onde reina a escuridão há milhões de bichos com fotóforos, que são órgãos especiais que emitem luz, como vaga-lumes. Tal luminosidade permite disfarces e encontros, mas também podem denunciar a presença, e o predador virar presa. Daí, muitos animais são totalmente escuros, sem fotóforos, mais difíceis de serem percebidos, como é o caso do Bocarra-negra, um perfeito exemplo de adaptação.

O Bocarra-negra (Chiasmodon niger) é um peixe pequeno e alongado, marrom escuro a negro, de até 25 cm de comprimento, que vive na meia-água entre 100 e 3.300 metros de profundidade, geralmente a partir dos 750 metros. Sua distribuição é colossal, pois pode ser encontrado em todos os mares tropicais e subtropicais; no caso do Atlântico americano já foi coletado desde o sul do Canadá e das Ilhas Bermudas até o Espírito Santo, no Brasil.

Alimenta-se exclusivamente de peixes, mas... se a comida for maior do que ele? Não tem conversa, engole também! Sua boca se distende (veja na foto), assim como seu estômago e ventre, permitindo-lhe engolir presas de seu tamanho ou mesmo um pouco maiores, que cabem inteirinhas dentro de sua barriga! Além da boca ampla, tem duas séries de dentes curvos e afiados nos maxilares, além de outros maiores frontais, que servem para segurar bem o que abocanha. Afinal não deve ser sempre que topa com comida dando sopa no meio do nada...

A reprodução aparentemente acontece na primavera e seus ovos e larvas são planctônicos, ou seja, vivem à deriva no meio do plâncton. Com 20 a 23 mm, as larvas se transformam em juvenis de corpo claro e com manchinhas escuras no dorso e ventre. Com cerca de 8 mm sua cor já é uniformemente escura.

Alfredo Carvalho Filho é publicitário e biólogo, autor de inúmeros trabalhos científicos, artigos populares e do livro “Peixes Costa Brasileira”. Escreve todo mês sua coluna “Que Peixe é Este” para a revista
 " Pesca Esportiva!”

fonte: http://www.canalazultv.com.br

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal e um Ano de 2012 com muitas pescarias

(Foto: Cathal McNaughton/Reuters)
O fotógrafo Cathal McNaughton flagrou na segunda-feira (28) um manequim usando uma fantasia de Papai Noel sentado em uma cadeira como se fosse um pescador em uma rocha no mar da Irlanda, a 80 km de Belfast, perto da aldeia de Waterfoot.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Quelônios capturados ilegalmente são apreendidos em barcos no AM

Mais de cem tracajás, iaçás e tartarugas foram encontrados em canoas.
Polícia realizará soltura dos animais no Encontro das Águas
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Animais foram apreendidos pelo Batalhão de Policiamento Ambiental (Foto: Thiago Herculano/TV Amazonas)

O Batalhão de Policiamento Ambiental apreendeu, por volta das 2h deste sábado (3), mais de cem quelônios, na região da Ponta do Tatu, no Rio Negro. Os animais seriam comercializados ilegalmente em Manaus. Os agentes resgataram 64 tartarugas adultas, 20 tracajás e 20 iaçás.

Segundo o sargento Natanael, responsável pela ação, a Polícia chegou ao grupo por meio de uma denúncia anônima. Ao perceberem a aproximação da lancha do Batalhão, os suspeitos fugiram, abandonando no local canoas com os animais.

Os quelônios foram levados para o Porto do São Raimundo, Zona Oeste de Manaus. O comandante do Batalhão, tenente Dênis Senafone, informou ao G1 que os animais serão soltos no Encontro das Águas, ainda neste sábado

fonte g1.com.br
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