terça-feira, 29 de maio de 2012

Atum com radiação chega aos EUA

Foto: Brian Skerry / National Geographic Image Sales
Atum com radiação de Fukushima cruza o Pacífico e chega aos EUA


Peixes foram contaminados nas águas do Japão e migraram 9.650 kms até chegar a costa da Califórnia, nos Estados Unidos
Grupos de atuns (como os da foto) foram contaminados por radiação vinda de Fukushima, ainda que em limites seguros para o consumo

Baixos níveis de radiação nuclear oriunda da usina atômica de Fukushima, no Japão, foram detectados em atuns na costa da Califórnia, num sinal de que esses peixes transportaram isótopos pelo Pacífico mais rapidamente do que o vento ou o mar, disseram cientistas nesta segunda-feira (28).

Pequenas quantidades de césio-137 e césio-134 foram detectados em 15 atuns apanhados perto de San Diego em agosto de 2011, cerca de quatro meses depois do terremoto e do tsunami que danificaram a usina japonesa, causando o vazamento radiativo.

Os peixes radioativos percorreram 9.650 quilômetros pelo oceano Pacífico, marcando a primeira vez que um enorme peixe migratório demonstra transportar radioatividade por tão longo trajeto.

"Ficamos realmente surpresos", disse Nicholas Fisher, um dos pesquisadores que participaram do estudo que relata a migração do atum do Pacífico no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences.

Os níveis de césio radioativo eram dez vezes mais altos que a quantidade encontrada em atuns na costa da Califórnia anos atrás. Mesmo assim, não é nocivo; o nível está ainda abaixo do limite de segurança para o consumo indicado pelo governo do Japão.

"Eu não diria a ninguém o que é seguro comer e o que não é", disse Daniel Madigan, da Estação Marinha Hopkins da Universidade Stanford, coordenador do estudo, para quem o impacto pode ser mais psicológico do que real.

Um dos maiores e mais rápidos peixes, o atum do Pacífico (Thunnus orientalis,) pode atingir até 3 metros de comprimento e pesar mais de 450 quilos. Eles desovam na costa leste do Japão e nadar em alta velocidade para as águas da costa da Califórnia e do México.

De acordo com os cientistas, o atum absorveu césio radioativo ao nadar em águas contaminadas e se alimentar de animais, como krill e lula, que também estavam contaminados. Como os peixes predadores migraram para o leste, eles foram perdendo radiação por conta do metabolismo e também porque cresceram de tamanho. Mesmo assim, alguma radiação permaneceu no corpo dos animais.

"Atravessar este oceano imenso e ainda manter estes radionuclídeos é algo incrível", disse Fisher.

O césio-137 já estava presente no leste do Pacífico antes do acidente de Fukushima, mas o 134 só surge por atividades humanas, e não existia no mar antes do acidente, e por isso só pode ter vindo de Fukushima.

fonte:  ig.com.br
(Com informações da AP e Reuters)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pesca ilegal de jacaré em Corumbá-MS

Três jacarés mortos foram encontrados, totalizando
27 quilos (Foto: Divulgação/PMA)
Cinco homens são presos por caça de jacaré e pesca ilegal em Corumbá, MS
Foram apreendidos 27 quilos de carne de jacaré e 32 quilos de pescado.
Suspeitos tiveram que pagar multa e responderão por crime ambiental.

Cinco homens foram presos no início da tarde deste domingo (27) em Corumbá, a 444 km de Campo Grande, por suspeita de caçar jacarés e capturar peixes fora da medida. Segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA), foram apreendidos três jacarés mortos que pesaram 27 quilos, além de 32 quilos de pescado.

Conforme a PMA, quatro dos cinco homens assumiram a caça dos jacarés, enquanto o outro alegou ter pescado os exemplares fora da medida. Além da carne, 11 molinetes, uma faca, uma tarrafa e sete munições do calibre 38 intactas também foram apreendidos. A arma não foi encontrada.

Ainda segundo a PMA, o pescador responderá por pesca predatória, com pena de um a três anos de prisão, além de receber uma multa de R$ 1,35 mil. Os outros quatro serão indiciados por crime ambiental de caça ilegal, caso sejam condenados podem pegar pena de seis meses a um ano de prisão. Eles também terão que pagar uma multa de R$ 1,5 mil, cada um.

Os cinco foram levados para a Delegacia da Polícia Federal em Corumbá.

fonte   g1.globo.com

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pesca de tainha temporada 2012

Começou a temporada de pesca da tainha

Desde o dia 15/05, a temporada anual de pesca da tainha (Mugil platanus e M. Liza) foi aberta no litoral das regiões Sudeste e Sul do Brasil, conforme a Instrução Normativa do IBAMA Nº 171, de 9 de maio de 2008.
O esforço de pesca máximo permitido para a frota de cerco tipo traineira, na temporada anual de captura da tainha corresponde a 60 embarcações. As autorizações, após o cumprimento de exigências, são emitidas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).
A pesca da tainha continua proibida nas desembocaduras estuarino-lagunares, no período de 15 de março a 15 de agosto, de acordo com a legislação.

Sardinha-verdadeira

Uma importante espécie para a pesca no litoral brasileiro entra em breve em período de defeso: a sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis).
O próximo período de defeso desta espécie - conforme a Instrução Normativa do IBAMA de nº 15, de 21 de maio de 2009 - ocorre entre os dias 15 de junho e 31 de julho. Esta é a fase de recrutamento da espécie.
A proibição da captura será para a costa compreendida entre o Cabo de São Tomé, no estado do Rio de Janeiro, e o Cabo de Santa Marta, em Santa Catarina.

Fonte: site do MPA

domingo, 20 de maio de 2012

Chineses capturaram um peixe 617 quilos no Rio Heilongjiang

Chineses capturam peixe com mais de meia tonelada



Chineses capturaram um peixe com mais de meia tonelada no Rio Heilongjiang, na fronteira da China com a Rússia. As fotos comprovam que a história não é de pescador. O gigante foi fisgado por Chen Lin, que precisou da ajuda de 11 colegas para arrastá-lo até a praia.

O peixe de 617 quilos, um esturjão-kaluga, foi capturado na terça-feira. Chen Lin garantiu que foi o maior peixe que já viu na vida. Mas isso não significa que seja o maior capturado em águas chinesas, já que título pertence a um animal de uma tonelada.




Em vez de transformar o peixe em jantar, os pescadores o levaram a um centro de criação local. Isso porque o animal, uma fêmea, estava carregando 1,2 milhões de ovos, segundo o jornal “Daily Mail”. Eles serão coletados e inseminados artificialmente. Depois, os peixinhos serão liberados no rio.
Essa espécie de peixe sofre um grave declínio populacional. O esturjão-kaluga é capturado com certa frequência por pescadores sem autorização, com a intenção de fazer caviar.


fonte:  jornal “Daily Mail”

sexta-feira, 18 de maio de 2012

prédio-peixe como sede departamento de pesca na Índia

Prédio governamental em Hyderabad 
chama a atenção pelo formato de peixe
 (Foto: Noah Seelam/AFP)
Prédio governamental em Hyderabad 
chama a atenção pelo formato de peixe
 (Foto: Noah Seelam/AFP)
Índia inaugura 'prédio-peixe' como sede de departamento de pesca
Órgão coordena parcerias comerciais para vendedores de pescado.
Edifício em formato de peixe foi inaugurado em Hyderabad.


O governo indiano inaugurou nesta sexta-feira (20) a sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento da Pesca na cidade de Hyderabad. O prédio chama atenção por ter sido projetado com a forma de um peixe.

