segunda-feira, 26 de julho de 2010

Acidente ambiental no Rio Itabapoana

Um vazamento de produtos tóxicos na empresa de Mineração Samarco, no município de Espera Feliz, em Minas Gerais, preocupa a Defesa Civil no Estado do Rio de Janeiro e pode causar suspensão no fornecimento de água em dois distritos da região norte de Campos, no município de São Francisco de Itabapoana e em cidades do Noroeste Fluminense. O vazamento ocorreu após o rompimento de uma barreira na mineradora, lançando os produtos no Rio São João, que desemboca no Rio Itabapoana. Ainda não se sabe a quantidade que foi lançada.
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Uma equipe da Defesa Civil Estadual, comandada pelo coronel Moacir Pires, está na cidade mineira para fazer uma primeira avaliação com autoridades ambientais do Estado dos danos causados, da dimensão do vazamento e para saber se ele pode ser contido antes de chegar ao Estado do Rio. O vazamento seria de lama com óxido de ferro e de alumínio e já causou a mortandade de muitos peixes desde a madrugada do último sábado, dia 23, quando houve o rompimento da barreira.
Nahim determina prontidão da Defesa Civil
O prefeito de Campos, Nelson Nahim, determinou neste domingo (25) que a Defesa Civil Municipal fique de prontidão e tome medidas preventivas, caso haja necessidade da suspensão no abastecimento de água nos distritos de Santa Maria e Santo Eduardo. O secretário municipal de Defesa Civil, Marco Soares, reúne-se com o secretário municipal de Meio Ambiente, Humberto Nobre, na manhã desta segunda-feira (26), para fazer uma avaliação e em seguida emitir nota oficial sobre o caso. “Se for necessário, daremos início às ações de emergência, a fim de que Santa Maria e Santo Eduardo não fiquem sem água. Recebemos uma determinação do prefeito Nahim no sentido de monitorar o caso e tomar todas as providências”, disse Marco Soares.
Posição de Águas do Paraíba
O assessor de imprensa da concessionária Águas do Paraíba, Adelfran Lacerda, disse no final da noite de domingo (25) ao Campos 24 Horas que as primeiras informações são de que a contaminação foi por produtos não-tóxicos, razão pela qual não haverá necessidade de uma ação para contenção no Rio Itabapoana.
“Mesmo assim, se houver a necessidade da suspensão no abastecimento em Santa Maria e Santo Eduardo, seria dentro de 72 horas e não haveria transtornos para a população, já que o abastecimento seria feito em carro-pipa. Estamos tranqüilos”, afirmou Lacerda.
Marco Soares, confirmou o acidente em conversa telefônica com o secretário de Meio Ambiente de Espera Feliz.  O secretário mineiro adiantou que o vazamento foi provocado pelo deslocamento da barragem da Mineradora Samarco.
A equipe do Campos 24 Horas acompanha o caso e divulga a qualquer momento outras informações
Em março de 2006, vazamento atingiu o Rio
Resíduos usados na limpeza de um tipo de minério, a bauxita, vazaram em março de 2006 em uma empresa de Minas Gerais, atingiu o estado do Rio de Janeiro em março de 2006. Quatrocentos milhões de litros chegaram a um afluente do rio Paraíba do Sul.
A empresa de mineração faz parte do grupo Cataguazes, mesmo nome de outra firma, a Cataguazes Celulose, que causou um dos maiores acidentes ambientais do país, em março de 2003, quando quatro municípios da região ficaram sem água. Na época, 1,2 bilhão de litros de resíduos tóxicos vazaram. Os donos da empresa foram presos e condenados ao pagamento de altas multas.
Atividades poluidoras
Os rios que cortam a região apresentam teores elevados de metais pesados, como chumbo e zinco, que são tóxicos, por causa da prática de atividades de empresas de beneficiamento e fundição de minérios de chumbo e prata. Além dos resíduos de mineração, elas também lançam, há aproximadamente 40 anos nos rios, resíduos da metalurgia.
fonte: www.cardosomoreira.com



quinta-feira, 22 de julho de 2010

Peixe na alimentação é saúde!



