segunda-feira, 29 de março de 2010

No fundo do mar, o lixo do carnaval de Salvador


Andrea Vialli*

As imagens falam por si. Depois dos dias de folia do carnaval de Salvador, mergulhadores da Global Garbage, ONG que combate o descarte de lixo nos oceanos, ficaram assustados com a quantidade de latas de cerveja e garrafas plásticas encontradas no fundo do mar do mar nas imediações do Farol da Barra.

Segundo relata Francisco Pedro da Fonseca Neto, um dos mergulhadores, foi difícil calcular a quantidade de lixo espalhada. “Certamente, havia mais de mil latinhas, além de garrafas plásticas, bandeiras de patrocinadores da festa e até abadás”, conta ele. Mas o estrago provavelmente foi maior. “Sem dúvida há muito mais lixo no mar do que a quantidade que encontramos. Isso porque as correntes marítimas dispersaram uma boa parte da sujeira”, diz Neto.

O grupo voltou ao local nos dias seguintes para dar início ao processo de retirada da imundície do mar. O excesso de lixo foi retirado e posteriormente entregue a catadores da cidade.

A ONG Global Garbage tem sede na Alemanha e acaba de constituir um escritório no Brasil, em Salvador. Agora, o movimento planeja articular um projeto com a Prefeitura de Salvador, com os artistas do carnaval baiano e com as empresas patrocinadoras da festa para conscientizar os foliões sobre o descarte correto do lixo. Afinal, se são gastos milhões em publicidade para promover a festa e chamar os foliões, uma fatia desse bolo pode ser usado para tentar amenizar o problema. Imagino que as cervejarias não gostariam de ver suas marcas emporcalhando o fundo do mar…


“Está aumentando a preocupação, no mundo todo, em relação ao lixo marinho. Queremos que as pessoas se mobilizem no Brasil também, e isso já está acontecendo no Rio e Salvador”, diz Neto. As fotos do lixo encontrado no mar correram a internet esta semana e fizeram os acessos ao site www.globalgarbage.org dispararem. De uma média de visitas diárias de 700 pessoas, o site passou a ter mais de 8.000 acessos/dia.

Após a repercussão que o caso teve na internet, a AmBev, dona da Skol (uma das marcas que mais aparecem em meio ao lixo do carnaval) respondeu rapidamente. Contratou a agência Target para uma ação emergencial e anunciou que vai se unir à Global Garbage para uma ação de limpeza do mar em Salvador, no próximo final de semana.

A ideia é fazer um mutirão para retirar o que ainda está depositado no fundo do mar. O projeto terá início no sábado, às 8h, na praia do Porto. Do local, as equipes partem para o Farol. A ação continua no domingo para a retirada do lixo das praias do restante do circuito Barra-Ondina. O material reciclável recolhido será doado à Canore, cooperativa de recicladores locais.

*Publicado originalmente no blog Sustentabilidade, editado pela autora.

fonte: http://mercadoetico.terra.com.br


quinta-feira, 18 de março de 2010

Barcos comerciais comprometem a subsistência de ribeirinhos


A pesca ilegal realizada por barcos comerciais (chamados geleiros), que arrastam suas redes nas regiões de Jauaperi e do baixo Rio Branco, na divisa do Amazonas com Roraima, tem feito com que algumas espécies de peixes, antes abundantes, comecem a desaparecer. O assunto tem preocupado principalmente os ribeirinhos, que são impactados diretamente pela escassez de peixes, já que dependem da pesca para subsistência. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

No ano de 2001, quando os ribeirinhos começaram a perceber a diminuição da quantidade de peixes, um grupo de moradores apresentou, ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), o pedido de que fosse criada uma Reserva Extrativista (Resex) no Baixo Rio Branco-Jauaperi, para dar aos moradores o controle sobre a pesca e o extrativismo na região. O projeto recebeu aval do ministério em 2007 e foi encaminhado à Casa Civil, que o devolveu para o MMA.

Além de prejudicar o meio ambiente, a pesca irregular ameaça a subsistência dos ribeirinhos, que têm no peixe a sua principal, e às vezes única, fonte de proteína. Alguns moradores do local já não encontram mais o pirarucu, o maior peixe da Amazônia, já que a espécie virou coisa rara no entorno da comunidade de Itaquera, que fica a um dia e meio de barco da capital, Manaus.

