segunda-feira, 25 de maio de 2009

Jaraqui e bodó terão pesca proibida no Amazonas

O bodó na Amazônia e apreciado assado na brasa.
o blog.

MANAUS - Pescadores de 37 municípios do interior do Amazonas decidiram que as espécies jaraqui e bodó, bastante consumidas pela população local, terão a pesca proibida nos meses de novembro a março, período que abrange a reprodução dessas espécies nos rios da região. A decisão ainda depende de estudos técnicos por parte do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A inclusão do jaraqui e bodó na lista do defeso foi aprovada na Assembléia Geral de Pescadores ocorrida em Manaus. A reunião teve a participação de pescadores de Maués, Parintins, Benjamin Constant, Boca do Acre, São Gabriel da Cachoeira, Careiro da Várzea e Manaus, entre outros municípios onde a pesca tem importante papel na economia local.

A proposta de proibição veio dos próprios pescadores, que têm tido dificuldades para capturar as duas espécies. De acordo com pescadores, o número de cardumes tem diminuído nos rios e lagos da região, dificultando a captura. Além disso, o tamanho dos peixes diminuiu ao longo dos anos, resultado da pesca excessiva e do pouco tempo para recuperação.

O presidente da Federação dos Pescadores do Amazonas e Roraima (Fepesca), deputado Walzenir Falcão, esclarece que é comum no Brasil, principalmente na região Norte, as pessoas comerem ovas de peixe. "Se o peixe está ovado, é sinal que está no período de reprodução", explica.

- Quando comemos o jaraqui e as ovas, acabamos com o ciclo de reprodução daquele peixe. Imagine o prejuízo causado quando milhares de peixes são capturados e deixam de se reproduzir -, destacou.

Pesca sem interrupções

Outro complicador é a pesca sem interrupções. O jaraqui e o bodó são capturados durante todo o ano, sem que haja tempo para os cardumes se recuperarem. "As duas espécies são consumidas durante todo o ano, ao contrário da sardinha, do pacu, e do tambaqui, que são protegidos pelo defeso", acrescentou Falcão.

Com a aprovação dos pescadores, a proposta será encaminhada ainda este mês para o Ibama e o Inpa, que farão os estudos técnicos para inclusão do jaraqui e bodó no defeso 2009/20010.



O Jaraqui e o peixe mais popular na Amazônia e preparado frito.

Matéria de inauguração do Blog.

Sua Excelência, o Jaraqui

Fonte: Portal Amazõnia
Colaboração : Oswaldo Neves

terça-feira, 12 de maio de 2009

Matrinxã






DETALHES Nome Popular Matrinxã

Nome Científico Brycon sp.

Família Characidae

Distribuição Geográfica Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.

Descrição Peixe de escamas; corpo alongado, um pouco alto e comprimido. A coloração é prateada, com as nadadeiras alaranjadas, sendo a nadadeira caudal escura. Apresenta uma mancha arredondada escura na região umeral. Os dentes são multicuspidados dispostos em várias fileiras na maxila superior. Pode alcançar 80cm de comprimento total e 5kg.

Ecologia Espécie onívora: alimenta-se de frutos, sementes, flores, insetos e, ocasionalmente, de pequenos peixes. Realiza migrações reprodutivas e tróficas. Nos rios de água clara, é comum ver cardumes de matrinxã, se alimentando debaixo das árvores, ao longo das margens.

Equipamentos Equipamento do tipo médio, com linhas de 10 a 17 lb. e anzóis de n° 2/0 a 6/0.

Iscas Iscas artificiais, como colheres e plugs; iscas naturais, frutos, flores, insetos, minhoca, coração e fígado de boi em tirinhas.

Dicas Pode ser encontrada nas corredeiras e remansos dos rios. Quando fisgada, a tendência é levar a isca para cima.

Recordes Brycon falcatus - matrinxã-miúda - 0,45kg/1lb
B. amazonicus - matrinxã-verdadeira - 3,36kg/7lb 6oz Fonte: PNPDA

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Peixe-robô detecta poluição

Um peixe-robô desenvolvido por cientistas britânicos deve ser lançado em 2010 no mar do norte da Espanha para detectar poluição. Se o teste dos primeiros cinco peixes-robôs no porto de Gijon, norte da Espanha, for bem sucedido, a equipe espera que eles sejam utilizados em rios, lagos e oceanos ao redor do mundo.

Os robôs em formato de carpa, que custam 20 mil libras (cerca de US$ 29 mil) a unidade e medem 1,5 metro de comprimento, imitam o movimento de peixes reais e são equipados com sensores químicos para descobrir potenciais poluentes perigosos, como vazamentos de embarcações ou oleodutos submersos.

Eles transmitirão a informação para a costa por meio de tecnologia de rede sem fio Wi-Fi. Para isso, contarão com ajuda de bases que também servem para recarregar suas baterias. Diferentemente do peixe-robô anterior, que precisava de controle remoto, os novos modelos poderão navegar independentemente, sem nenhuma interação humana.

ppp

Rory Doyle, cientista-sênior da companhia de engenharia BMT Group, que desenvolve o peixe-robô com pesquisadores da Universidade de Essex, disse que há boas razões para se fabricar um robô em formato de peixe em vez de um mini-submarino convencional.

"Ao usar um peixe-robô, estamos utilizando um design criado há centenas de milhões de anos pela evolução e que é incrivelmente eficiente em consumo de energia. Essa eficiência é algo que nós precisamos para garantir que nossos sensores de detecção de poluentes possam navegar no ambiente aquático por horas."

fonte: http://olhardigital.uol.com.br

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