Além do saboroso, o consumo de peixe é muito nutritivo e deveria estar sempre em nossa alimentação. Para começar, o peixe é rico em proteínas, como qualquer outra carne. Por isso, quem quer deixar de lado a carne vermelha, estará bem nutrido comendo peixe. Além disso, tem grande quantidade de minerais, entre eles cálcio, fósforo, iodo e cobalto, e é também fonte das vitaminas A, D e B

E a melhor notícia é que peixe tem pouca gordura! É claro que existem algumas espécies gordurosas, mas, em geral, o peixe tem bem menos gordura do que carne vermelha e frango, e isso faz com que sua digestão seja mais rápida.

E peixe é ótimo para quem quer perder peso e controlar o nível de colesterol no sangue! Algumas espécies de peixe, principalmente aqueles de água fria, são ricos em ômega-3, que é um tipo de gordura bastante benéfica à nossa saúde.

O ômega 3 diminui o risco de doenças cardíacas, aterosclerose (endurecimento das artérias) e ajuda nas inflamações, no desenvolvimento cerebral e na regeneração das células nervosa

E, por agir nas células nervosas, o ômega-3, encontrado no peixe, ainda pode ajudar no tratamento da depressão, ansiedade e problemas de sono.
Esse tipo de gordura auxilia, ainda, no tratamento da pressão alta, na coagulação do sangue, no alivio das dores causadas pela artrite reumatóide, na proteção da pele contra raios ultravioleta e inflamações.

Por isso, o peixe é um excelente alimento para o desenvolvimento escolar de crianças e adolescentes e não pode faltar na alimentação dos idosos, já que diminui o risco de desenvolvimento do mal de Alzheimer, demência e cansaço mental.

Por isso, o peixe é um excelente alimento para o desenvolvimento escolar de crianças e adolescentes e não pode faltar na alimentação dos idosos, já que diminui o risco de desenvolvimento do mal de Alzheimer, demência e cansaço mental.

Pode ser introduzido na alimentação da criança (juntamente com carne de boi e frango) assim que esta começar a receber os alimentos complementares (em torno de 6 meses de idade), exceto se houver historia familiar de alergia a peixe. Neste caso, sua introdução pode esperar mais um pouco e, quando realizada, deve ser ofertado um tipo de peixe de cada vez e a criança ficar sob observação. Uma ótima alternativa é o cação, devido não ter espinhos. A introdução de peixe na alimentação da criança é importante, para garantir o suprimento de ferro de boa disponibilidade e proteger-lhe do risco de anemia.

fonte: www.copacabanarunners.net

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Onça ataca e fere menino em pescaria em Mato Grosso

Um turista de 16 anos foi atacado e ferido por uma onça durante uma pescaria no Pantanal de Mato Grosso, na região de Cáceres (210 km de Cuiabá).

João Victor Braz sofreu ferimentos graves na cabeça, passou por cirurgia e está internado em observação na UTI do hospital regional da cidade.
O jovem integra um grupo de turistas que veio de Minas Gerais e ocupava um barco-hotel no rio Paraguai desde o domingo (11).
O ataque ocorreu no final da tarde quarta-feira, quando Braz e outros dois pescadores decidiram usar um barco menor para pescar nas proximidades da margem do rio.
"Quando o barco se aproximou da vegetação fechada da margem, a onça surgiu, atacou o rapaz pela cabeça e o puxou para fora do barco", relata o capitão Pedro Garcia, da Agência Fluvial da Marinha em Cáceres.
O turista só foi salvo pela intervenção do piloto do barco, que usou um remo para afugentar a onça. "Já tivemos notícia de ataques, mas sempre em áreas de mata. Na beira do rio, é algo muito raro", disse o capitão.
Braz é a segunda vítima de ataques de onça na região neste ano. O caso mais grave ocorreu em 2008, quando dois animais mataram o pescador Luiz Alex da Silva Lara, 22.