Em Jauaperi, o peixe ficou tão escasso, que em 2006, os pescadores tradicionais e comerciais fecharam um acordo de “cessar-pesca”, válido por três anos, para dar tempo aos peixes de se reproduzirem. Somente foi permitida, até o abril de 2009, a pesca de subsistência. E mesmo com as invasões dos geleiros no primeiro ano, a estratégia mostrou resultados. Ao fim do período, os moradores tentaram renovar o acordo por mais três anos e não conseguiram.

Em setembro de 2009, os comunitários conseguiram uma liminar na Justiça, proibindo todo tipo de captura de peixes que não fosse para subsistência, até a elaboração de um estudo para determinar quanto de pesca o rio realmente pode suportar. Mesmo tendo 90 dias para concluir a pesquisa, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não a fez e também, segundo disseram os ribeirinhos ao jornal, não apareceram mais na região para fiscalizar a pesca ilegal.

Com a ausência do instituto, a proibição judicial ficou só no papel, já que os geleiros voltaram a subir o rio para pescar, vindos principalmente dos municípios de Manaus e Novo Airão. Com isso, os peixes voltaram a ser escassos. Moradores afirmam que antes pescavam assim que entravam no rio, e hoje ficam no mínimo três horas na água para conseguir o jantar.

Os barcos comerciais são chamados geleiros porque ficam vários dias no rio e estocam o peixe em bacias com gelo. Esses barcos trabalham com redes em forma de saco, que podem ir de uma margem a outra, fechando completamente o rio. Essas redes, chamadas “capa-saco”, capturam tudo o que estiveram passando pelo caminho - peixe, tartaruga, boto, peixe-boi, jacaré. E qualquer animal com valor comercial vai para o gelo no porão, enquanto o que não tiver serventia é jogado de volta ao rio para morrer.

Na região, existe, além da proibição judicial, o período de defeso, de 15 de novembro a 15 de março, em que a pesca é proibida para proteger a reprodução dos peixes. Mas, os barcos continuaram pescando intensamente nos últimos meses, principalmente durante a noite. De outubro a março, época da “seca” amazônica, os rios estão mais baixos e fica mais fácil encurralar os cardumes, mas quando o rio sobe e invade a floresta, os peixes se escondem entre os troncos e se torna mais difícil pescar, até mesmo para os ribeirinhos.

Ameaças Os moradores que defendem a criação da Resex também sofrem com ameaças constantes, vindas até mesmo de vizinhos da comunidade. Em 2006, um voluntário do Ibama foi morto a tiros no Rio Branco, quando defendia uma praia de desova de quelônios. A caça desse animal é ilegal, mas a carne e os ovos são muito apreciados por moradores da floresta e da cidade.

Outro caso que ficou conhecido no lugar foi o de seu Chico Caetano, da comunidade Floresta, na esquina do Jauaperi com o Negro, que teve sua casa incendiada em 2008. Para ele, a criação da Resex seria uma forma de controlar a pesca na região.

Entre os moradores, nem todos aprovam a criação da reserva, já que ela atrairia a presença do Ibama e alguns comunitários temem ser impedidos de plantar, queimar e cortar o mato. A desinformação é agravada pela demora dos processos de criação da reserva, que gera descrença entre os ribeirinhos. As reservas extrativistas permitem as atividades necessárias à agricultura, desde que feitas dentro de um plano de manejo.


(Envolverde/Amazônia.org.br)

© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Voto sustentável - DIa 15 de março foi o dia do Consumidor


