sábado, 26 de setembro de 2009

Pescador de Vitória encontra cação de duas cabeças




Filhote estava na barriga da mãe, de 80 quilos, fisgada no Rio de Janeiro.
Peixe virou atração na Colônia de Pescadores da Praia do Suá, em Vitória.
Do G1, em São Paulo, com informações da TV Gazeta de Vitória
Pescadores encontram filhote de cação de duas cabeças (Foto: Reprodução/TV Gazeta de Vitória)

O pescador Manoel de Jesus Santos, 42 anos, fisgou uma fêmea de cação pesando 80 quilos no litoral do Rio de Janeiro, no domingo (13). O detalhe é que ela estava prenha de nove filhotes e um deles tinha duas cabeças.

O peixe virou sensação na chegada de Santos à Colônia de Pescadores, na Praia do Suá, em Vitória, nesta sexta-feira (25). Ele tinha saído da capital do Espírito Santo, no dia 1º de setembro, com o barco Santa Odete para a pescaria.

O filhote de cação de duas cabeças foi descoberto durante a limpeza dos peixes. A pescaria rendeu, ao todo, 50 cações. Dos nove filhotes, oito deles estavam vivos e já prontos para nascer. Apenas o de duas cabeças estava morto.

Santos tem 30 anos de experiência como pescador e disse ter ficado assustado com a anomalia. "Eu fiquei admirado. Nunca tinha visto nada daquele jeito. Ficou todo mundo espantado com o peixe de duas cabeças. Trouxe para a colônia para mostrar que não é história de pescador."

Os outros seis pescadores que acompanhavam Santos, também ficaram espantados. "Eles não sabiam nem o que dizer. Ficou todo mundo espantado demais, pra falar alguma coisa."

fonte: http://g1.globo.com

domingo, 20 de setembro de 2009

Na Bahia, pesquisadores capturam peixe desconhecido pela ciência







Estudiosos e pescadores tiveram uma surpresa durante uma experiência no litoral norte da Bahia. Eles levaram um susto, pois nunca tinham visto um peixe tão estranho. Ele não tem carne, nem pele, nem escama. É formado por uma massa que mais parece gelatina.

O peixe foi capturado durante uma viagem de pesquisa do projeto Tamar. Os técnicos testavam anzóis circulares, que podem ser usados sem o risco de matar tartarugas marinhas, quando o animal foi fisgado.

“Quando vi o bicho e tomei aquele susto cai logo na água para filmar”, diz o coordenador do projeto Tamar, Guy Marcovaldi, que fez imagens inéditas do peixe com vida quando se aproximava da superfície.

O peixe estava a quase mil metros de profundidade. “Parece um animal pré-histórico”, diz o pescador Jucinei Evangelhista. “Parece que é de silicone, só tem gordura. Esse não dá pra comer”

Os pesquisadores calculam que a costa brasileira abriga pelo menos 150 espécies de peixe ainda desconhecida da ciência. As descobertas mais recentes foram de pequenos animais. Do porte desse peixe foi a primeira vez. O curioso é como um animal desse tamanho passou tanto tempo despercebido.

Ele pesa cerca de 40 quilos e é do tamanho de um homem alto. “Um metro e oitenta e três”, diz o pesquisador.

Olhos pequenos, boca grande e dentes quase invisíveis. O oceanógrafo Claudio Sampaio, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) confirma que não há registro desse peixe em nenhuma publicação científica. “A gente encontrar uma espécie como essa, totalmente nova para a ciência, é uma jóia rara. Um peixe que jamais foi visto pelo homem, é uma preciosidade”, diz Sampaio. “Provavelmente vai ser uma grande surpresa mundial."

O peixe será conservado em formol e vai fazer parte do acervo do Museu de Zoologia da UFBA. Para os biólogos, o desafio será maior do que uma simples identificação. Eles vão precisar descobrir também em que região dos mares vive essa raridade.


