quinta-feira, 21 de março de 2013

Ibama apreende 35 toneladas de peixes em Santarém, no oeste do Pará


(Foto: Divulgação/Ibama)

Cinco embarcações foram apreendidas e multadas em R$ 780 mil.
(Foto: Divulgação/Ibama)

Operação fiscalizou cumprimento do período de defeso na Bacia do Amazonas.


O Ibama apreendeu 35 toneladas de peixes no período do defeso na Bacia do Amazonas, em dez dias de fiscalização na Operação Rios Federais II, em Santarém, no oeste do Pará. Cinco embarcações envolvidas na pesca predatória foram apreendidas e R$ 780 mil em multas aplicadas. Todo o pescado está sendo doado a instituições sem fins lucrativos, entre as quais Exército, Corpo de Bombeiros, Programa Mesa Brasil e Polícia Militar.
De acordo com balanço divulgado esta quarta-feira (19) pelo Ibama, a segunda fase da Rios Federaissegue até dia 31 de março, o encerramento do defeso do tambaqui e do acari nos municípios do Médio Amazonas. Para as demais espécies, exceto o pirarucu que prossegue com o período de reprodução protegido até 31 de maio, o defeso no Pará terminou na última sexta-feira (15).

A grande maioria das apreensões do Ibama foi de mapará, um dos peixes mais ameaçados e visados pela pesca industrial, que o comercializa em filé nos centros urbanos do Brasil e exterior.

Um dos barcos foi flagrados quando retornava à Santarém pelo rio Tapajós, carregado com quatro toneladas da espécie, apenas sete horas depois do fim do defeso no Pará. "Não era possível pescar tantas toneladas de mapará em tão pouco tempo naquelas condições", disse o coordenador da operação, o analista ambiental Paulo Lopes, que multou o responsável em R$ R$ 73,6 mil por transportar pescado fruto de pesca proibida.

A outras quatro embarcações foram abordadas no rio Amazonas, na altura de Santarém, quando seguiam para Belém e Macapá. Também estavam carregadas com 30 toneladas de mapará e em torno de uma toneladas de espécies diversas. Na primeira fase da Operação Rios Federais, entre 24/01 e 07/02, o Ibama apreendeu 16,5 toneladas de peixes e dois barcos.

fonte: g1.com.br

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