O órgão coordena parcerias comerciais para vendedores de pescado em todo o país.

fonte: g1.com.br

quarta-feira, 16 de maio de 2012

La Macrena a cidade do rio colorido

O rio mais colorido do mundo

O rio mostrado nas fotos é o Caristales, que está localizado perto da cidade de La Macarena, na Colômbia.O rio, mundialmente famoso por parecer com uma tela colorida, tem sido chamado de "o rio, que fugiu para o paraíso", "o rio mais bonito do mundo" e "o rio de cinco cores".

Durante a estação chuvosa da Colômbia, a água flui rápida e profundamente, ocultando o fundo do rio e não deixa a mostra os musgos e algas que se desenvolvem com o sol que eles precisam. Durante a estação seca, não há água suficiente para suportar a deslumbrante variedade de vida no rio.

Mas, durante um breve espaço entre as estações seca e úmida, quando o nível da água é apenas uma lâmina, as muitas variedades de algas e musgos florescem em uma exibição deslumbrante de cores. Manchas de amarelo, azul, verde, preto e vermelho - e um mil tons no meio do rio. 



A parte do rio mais colorida é bastante isolado e não é acessível por estrada. Turistas aventureiros podem agora voar para La Macarena e fazer o caminho para o rio a pé, como parte de visitas guiadas.

O local foi efetivamente fechado para os turistas durante vários anos por causa da guerrilha na região, juntamente com as preocupações sobre o impacto do tráfego turístico que não era regulamentado.



No entanto, o local foi reaberto à visitação em 2009.Até agora, cerca de 1.000 pessoas visitaram Caristales, incluindo cerca de 100 turistas estrangeiros.As visitas seguirão claramente quatro caminhos marcados e autorizados e não é mais permitido pernoite ou cozinhar, já que estava arruinando a área anteriormente.

fonte: domescobar.blogspot.com.br









terça-feira, 15 de maio de 2012

Reinhard Wuhrmann pega 'peixe monstro' de 245 kg e 2,5 metros



Reinhard Wuhrmann pegou alabote na ilha de Senja.
Peixe fisgado por Wuhrmann quebrou o recorde mundial.


O pescador alemão Reinhard Wuhrmann, de 62 anos, fisgou um peixe alabote de 244,5 quilos e 2,51 metros de comprimento na ilha de Senja, na Noruega. Ele lutou três horas com o "peixe monstro" para conseguir, com a ajuda de outros três pescadores, colocá-lo no barco. Segundo o jornal inglês "Daily Telegraph", o alabote fisgado por Wuhrmann estabeleceu um novo recorde mundial, superando em 26 quilos a antiga marca.

 Reinhard Wuhrmann fisgou um peixe alabote de 244,5 quilos e 2,51 metros. (Foto: Reprodução.

fonte: http://g1.globo.com

Beluga (Huso huso) e considerado um dos maiores peixes de agua doce


O beluga é conhecido como o esturjão europeu e é o maior peixe da família dos esturjões e o maior peixe de água do doce do mundo. Eles são encontrados no mar Cáspio, no mar Negro e no mar Adriático. O esturjão beluga pode viver por aproximadamente 120 anos podendo atingir mais de 7 metros e pesar mais de 1400 kg. Este peixe pode viver tanto em água doce como em água salgada, mas é considerado um peixe de água doce porque é onde ele passa a maior parte de sua vida. O número de esturjões beluga tem sido reduzido drasticamente devido a sua captura, muitos países já possuem leis para sua proteção


fonte: mundo dos peixes

segunda-feira, 14 de maio de 2012

perca-do-nilo

Cabeça de perca-do-nilo Lates niloticus
A perca-do-nilo (Lates niloticus) é um peixe da família dos Latidae (antes incluída nos Centropomidae e mudada em 2004),[1] da ordem dos Perciformes, subordem dos Percoidei, que pode alcançar 2 m de comprimento. É originária da Etiópia.
Introdução no Lago Vitória

A introdução desta espécie no lago Vitória é um dos exemplos mais citados de efeitos nocivos que espécies invasoras podem causar aos ecossistemas.

Em 1954, a perca-do-Nilo foi introduzida nas águas do Lago Victoria,o maior lago tropical do mundo, visando reverter o drástico declínio da população de peixes autóctones, em decorrência da sobrepesca. A perca se adaptou perfeitamente ao novo habitat, em detrimento das espécies locais.

Em 1977 as capturas de ciclídeos representavam 32% da pesca (em massa), e as de perca-do-nilo apenas 1%. Seis anos depois, as capturas de percas-do-Nilo eram cerca de 68%, frente a 1% de ciclídeos.

A perca contribuiu para a o desaparecimento da biodiversidade do lago, com a extinção de mais de 200 espécies endémicas de peixes, em razão da depredação e da competição por alimentos. Dentre as espécies autóctones, o lago abrigava sobretudo uma grande quantidade de espécies de ciclídeos, fruto da diversificação explosiva ocorrida há cerca de 12 000 anos.

Os peixes capturados eram secados em fogueiras; o corte de mais árvores deu lugar à posterior erosão; os resíduos decorrentes contribuíram para aumentar os níveis de nutrientes das águas do lago, o que possibilitou uma eutrofização do lago. A invasão de algas reduziu a concentração de oxigênio na água e causou a morte de mais peixes.

A carne da perca é mais rica em gordura do que a dos peixes autóctones e muito mais valorizada comercialmente. A exploração comercial provocou o abandono da pesca tradicional e, além de produzir um efeito devastador sobre o meio ambiente, e no modo de vida das comunidades que dependem do lago. O grupo de especialistas em espécies invasoras da IUCN[2] incluiu a Lates niloticus entre as cem espécies invasoras mais nocivas do mundo.

Apesar disso, um relatório da FAO, publicado em 1987, concluiu que a pesca da perca-do-Nilo no lago Victoria constitui "um desenvolvimento extremamente positivo do ponto de vista do bem-estar humano" .[3]

As cifras de capturas cresceram rapidamente. No Quênia, passaram de 1000 t em 1978, para 100000 t em 1993. A perca-do-Nilo constitui a principal fonte de divisas da Tanzânia. Diariamente 500 t de filés são enviadas do aeroporto de Mwanza para países da União Europeia.

A introdução da perca-do-nilo chegou a ser estudada na Austrália (Queensland), mas "em vista dos desastres causados por este peixe em vários lagos africanos", o governo local decidiu abandonar o projeto.[4]

O documentário O pesadelo de Darwin, do realizador austríaco Hubert Sauper, denuncia as consequências da exploração da perca-do-Nilo, que o diretor apresenta como uma parábola dos problemas da África.

fonte:  http://pt.wikipedia.org/

As percas que caíram do céu na Australia


Chuva de peixes na Austrália
Meteorologistas consideram que fenómeno
teve origem num tornado

As percas que caíram do céuNa pequena localidade australiana de Lajamanu, os seus 650 habitantes foram ontem surpreendidos por uma chuva de peixes. Os meteorologistas já adiantaram que a causa deste inusitado espectáculo terá sido um tornado.




Segundo os especialistas, as percas terão sido sugadas de um rio ou de um lago durante um tornado e foram cair ali, provavelmente a dezenas de quilómetros de distância da sua origem.


Segundo a notícia do jornal britânico «Daily Mail» os peixes estavam vivos quando chegaram ao solo e os habitantes não perderam a oportunidade de os apanhar.


Lajamanu encontra-se entre Darwin e Alice Springs, no interior da Austrália, já perto do Deserto Tanami. Não é a primeira vez que os residentes da vila observam este fenómeno invulgar. Já nos anos 80 alguns habitantes assinalaram uma chuva semelhante naquela zona.


