sábado, 16 de março de 2013

Toneladas de peixes mortos aparecem na lagoa Rodrigo de Freitas


Milhares de peixes mortos apareceram boiando nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio, na quarta-feira (10). Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 12 toneladas de peixes foram retiradas das margens da lagoa.
A causa da mortandade, de acordo com a secretaria, seriam as fortes chuvas do começo da semana, que teria levado uma quantidade grande de matéria orgânica para a Lagoa.
Na manhã desta quarta-feira (13), garis da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana do Rio) ainda faziam o recolhimento dos peixes mortos
fonte: Portal R7

terça-feira, 5 de março de 2013

No Amazonas, operação apreende 6.200 alevinos e prende dois estrangeiros

Ação aconteceu nas cidades de Tonantins e Santo Antônio do Iça. Colombiano e peruano acabaram presos suspeitos de crime ambiental.


Operação 'Morumbi' foi realizada no Alto Solimões, no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/IBAMA)



















A parceria realizada pelo Ibama, Polícia Federal, Policiamento Ambiental, e a Funai de Tabatinga terminou com a apreensão de 6.200 alevinos de Aruanã 'branca' nos municípios de Tonantins e Santo Antônio do Iça, na região do Alto Solimões, no interior doAmazonas. Dois suspeitos de realizarem o crime ambiental - um colombiano e um peruano - foram detidos durante a ação policial.

A operação intitulada 'Morumbi' combate o tráfico internacional de alevinos de Aruanã como peixes ornamentais para os países vizinhos Colômbia e Peru. De acordo com o Ibama, os dois apreendidos agenciam os ribeirinhos e indígenas da região do Vale do Javari, Alto e Médio Solimões na coleta dos alevinos. A investigação indica que, entre quatro e seis milhões de peixes, são capturados e destinados todos os anos para a Colômbia via Letícia ou pelos rios Iça (Putomayo) e Japurá (Caquetá) ou ainda, para o Peru pela fronteira em Tabatinga ou Atalaia do Norte, interior do Amazonas.

O órgão informou ainda que as viagens são realizadas em dupla pelos rios, levando nas embarcações tubos de oxigênio para diminuir a mortandade no deslocamento e sacos plásticos para o acondicionamento e com porte de armas. As investigações também apontaram que os suspeitos compram os peixes pagando entre R$1,50 e R$2,50 por alevino, e utilizam como rotas de fuga, os rios Solimões, o Japurá ou o Içá.


Alevinos encontrados durante a operação no interior do Amazonas (Foto: Divulgação/IBAMA)
Segundo o Ibama, entre os principais males para o meio ambiente causado pela ação do grupo estão perda da biodiversidade e o desabastecimento para as comunidades indígenas e ribeirinhas.

fonte: http://g1.globo.com

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Dragões Marinhos


Muito presente no imáginário de pescadores, esses Dragões Marinhos continuam a nos surpreender.

otos de Guy Marcovaldi/ Banco de imagens Projeto TAMAR
No ano passado dois exemplares de um peixe gigante foram capturados em cerca de 1.000 m de profundidade, de uma mesma espécie e que ainda não foi adequadamente identificada, pelo Projeto Tamar da Praia do Forte, BA. Provavelmente trata-se do raro Trachipterus jacksonensis, uma espécie pouco conhecida nas águas brasileiras.

Como tudo precisa ter um nome, o peixe foi batizado de Dragão Cabeça de Cavalo, e pelas fotos é fácil ver porquê... Somente um dos exemplares pôde ser resgatado inteiro; do outro sobrou apenas a cabeça, o resto do corpo foi devorado por predadores de fundo. Os Dragões são bastante raros e o fato de dois serem capturados em um mesmo local é ainda mais incomum. Da mesma forma, um Dragão com mais 2 metros de comprimento é ainda mais difícil de ser observado, e o da foto tem 2,14 m

Comem pequenos peixes, lulas, camarões e outros crustáceos pelágicos, que capturam com sua enorme boca em forma de tubo. São geralmente de cor prateada com as nadadeiras vermelho-vivas e podem ter algumas marcas escuras no corpo. Praticamente nada se sabe sobre seus hábitos e reprodução além de que seus ovos são flutuantes, grandes e de cor vermelha. Pertence à família Trachipteridae e vive na coluna da água entre os 200 e os 1.000 metros de profundidade.