fonte: http://g1.globo.com

leia também

Tartaruga Marinha Gigante 


Loren Coleman divulga no Criptomundo o que seria uma “Tartaruga Marinha Gigante Misteriosa”, embora note que há poucas informações além de que seria o registro de uma carcaça encalhada em uma praia do oceano Pacífico. Mas mesmo estas poucas informações parecem incorretas, já que todas as pessoas nas imagens são negras (alguma praia do Pacífico?) e não só não existem tartarugas tão grandes, como a carcaça tem toda a aparência dos restos de uma baleia — se você apenas acompanhar a criptozoologia há algum tempo. O mexicano Luis Ruiz Noguez abordou a história do “Monstro de Tecolutla” — uma baleia — e também há o caso recente no Chile em 2004, que se especulou de início ser uma lula gigante, mas provou ser apenas uma baleia cachalote.
Atualização: O Fred já havia comentado que a mandíbula seria de uma baleia jubarte (boa!), e Marcianitos informa que Coleman divulgou uma imagem que confirma ser mesmo uma baleia jubarte:


































Japoneses filmam lula gigante


TÓQUIO – Uma equipe de pesquisadores japoneses conseguiu filmar uma lula gigante viva – possivelmente pela primeira vez – e afirma que o número dessas criaturas pode ser muito maior do que se imaginava originalmente.
O grupo de cientistas, liderado por Tsunemi Kubodera, fez o vídeo da lula gigante na superfície, durante a captura do animal ao largo das Ilhas Ogasawara, ao sul de Tóquio. A lula, que media cerca de sete metros, morreu durante a captura.
“Acreditamos que esta é a primeira vez que alguém consegue filmar uma lula gigante ainda viva”, disse Kubodera, pesquisador do Museu de Ciências do Japão. “Agora que sabemos onde encontrá-las, achamos que teremos mais sucesso em estudá-las”.
A lula gigante foi capturada com o uso de uma lula menor como isca, e arrastada para dentro do navio “depois de lutar um bocado”, de acordo com Kubodera. Segundo ele, o indivíduo capturado, uma fêmea, ainda não havia atingido o tamanho adulto. O maior animal da espécie já encontrado tinha 60 metros.
No ano passado, a mesma equipe havia fotografado uma lula gigante em seu hábitat natural.
A lula gigante, ou Architeuthis, é o maior invertebrado do mundo.

fonte: http://www.ceticismoaberto.com

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Presidente e diretor do Ibama são absolvidos em ação de improbidade de Jirau



Obras da UHE Jirau. Foto: divulgação Suez
Obras da UHE Jirau. Foto: divulgação Suez

O juiz federal Élcio Arruda, da 3ª Vara da Justiça Federal de Rondônia, absolveu o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, e o diretor de Licenciamento, Sebastião Custódio, da ação de improbidade administrativa por causa de suposta irregularidade na concessão de licença de instalação para Usina Hidrelétrica de Jirau. A ação havia sido ajuizada pelo Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado de Rondônia.
Na sentença, o juiz concluiu: “Na espécie versada, o acervo probatório, nem em longínqua hipótese, induz à perpetração de atos ímprobos”. Em outro trecho da sentença, o juiz ressalta também que “os atos administrativos só se revestem de improbidade se ostentarem indícios de desonestidades ou má-fé”.
Para o juiz federal, não houve improbidade administrativa por três motivos: o licenciamento é discricionário e a emissão de licenças ambientais independe de conclusão de Estudo de Impacto Ambiental; o licenciamento ambiental é procedimento complexo e não é estanque (é dividido em três fases e exige-se o cumprimento das condicionantes para se autorizar a implantação e a operação da obra); e a decisão do Tribunal Regional Federal, que atestou a lisura do procedimento do licenciamento para a construção da usina hidrelétrica na Bacia do Rio Madeira.
* Informação do Ibama, publicada pelo EcoDebate, 12/09/2009


fonte    - http://www.ecodebate.com.br    






Essa decisão não terminou em PIZZA foi em PEIXE ASSADO




Aproveite para comer tambaqui porque do jeito que esta  só vai restar a foto  ou filé de merluza.



Receita 

Tambaqui  (a político com rabo preso)




1 banda de tambaqui
 1 limão
Sal


Tempere a banda de tambaqui com limão e sal. Leve-a na brasa até dourar. Sirva com arroz-branco, farofa, salada e molho  de pimenta. faça um molho de verduras e espalhe por cima do tambaqui depois de pronto. (detalhe mantenha as escamas na hora de assar para não queimar a carne)




terça-feira, 15 de setembro de 2009

Jurupensém, Bico-de-pato







Nome Popular

Jurupensém, Bico-de-pato

Nome Científico

Sorubim cf. lima

Família

Pimelodidae

Distribuição Geográfica

Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.