Fonte: www1.folha.uol.com.br

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Peixes importados do Vietnã geram crise em Massaranduba


Venda de peixes tem queda de 80%. Importação de pescados do Vietnã prejudica o mercado da piscicultura no Vale do Itapocu.


Daiana Constantino


Produtores de peixes da região estão preocupados com a queda nas vendas, que teve uma redução de 80% nos últimos três meses.


Conforme a Apisma (Associação de Piscicultores de Massaranduba), a crise no setor se estabeleceu depois de um acordo comercial entre o governo federal e o Vietnã firmado em 2009, possibilitando a importação do pescado produzido naquele país. Os pangasius, conhecidos como “panga”, são comercializados por menos da metade do preço, já que a produção do peixe utiliza mão de obra barata. O produto vietnamita concorre com os pescados linguado, garoupa, bagre e tilápias. Enquanto um quilo de filé de peixe da produção local custa R$ 16, o importado vale R$ 4.


Segundo o presidente da Apisma, Vilmar Rossi, as condições atuais do mercado da piscicultura podem inviabilizar a atividade econômica. “Isso vai comprometer a cadeia produtiva dos peixes, insumos, equipamentos e emprego”, enfatiza. Para se ter ideia, mais de 50 famílias no município sobrevivem somente do cultivo de peixes. Os principais compradores são Paraná e São Paulo. “Está sobrando peixe”, completa.


“Por que o governo federal doou 25 máquinas para o Estado, criou o Ministério da Pesca, disponibilizou créditos para os agricultores e ao mesmo tempo abriu as fronteiras para o Vietnã?”, questiona. Rossi continua: “O que levamos 15 anos para construir (tempo que a piscicultura é fomentada na cidade) estão destruindo nesses três meses”, critica.


fonte: www.ocorreiodopovo.com.br

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Casal leva susto após peixe cair do céu

Duas gaivotas estavam lutando, quando algo caiu do céu.
'Foi como uma cena do filme Tá Chovendo Hambúrguer', disse Eileen.

Um casal levou um susto no mês passado em Milton, no estado de Massachusetts (EUA), quando um peixe caiu do céu, segundo reportagem publicada na segunda-feira pela emissora "WCVB TV".
Segundo o casal Paul e Eileen Wals, duas gaivotas estavam lutando no céu, em 21 de junho, quando algo caiu repentinamente no terreno do casal.
Quando foram ver o que era, o casal encontrou um peixe. "Foi como uma cena do filme 'Tá Chovendo Hambúrguer'", disse Eileen

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cientistas australianos criam 'supercamarão' mais saboroso

Resultado veio após 10 anos de criação e pesquisa.
Exemplar cresce 20% mais rápido e pode aumentar produção local





Especialistas da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), agência australiana de pesquisa científica, divulgaram a criação um camarão com dois palmos de extensão, maior e mais saboroso que o original da espécie Black Tiger.Estudos de DNA permitiram a seleção dos melhores crustáceos
Especialistas da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), agência australiana de pesquisa científica, divulgaram a criação um camarão com dois palmos de extensão, maior e mais saboroso que o original da espécie Black Tiger.


Estudos de DNA permitiram a seleção dos melhores crustáceos para serem utilizados durante as oito épocas de reprodução em cativeiro monitoradas pela equipe da CSIRO. A seleção por cor, sabor e tamanho levou à obtenção do supercamarão, após uma década de experimentos.
O novo exemplar da espécie Black Tiger pode beneficiar a indústria pesqueira da Austrália. Uma das parceiras da CSIRO, a piscicultora Gold Coast Marine Aquaculture (GCMA) obteve média de 17,5 toneladas por hectare este ano. O supercamarão cresce até 20% mais rápido do que a média da espécie.
"A média da indústria de produção de camarões em cativeiro é de 5 toneladas anuais por hectare", explica Nigel Preston, líder do projeto. "Os números obtidos pela GCMA representam um grande avanço para a indústria."
Preston acredita que a adoção da técnica de criação do supercamarão pode levar a indústria local a um lucro de 120 milhões de dólares australianos por ano até 2020. "As colheitas podem ser replicadas ano após ano, o que significa um estoque consistente e confiável de um produto de ótima qualidade", afirma o pesquisador da CSIRO.
O país importa 50% do montante de camarão consumido de países como China e Vietnã. Com o supercamarão, a expectativa dos especialistas é de alavancar a produtividade e o consumo de crustáceos obtidos na costa australiana
fonte: Portal G1