As lendas sobre dragões marinhos do passado originaram-se de encontros com peixes como esses, de grande tamanho, que eram vistos na superfície.

O peixe demonstrado na foto, entretanto, não foi capturado por esporte. Ele foi pescado no mar brasileiro através de um projeto de captura e estudo de peixes de profundidade da costa brasileria, promovido pelo projeto TAMAR e liderado por Guy Marcovaldi, com participação de Alfredo Carvalho. Diversos exemplares já foram capturados no litoral baiano e todos são utilizados com fins acadêmicos de pesquisa e ensino para aprendermos mais sobre a espécie, seus hábitos e sobre como protege-la melhor.

Alfredo Carvalho Filho, é biólogo, publicitário e autor do livro “Peixes, Costa Brasileira”. Além disso possui uma coluna mensal na revista "Pesca Esportiva".

fonte: canalazultv.ig.com.br

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sinal verde para salmão transgênico

A FDA (agência que regula remédios e alimentos nos EUA) afirmou que um salmão transgênico que cresce duas vezes mais rápido que o normal não causaria grande impacto ambiental, o que abre caminho para a aprovação do primeiro animal geneticamente modificado para ser consumido por humanos

Salmão transgênico (maior, ao fundo) ao lado do tipo comum; animal modificado cresce duas vezes mais rápido
A agência ainda fará uma consulta pública sobre o tema, mas especialistas veem a declaração como o último passo antes da aprovação.

Em 2010, a FDA afirmou que o peixe era seguro como alimento, mas não tomou outras medidas desde então.

Empresários da Aquabounty, que produz o peixe, especulam que o governo tem prorrogado qualquer ação por pressão de grupos que se opõem aos transgênicos.

Críticos, que chamam o salmão de "frankenpeixe", temem que ele possa causar alergias ou até dizimar a população natural de salmões se a variedade transgênica procriar na natureza --sem contar os questionamentos éticos envolvidos.

A empresa, que já gastou mais de US$ 67 milhões para desenvolver o peixe, afirma que há medidas protetoras contra problemas ambientais --uma delas é que só seriam criadas fêmeas estéreis, ainda que uma pequena porcentagem pudesse se reproduzir.

O peixe transgênico recebeu um gene de hormônio do crescimento do salmão do Pacífico, que é mantido "funcionando" o ano inteiro por meio de um gene de um peixe similar a uma enguia. A combinação permite que o salmão chegue ao peso ideal para venda em 18 meses em vez de três anos.

Ainda não está claro, porém, se o público aprovará o peixe, caso a FDA dê seu aval.

Se o salmão entrar no mercado, os consumidores podem nem saber que estão comprando peixe transgênico, já que o produto não seria acompanhado de qualquer aviso caso seja decidido que ele tem as mesmas propriedades do convencional.

A empresa diz que o novo salmão é similar ao "normal" em sabor, cor e textura.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br


avaaz.org

Parem o ataque dos peixes Frankenstein


Os EUA estão prestes a servir a primeira carne modificada geneticamente do mundo: um salmão mutante que pode devastar as populações de salmão selvagens e ameaçar a saúde humana. Esse peixe Frankenstein pode abrir as comportas para a carne biotecnológica em todo o mundo, a menos que nos mobilizemos. Clique abaixopara se unir a 1 milhão de vozes e impedir o peixe Frankenstein: 

Sign the petition

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sábado, 12 de janeiro de 2013

Barbatanas de tubarão são postas para secar em telhado de Hong Kong

Fotos mostram milhares de barbatanas sobre fábrica na Ásia.
Ambientalistas condenam comércio dessa parte muito apreciada do peixe

Fotos divulgadas por agências internacionais nesta quarta-feira (2) mostram milhares de barbatanas de tubarão colocadas para secar ao sol sobre o telhado de uma fábrica em Hong Kong. A barbatana é um alimento muito apreciado para fazer sopas na China.

No entanto, ambientalistas têm se preocupado com o que consideram ser um excesso de pesca desse tipo de peixe. Hong Kong é considerada a "capital da barbatana de tubarão", mas ativistas ambientais defendem que o comércio dessa parte do peixe deixe de existir.