TODOS OS DIAS PODEMOS VOTAR A FAVOR DA NATUREZA, COM ATITUDES QUE SÓ DEPENDEM DA GENTE


Este ano, os políticos vão pedir insistentemente o seu voto. E farão promessas que, eles sabem e nós também, não serão cumpridas. Mas, bem longe das urnas eletrônicas, sem perceber nós votamos dezenas de vezes todos os dias, do momento em que acordamos até a hora em que vamos dormir.Cada escolha é um voto. Cada coisa que compramos é um voto.
Consumir um item importado, por exemplo, significa votar num navio cargueiro que atravessou o mundo para trazer o produto até você. Quem anda de carro vota em ruas mais congestionadas. Você prefere um suco industrializado a comer a fruta ou preparar a bebida em casa? Está votando em uma embalagem que ficará poluindo o meio ambiente durante séculos. Você embala suas compras de supermercado em saquinhos descartáveis? Seu voto vai, então, para os bilhões de plásticos que estão vagando pelo planeta e se juntando em enormes ilhas de lixo flutuante no meio dos oceanos.
Você acha que não vale a pena consumir produtos orgânicos porque eles são um pouco mais caros? Voto para os agrotóxicos, que contaminam os alimentos, os rios e os lençóis freáticos. Você acha os produtos pirateados uma boa opção? Voto para redes criminosas que submetem pessoas a condições de trabalho terríveis em fábricas ultrapoluidoras.
Quem compra um móvel novo de madeira nobre não certificada está votando na destruição da floresta. Quem desperdiça água aumenta o volume do esgoto e diminui o do reservatório de água potável. Infelizmente, ninguém consegue viver de um jeito 100% sustentável na sociedade de hoje. E as empresas, mesmo as que se dizem engajadas em favor do meio ambiente, em geral fazem apenas iniciativas pontuais, que têm impacto positivo muitíssimo inferior ao da poluição que elas mesmas produzem. Mas a gente pode melhorar a qualidade dos nossos votos cotidianos, para ajudar a construir um mundo melhor.
Vote no transporte público, em caminhadas e na bicicleta para ter uma cidade mais respirável e acolhedora para os pedestres. Vote nos alimentos orgânicos in natura produzidos na sua região para ter mais saúde, livrar o mundo do excesso de embalagem e para reduzir as emissões de gás carbônico durante o transporte. Vote em comprar menos, em reformar roupas e móveis e em trocar coisas com os amigos. Assim o mundo terá menos fábricas, menos chaminés e menos lixo. Vote em bons artesãos para que nem todas as pessoas precisem trabalhar em grandes empresas e possam ganhar o sustento fazendo pão, consertando coisas, criando arte, cuidando do outro.
Fonte: Revista Pais e Filhos - Fevereiro 2010 por Claudia Visoni

Olho maior do que a barriga




Valery Krugersky, 49, da Ucrânia, achou que tinha dado sorte em sua pescaria improvisada. Usando umarede feita em casa – na verdade, um pedaço de uma cortina velha– , ele se postou á beira de um dos muitos lagos existentes nas vizinhanças da cidade de Chernigov e conseguiu capturar um bonito peixe.

Só não contava com a gula e a esperteza de um companheiro de pescaria. Um sapo de cerca de 15 centímetros também estava no local da pescaria, “sapeando” o lago. Ao ver o peixe na rede, o batráquio não teve dúvida: abocanhou o bicho. E nem se intimidou com a presença de Krugersky.


O sapo, de cerca de 15 centímetros, não conseguiu engolir o peixe todo, e ficou sentado sobre a rede-cortina do pescador por um tempão, tentando digerir o almoço.

Krugersky não teve o que fazer a não ser fotografar a cena e lamentar a perda. “Achei uma pena que o peixe tenha sido comido, mas eu nunca iria intereferir com a natureza”, disse o ucraniano ao jornal britânico Daily Mail.

Mas o pescador não ficou no prejuízo, pois conseguiu vender as fotos a uma agência internacional e vai poder comprar muito peixe com o dinheiro angariado. Ou até uma rede de verdade.

(Fotos: Valery Krugersky/Solent News)

fonte .globorural.globo.com

terça-feira, 16 de março de 2010

Ataque de piranhas prejudica black basses da represa Atibainha, diz estudo


Com as mordidas das piranhas, basses ficam vulneráveis a infecções causadas por bactérias da fauna natural da represa
Por: Lielson Tiozzo
Foto/Ilustração: São Paulo Bass Clube
Publicado em: 02/2010


O ataque de piranhas é a causa da destruição da cauda e das doenças que sofre a maioria dos black basses da represa Atibainha, em Atibaia (SP). De acordo com o estudo do biólogo Fabiano Ricardo Andrade Negrini, solicitado pela associação de pesca esportiva São Paulo Bass Clube, as lesões encontradas nos peixes são compatíveis com as mordidas das piranhas mais jovens que também vivem no local.