Periodicamente, aparecem notícias destes estranhos fenómenos. Os primeiros registos que se conhecem datam do primeiro século d.C. e são do naturalista e cronista romano Plínio, o Velho, que escreveu acerca de tempestades de sapos e peixes.

Em 1861 caíram peixes em Singapura





Em 1861 caíram peixes em SingapuraEm 1794, soldados franceses estacionados em Lalain, perto de Lille, reportaram sapos a cair do céu durante uma chuvada. Em Fevereiro de 1861, habitantes de Singapura viram chuva de peixes após um terramoto.


Em 1873, a «Scientific American» noticiou que a cidade de Kansas, Missouri, ficou coberta com sapos que caíram durante uma tempestade.


Mas do céu não caem só sapos e peixes. Em 1857, uma mulher do Kentucky disse que viu pedaços de carne a cair do céu. As investigações mostraram que a carne era de veado.


Uma das chuvas mais curiosas aconteceu em 1940, na Rússia. Um tornado trouxe uma chuva de moedas do século XVI. Em 1969, bolas de golfe caíram em Punta Gorda, Florida. Em 1976, na localidade de San Luis Obispo, Califórnia, choveram melros e pombos durante dois dias.



fonte: http://www.cienciahoje.pt




domingo, 13 de maio de 2012

Peixe Elefante

 
peixe elefante do Congo
 O peixe elefante de água doce do Congo usa seu focinho longo para peneirar sedimentos do fundo do rio para buscar comida - é outro exemplo do Congo como um viveiro de criaturas que evoluíram em correntes rápidas e corredeiras.Os obstáculos físicos do rio fizeram com que os pequenos peixes não possam cruzar entre si, disse Melanie Stiassny bióloga especialista em peixes, que liderou uma expedição em 2008, no Congo.
Em alguns pontos no rio corre mais de um milhão de pés cúbicos (28 mil metros cúbicos) por segundo de água - o suficiente para encher mais de 800 piscinas olímpicas por minuto.
Essas barreiras isolaram as populações de peixes, e com o tempo eles se tornaram cada vez mais distintos uns dos outros, eventualmente, evoluindo para novas espécies. Durante o levantamento dos peixes no Congo, Stiassny encontrou espécies aparentemente diferentes a apenas algumas centenas de metros de distância. Alguns corpos tinham desenvolvido planos para evitar serem puxados pela correnteza, por exemplo. Da mesma forma, viver em um trecho de baixa visibilidade, os sedimentos de cheia do rio, o bagre elétrico Africano evoluiu a capacidade de atordoar presas nas proximidades com até 350 volts de eletricidade. Stiassny e seus colegas colheram amostras de DNA, o que deverá permitir-lhes determinar quantas espécies novas e diferentes tem e no rio Congo
.
 
fonte:  http://www.thenatureanimals.com/


sábado, 12 de maio de 2012

“Nós poderemos ser campeões na pesca como somos hoje na carne de boi, na soja


Por Redação Pantanal News/Governo Federal

Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro dessa quinta-feira (10), o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, tratou do controle sanitário do pescado consumido no País, o potencial de produção e consumo de peixe brasileiro, medidas para o incremento do setor e políticas de apoio ao pescador. Leia abaixo trechos da entrevista, editada pelo Em Questão.

Controle sanitário

Estamos com uma rede de laboratórios e, nos próximos cinco anos, vamos investir R$ 55 milhões. Já investimos R$ 10 milhões na formação dessa rede e também no programa de controle sanitário e higiênico dos moluscos bivalves – as ostras, os mariscos e os semelhantes – para termos laboratórios com os melhores equipamentos do mundo e podermos diagnosticar as doenças, tanto do peixe como dos moluscos. Exemplares desses animais são levados aos laboratórios para exame e, assim que se detecta qualquer tipo de doença, é imediatamente avisado ao produtor, que aí não faz a despesca ou toma as providências necessárias.O mesmo padrão de qualidade que nos impomos, vamos impor também aos exportadores, àqueles que estão mandando pescado para nós. O Brasil importa, hoje, US$1 bilhão de pescado.

Consumo de peixe

O brasileiro consome nove quilos de peixe per capita por ano. É baixo, porque a Organização Mundial de Saúde prescreve ou recomenda que a gente tenha uma ingestão de, pelo menos, 12 quilos por ano. A média mundial é 16 quilos, países como o Japão tem um consumo per capita de 30 quilos. Estamos fazendo uma pesquisa em todas as escolas, via internet, em todas as 5.565 prefeituras do Brasil, para obter dados dos secretários municipais de Educação sobre a quantidade de peixe, a frequência e os problemas que eles enfrentam para implementar o pescado na merenda escolar. Pela última pesquisa que fizemos, são muito poucas prefeituras, menos de 1,5 mil, que adotam como padrão alimentício o pescado, pelo menos uma vez por semana. É a proteína mais nobre que podemos ingerir. A cada 100 gramas de peixe, temos quase 30 gramas de proteína, pouca gordura e muito Ômega 3.

Engenharia de Pesca

No Crea, ao todo, engenheiros eletricistas, civis e mecânicos, são 800 mil, mas engenheiros de pesca, registrados, pagando anuidade, havia um pouco mais de 1,8 mil. É um número muito pequeno diante do grande potencial que temos. Uma dezena de universidades que oferecem curso de engenharia de pesca. Nós poderemos ser campeões na pesca como somos hoje na carne de boi, na soja. Conseguimos alcançar os mercados mais longínquos com preços competitivos. Precisamos ser campeões no peixe. E, para isso, vamos precisar de mais engenheiros.

Potencial produtivo

Temos 13,5% das águas doces do planeta superficiais, bacias hidrográficas imensas. São cerca de 5,5 milhões de hectares de superfície de água só nas nossas hidrelétricas. Se contarmos as águas privadas das propriedades, dos sítios, das fazendas, e mais os rios, passam de dez milhões de hectares. Se usarmos essas águas para produzir pescado, com sustentabilidade, poderemos, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), ter uma produção de 20 milhões de toneladas por ano. Hoje, passamos um pouquinho de 1 milhão; 1,4 milhão. A China passa de 20 milhões, ela chega a 30. Podemos ser o segundo no mundo, só com as águas internas. Nosso mar pode ter fazendas marinhas. Os técnicos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) chegam a dizer que a indústria da pesca no Brasil tem o potencial de ser um pré-sal e até com mais longevidade, porque o pré-sal, você sabe, tanto o gás como o óleo, um dia, vão acabar.

 

Políticas para o pescador

Nós temos programas como o Pró-Frota (Programa Nacional de Financiamento da Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional), que pode ajudar os pescadores. Esses empréstimos podem chegar ao valor de R$ 300 mil. A nossa ideia sempre é que o pescador possa ter o ganho da comercialização. Estamos implantando terminais pesqueiros, também o que nós chamamos de Cipar, que são Centros Integrados da Pesca Artesanal. Estamos, também, com um programa para apoiar os mercados do peixe. O objetivo é que o próprio pescador possa vender e lucrar. Oferecer a um preço mais barato e ter um rendimento melhor.

Terminais pesqueiros

Temos uma política de terminal pesqueiro que precisa se aprimorar na questão da gestão. São 21 terminais pesqueiros no Brasil e estamos querendo modernizá-los. Devemos lançar, em breve, um edital para fazer com que esses terminais sejam administrados por órgãos públicos, por parceria público-privada, ou por entidades privadas, mas que todos tenham uma administração mais moderna e lucrativa. Pela Lei da Pesca, o ministério passou a ter a administração, supervisão e fiscalização de todos os terminais.