No Brasil, já é proibida a prática do "finning", que consiste em pescar o tubarão, cortar sua barbatana e devolvê-lo ao mar, onde acaba morrendo


Hong Kong é considerada a capital da barbatana de tubarão (Foto: AFP)
Foto mostra barbatanas sobre fábrica em Hong Kong (Foto: AFP)
Segundo a agência Reuters, havia mais de dez mil barbatanas secando no local (Foto: AFP)

fonte: globo.natureza

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Peixe 'alpinista' escala cachoeira com boca e barriga, diz estudo

Espécie usa os mesmos músculos para escalar cachoeira e para comer.
Encontrado no Havaí, peixe é capaz de subir queda d'água de 100 metros.


Pesquisadores estudaram movimentos da boca
dos peixes (Foto: Divulgação/Plos One)

Conhecido como “escalador de cachoeiras”, o peixe da espécie Sicyopterus stimpsoni, encontrado no Havaí, é capaz de escalar íngremes quedas d’água com até 100 metros de altura, utilizando ventosas presentes na região da boca, aponta estudo publicado no periódico “PLoS One”.

De acordo com o artigo, o peixe utiliza os mesmos músculos na região da mandíbula para escalar e para comer. Isso é possível devido a um processo evolutivo chamado de exaptação – quando uma estrutura ou comportamento já existente é adaptado para outra função. “Espécies expostas a ambientes extremos muitas vezes exibem traços distintivos que as ajudam a satisfazer as exigências de tais habitats”, afirma o estudo.
Os cientistas chegaram a essa conclusão após filmarem e medirem os movimentos dos peixes enquanto escalavam e comiam.

O estudo não conseguiu determinar se os movimentos orais de alimentação foram adaptados para a escalada ou o contrário, mas deixa claro que os peixes aprenderam a utilizar os mesmos músculos para satisfazer duas necessidades distintas.

“Os dados revelam a ocorrência de uma exaptação, com modificações, entre esses comportamentos”, ressalta a pesquisa.A escalada é facilitada também pela presença de uma ventosa ventral, comum a todos os peixes do gênero Gobiid, formada a partir da fusão das barbatanas pélvicas. Essa forma de locomoção requer a fixação alternada das ventosas orais e pelvicas (boca e barriga) no solo rochoso, proporcionando um método lento, mas constante de escalada.

fonte: Globo.Natureza

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Após chuva, caranguejos fogem do mangue e morrem em praia do litoral

Guarda Ambiental estima que 1 milhão de caranguejos estejam na praia.
Segundo bióloga, fenômeno aconteceu por conta das chuvas de Bertioga.

Um mar de caranguejos. Esse é o cenário encontrado nesta terça-feira (8) na Praia de Itaguaré, em Bertioga, no litoral de São Paulo. Milhares de criaturas do manguezal amanheceram na beira do mar e despertaram a curiosidade de moradores e turistas que passavam pela região. De acordo com alguns moradores, o fenômeno começou a acontecer no último sábado (5). Segundo a Guarda Ambiental, cerca de 1 milhão de animais podem ter ido para a praia.

Nos dias seguintes, a cena se repetiu. A bióloga Mylene Lyra, chefe do setor de fauna e flora de Bertioga, foi até o local para analisar a situação. Segundo ela, os animais são machos, fêmeas e filhotes da espécie uçá. Ela explica que a chuva intensa que atingiu a região há três dias trouxe muita água doce para os manguezais. Como os caranguejos vivem em água salobra, e acabam morrendo se ficam apenas em água doce, eles procuraram o mar. O problema é que o mar possui apenas água salgada, o que impossibilita a 'migração' definitiva. “Baixou a salinidade nos manguezais. Esse fenômeno acontece algumas vezes no litoral por causa das chuvas intensas. Os caranguejos saem das tocas, por conta da baixa salinidade e procuram a água salgada do mar”, explica a bióloga.

Animais morreram por conta do forte calor na região
 (Foto: Mariane Rossi/G1)



Milhares de crustáceos apareceram mortos em praia de 
Bertioga, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)

Ela conta que eles são, consequentemente, trazidos para a praia. Grande parte acaba morrendo na areia porque não resiste ao forte calor presente na região. Nos manguezais, eles são protegidos pelas árvores. Ainda de acordo com Mylene, esse tipo de caranguejo é de grande porte e boa parte deles vieram do manguezal localizado as margens do rio Itaguaré.