Descrição

Peixe de couro; corpo roliço; cabeça muito longa e achatada. A boca é arredondada, sendo o maxilar superior maior que a mandíbula. Os olhos estão localizados lateralmente. O dorso é marrom escuro, quase preto, passando a amarelado e depois esbranquiçado abaixo da linha lateral. Apresenta uma faixa longitudinal escura no meio do corpo, que se estende do olho até a parte superior da nadadeira caudal. As nadadeiras são avermelhadas ou róseas. Espécie de médio porte, alcança cerca de 70cm de comprimento total.

Ecologia

Espécie carnívora, alimenta-se de pequenos peixes, camarões e outros invertebrados. Na bacia amazônica, pode formar grandes cardumes, que sobem os rios no final da época seca e início da enchente, quando desova. Os cardumes costumam se concentrar nos poços abaixo das corredeiras, e, nessa época, são capturados pelos pescadores comerciais, o que faz com que apareça eventualmente em grandes quantidades nos mercados, mas não tem muita importância comercial

Equipamentos

O equipamento é leve; linhas de 17 a 25 lb.; anzóis de n° 4, 2, 1/0.

Iscas

Iscas naturais, lambari, tuvira, minhoca, minhocuçu, pedaços de coração e fígado de boi.

fonte: http://www.ibama.gov.br

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Licença de Pesca Amadora para Aposentados e Menores de 18 anos

Foto Jorge Loureiro Pinto
Manacapuru-Am

leia matéria no blog sobre a piramutaba


Carteira Permanente


Conforme Portaria Nº 04, de 19 de Março de 2009, estão isentos da taxa para licença de pesca amadora:

Art. 7º Estão dispensados da Licença para Pesca Amadora:
I - Aposentados;
II - Maiores de 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres);
III- Os pescadores amadores desembarcados que utilizarem, individualmente, linha de mão
ou vara, linha e anzol;
IV - Os Menores de 18 anos, sem direito à cota de captura e transporte de pescado.

§ 1° Para ter direito à cota de captura e transporte de pescado, os menores de 18 anos deverão pagar a taxa de licença para pesca amadora.

§ 2° Os pescadores amadores pertencentes às categorias definidas nos Incisos I, II e IV têm direito à carteira para pesca amadora nas classes Permanente (aposentados, ou maiores de 65 anos para homens e 60 anos pra mulheres) ou Especial (menores de 18 anos), obtidas junto a uma unidade do IBAMA.

Parágrafo único. No caso de pescadores isentos, conforme o art.7°, a apresentação da carteira Permanente ou Especial do IBAMA é FACULTATIVA, sendo obrigatória a comprovação da idade ou condição de aposentado.

Leia o texto completo no site do IBAMA

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Jundiá, Rhamdia quelen

O nome "Jundiá" é utilizado popularmente para diversas espécies,
mas aqui a utilizaremos para a espécie Rhamdia quelen.
Sob o nome científico Rhamdia quelen, ou para nós, simplesmente jundiá,
estão diversas subespécies ainda não bem estudadas pela ciência,
mas conhecidas por muitos pescadores.
Distribui-se por boa parte da América do Sul,
e portanto, em quase todas as bacias hidrográficas.
Segundo alguns destes pescadores de observação mais acurada,
"em vários locais, há mais de um tipo de jundiá,
e eles são diferentes na aparência, tamanho, coloração, etc.,
e até no comportamento".
Certo é porém, que são espécies ou subespécies geográficas,
que embora semelhantes na aparência, constituem grupos genéticos diferentes.
Este grupo chamado Rhamdia quelen, promete bons ganhos econômicos em piscicultura,
já por apresentar carne saborosa e com poucos espinhos,
mas também por sua produção ser relativamente barata
e portanto competitiva com outras carnes.
Infelizmente, a ciência não está conseguindo acompanhar
a velocidade dos acontecimentos econômicos,
e muito da sua variabilidade genética na natureza está sendo perdida.
Ocorre natural e preferencialmente em águas correntes,
mas eventualmente até se reproduz em açudes.
Seu corpo é revestido de couro, apresentando uma longa nadadeira adiposa.
A coloração varia com a subespécie,
indo do pardo à diversos tons de cinza, mas em geral com o ventre mais claro.
Alcança normalmente cerca de 40 cm de comprimento, e até 2 Kg.