O programa é transmitido ao vivo pela TV NBR e pode ser acompanhado na página da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.



fonte: http://www.pantanalnews.com.br

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O dourado da bacia do rio São Francisco pode atingir 1,4 metros

O dourado da bacia do São Francisco





O dourado (Salminus franciscanus) da bacia do rio São Francisco pode atingir 1,4 metros de comprimento e alcançar os 30 kg de peso corporal, sendo o peixe mais cobiçado pela pesca esportiva e a segunda espécie mais importante economicamente nesta bacia. Seu nome popular é reflexo da típica coloração amarelo-alaranjada, realçada pelo brilho característico nas escamas e cabeça, exibida pela espécie.



O dourado é um típico habitante da calha dos rios. Embora indivíduos de pequeno e médio porte corporal também se façam presentes em grandes áreas de remanso, os maiores exemplares habitam preferencialmente o canal principal dos rios, demonstrando forte atração por trechos próximos a corredeiras. De hábito estritamente carnívoro, se alimenta basicamente de peixes sobre os quais investe com extrema força e velocidade. Sua reprodução normalmente ocorre entre novembro e fevereiro, estando intimamente vinculada a estação chuvosa. É considerada uma espécie típica de piracema, uma vez que realiza grandes deslocamentos rio acima para se reproduzir e, em alguns casos, uma única fêmea pode liberar 2,5 milhões de ovos durante uma única desova.





Tradicionalmente apelidado de rei do rio, o dourado pede socorro, uma vez que sua população encontra-se em declínio em vários trechos da bacia do São Francisco, incluindo o segmento localizado entre sua nascente e a barragem de Três Marias em Minas Gerais. Dentre as principais causas responsáveis por este declínio destacam-se a implantação de barramentos que inevitavelmente diminuem, ou mesmo interrompem o fluxo migratório, e a supressão das lagoas marginais, consideradas hábitats essenciais para o desenvolvimento das larvas e alevinos.


fonte

peixesdeaguadoce.com.br

O Instituto de Estudos Pró-Cidadania – PRÓ- CITTÀ é uma organização não-governamental (ONG), fundada em 1993, sediada em Nova Lima, Minas Gerais. É uma entidade de utilidade pública estadual que atua na elaboração, programação, monitoramento e avaliação de programas e projetos de desenvolvimento socioambiental sustentável.

A nossa missão é atuar na elaboração, implantação, monitoria e avaliação de planos, programas e projetos ambientais e urbanos de desenvolvimento sustentável, enfatizando a participação popular e as possibilidades de emancipação social.

Com o patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, o PRÓ-CITTÀ desenvolve o projeto “História Natural de Peixes de Água Doce”, navegue pelo site e participe desta iniciativa!

Conheça outros projetos desenvolvidos pelo PRÓ-CITTÀ no site: www.procitta.org

 

 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Vídeo de criatura marinha desconhecida

Criatura marinha desconhecida é vista em vídeo. Que bicho é esse?

 

Imagine-se vendo as filmagens de uma câmera submarina. Uns canos aqui, água para tudo que é lado, uns peixinhos passanAH MEU DEUS O QUE É ISSO!?

O vídeo, de pouco mais de seis minutos, mostra uma criatura marinha gigantesca que parece uma sacola de plástico tamanho família flutuando na água. Alguns minutos mais à frente surge uma espécie de “rabo” em formato de funil com bolotas brancas em volta. É tudo muito, muito esquisito. Será um alien?

No Reddit, o comentário mais votado diz que se trata de uma água viva da espécie Deepstaria enigmatica. Comparando o vídeo com fotos do bicho, nota-se de fato muitas semelhanças, mas não dá para afirmar nada. Outras teorias para explicar essa… esse… essa coisa dizem que pode ser a placenta de uma baleia ou, ainda, de outra espécie de água-viva, a Stygiomedusa gigantea. E sabe o que mais? Tem o símbolo símbolo da Petrobrás no lado esquerdo do vídeo. Estaria esse monstro marinho em nossas águas? Marujos, preparar os canhões e levantar âncora;


fonte: www.gizmodo.com.br

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Caldo de cumbaca

MATIAS CARDOSO
Mistério que vem do rio

O que é que tem no caldo de cumbaca que, ao se falar nele, algumas bochechas de mulheres ficam enrubescidas e o riso corre solto entre os homens? Bom, quem já experimentou o prato confirma que sua fama de afrodisíaco não é boato e uns até exageram, dizendo que cada porção de caldo vale por quatro comprimidos de estimulante sexual. Para a cozinheira Joanita Rodrigues, que aprendeu a receita com a avó, o caldo tem, de fato, poder misterioso, o que justifica o fato de todo pescador que vai a Matias Cardoso procurá-la para encomendá-lo. “Não sei o que acontece, mas toda vez que faço o prato na casa dos pescadores, no dia seguinte acho uma anarquia no lugar e eles sempre pedem para fazer novamente”, conta. Cozinheira de uma escola da cidade, Joanita reclama da monotonia do lugar quando não há pescaria no São Francisco. “Quando há peixe, é uma festa, porque vem muito pescador”, fala. Os moradores de Matias Cardoso contam que a melhor época para a pesca é quando faz muito calor. Enquanto espera, Joanita passa o tempo cozinhando na Pousada Jatobá, que tem visão e clima privilegiados por estar à beira do rio. Quanto aos poderes mágicos do caldo, só mesmo provando para desvendar o mistério.



Como fazer caldo de cumbaca 


Pôr o peixe em uma vasilha com água quente, abri-lo e limpá-lo por dentro. Temperá-lo com alho, sal e limão diluídos e acrescentar o corante em um copo americano de água. Levar uma panela ao fogo e pôr o óleo. Quando estiver quente, colocar o peixe, passando-o na gordura nos dois lados. Pôr o tomate, a cebola, o pimentão, o extrato de tomate e um copo de água. Deixar no fogo até o caldo engrossar e o peixe cozinhar. Desligar e acrescentar o leite de coco.
 



Receita fornecida por Joanita Rodrigues,
de Matias Cardoso: (38)9155-3936

fonte: http://sites.uai.com.br/guiagastronomia


terça-feira, 8 de maio de 2012

Peixe pré-histórico entra em lista de espécies ameaçadas dos EUA

População de esturjão caiu drasticamente devido
pesca comercial (Foto: Flickr / anglerp1 /CC BY 2.0)
 Esturjão teria 13 mil anos e antepassados teriam convivido com dinossauros.
Pesca comercial para produzir caviar reduziu drasticamente a população.

O esturjão do Atlântico, um peixe considerado como pré-histórico, foi acrescentado à lista de espécies em perigo dos Estados Unidos e sua pesca será proibida por mais de uma década. A decisão será publicada nesta segunda-feira (6) pela Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês) e passa a valer a partir de 6 de abril.

De acordo com o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais (NRDC, na sigla em inglês), um grupo ambiental dos Estados Unidos, a espécie do Atlântico existe há mais de 13 mil anos e seus antepassados teriam convivido com os dinossauros. Os animais alcançariam até quatro metros, com um peso de mais de 350 kg, e poderiam chegar aos 60 anos.

"Um peixe monstruoso, que nadou ao lado de dinossauros e depois sobreviveu à extinção em massa, nos traz a esperança de que, com a nossa proteção, irá sobreviver", comemorou Brad Sewell, ativista do NRDC.

O número de animais da espécie caiu drasticamente no último século. Nos Estados Unidos, os esturjões desapareceram de 14 dos rios que costumavam habitar. Além disso, o número de locais onde ocorre a desova caiu praticamente pela metade, de acordo com a Noaa.

No rio Delaware, um dos habitats do esturjão do Atlântico, restam hoje apenas 300 fêmas adultas, de 180 mil existentes em 1890, apontou pesquisa da Noaa em parceria com o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos.

