sábado, 20 de agosto de 2011

Pescadores comemoram fim do período de defeso da sardinha e fartura na rede

O fim do defeso significa a liberação para captura do pescado, aumentando a demanda; assim, o preço diminui, fazendo com que as compras aumentem.

Os pescadores comemoram os resultados da safra da chamada sardinha verdadeira. Desde o começo do mês, eles estão liberados para capturar o pescado, considerado o principal recurso pesqueiro do estado. O fim do período de defeso da espécie aumentou a oferta e, por consequência, diminuiu o preço cobrado para o consumidor.

Pescadores animados e fartura na rede: O grupo voltou do mar em Quissamã trazendo 40 toneladas de sardinha maromba, chamada também de verdadeira. Valdir, pescador, reafirma a felicidade dos pescadores em poder capturar o pescado, e também diz que o defeso, dois períodos em que a pesca fica da espécia fica proibida, ajudou bastante.

O de novembro a fevereiro, por exemplo, é para proteger a reprodução. Já os 45 dias entre junho e julho é para garantir o desenvolvimento. A medida tomada há cinco anos tem ajudado a recuperar a quantidade de cardumes na região sudeste. A sardinha maromba é o principal recurso pesqueiro do estado, sozinha representa mais da metade do que é pescado no rio de janeiro. A análise foi feita com base no que chega aos principais portos pesqueiros fluminense Cabo Frio, Angra dos Reis, Niterói, São Gonçalo e São João da Barra.

E as medidas de proteção à espécie, tem dado resultados de encher as redes! Nos últimos quatro meses de 2010 o ministério da Pesca e Aquicultura contabilizou 33 mil toneladas do produto. Foi mais da metade da produção de 2009. Já no primeiro semestre deste ano foram 15 mil toneladas.

A produção de Cabo Frio é levada para a ceasa, no Rio, e mercados locais. E a sardinha é mesmo a grande atração no mercado do peixe da cidade. Bastou apenas um dia e pouco restou dos 40 quilos comprados por seu Emílio, dono de banca.

O consumidor já sente o resultado da maior oferta. O quilo da sardinha custava R$7; nesta semana passou para R%5. E pode cair ainda mais. Atualmente, os comerciantes pagam entre R$2 e R$2,50 pelo kg.

fonte http://in360.globo.com

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