Desde 2004, pescadores relatam que pelo menos 85% dos basses pescados em Atibainha apresentam lesão na cauda ou nas nadadeiras. Alguns dos peixes feridos já estavam com órgãos quase regenerados. Mas muitos tinham a aparência de doentes.

“Na represa de Atibainha, infelizmente, o bass está muito doente e sem o rabo. Alguns já são pegos com lesões no dorso. Claramente os peixes aclamam por socorro”, afirma o pescador e freqüentador assíduo do local, Fábio Zurlini.

Salvar os basses dos afiados dentes das piranhas, no entanto, não será fácil. Segundo a pesquisa de Negrini, os basses dividem o mesmo espaço com as rivais e acabam se confrontando por território e alimento. As piranhas, porém, não matam os basses porque procuram se alimentar apenas das caudas e das nadadeiras deles.

Além das piranhas, os basses têm como inimigos naturais outros predadores como as traíras, que podem lesioná-los com mordidas fortes. “Outros fatores também podem lesionar a cauda, como o processo de fazer o ninho e disputas de território na época reprodutiva entre os próprios peixes”, diz o estudo de Negrini.

Com os ferimentos, os basses ficam vulneráveis às infecções causadas por bactérias que fazem parte da “flora natural” da Atibainha. Por isso, os peixes adoecem e acabam morrendo.

“O quadro de enfermidade ocorre com mais frequência em ambientes quentes, que contenham grande quantidade de material orgânico e associados a fatores estressantes. Dentre eles podemos citar mudanças bruscas de temperatura, traumatismos, baixo nível de oxigênio, condição nutricional deficiente e outros tipos de infecções ou parasitismo”, explica Negrini.

Se não tem como controlar o ataque das piranhas, o extermínio das bactérias também fica impossibilitado. Segundo Negrini, “não existem trabalhos sobre o tratamento desta enfermidade para peixes livres na natureza. Em cativeiro, utilizam-se antibióticos específicos diluídos na água onde os animais vivem”.

No entanto, como a represa Atibainha é uma fonte de água para consumo humano, a utilização de antibióticos diluídos na água em grande escala pode ter efeitos indesejados tanto para a fauna local, quanto para os consumidores daquela água.

fonte: uol.noticias 

domingo, 14 de março de 2010

Piranha Preta


Piranha preta













DETALHES
Nome Popular
Piranha preta

Nome Científico
Serrasalmus rhombeus

Família
Characidae

Distribuição Geográfica
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.

Descrição
Peixe de escamas; corpo romboide e um pouco comprimido; mandíbula saliente e dentes afiados. A coloração é uniforme, variando do cinza ao preto nos indivíduos adultos; os jovens são mais claros com manchas escuras. Alcança 40cm de comprimento e é a maior piranha da Amazônia.

Ecologia
A piranha preta ocorre em rios de águas claras e pretas e os indivíduos são solitários. Espécie carnívora, alimenta-se de peixes e invertebrados.

Equipamentos
Equipamento do tipo médio; linhas de 14, 17 e 20 lb.;e, anzóis de n° 3/0 a 6/0.

Iscas
Peixes em pedaços, vísceras e iscas artificiais de meia água.

Dicas
O pescador deve ter muito cuidado ao manusear esse peixe, pois qualquer descuido pode acabar em acidente sério.

Recordes
Serrasalmus rhombeus - piranha-preta - 3,17kg/6lb 15 oz
Serrasalmus humeralis - pirambeba - 2,26kg/5lb
Serrasalmus manueli - piranha-chupita - 2,5kg/5lb 8 oz
Fonte: PNPDA




sábado, 13 de março de 2010

Pirarara











DETALHES
Nome Popular
Pirarara

Nome Científico
Phractocephalus hemioliopterus

Família
Pimelodidae

Distribuição Geográfica
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.

Descrição
Peixe de couro, de grande porte. É caracterizado pela cabeça enorme, fortemente ossificada, com uma placa óssea localizada antes da nadadeira dorsal. É um dos peixes de couro mais coloridos da Amazônia. Sua coloração é muito bonita, sendo o dorso castanho esverdeado, os flancos amarelados e o ventre esbranquiçado. As nadadeiras dorsal e caudal são alaranjadas. Pode chegar a mais de 1,50m de comprimento total e mais de 50kg.