terça-feira, 6 de julho de 2010

RIO SÃO FRANCISCO É POVOADO COM ESPÉCIE NATIVA AMEAÇADA DE EXTINÇÃO


O rio São Francisco receberá cerca de 10 mil 
micro-alevinos de um peixe natural de suas águas, mas que está em processo de extinção: o surubim (também conhecido como pintado), de difícil reprodução em cativeiro. O sucesso da iniciativa deve-se ao Projeto Surubim realizado pela Secretaria de Agricultura do Estado - Seagri, através da Bahia Pesca, que visa repovoar a bacia do São Francisco com a espécie. O início do peixamento do Velho Chico acontecerá dia 29 de junho, na cidade de Santana (a 813 km de Salvador), e fará parte das comemorações do Dia do Pescador na Bahia. 

O surubim é um peixe típico dessa região, mas sua população foi reduzida consideravelmente devido a sobrepesca e a práticas predatórias. Não podemos permitir que a espécie baiana se perca, conta o diretor-presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli. Até dezembro o rio deverá receber 10 milhões de alevinos. 

A pesquisa da Bahia Pesca teve início em 1999, com a captura dos peixes na região de Guanambi. Os animais passaram por um longo período de aclimatação na estação de piscicultura de Joanes II (em Camaçari), que envolveu a manutenção dos peixes em tanques com água de parâmetros similares aos do São Francisco, treinamento alimentar (para se adaptarem à ração), fertilização e um período nas incubadoras. Na ocasião do peixamento, o material genético obtido em Joanes será transferido para a estação de piscicultura de Porto Novo (na cidade de Santana-BA), às margens do Rio Corrente, afluente do São Francisco. 

Com a reprodução do pintado em cativeiro poderemos dar continuidade ao repovoamento do rio, já que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) só permite a introdução de peixes piscívoras se eles forem originários da bacia hidrográfica que receberá o peixamento, comemora Albagli. 

Considerando-se os vários tipos de surubim existentes, a Bahia é o maior produtor da espécie no Brasil, com produção superior a 2 mil toneladas em 2007 (segundo dados do Ibama), o que equivaleu a mais de R$ 10 milhões. 



O Pintado 

Pseudoplatystoma corruscans é o nome cientifico do pintado, o maior surubim da América do Sul. Sua principal característica, que o diferencia do cachara, é o fato de possuir somente pintas espalhadas pelo seu corpo, ao invés de listras ou faixas. Pode atingir cerca de dois metros de comprimento e pesar 90 quilos. Possui carne saborosa e por isso é muito desejado pelos pescadores do Velho Chico, seu habitat.


fonte: bahia pesca

terça-feira, 22 de junho de 2010

BALEIAS: PRESSÃO FINAL PARA O FIM DA CAÇA

Em alguns dias, a Comissão Baleeira Internacional se reunirá em Agadir, Marrocos, para votar em uma proposta que legalizaria a caça comercial de baleias pela primeira vez desde 1986. 

A opinião pública global é contra esta proposta, mas países a favor da caça de baleias estão defendendo-a fortemente. Vamos garantir que nossas vozes sejam ouvidas. 

A Avaaz tem uma equipe em Agadir, colocando outdoors, publicando anúncios de primeira página em jornais e construindo um contador gigante com o número de assinaturas na petição, atualizado constantemente para mostrar que as pessoas ao redor do mundo se opõe à caça de baleias.

Vamos dar gás a essa campanha massiva! Nos ajude a chegar a 1 milhão de assinaturas -- assine a petição abaixo, e passe para todos que você conhece:




Click aqui e assine  Avaaz

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Botos são alvo de matadores de aluguel na Amazônia


Animais que deveriam ser preservados são alvo de pessoas contratadas para matar. O crime encomendado virou comércio na Amazônia e atravessa fronteiras.