Comportamento reprodutivo
No período reprodutivo, que ocorre na primavera e começo do verão,
pode ser eventualmente observado em certos locais, geralmente baixios correntosos, significativas aglomerações desta espécie,
sobretudo onde haja um obstáculo fortemente correntoso e pedregoso a ser vencido
em seus deslocamentos reprodutivos.

Comportamento alimentar
Pode se alimentar em todas as horas do dia, mas prefere a noite,
sobretudo em rios com águas mais transparentes.
Parece haver uma distinção comportamental por faixa etária,
pois de dia são capturados mais comumente os menores, e à noite os maiores.
Come peixes, minhocas, larvas, crustáceos, etc.
Quando em repouso, ficam escondidos:
entre pedras, galhos submersos, tocas de cascudo abandonadas,
na folharada depositada no fundo de locais profundos
de água mais lenta e com rebojos remansosos.
Se está com fome, e a água com boa temperatura,
basta que sinta o cheiro de alimento caindo na água,
que já saem rente ao chão e barrancos, em sua procura.

Esportividade da sua pesca
Mesmo pescadores habilidosos perdem muita "corrida" do peixe.
Ele pode comer a isca sem correr, mas geralmente dá boas "beliscadas",
agradavelmente sentidas na linha de mão, arte de pesca muito apropriada para esta espécie.
A espécie não é lutadora, mas requer pescador atento à sua beliscada na isca.
O jundiá livra-se do anzol com certa facilidade,
sobretudo quando fora da água.
Quando capturada com anzol, pode ter sua boca rasgada,
prejudicando sua vida futura, se solto novamente.
Exemplares menores tendem a não se ferir, e deverão ser soltos sempre.
Capturado com rede, pode durar vivo muitas horas,
mas geralmente morre por debater-se muito e ficar bastante enredado.
Quando morre, estraga-se logo, sobretudo quando em águas mornas.

Dicas para pesca
Para isca de anzol,
são comumente empregadas uma variedade de carnes
como fígado de galinha passado na farinha de mandioca e seco ao sol,
mas as minhocas são normalmente por eles muito apreciados.
No geral quanto mais quente as águas do rio, melhor.
É peixe pescado especialmente após chuva torrencial de verão e outono,
quando as águas do rio ficam embarradas.
Em certas regiões do Brasil, sobretudo do sul,
esta atividade chega ser tradição familiar do pessoal de origem italiana.
Para pesca de anzol:
utiliza-se uma linha de fundo,
com chumbada corrediça e com ponta livre de uns 20 cm.
O anzol pode ser fino, mas longo,
(1,5 a 2 cm de abertura, por uns 3 a 4 cm de comprimento)
para acomodar bom pedaço de minhoca ou outra isca.

Alguns perigos e recomendações para a criançada
Apresentam espinhos nas nadadeiras peitorais,
mas apesar de serem bastante lisos, não costumam se debater na mão,
sendo portanto, de baixa periculosidade.
Mesmo assim, merecem ser convenientemente apresentados para a criançada.

Gastronomia
Espécie muito apreciada.
Quando preparada para fritura, é temperada com sal...
e pode receber ou não cobertura de farinha de trigo ou mandioca.
Fica muito bom também em ensopados

fonte: http://www.cepen.com.br

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pesca de Jaraqui na baixa das águas do Rio Amazonas

t

Na época da baixa dos rios na bacia Amazônica a pesca e farta principalmente quando a cheia e grande, este ano promete um grande ano de pescaria.

Normalmente nesta época o cento do jaraqui e vendido por R$ 5,00.

o Blog

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Minipeixe-elétrico usa energia como radar de localização



Animal vive na Amazônia e é parente do poraquê.
Eletricidade do peixinho é menor que 1 volt.

Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em Manaus

Quem vê o peixinho sarapó pela primeira vez tem a impressão de que ele é um filhote do poraquê, o temido peixe-elétrico da Amazônia. E ele é quase isso. Com apenas 10 centímetros de comprimento, o minipeixe-elétrico é parente próximo do poraquê, e também consegue produzir energia elétrica.

fonte: http://www.globoamazonia.com


Sarapó emite energia continuamente, mas a eletricidade gerada pelo peixinho não chega a 1 volt. A energia dispersada por ele serve como um radar: ajuda o animal a se localizar e a encontrar outros bichos. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

Como é um animal de hábitos noturnos, o sarapó não pode depender da luz para se locomover. Por isso, a energia gerada pelo peixinho serve como um radar: ajuda o bicho a se localizar, encontrar presas, defender o território e arrumar namoradas.