Ecologia
Ocorre no canal dos rios, nos poços logo após as corredeiras, várzeas e igapós, inclusive nos tributários de águas pretas e claras, alcançando as cabeceiras e parte do estuário do Amazonas. Alimenta-se de peixes, frutos e caranguejos. Tem a reputação de atacar seres humanos, principalmente crianças.

Equipamentos
Equipamento do tipo pesado com linhas de 30 a 50 lb. Os anzóis mais utilizados são os de n° 8/0 a 14/0, por causa da grande boca da pirarara.

Iscas
Esta espécie é capturada exclusivamente com iscas naturais, peixes inteiros ou em filés, por exemplo, de traíra ou piranha-caju.

Dicas
Pode ser capturado na calha e na confluência dos rios, especialmente na época de seca. Prefira as áreas que não tenham muito enrosco para não correr o risco de perder o peixe.

Recordes
49,400 kg/108lb 14oz
Fonte: PNPDA

sexta-feira, 12 de março de 2010

Jurupoca




Nome Popular

Jurupoca, Jerepoca, Braço-de-moça, Liro
Nome Científico

Hemisorubim platyrhynchos
Família

Pimelodidae
Distribuição Geográfica

Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.
Descrição

Peixe de couro; médio porte, alcançando cerca de 60cm de comprimento total e 3kg. Apresenta uma característica que o difere dos outros pimelodídeos: a mandíbula é um pouco maior que o maxilar superior, fazendo com que a abertura da boca fique voltada para cima. A coloração pode variar de castanho esverdeado para o amarelado, e o ventre é branco. Apresenta manchas pretas ovaladas de tamanho variável alinhadas na extensão do corpo; freqüentemente, uma dessas manchas se localiza junto à base do lobo superior da nadadeira caudal.
Ecologia

Espécie carnívora, alimenta-se de peixes e invertebrados. Vive na beira dos rios e na boca das lagoas. A carne é amarelada e de excelente sabor.
Equipamentos

Equipamento médio/pesado; linhas 17, 20, 25 lb.; anzóis de n° 2/0 a 6/0; e linha de fundo com chumbo oliva.
Iscas

Filés ou pedaços de peixes, como sardinha de água doce, lambaris e pequenos curimbatás.
Recorde

1,47kg/3lb 4 oz



quinta-feira, 11 de março de 2010

Acará-açu, Apaiari/Oscar













DETALHES
Nome Popular
Acará-açu, Apaiari/Oscar

Nome Científico
Astronotus spp.

Família
Cichlidae

Distribuição Geográfica
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata. Foi introduzido nos açudes do Nordeste e na bacia do rio São Francisco.

Descrição
Peixes de escamas. Existem duas espécies identificadas como do gênero Astronotus: A. ocellatus (bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata) e A. crassipinis (bacia amazônica). Ambas possuem coloração e padrão de manchas bastante parecidos. O corpo apresenta manchas escuras verticais irregulares e uma grande mancha ocelar na parte superior do pedúnculo da nadadeira caudal. Às vezes apresentam forte coloração avermelhada nos flancos e no ventre. A. ocellatus se diferencia pela presença de ocelos na base da nadadeira dorsal. Os ocelos são escuros no centro e alaranjados ao redor. Ambas as espécies atingem cerca de 35-40cm de comprimento total e cerca de 1,5kg.

Ecologia
Peixes onívoros, com forte tendência a carnívoros, consumindo pequenos peixes, insetos, crustáceos e frutos/sementes. Vivem principalmente em lagos de várzea e lagoas marginais. Não são migradores. Atingem a maturidade por volta de 10-12 meses e desovam mais de uma vez por ano, com cerca de 1.500-2.000 ovos por desova. Formam casais na época da reprodução e protegem a prole. Os adultos são muito apreciados como alimento e os alevinos como peixe ornamental.

Equipamentos
Varas de ação leve, linhas de 8 a 12 lb.; anzóis de n° 12 a 20.

Iscas
Pedaços de peixe, minhoca, minhocuçu, miúdos de frango, insetos e iscas artificiais de superfície e meia água, como pequenos plugs e spinners.

Dicas



Recordes

Fonte: PNPDA

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