A queda no número de animais é consequência principalmente da pesca comercial para produzir caviar de esturjão, entre 1870 a 1950. Atualmente, as maiores ameaças à espécie são represas que bloqueiam a movimentação para locais de desova, baixa qualidade da água e pesca não intencional - quando pescadores acabam capturando o esturjão ao tentar pescar outros peixes.

Quatro tipos de esturjão do Atlântico foram listados pelo Noaa como espécies em perigo e um quinto foi considerado ameaçado.

fonte: http://g1.globo.com/

segunda-feira, 7 de maio de 2012

PROCEDIMENTOS CORRETOS PARA A PRÁTICA DO PESQUE-E-SOLTE

arraia 11,500 Jorge Loureiro Pinto foto Oswaldo Neves

Por: Ricardo Pinheiro Lima, Débora Karla Silvestre Marques
Roberto Aguilar Machado Santos Silva


A pesca no Pantanal é uma atividade muito procurada por quem deseja momentos de interação com a natureza, sossego, descanso mental e lazer. Mas nem por isso é uma atividade que dispensa regras e respeito, principalmente àqueles que é a parte mais importante da pescaria: o peixe. Uma das tentativas de exercer a pesca de forma sustentável é o pesque-e-solte. Esta modalidade geralmente ocorre em locais definidos pela legislação, ou em períodos específicos nos quais há necessidade de proteger o peixe do abate.

Muitos pescadores acreditam que praticando o pesque-e-solte estão conservando a natureza. Porém, fisgar o peixe e submetê-lo a uma briga longa, por exemplo, pode levá-lo a um nível muito alto de estresse e/ou causar alguma lesão que resultará na morte do animal.

Os efeitos do manuseio durante o pesque-e-solte têm sido objetos de estudo nas diversas regiões onde esta prática foi adotada. A Embrapa Pantanal, em parceria com a Fundect, está realizando pesquisas acerca dos efeitos do pesque-e-solte em peixes no Pantanal, visando avaliar a efetividade desta prática de manejo para a conservação dos estoques pesqueiros.

É um grande erro pensar que o peixe é resistente a tudo, e que pode ser pescado de qualquer maneira antes de ser devolvido à água. O pesque-e-solte precisa ser feito seguindo algumas regras, para que o peixe, ao retornar ao seu ambiente, tenha garantida a sua sobrevivência. Afinal, se não fosse assim, o pesque-e-solte não teria razão de existir como prática desportiva.

O pesque-e-solte é adotado fundamentalmente quando se quer garantir a diversão da pescaria, com vantagens econômicas e ecológicas, com a manutenção de um ambiente equilibrado.

Praticando o pesque-e-solte da forma correta, podemos dar condições para que um mesmo peixe seja fisgado várias vezes num mesmo período e que este peixe mantenha a capacidade de fugir de predadores, se alimentar, crescer e se reproduzir, o que não ocorreria caso ele fosse abatido, ou devolvido sem condições de sobrevivência ao rio.

Existem procedimentos corretos para a realização do pesque-e-solte que são conhecidos no mundo inteiro. Os anzóis apropriados para a prática do pesque-e-solte são aqueles que não têm farpas, já vendidos em lojas do ramo. Mas, os anzóis comuns podem ter suas farpas retiradas ou amassadas. Também só retire o anzol que estiver preso na boca do peixe ou nas regiões externas. Nunca tente recuperar o anzol que o peixe engoliu.

A briga com o peixe é o ponto alto da pescaria. Quanto mais uma determinada espécie de peixe resiste, mais ela é apreciada e alvo da pesca esportiva. Entretanto, o ideal é diminuir o tempo de briga com o peixe, pois a luta do peixe para escapar resulta em estresse ou alguma lesão séria, que pode comprometer a sua sobrevivência. O peixe estressado é mais suscetível a predação e a doenças.

O ideal é não retirar o peixe da água. Mas, como isto é necessário para a retirada do anzol, por exemplo, quanto menor for o tempo de permanência do peixe fora da água, maior será a garantia de sua sobrevivência.

Nunca coloque o peixe na posição vertical, pois isso pode causar lesões na coluna ou nos órgãos internos do peixe. A posição correta para o peixe é a horizontal. Deve-se evitar o contato direto com a pele do peixe, revestida por muco, que entre as suas muitas funções, tem ação contra fungos e bactérias. A retirada deste muco representa uma porta de entrada para doenças.

As brânquias são os órgãos responsáveis pela respiração dos peixes. Esta região é muito delicada e jamais deve ser tocada, pois o contato das mãos pode causar lesões e levar à contaminação por fungos e bactérias, resultando em diminuição da eficiência respiratória e doenças.

A soltura do peixe deve ser feita lentamente. O peixe não deve ser arremessado na água. Isto pode causar lesões no corpo do peixe e faz com que o animal fique cansado e desorientado e se torne uma presa fácil para outras espécies predadoras. Coloque o peixe na água, apoiando-o com as mãos por baixo do corpo para que se recupere lentamente e só saia quando estiver em boas condições e por conta própria. Evite o movimento de vai-e-vem dentro da água antes de soltar o peixe. Embora alguns pescadores acreditem que este movimento reanima peixe, na verdade ele pode comprometer a respiração e o equilíbrio do peixe e, em vez de ajudar, vai atrapalhar a sua sobrevivência.

Seguindo estes procedimentos, as chances de sobrevivência dos peixes submetidos ao pesque-e-solte aumentam muito e esta prática torna-se efetiva na conservação e uso sustentável dos recursos pesqueiros.
___________________________________________
Ricardo Pinheiro Lima (ricardo.lima@ibama.gov.br) é biólogo e chefe do escritório do IBAMA em Corumbá/MS. Débora Karla Silvestre Marques (marques@cpap.embrapa.br) M.Sc em Ciências Biológicas e Dra. em Genética e Evolução de Peixes. Roberto Aguilar Machado Santos Silva (rsilva@cpap.embrapa.br) é M.Sc em Patologia Animal, são pesquisadores da Embrapa Pantanal (www.cpap.embrapa.br).

fonte: www.bonitoweb.com.br 

sábado, 5 de maio de 2012

Ibama apreende toneladas de barbatanas de tubarão ilegais no PA


A empresa responsável foi embargada e multada em quase R$ 3 milhões


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu quase 8 toneladas de barbatanas de tubarão em uma empresa de beneficiamento e exportação de pescado no Distrito Industrial de Tapanã, em Belém(PA), nesta sexta-feira (04). Segundo o Ibama, a exportadora enviaria as barbatanas para a China.

A empresa foi embargada e multada em R$ 2,7 milhões, por utilizar recursos ambientais em desacordo com as normas legais, por beneficiar as barbatanas de tubarão sem comprovar sua origem legal e por dificultar a fiscalização do órgão.

Segundo o Ibama, esta mesma empresa já foi autuada diversas vezes pelo Instituto, e acumula mais de R$ 1 milhão em multas desde 2007. De acordo com o registro, a empresa vinha operando como se comercializasse apenas bexigas natatórias desidratadas, que é um subproduto legal da pesca de tubarão.

Os fiscais encontraram as barbatanas ilegais durante uma vistoria realizada na manhã desta sexta-feira (04). "As barbatanas obtidas por meio da pesca predatória também eram negociadas para o exterior e enviadas em meio à carga legal de bexigas", explica o chefe da Divisão de Fauna e Pesca do Ibama no Pará, Leandro Aranha.

Como a exportadora não possuía os mapas de bordo dos barcos pesqueiros, nem documentos que comprovassem a venda das carcaças dos animais, o Ibama acredita que a empresa praticava uma modalidade de pesca conhecida como "finning".