Uma equipe de operações ambientais da Secretaria de Meio Ambiente de Bertioga começou a fazer o resgate dos animais. Desde domingo, os guardas ambientais recolhem os caranguejos vivos. As fêmeas, principalmente aquelas que estão com ovos e prestes a dar a luz a novos filhotes, tem prioridade. “Pegamos primeiro as fêmeas para elas estarem se desenvolvendo, reproduzindo”, explica a bióloga.

Os animais são colocados em caixas, que tem a capacidade de receber de 200 a 300 caranguejos. Até a tarde desta terça-feira, quase quinze caixas saíram cheias de animais. Por isso, o guarda ambiental Renato Soares Cordeiro, responsável pela área, estima que cerca de 1 milhão de exemplares apareceram nos cerca de 2km de extensão da praia de Itaguaré. “Estamos fazendo um trabalho de formiguinha. Precisaríamos de um mutirão”, diz o guarda ambiental. Ele e a bióloga estão a procura de voluntários para ajudar no resgate e limpeza da praia, que deve terminar apenas no final de semana. Os caranguejos vivos são levados para o manguezal nas margens do Rio Guaratuba, há 14 km da praia onde apareceram.

O fenômeno ambiental atraiu uma série de moradores e turistas da região que ficaram impressionados com a quantidade de caranguejos na praia. O advogado mineiro Marco Antonio Mendonça, de 53 anos, disse que nunca tinha visto uma cena parecida. “Se eu tivesse vindo de bicicleta não conseguiria passar pela faixa de areia. Está até fedendo de tanto caranguejo. Mas a natureza dá um jeito nisso né”, falou.

Técnicos ambientais removem os animais da faixa
de areia (Foto: Mariane Rossi/G1)
Já Alberto Orsini, que tem casa em Bertioga há 19 anos, encontrou a praia tomada de caranguejos quando foi pescar na tarde desta segunda-feira. “A gente vem sempre aqui e nunca vimos isso”, disse sua esposa, a professora Stela Fernandes. O comerciante Anselmo Bugatti Junior, que veio de São Paulo com a família passar uns dias em Bertioga, trouxe até uma máquina fotográfica para registrar o momento. “Vim cedo e me impressionei com isso. Agora voltei. É curioso. Vai ser mais uma cena para a história”, disse ele.

fonte   http://g1.globo.com








quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mordida de piranha é mais 'forte' que de tiranossauro e tubarão, diz estudo

Intensidade leva em conta a massa e o tamanho do animal.
Músculos do peixe exercem força equivalente a 30 vezes seu peso.

Com os músculos da mandíbula superdesenvolvidos, capazes de exercer uma força equivalente a 30 vezes o seu peso, a piranha negra (Serrasalmus rhombeus) é uma máquina de morder que deixa no "chinelo" o restante do reino animal.

Dr. Justin Grubich, da Universidade Americana do Cairo, no Egito, segura exemplar de piranha negra pego em uma expedição ao Rio Xingu, na Amazônia (Foto: National Geographic Society/Nature Scientific Reports)


O grande tubarão branco, a hiena e o crocodilo têm dentes muito afiados, mas, se a mordida deles for relacionada com a massa e o tamanho dos bichos, o campeão disparado é mesmo a piranha negra.

A força da mordida dela chega a 320 Newtons, quase três vezes mais que a exercida por um crocodilo do mesmo tamanho.

Esse peixe tropical supera, inclusive, monstros pré-históricos como o tiranossauro e o megalodonte, ancestral gigante do tubarão branco, segundo estudo publicado na revista "Nature Scientific Reports".

Os cientistas arriscaram seus dedos para capturar 15 piranhas negras em um braço do Rio Amazonas e usar nelas um aparelho de medição de mandíbulas.

Pesquisadores americanos Steve Huskey e Justin Grubich avaliam a força da mordida de uma piranha negra durante expedição ao Rio Xingu, na Amazônia (Foto: National Geographic Society/Nature Scientific Reports)
Os peixes, que mediam de 20 a 37 centímetros de comprimento, "prestaram-se de boa vontade ao jogo, praticando mordidas defensivas", disseram os biólogos.