O produto de exportação envergonha o Brasil. Um dos pescadores da Amazônia, que prefere não se identificar, diz que deixou a profissão para se tornar matador de botos.

“Matamos cerca de 100 ou 200 botos por mês. A matança é muita. Puxamos o animal para dentro da canoa e matamos com facão, cassetete, essas coisas”, diz ele.

Segundo o matador, quem contrata o serviço, busca o comércio de órgãos do animal, como olhos e partes reprodutivas. A carne do animal também serve de isca para a pesca da Piracatinga.

O peixe, também chamado de urubu d’água por se alimentar da carne de animais mortos, é pouco conhecido na culinária brasileira, mas muito apreciado na Colômbia.


A preocupação com os botos da Amazônia levou o pesquisador português do Programa Botos no Pará, Antônio Migueis, a investigar o comércio do urubu d’água. “O peixe vai para a Colômbia e para os Estados Unidos onde é usado como aperitivo em restaurantes”, explica Antônio.

A pesquisa do Intituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Vera da Silva, é especialista em botos. Há 17 anos, ela e sua equipe estudam e contam os animais da região de Mamirauá, na Amazônia.

“Temos percebido que cada vez mais há uma diminuição do número de botos na área. A causa é a captura direta, que é o maior perigo que a espécie enfrenta”, afirma a pesquisadora.

Até agora se acreditava que os matadores de boto agiam mais na região oeste do Amazonas, perto do maior mercado consumidor de Piracatinga: a Colômbia. Lá, fica Mamirauá, onde a diminuição do numero de botos já foi confirmada.

Mas denúncias do pesquisador português Antônio Migueis mostram que os matadores chegaram a oeste do Pará, na região de Santarém.

“O boto sempre foi considerado importante para o folclore e para a cultura da região e agora ele está sendo utilizado como isca, como nada. Isso, para nós, é algo triste”, lamenta a pesquisadora Vera. A legislação brasileira é clara. Matar botos é crime e pode levar a até dois anos de detenção.

http://g1.globo.com

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Operação acaba com armadilhas e pesca predatória na APA Guapimirim

A Secretaria do Ambiente deflagra nesta terça-feira (8) blitz ecológica para reprimir a pesca predatória na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio. O objetivo é retirar os currais construídos com madeira de mangue para a captura de peixes, o que configura crime ambiental. A ação também visa coibir a prática da pesca com a utilização de apetrechos profissionais, o que é ilegal.

A ação, que será acompanhada pela secretária do Ambiente, Marilene Ramos, será coordenada pela Cicca (Coordenadoria Integrada de Combate a Crimes Ambientais), da Secretaria do Ambiente, com apoio do Batalhão Florestal e do GAM (Grupamento Aeromarítimo) da Polícia Militar.

Durante a operação, a equipe fará a retirada de currais (espécie de armadilha) para a captura de peixes, confeccionados com madeira extraída de mangue em área de proteção ambiental, o que é proibido por lei. Esses currais são dispostos por pescadores no fundo da Baía de Guanabara.

- Há pelo menos 500 currais dispostos no fundo da Baía de Guanabara. Além de serem construídos com madeira ilegal, outro agravante é que essas cercas acabam capturando peixes com tamanho e peso abaixo do estabelecido por lei, o que é ilegal. Além de provocar desmatamento em área protegida, essa prática contribui para agravar o processo de assoreamento de rios – explicou Marilene Ramos.

A equipe também vai coibir a pesca que utiliza apetrechos profissionais. Quem for pego nessas condições será autuado por crime ambiental e será multado em até R$ 1.000, de acordo com a Legislação Ambiental.

A APA de Guapimirim foi criada em setembro de 1984. Abrange uma área de 13.961 hectares (44% de manguezal), incluindo os municípios de São Gonçalo, Guapimirim, Magé e Itaboraí.

http://www.diariodepetropolis.com.br

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