Diferente do seu primo poraquê, o sarapó emite pouca energia, que não chega a alcançar um volt e não tem capacidade para ser percebida por seres humanos. Ele vive em águas rasas da Amazônia e se alimenta de insetos, moluscos e outros peixinhos.


Osciloscópio mostra ondas de energia emitidas por duas espécies diferentes de sarapós. Existem pelo menos 130 tipos diferentes do 'mini peixe-elétrico', e cada espécie emite energia com frequência diferente. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

Um aquário com três espécies de sarapós – são mais de 130 conhecidas – estava exposto na mostra promovida pelo Museu da Amazônia (Musa) durante a reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Manaus





O poraquê, 'primo mais velho' do sarapó, também é conhecido como peixe-elétrico. Ele também usa a eletricidade para se localizar, mas quando quer caçar ou se defender, é capaz de dar grandes choques de uma só vez. Cada descarga elétrica do poraquê pode chegar a 600 volts. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

fonte: http://www.globoamazonia.com/

domingo, 16 de agosto de 2009

Cachorra e Cachorra- facão


Nome Popular
Cachorra, Peixe-cachorro, Pirandirá/Paraya

Nome Científico
Hydrolycus scomberoides

Família
Cynodontidae

Distribuição Geográfica
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins. Existem quatro espécies de Hydrolycus descritas: H. scomberoides ocorre no rio Amazonas e tributários acima da boca do rio Tapajós; H. wallacei ocorre no rio Negro e na parte superior da bacia do rio Orenoco; H. armatus e H. tatauaia ocorrem na bacia amazônica, bacias dos rios Tocantins e Capim, rio Essequibo (Guiana) e bacia do rio Orenoco.

Descrição
Peixe com escamas diminutas; corpo alto e comprimido. A boca é oblíqua com uma fileira de dentes e um par de presas na mandíbula. As presas são tão grandes que a maxila superior possui dois buracos para acomodá-los quando a boca está fechada. Nadadeiras peitorais grandes. Coloração prata uniforme com uma mancha preta alongada atrás do opérculo. As maiores espécies são H. armatus e H. tatauaia que podem alcançar mais de 1m de comprimento total.

Ecologia
Peixe de meia água, ocorrendo em canais e praias de rios, lagos e na mata inundada. Espécie piscívora que ataca presas relativamente grandes, às vezes atingindo cerca de 40-50% do comprimento total do predador. Atinge a primeira maturação com cerca de 27cm de comprimento e a reprodução ocorre de novembro a abril. Realiza migração reprodutiva a grandes distâncias rio acima. Não é importante comercialmente.

Equipamentos
O equipamento empregado é do tipo médio e médio/pesado; linhas de 14, 17, 20 e 25 lb.; e anzóis de n° 4/0 a 6/0. É recomendável o uso de empates de aço de pelo menos 20cm, pois esse peixe possui dentes muito afiados.

Iscas
Pode ser capturado com peixes inteiros ou em pedaços (lambaris, tuviras, curimbatás etc.) e com iscas artificiais, como plugs de meia água, poppers e hélices.

Dicas
Costuma saltar fora d'água quando é fisgado, mas tende a se cansar com facilidade. O pescador deve ter cuidado ao soltar esse peixe, por causa dos dentes afiados. Não tem o hábito de procurar enroscos, o que facilita a captura.


Cachorra-facão

Nome
Cachorra-facão, Peixe-cachorro, Ripa

Nome Científico
Rhaphiodon vulpinus

Família
Cynodontidae

Distribuição Geográfica
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.

Descrição
Peixe com escamas diminutas; corpo bastante alongado e comprimido; boca grande e oblíqua. Dentes caninos, sendo que a mandíbula apresenta um par de presas que se encaixa no maxilar superior. Nadadeira dorsal localizada na metade posterior do corpo, na mesma direção da anal, e nadadeiras peitorais longas. Os raios medianos da nadadeira caudal são prolongados formando um filamento. Coloração prata uniforme, mais escura na região dorsal. Alcança 70cm de comprimento total e cerca de 600g.