"Ainda que as anedotas referentes a vítimas reduzidas a esqueletos em águas infestadas de piranhas sejam geralmente exageradas, as eficácia da mordida desses animais não é", acrescentaram os autores, citando casos em que esses animais carnívoros cortaram de uma vez ossos de dedos humanos e os comeram.

Esqueleto de piranha negra mostra os dentes em detalhes (Foto: Steve Huskey/Nature Scientific Report



Ps. Quando pescava piranha o anzol  5/0 era cortado com facilidade,  abaixo fotos de  pescaria a bolsa e a garrafa pet estava retornando para reciclagem.
    
foto Jorge Loureiro Pinto. Rio Solimões-AM



fonte: www.g1.com.br

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Filhotes de tartarugas siameses nascem no interior do Amazonas

Tracajás foram separados uma semana depois após o nascimento, no Amazonas (Foto: Divulgação/UEA - Anne Brandão )
Caso aconteceu na Comunidade do Macurany, no município de Parintins.
Separação dos animais foi feita uma semana após o nascimento.

A partir de um ovo transplantado, duas tartarugas da Amazônia, conhecidas como tracajás, nasceram ligados pelo vitelo, região do corpo onde o embrião é alimentado durante o desenvolvimento. O caso aconteceu na Comunidade do Macurany, no município deParintins (distante 368km de Manaus) e a separação deles foi feita uma semana após o nascimento.


Os filhotes nasceram pesando 6g e 10g, e tamanho de 4cm e 5cm, respectivamente. Segundo a responsável pelo trabalho de conservação de quelônios na comunidade, a aposentada Jecy Maria Evangelista, de 63 anos, já foram registrados casos de tracajás que nasceram com problemas na formação, como animais sem olho, albinos e unidos pelo casco. "Todos que nasceram com alguma deficiência morreram, não sabemos as causas que estão levando a estes problemas", explicou.

Filhotes de tartarugas da Amazônia nasceram ligadas pelo vitelo em comunidade de Parintins, no Amazonas (Foto: Divulgação/UEA - Anne Brandão )



Sobre a separação dos tracajás, a pesquisadora afirmou que foi uma necessidade para dar maior possibilidade aos animais de sobreviverem na natureza. Os dois receberam os nomes dos netos de Dona Jecy, Sílvio e Silas, e se alimentam naturalmente de ração, cove e alface. Este ano nasceram 227 tracajás de 230 ovos coletados na Comunidade do Macurany.


fonte: http://g1.globo.com

domingo, 2 de dezembro de 2012

Cheia do Rio Araguaia ameaça sobrevivência de tartarugas, em GO


Animais estão sendo removidos das áreas de riscos das praias.
Cerca de 26 mil filhotes devem ser levados para locais mais seguros.

Uma equipe do Instituto Chico Mendes e moradores da região norte de Goiás estão trabalhando voluntariamente para garantir a sobrevivência das tartarugas da Amazônia. Coincidentemente, o nascimento dos animais aconteceu na mesma época do início do período chuvoso em Goiás. Como o Rio Araguaia enche rapidamente neste período há o risco de matar diversas tartarugas que estão dentro dos ninhos que ficam nas margens.

“Todo ano não temos a noção de quando ocorre a desova dos ovos de tartarugas da Amazônia na região e, por isso, convocamos toda comunidade para nos ajudar a preservar os animais”, declara o presidente da Associação dos Barqueiros de Luiz Alves, Roberto Cruz, que percorre juntamente com a população cerca de 40 quilômetros de barco para chegar as praias onde estão as espécies.

A meta da força tarefa deste ano é resgatar aproximadamente 26 mil filhotes que estão em áreas de risco. Segundo a bióloga Ana Paula Lustosa, esse procedimento contribui na preservação do animal. “Se não fizermos esse tipo de interferência todos os ninhos serão perdidos”, afirma a especialista.

Entretanto, mesmo com tanto esforço dos ambientalistas e da comunidade ribeirinha, somente alguns filhotes chegam à fase adulta. “Nem a metade dos animais que soltamos no rio vão ficar adultos, pois eles são mortos pelos predadores aquáticos e aves”, explica o chefe de área de preservação José Vanderlei Cambum.


fonte: http://g1.globo.com/


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