Proibida por uma portaria do Ibama, o "finning" ocorre quando o pescador corta apenas as barbatanas e descarta a carcaça do tubarão no mar. Muitas vezes o animal resiste à amputação e é jogado ainda vivo na água, mas não sobrevive.

Pescadores praticam o finning por motivos econômicos, já que transportar um barco cheio de barbatanas, produto muito valorizado no mercado internacional, é mais lucrativo que ocupá-lo com o tubarão inteiro. “Essa prática, além de cruel, está levando algumas espécies de tubarão, como o galha-branca, à extinção", afirma Aranha.

fonte: http://www.rondoniaemacao.com

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Tucunaré é recorde em pesca esportiva no Castanhão

Rômulo Patrick mostra tucunaré pesando 11,8kg, antes da devolução ao açude

A pesca esportiva ajuda a combater a ação predatória nos açudes do País e do Ceará, como o Castanhão


Jaguaribara Pesque, fotografe e solte. E no meio disso a emoção de fisgar o peixe e lutar com ele, mas sem feri-lo e ainda deixar que vá embora. É dessa forma que há quase dez anos o Açude Castanhão, o maior reservatório hídrico do Ceará, está despontando como um dos principais celeiros da pesca esportiva no Brasil. Um tucunaré pesando 11,880kg, ou seis vezes o peso normal, foi fisgado nas águas do açude e está chamando mais a atenção para a pescaria esportiva que tem atraído praticantes de outros Estados e ajuda a combater a pesca ilegal e predatória. É um recorde nacional fora da bacia amazônica. O reservatório também é o principal polo econômico-pesqueiro de tilápia no Estado do Ceará.

A onda de tucunarés gigantes está virando uma febre nas águas do Castanhão. Pescadores esportivos de São Paulo, Minas Gerais e até Paraná estão vindo ao Ceará passar de três a quatro dias concentrados num barco à espera da fisgada perfeita.


O Castanhão é polo produtivo de pescados, especialmente tilápia,
 criada em cativeiro. O Ceará é o maiior produtor nacional deste peixe
Foto Rodrigo Carvalho

O peixe de água doce que, mesmo tendo uma vida sedentária, quando avista uma presa, só descansa quando a alcança, duela com o pescador e sua isca artificial é abocanhada. Ele mexe a cabeça, dá saltos na água e, cansado de lutar, é levado para o barco e erguido pelas mãos do pescador como quem levanta um troféu. De fato o é.

O "medalhão" de escamas é fotografado e, em seguida, para alívio do próprio peixe, devolvido à água. Estava se encerrando o turno da pescaria, com a fisgada de alguns tucunarés pequenos e médios, quando antes de recolher os equipamentos o praticante Rômulo Patrick lançou a última vez o anzol na água.

A força de empuxo no anzol era grande o suficiente para saber que ali vinha um peixe grande, só não esperava que fosse o maior: o tucunaré de 11,880kg e aproximadamente 90 centímetros. Mal cabia nos braços. Era um grande irmão de outros tucunarés gigantes, com tamanhos entre 50 e 60 centímetros - os tucunarés do Castanhão tem tamanho médio de 40cm.

"Estou convencido de que é um recorde de captura de tucunaré fora da região amazônica. É um feito incrível para o pescador e um mérito sem igual para a região em que o peixe foi capturado. Isso é prova que temos um tesouro sem igual aqui no Ceará, que deve ser defendido por todos que amam a pesca esportiva", afirma Yuri Mamede, presidente da Associação dos Pescadores Esportivos do Estado do Ceará (Apeece).

A entidade existe há quatro anos e reúne 65 pescadores esportivos, principalmente de Fortaleza, que viajam pelo Interior atrás de aventura.

O tucunaré é um peixe interessante: alimenta-se de peixes adultos, filhotes, mas se o rio fica cheio e a água turva, ele ataca peixes pequenos para se defender e não para comer. De hábitos diurnos, nos lagos e açudes o tucunaré se alimenta próximo às margens, onde a água é mais fria. O peixe é comum na bacia amazônica, e foi parar no Castanhão com ação de depósito de espécies de alevinos pelo Dnocs. O fato de ser predador de muitos outros peixes levou o órgão federal a adotar o tucunaré para combater as piranhas que têm habitado o açude. O problema é sério e já foi tema na página de Bem-Estar Animal, do Caderno Regional.

A presença de piranhas tem afastado até mesmo as aves que têm a água doce como habitat parcial. O peixe é bastante arisco e corta linha de anzol e até rede de pesca. O gado que faz a travessia em trechos inundados pelo grande reservatório também são vítimas das piranhas, que mordem a teta das vacas.

A boca do tucunaré é cheia de membranas. As iscas são de garapeias. Quando o peixe abocanha a isca artificial, ele tenta comê-la por sucção, daí ela ficar presa em sua boca, mas sem feri-la como acontece com iscas perfuradoras. A Apeece divulga a prática o ano inteiro, tentando tornar o Ceará num polo da modalidade. A melhor propaganda é a frequência de tucunarés gigantes no Castanhão.

Reservatório assume destaque na piscicultura

O Castanhão foi criado para reserva hídrica do Ceará e como controlador de cheias. Mas da sua função de abastecimento humano pouco se imaginava que, em uma década, o açude colocaria o Ceará entre os maiores polos pesqueiros do País. Antes mesmo da pesca esportiva, a pesca comercial - especialmente de tilápia - desponta na região.

Hoje o Ceará é o maior produtor nacional de tilápia. Em todo o Estado, a produção desse peixe deve aumentar 50%, chegando a 30 mil toneladas.

Enquanto leem esta matéria provavelmente milhares de leitores aguardam ou já apreciaram peixe no almoço desta sexta-feira santa. Frito ou cozido, marinado (de molho de um dia para o outro) ou não, a tilápia é um dos principais pescados na mesa do cearense. E daqui diretamente para a mesa de outros Estados brasileiros. De cada 10 quilos de tilápia no País, dois são produzidos no Ceará, também o maior Estado consumidor dessa cultura. A produção de tilápia tanto desponta no Castanhão que movimenta outros segmentos da cadeia produtiva. Há dezenas de produtores de artesanato gerando renda, tendo como matéria-prima o couro da tilápia, para calçados e acessórios, como roupas e cintos.

Conforme dados da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), 60 açudes em 57 Municípios cearenses produzem a tilápia em cativeiro, por meio de tanques-redes.

E foi nesse contexto que o tucunaré gigante surgiu no Castanhão, até ganhar status de medalhão na pescaria esportiva. Foi depositado, com outras espécies de alevino, no leito do Açude Castanhão, que recebe as águas do Rio Jaguaribe, manancial que um tempo atrás brigou com o Nilo (Egito) o status de rio mais seco do mundo (em período de estiagem). E quando a "peste" de piranhas invadiu o açude e surpreendeu os produtores, o Dnocs encontrou no tucunaré um dos predadores naturais desse outro peixe que, embora menor, está prejudicando o equilíbrio da fauna e da flora no reservatório.

Um incidente ocorrido com o maior tucunaré já pescado no Castanhão é que o animal faleceu após a pescaria e sessão de fotografias. A própria associação de pescadores alimentou o peixe. De acordo com o praticante João Bezerra, o animal teria ficado muito tempo fora d´água, mas até o autor da pescaria, Rômulo Patrick, tentou, sem sucesso, ressuscitar o bicho.

Os tucunarés passaram a se reproduzir e, hoje, são facilmente encontrados nadando manso em águas jaguaribanas. Quando avista de longe uma possível presa se mexendo, tenta ir pelas sombras para não ser visto e realiza um ataque surpresa. Quando é surpreendido é pelos pescadores esportivos, que o fotografam e o devolvem à água.