Ecologia
Peixe piscívoro. A reprodução ocorre de novembro a março e a primeira maturação sexual a partir de 24cm de comprimento. Não é importante como espécie comercial, porque possui muita espinha e pouca carne.

Equipamentos
Equipamento do tipo médio; linhas de 14 a 20 lb.; anzóis de n° 4/0 a 6/0. Recomenda-se usar empate de aço com pelo menos 20cm.

Iscas
Podem ser capturados com peixes, pedaços ou inteiros, e também com plugs de superfície e meia água.

Dicas
As possibilidade de captura são muito maiores se a fisgada for feita de baixo para cima.

Fonte: PNDPA



Fonte: PNDPA

domingo, 9 de agosto de 2009

Uso do Molinete

A função do molinte é proporcionar condições favoráveis ao lançamento e trabalho da isca, bem como a captura do peixe com o mínimo desgaste do animal e do pescador. É de fácil manuseio e com pouca prática se consegue bons resultados.

PARTES DO MOLINETE

Carretel: Elemento onde fica armazenada a linha, deve ser observado a quantidade e especificação da linha a ser usada no molinete (por exemplo 100 metros de linha 16 a 30 lb´s).

Manivela: Serve para tracionar ou liberar a linha (girando à direita ou esquera), a maioria dos molinetes podem usar a manivela à direita ou esquerda.

Trava: Impede o movimento de liberar a linha perparando o equipamento para a fisgada (geralmente fica na parte traseira do equipamento).

Fricção: Regula a força a partir da qual o equipamento libera a linha do carretel, mesmo com a trava acionada.

Haste: Elemento mecanico que dá sustentação e fixa o equipamento a vara.

Pick-up: Haste metálica em meio circulo que guia a saída da linha do carretel.


PRÓS E CONTRAS

Elevada facilitadade no manejo proporcionando bons arremesos a distâcias menores que as carretilhas. Excelente para o uso de iscas leves e em dias de ventos fracos a moderados.

Devido ao mecanismo mais delicado que as carretilhas não é recomendado para peixes maiores, menos precisão nos arremesos e maior desgaste da linha e passadores são as maiores desvantagens do molinete.

CLASSIFICAÇÃO

A principal classificação dos molinetes é quanto à resistêcia da linha a ser utilizada no equipamento.

Leve - linhas de 2 a 8 lb
Média - linhas de 10 a 12 lb
Pesada - linhas de 14 a 20 lb
Extra-pesada - linhas acima de 20 lb

Outro item importante a ser observado na especificação de um molinete é o "gear" ou relação de recolhimento geralmente informada da seguinte forma - 5:1 (a cada volta da manivela o carrettel gira cinco vezes).

MANUTENÇÃO:

Sempre que terminar de usar o equipamento trave a fricção e lave em agua corrente esfregando com uma escova macia e fina (não use sabão), dê atenção especial ao pick-up e manivela onde se acumulam areia e barro com mais facilidade. Em seguida enxugue bem com um pano seco e limpo

Depois de lavar se não for usar o equipamento por um longo tempo deve lubrificar as partes móveis com óleo para máquinas tipo "singer" e vaselina branca em pasta.

ABASTECER COM LINHA:

Quando for abastecer o carretel do equipamento com linha, tome o cuidado de fazer o carretel girar sobre o seu eixo de forma que a linha não entre torcida. Tome cuidado para não encher demais, deixando um pequeno espaço vazio pois à medida que a linha sai e volta ao carretel acaba ocupando um volume maior.

REGULANDO A FRICÇÃO:

Para preservar a linha, a vara e o molinete é importante regular adequadamente a fricção. A regulagem mais recomendada é de 1/4 da resistência da linha ou da vara (a que for menor), mas cada um define o seu padrão desde que não ultrapasse os limites de resistência da linha, da vara ou do molinete.

Monte o molinete na vara, abasteça com a linha e prenda a ponta a um dinamômetro ou balança. Puxe a linha (girando a manivela) até a fricção começar a liberar o movimento do carretel, verifique a indicação da balança e em seguida ajuste corretamente movendo o botão da fricção para a direita ou esquerda.

fonte: http://pescanautika.com.b
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