No final do mês de abril acontecerá campeonato de pescaria esportiva no Açude Castanhão. O torneio é realizado anualmente e reunirá integrantes da Associação dos Pescadores Esportivos do Estado do Ceará (Apeece). Outro certame que acontece todos os anos ainda reúne mais pescadores esportivos. É o CastPesca, também nas águas do Castanhão.

Mais informações:

Pescaria esportiva no Açude Castanhão
João Bezerra
Telefones: (85)9947.8914
(85) 8826.2838
Melquiades Junior

Reporte

Fonte: www.diariodonordeste.globo.com

quarta-feira, 2 de maio de 2012

ISCAS ARTIFICIAIS:

A pesca com isca artificiais é muito diferente da pesca praticada com iscas naturais. No caso de pesca com iscas naturais, o que se está praticando é uma pesca de espera, onde o peixe é atraído pela isca oferecida, através do odor e do paladar. Ao contrário, as iscas artificiais produzem uma pesca mais dinâmica, onde se tentará, com o trabalho (movimento) da isca, dar vida a uma isca feita de madeira, plástico ou metal, imitando um peixe em seu habitat natural. Com isto, exploraremos outros sentidos dos peixes, como a proteção dos filhotes, domínio territorial, instinto predador, reflexo, irritabilidade, competitividade e até curiosidade, fazendo com que ataquem as iscas artificiais por estes motivos. Assim, o movimento destas poderá simular um peixe em fuga, um peixe ferido ou então no caso de predadores como traíra, dourado, robalo, black bass, tucunarés ou outro peixes agressivos, imitar um peixe invasor no território destes predadores.
Com este trabalho realizado pelas iscas artificiais, outros fatores são determinantes no sucesso ou não deste tipo de pesca. Assim, a precisão dos arremessos tem importância relevante, tanto como atingir com a isca a região de caça do peixe (peixes predadores costumam caçar próximos às estruturas, sejam galhadas, troncos, pedras ou outros anteparos que servem como esconderijo).
As condições externas, como temperatura, variações climáticas e pressão atmosférica são fatores que podem definir o sucesso ou não de uma pescaria, isto sem falar em cor e altura das águas, que também são importantes. A adaptação do pescador à essas condições é um grande desafio que enfrentamos. Claro que não devemos esquecer que em pescaria não existe nenhuma regra incontestável. Mas, apesar disto, através de estudos e observações, podemos estabelecer certos critérios para a escolha do tipo de peixe objetivo, bem como o local e iscas que poderão ter sucesso em cada uma de nossas investidas.

O TRABALHO
As iscas artificiais possuem tipos de trabalho diferentes entre si. Basicamente são divididas em iscas de superfície, meia água, de fundo ou metálicas.

ISCAS DE SUPERFÍCIE:
As iscas de superfície são iscas que trabalham na superfície da água ou até cerca de 30 cm de profundidade. Elas aliam a emoção da pesca com o visual do ataque dos peixes às iscas. A pesca de superfície pode ser considerada das mais emocionantes. Além disto, este tipo de isca precisa que o pescador varie seus movimentos atraindo o predador.
Destacam-se neste grupo as seguintes iscas:


                                             
   Stick

                            
São iscas lastreadas na parte traseira. Quando paradas ficam na posição vertical ou inclinada e quando em movimento imitam o nado de um peixe ferido, que na natureza é a presa mais fácil.
Estas iscas, que não possuem ação própria, dependem muito da habilidade do pescador para lhe dar vida. Seu trabalho é efetuado de duas maneiras: pequenos toques de ponta de vara e toques pausados com pequenas paradas. Isto imita um peixe em agonia, provocando ataques espetaculares.
Seu trabalho fica muito prejudicado se estiver ventando no local onde estamos realizando nossos lances, pois a superfície da água estará agitada. Mesmo que o pescador tenha bastante experiência, a isca não irá trabalhar adequadamente.



 Sputinik e tipo Mirrolure (twichtwich):



São iscas que devem ser trabalhadas alternando pequenos impulsos com energia e repousos quando flutua na posição horizontal.




Popper


 Possui a cabeça chanfrada, semelhante a uma boca. Deve ser trabalhada com pequenos toques de ponta de vara, com intervalos durante o recolhimento, para imitar o ataque de pequenos peixes (o que desperta o instinto de competição dos predadores). Em águas claras, o trabalho deve ser suave; em águas turvas, deve-se ser mais enérgico, para acentuar o ruído produzido pela sua cavidade frontal.



 
Jumping Bait

 


As Jumping Baits são iscas em que o trabalho deverá imitar um peixe ferido em fuga, com pequenos toques de ponta de vara, realizando pequenos pulos. Daí o nome da isca. Entre as iscas de superfície, esta é a mais difícil de ser trabalhada. Este nado imita pequenos peixes em fuga, ou pequenos animais roedores e répteis.



Hélice






Iscas que causam grande comoção na água, imitando insetos e peixes em fuga. Costumam atrair predadores à longa distância. São providas de uma ou mais hélices, distribuídas na traseira ou na parte frontal das mesmas. Devem ser trabalhadas com pequenos toques de ponta de vara, a fim de girar a hélice, provocando ruído similar ao de um peixe caçando ou se debatendo. Também deve ser trabalhada em recolhimento constante ou alternando-se esta velocidade. São muito eficazes em águas claras.



Minnow Floating






São iscas sem barbelas que flutuam, podendo ser usadas na superfície ou logo abaixo dela. Seu trabalho depende fundamentalmente da habilidade do pescador, sendo que as variações vão de acordo com a criatividade de cada um. Dentre as possibilidades, o mais corriqueiro é deixar a isca em repouso por alguns instantes e dar pequenos toques com pequenas paradas, tendo como finalidade imitar um peixe se alimentando ou simplesmente nadando.




Zara




São iscas que devem ser trabalhadas com pequenos toques e recolhimento simultâneo de linha, o que as fará deslizar pela superfície em zig-zag (simulando nado errático, típico de peixes feridos). Para um bom trabalho, a ponta da vara deverá ficar apontada para baixo, para que a isca imite um peixe caçando. Não são iscas ideais para serem utilizadas com ventos e água turva.

ISCAS DE MEIA-ÁGUA:
Como o próprio nome diz, estas iscas forma feitas para trabalhar entre a linha da superfície e até cerca de 1,20m de profundidade (sendo que após esta profundidade já é considerada isca de fundo), dependendo da característica da isca, espessura da linha e velocidade de recolhimento.
A maior parte destas iscas é provida de barbelas (apêndice frontal que, com a pressão da água, adquirem um movimento imitando o nado dos peixes, além do que fazem as iscas, quando tracionadas, afundarem mais ou menos, dependendo do tamanho da barbela) mais longas e com maior inclinação. Além destas, ainda existem as de barbela mais curta, que não flutuam, fazendo com que o pescador tenha que arremessar a isca, deixá-la afundar até a profundidade desejada e só depois iniciar o trabalho.
Estas iscas podem ser trabalhadas de diversas formas, inclusive aproveitando-se do fato de na maioria das vezes estas iscas serem flutuantes. Pode-se obter uma grande movimentação de superfície, trabalhando-se com fortes puxões de ponta de vara, fazendo-as nadar uma curta distância e depois deixá-las flutuar novamente, reiniciando o trabalho logo após, imitando um peixinho caçando ou ferido.



Shallow Runner (Barbela curta - pouca profundidade):



Ideal para pescar peixes que comumente caçam próximos à superfície. Estas iscas trabalham entre 0,3 e 0,6m de profundidade.





Deep Runner (Barbela longa - grande profundidade



Ideal para pescar peixes que normalmente habitam maiores profundidades, perto dos fundos de pedra, estruturas como troncos caídos, galhos submersos e drop off, que são degraus de profundidade acentuadas causados pela erosão.











 Plugs Suspending
 



Iscas com peso específico muito próximo ao da água, que faz com que, quando em repouso, permaneçam praticamente estáticas na profundidade que estão.

ISCAS DE FUNDO:
São iscas destinadas a buscar os peixes junto aos locais de maior profundidade. Especialmente eficientes para os peixes que habitam os fundo rochosos, tocas, parcéis, ou em ocasiões quando os peixes não estão muito ativos.
Basicamente são anzóis lastreados com chumbo, bronze ou outro metal, enfeitados por pelos, penas, plástico macio ou a combinação entre eles.
A posição do olho onde se amarra a linha possibilita aos jigs, grubs e shads permanecerem com o anzol virado para cima, evitando enroscos. Por este motivo, deve ser evitado o uso de presilhas.
No caso das minhocas artificiais e outras "softbaits", a ponta do anzol deve ficar embutida no corpo da isca. Este procedimento possibilita ser trabalhada entre galhadas, troncos e outras estruturas onde o peixe costuma caçar.



Minnow Sinking

 


São iscas com lastro de chumbo ou esferas de aço, muito úteis para localizarmos concentrações de peixe. Elas se dividem em iscas com ou sem barbela. As com barbela, quando tracionadas, produzem uma baixa vibração, podendo ser utilizadas para corrico ou sistema countdown. Já as sem barbela produzem uma vibração intensa, conforme velocidade de recolhimento.



Jig


O Jig, também conhecido como cabeça de Jig, é um anzol provido de uma cabeça de chumbo, que pode apresentar algum ou nenhum adereço. O Jig é utilizado com grubs, shads, minhocas e outros tipos de iscas de silicone, ou então até vir revestido de penachos, borrachas, pêlos, tecidos. São indicados para todos os peixes predadores devemos empregar um trabalho delicado e discreto para que possamos sentir a batida do peixe em nossa isca.
Esses modelos precisam ser trabalhadas no fundo, com pequenos toques, para a isca passar pelos obstáculos dessas áreas. Seu trabalho pode ser feito com velocidades variáveis.
São muito eficazes para black bass, matrinxãs, piraputangas, badejos, garoupas, prejerebas, robalos, robalões e sargos. Além destes peixes, mostra-se um dos mais eficientes na pesca da traíra.



Grub





Os grubs são iscas de silicone que imitam pequenos animais, crustáceos, insetos, larvas ou pequenos peixes, que deverão ser colocados nas cabeças de Jig. Elas tem rabos mais acentuados, o que lhes dá mais movimento quando tracionado. Podem ser trabalhadas em duas faixas: no fundo e na meia-água.
Estas iscas são desenhadas para água salgada, podendo também ser utilizadas em água doce, pois originalmente eram para este fim. Devem ser trabalhadas lentamente, com movimentos curtos. Esta isca é muito eficaz quando o peixe está inativo.



Minhocas Plásticas (plastic worms)



AS mais conhecidas imitam minhocas naturais e podem ser adquiridas em vários tamanhos e cores. Eleitas pelos aficcionados de bass como as número um para a espécie, também atraem traíras e alguns peixes de couro.
Os modelos micro podem ser usados para tilápias. É importante montar corretamente ou utilizar o sistema correto para não prejudicar sua eficácia. Essas iscas devem ser usadas nos sistemas Texas Riger, Jigs e Carolina Riger. Texas Riger, Carolina Rig, Down Shot, Split Shot e outros tipos de montagem do conjunto anzol e chumbo.




Shad




De borracha ou silicone de primeira linha, bem macios, forma desenhadas para imitar peixes. Você as deve usar em cabeças de Jigs, em um único anzol.
São empregadas por pescadores de água doce e salgada, com ótimos resultados para enchovas, sargos, badejos, garoupas, agulhões, dourados-do-mar e robalões, dourados de água doce, trairões, black bass e tucunarés.
Os modelos power shad, desenhados para água salgada, um pouco mais longos, possuem caudas que imprimem maior vibração na água. Excelentes ao encontrar cardumes à caça na superfície.
Você pode trabalhar shads com jigs no fundo ou simplesmente com um único anzol.



Bugs e shrimps


 Os primeiros copiam pequenos crustáceos de água doce. Foram desenvolvidos para black bass, mas são muito eficientes para tilápias. Essas iscas devem ser usadas nos sistemas Texas Riger e Jigs e Carolina Riger. Texas Riger, Carolina Rig, Down Shot, Split Shot e outros tipos de montagem do conjunto anzol e chumbo. Os bugs exigem trabalho lento pelas pequenas estruturas paradas. Sua eficácia se verifica, principalmente, em locais com dois a três metros de profundidade e com estruturas no fundo, como pedras e troncos.
Esse modelo imita os animais que integram os principais alimentos de bass.
Os shrimps forma projetados para serem similares aos camarões de água doce. Seu uso se faz com os métodos Texas Riger e Carolina Riger. Texas Riger, Carolina Rig, Down Shot, Split Shot e outros tipos de montagem do conjunto anzol e chumbo.
Para robalos, têm sua época certa, que ocorrem principalmente quando os camarões somem dos estuários. Existem imitações específicas de camarões para sua pesca, os quais possuem o lastro em chumbo, inseridos em seu corpo.



Salamandras



Desenvolvida para black bass, são as principais predadoras de suas ovas. No Brasil, não existem na Natureza. Os Bass as atacam por instinto, para preservar suas crias. Usa-se as salamandras também nos sistemas Carolina Riger e Texas Riger, somente para esta espécie. Texas Riger, Carolina Rig, Down Shot, Split Shot e outros tipos de montagem do conjunto anzol e chumbo.

ISCAS METÁLICAS:
Tem seu trabalho baseado em um misto de reflexos e vibrações. São possíveis de serem trabalhadas em várias profundidades, dependendo da velocidade de recolhimento.
Apesar das iscas metálicas tradicionais serem basicamente cromadas, hoje encontramos muitas variações no padrão de cores que podem ser douradas, acobreadas, opacas ou estampadas e coloridas.



                                      Colheres




Uma das mais tradicionais iscas artificiais, é especialmente eficiente para peixes, como as Matrinchãs, Piraputangas e Dourados. As colheres devem ser trabalhadas arremessando-se e recolhendo-se em velocidade contínua. As colheres são as iscas preferidas para a prática do corrico e a utilização de um girador é obrigatória.




                                        Spinnerbaits



O Spinnerbait é uma isca composta por uma haste metálica que tem numa extremidade um anzol com chumbo enfeitado por cerdas coloridas e na outra uma ou mais colheres giratórias de cores e formas variadas. A disposição do conjunto faz com que a isca, quando tracionada, mantenha-se numa posição que evita enroscos. Esta característica possibilita podermos utilizá-la mesmo nos pesqueiros mais difíceis, com galhadas, capins ou outras estruturas onde a maioria das iscas ficariam enroscadas.



Spinners



O spinner é composto por uma única colher giratória, sobre um eixo com um anzol ou garatéia na parte posterior. Com tamanhos dos mais variados, pode ser eficiente também para os menores peixes como tilápias e até lambaris. Deve ser utilizado com presilhas dotadas de girador.







Buzzbaits

 


É muito semelhante ao spinnerbait, apenas subtituindo as colheres giratórias por uma hélice em forma de delta. Deve ser trabalhada com velocidade compatível à profundidade desejada, pois quanto mais lento seu recolhimento, mais profundidade e quanto mais rápido mais superficial será seu trabalho, de forma a se manter na superfície.



fonte: www.ranchoboaventura.xpg.com.br
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...